Drones reforçam combate ao mosquito da dengue no DF
As ferramentas de combate ao mosquito da dengue chegaram ao céu do Distrito Federal. Desde outubro, drones contratados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) sobrevoam as regiões administrativas para mapear possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue. A iniciativa permite respostas mais direcionadas e estratégicas das equipes de Vigilância Ambiental em Saúde. Na sexta-feira (7), os drones mapearam uma área do Paranoá, mas os equipamentos já atuaram em diversas localidades da capital: Ceilândia, Brazlândia, Sol Nascente, Estrutural, São Sebastião, Arapoanga e Fercal. O objetivo é mapear 30% do território do DF, com foco nas regiões que apresentam os maiores índices de casos de dengue. Os drones permitem um mapeamento detalhado das regiões, com imagens de alta qualidade | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF “O drone faz com que vejamos a área de cima, direcionando melhor nossa atuação no combate aos focos. Então, quando chegamos nas residências, podemos dizer: ‘Olha, tem uma caixa d’água sua que está aberta'. É um instrumento muito certeiro”, explica a agente de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) Gleyciane Ferreira. O serviço realizado com os drones integra o projeto Voo pela Saúde, da empresa GRS80, contratada pela SES-DF pelo período de um ano. O representante da iniciativa, Pedro Vasconcellos, destaca a qualidade do material produzido pelos instrumentos: “Chamamos de 'ortofoto', que tem uma qualidade muito boa de aproximação e de imagem. Nela, é possível identificar pequenos focos”. Uma vez feitas as fotos, um sistema de inteligência artificial analisa as imagens e indica locais com focos de água parada | Foto: Reprodução/Voo pela Saúde Como funcionam Os drones sobrevoam determinadas áreas das cidades e realizam, em uma primeira etapa, o mapeamento. Com câmeras de alta qualidade, o aparelho tira milhares de pequenas fotos, que são reunidas em um panorama de maior visualização (ortofoto). [LEIA_TAMBEM]Um sistema de inteligência artificial analisa as imagens e indica os locais onde há possíveis focos de água parada. Para eliminar falhas, as imagens são verificadas por funcionários da empresa. Em seguida, os dados são enviados às equipes de Vigilância Ambiental da SES-DF. Outra utilidade do drone é destinada ao tratamento de locais de difícil acesso pelos agentes. Caso um dos pontos identificados não possa ser tratado pelo profissional, o drone pode levar o larvicida — protegido em um invólucro solúvel — até o ponto de concentração de água. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Cadastro Mais Protetor vai mapear atuação de protetores de cães e gatos no DF
Foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), nesta segunda-feira (9), a portaria nº 02/2025, que institui o Cadastro Mais Protetor. A iniciativa, da Secretaria de Proteção Animal (Sepan-DF), tem como objetivo identificar, mapear e compreender melhor a atuação de protetores voluntários e entidades da sociedade civil dedicadas ao acompanhamento de cães e gatos no DF. O lançamento oficial ocorrerá na próxima semana. Lançamento oficial do cadastro será na próxima semana; instrumento permite a elaboração de políticas públicas voltadas especificamente a gatos e cães | Foto: Divulgação/Sepan-DF A proposta contará com a abertura de um formulário de cadastro destinado a pessoas físicas e jurídicas que, de forma direta e voluntária, promovem ações de acolhimento, cuidado, resgate e proteção desses animais. O cadastro surge da necessidade de consolidar uma base de dados confiável sobre a atuação da sociedade civil na causa animal. O objetivo é fortalecer a articulação com os agentes que atuam na linha de frente, subsidiar políticas públicas mais eficazes e dar visibilidade ao trabalho desses protetores. “Reconhecer quem atua, entender seus desafios e ampliar o diálogo são ações fundamentais para que possamos, juntos, fortalecer a proteção animal no DF”, afirma a titular da Sepan-DF, Edilene Cerqueira. Além de mapear a quantidade de animais acolhidos e formas de atuação, o documento reunirá informações sobre estrutura física, capacidade de acolhimento, fontes de financiamento e principais desafios enfrentados na rotina da proteção animal. Poderão se inscrever protetores voluntários maiores de 18 anos, residentes no DF, que atuem de forma contínua e não remunerada, bem como entidades sem fins lucrativos, com sede no DF ou na Região Integrada de Desenvolvimento (Ride), que comprovem atuação direta e habitual com cães e gatos. Confira a portaria na íntegra. *Com informações da Secretaria de Proteção Animal
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Samambaia recebe ação de acolhimento da população em situação de rua nesta quinta (29) e na sexta (30)
O Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em oito endereços distintos em Samambaia. A ação está prevista para ter início 9h desta quinta-feira (29) e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEEDF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), bem como o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. Abordagens compreendem transporte de itens pessoais para os locais indicados e encaminhamento a vagas em abrigos | Foto: Divulgação/DF Legal As pessoas em situação de rua receberão a oferta de diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também será oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional – como o RenovaDF – e o cadastro para unidades habitacionais também estarão disponíveis. Após todo o atendimento, a DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. No decorrer de toda a semana, as secretarias fizeram abordagens sociais e prestaram atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas. Pontos de ação em Samambaia para quinta (29) e sexta-feira (30). 1. Quadra 302, na lateral do posto de atendimento da Codhab 2. Quadra 302, em frente à Administração Regional de Samambaia 3. QS 612, Conjunto B, Lote 2 4. Quadra 202, Conjunto 2-5 5. QR 210, em frente ao Conjunto 15 - área pública da Rede Furnas 6. QR 112, área pública em frente ao Conjunto 12, Lote 16 7. QN 309/311, canteiro central 8. Q 416, área pública em frente ao Conjunto 1. *Com informações da DF Legal
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Hospital de Base recebe visita de oncologista da USP para mapeamento nacional de centros especializados
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu, na manhã de terça-feira (25), a visita do médico Edgard Engel, oncologista ortopédico e professor da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP). A visita faz parte de um projeto nacional que mapeia os principais centros especializados no tratamento de tumores ósseos e de partes moles no Brasil. “Nosso foco é garantir que os profissionais de saúde e a população saibam onde buscar tratamento especializado”, afirmou o oncologista Edgard Engel (E) | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Engel, que já foi presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Ortopédica, está percorrendo unidades de saúde em todo o país para documentar e fortalecer a rede de especialistas na área. O objetivo é consolidar informações sobre os hospitais que realizam esse tipo de cirurgia e divulgar esses centros tanto para médicos quanto para pacientes. “Nosso foco é garantir que os profissionais de saúde e a população saibam onde buscar tratamento especializado”, apontou ele. “A oncologia ortopédica é uma área rara, e os procedimentos precisam ser feitos em hospitais com equipe qualificada e estrutura adequada.” A iniciativa começou em 2022 e já percorreu diversas regiões do Brasil. Durante as visitas, o oncologista coleta dados, entrevista especialistas e registra informações que farão parte de um livro sobre o panorama da oncologia ortopédica no país. A previsão é que a obra seja concluída até 2026. Durante a visita ao hospital, Engel conversou com os médicos especialistas Fabrício Lenzi Chiesa, Guilherme Haubert, Eduardo Capelletti, Fábio Carreira e Lucas Araújo Leite. Na entrevista, eles discutiram o perfil do paciente do HBDF, os recursos diagnósticos e a demanda de pacientes. Referência “O Hospital de Base tem uma equipe experiente e estrutura adequada para oferecer esse tratamento dentro do SUS” Edgard Engel, oncologista e professor da USP O Hospital de Base se destaca como um dos centros de referência no tratamento de tumores ortopédicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Engel, 85% dos casos desse tipo de câncer são tratados em apenas 60 hospitais no Brasil, o que demonstra a importância de instituições como o HBDF na oferta de atendimento qualificado. “Felizmente, observamos que a maioria dos casos está concentrada em centros especializados, o que melhora o prognóstico dos pacientes”, afirmou o especialista. “O Hospital de Base tem uma equipe experiente e estrutura adequada para oferecer esse tratamento dentro do SUS.” Além de mapear os hospitais, o projeto busca incentivar a formação de novos profissionais e aprimorar a troca de informações entre os centros de referência. Ainda durante a visita, a equipe de oncologia ortopédica do HBDF compartilhou experiências e desafios enfrentados no atendimento a pacientes com tumores ósseos. A equipe também visitou o ambulatório de ortopedia, a enfermaria da ortopedia onde os pacientes ficam internados, a anatomia patológica e o seu laboratório. *Com informações do IgesDF
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Novo aplicativo reforça combate à dengue com mapeamento de focos do Aedes aegypti no DF
A luta contra a dengue ganhou mais um aliado no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde (SES-DF) está em fase final de desenvolvimento do aplicativo “e-Visit@ DF Endemias”. Com a ferramenta, agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) poderão reunir informações de maneira ágil sobre a doença. O teste-piloto será lançado ainda em dezembro, seguido por um treinamento de profissionais da área. O sistema será exclusivo às atividades de campo dos agentes, permitindo que eles façam o registro em tempo real das visitas domiciliares, de uma maneira georreferenciada. Assim, será possível criar mapas de risco, desenhando localidades com maior incidência do vetor e guiando as ações da SES-DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “É um avanço na capacidade de responder ao cenário epidemiológico no DF. Com o aplicativo vamos agregar a inteligência tecnológica ao trabalho dos agentes, facilitando a consolidação das informações e de decisões mais imediatas e efetivas”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O projeto busca gerenciar, controlar e disponibilizar virtualmente os dados coletados, visando aprimorar estratégias para o controle do Aedes aegypti e de outros vetores. A execução na capital federal será possível graças ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) assinado em agosto entre a SES-DF e Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES-MS) – estado que utiliza o aplicativo desde 2016. O documento possibilita a troca de soluções digitais e o desenvolvimento conjunto de novas tecnologias. “O aplicativo auxilia na tomada de decisões mais rápidas e precisas diante de surtos endêmicos”, diz o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias da SES-DF, Victor Bertollo Gomes Porto | Foto: Ingrid Soares/Agência Saúde-DF “A ferramenta auxilia na monitorização, na tomada de decisões mais rápidas e precisas diante de surtos endêmicos e na consolidação de dados para planos de contingência”, detalha o chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para a Prevenção de Endemias (Amispe) da SES-DF, Victor Bertollo Gomes Porto. Segundo o gestor, a parceria com a SES-MS também traz economia de recursos, uma vez que desenvolver a ferramenta do zero sairia mais caro. Qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro de Aedes aegypti. Verifique vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas. Estes são exemplos de locais ideais para o inseto depositar os seus ovos Como irá funcionar? O sistema será exclusivo às atividades de campo dos agentes, permitindo que eles façam, por exemplo, o registro em tempo real das visitas domiciliares, de uma maneira georreferenciada. Assim, será possível criar mapas de risco, desenhando localidades com maior incidência do vetor e guiando as ações da SES-DF. “O aplicativo gera informações sobre a casa que o agente visitou e se havia foco de dengue ou não. Esses dados criam um relatório em forma de mapa de calor, além de informes automatizados sobre produtividade e acompanhamento de metas dos profissionais”, explica Porto. Inicialmente, serão fornecidos 79 celulares aos agentes que atuam no Plano Piloto. Após o teste de validação, haverá uma ampliação gradual a todas as regiões administrativas do DF. A luta é de todos Além do trabalho da SES-DF, parte do cuidado contra a dengue precisa partir da população. Nesse sentido, é fundamental receber os agentes e reservar ao menos dez minutos semanais para inspecionar a casa e suas imediações. Qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Verifique vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas. Estes são exemplos de locais ideais para o inseto depositar os seus ovos. Mantenha caixas-d’água, tonéis e barris bem tampados. Vacinar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos também é indispensável no combate à doença. *Com informações da SES-DF
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Projeto de modernização da iluminação pública vai substituir 173 mil luminárias em todo o DF
Responsável pela iluminação pública do Distrito Federal, a CEB Ipes vai substituir 173 mil luminárias em todas as regiões administrativas. Em fase de licitação, o projeto prevê a troca de 100% dos equipamentos de vapor de sódio por lâmpadas de LED, o que reflete em segurança e qualidade de vida para a população e também mais eficiência energética e sustentabilidade. Sistema de iluminação em LED apresenta vantagens em relação ao uso de luminárias de vapor de sódio | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Os detalhes operacionais do plano de execução da modernização do parque de iluminação pública do DF serão apresentados nesta quarta-feira (27), às 9h, no auditório do Edifício ION (601 Norte), sede da CEB Ipes. O plano da companhia é concluir os trabalhos em 2026. Na primeira etapa do cronograma serão instaladas 69 mil novas luminárias de LED. Áreas com maior fluxo de pessoas e veículos serão priorizadas, a exemplo de regiões de Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Brazlândia, Sobradinho e do Plano Piloto. O mapeamento levou em conta um trabalho integrado com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), observando o mapa de calor para identificar áreas mais críticas. Substituição progressiva Desde 2019, foram modernizadas mais de 135 mil luminárias, com investimento superior a R$ 114 milhões. Agora, o diretor-presidente da CEB Ipes, Edison Garcia, espera concluir este trabalho nos próximos anos. A escolha de equipamentos LED visa à melhoria da luminosidade nas ruas, bem como ao aumento da segurança pública e à redução no consumo de energia | Foto: Gilberto Alves/CEB “Estamos comprometidos em fazer de Brasília um modelo de eficiência energética e sustentabilidade”, afirma o gestor. “A modernização da iluminação pública não é apenas uma necessidade, mas uma oportunidade de colocar a cidade na vanguarda das melhores práticas ambientais. Essa visão reflete o esforço da CEB em integrar a modernização das infraestruturas urbanas com um forte compromisso ambiental.” “A modernização da iluminação pública não é apenas uma necessidade, mas uma oportunidade de colocar a cidade na vanguarda das melhores práticas ambientais” Edison Garcia, diretor-presidente da CEB Ipes Para acelerar o trabalho, as equipes da CEB Ipes vão trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana. O serviço de iluminação pública é previsto pela Constituição Federal e financiado por meio da Contribuição de Iluminação Pública (CIP), cobrada nas faturas de energia elétrica dos cidadãos. O valor da taxa é calculado com base no consumo de energia de cada imóvel – unidades com consumo inferior a 80 kWh são isentas. Vantagens do LED A escolha de equipamentos LED, as chamadas lâmpadas brancas, visa à melhoria da luminosidade nas ruas, bem como ao aumento da segurança pública e à redução no consumo de energia, com uma economia que pode chegar a até 50%. O DF ainda é predominantemente iluminado por lâmpadas amarelas de vapor de sódio, que consomem mais energia e geram custos mais altos, além de impactarem negativamente o meio ambiente. As lâmpadas LED, por serem recicláveis, possuem uma vida útil de até 60 mil horas, enquanto as de vapor de sódio têm no máximo 32 mil horas de duração. Graças à sua maior durabilidade, as de LED necessitam de menos trocas, o que resulta em menores custos com mão de obra para manutenção do sistema. Outra vantagem é sua resistência superior, pois as lâmpadas de LED não utilizam filamentos metálicos, gases, radiação ultravioleta ou vidro. Além disso, possuem um Índice de Resolução de Cor (IRC) de 70, em comparação com apenas 20 das lâmpadas de vapor de sódio, proporcionando melhor qualidade de iluminação. * Com informações da CEB Ipes
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GDF vai mapear dados de violência contra a mulher para aprimorar políticas públicas
Empenhado em zerar os casos de violência contra a mulher, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai mapear, de forma mais ampla e detalhada, os dados de ocorrências desse tipo. No cenário nacional, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, o país registrou 1.463 feminicídios, uma média de um a cada seis horas. A ocorrência ocorre quando o assassinato é motivado ou possibilitado pelo simples fato de a vítima ser uma mulher. No DF, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a capital registrou, no mesmo período, 34 feminicídios. Para reverter esse cenário e diminuir o registro de ocorrências de violência contra as mulheres, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) vai realizar, a pedido da vice-governadora Celina Leão e da Secretaria da Mulher do DF, a pesquisa “Panorama da Violência Contra a Mulher no DF”. No levantamento, será investigado, por exemplo, quem são as vítimas de violência em Brasília | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília No levantamento, será investigado, por exemplo, quem são as vítimas de violência em Brasília; seus perfis sociodemográficos; se têm filhos; se romperam ou não algum relacionamento. Também será examinado o perfil dos agressores das mulheres; os locais onde a violência ocorre; e a percepção da população sobre a evolução dos casos de violência contra as mulheres ao longo do tempo. “Com os resultados desse estudo pioneiro no DF teremos subsídios robustos para planejar e executar políticas públicas ainda mais efetivas, que combatam à violência e protejam as nossas mulheres. Conhecer tanto o perfil das vítimas como dos agressores é fundamental para enfrentarmos esse grave problema social”, destaca a vice-governadora Celina Leão. A expectativa é que os resultados da pesquisa apoiem o aprimoramento e a criação de políticas públicas, e campanhas educacionais, como: – guiar a ação do governo, das empresas e da sociedade civil na definição de soluções que garantam a vida e a segurança das mulheres; – identificar ações consideradas relevantes para o enfrentamento da violência contra as mulheres; – identificar se existem gargalos no processo de atendimento e acolhimento às mulheres vítimas de violência; – identificar o perfil das vítimas e dos agressores, e apoiar a definição de prioridades das políticas do governo. Segundo a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, com a pesquisa, será possível colher uma amostra representativa de toda a população do DF e das regiões administrativas de maneira desagregada. Para a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, com a pesquisa, será possível colher uma amostra representativa de toda a população do DF e das regiões administrativas de maneira desagregada “Nós sabemos que existe o registro de muitos feminicídios, mas nós só temos os números depois que essa violência ocorre. Essa pesquisa será realizada no sentido de entender como a população do DF percebe a violência contra a mulher. Se nós sabemos como as pessoas entendem a violência; o que eles sabem ou não o que é violência, nós conseguimos direcionar as políticas, as ações para combater essa violência de uma maneira mais pontual”, explica a diretora do IPEDF. De acordo com a subsecretária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do DF, Maíra Castro, a partir do levantamento, será possível identificar se o processo de atendimento às mulheres vítimas de violência do governo precisam ser aprimorados para melhor acolher a população. “A nossa expectativa é que, com essa pesquisa, nós possamos descobrir vários problemas que são enfrentados pela população. Por exemplo, por que algumas mulheres têm dificuldade em permanecer com a medida pública protetiva? Qual é esse público específico? O que impede as mulheres de continuarem os atendimentos e saírem do ciclo? A partir dessa pesquisa, será possível colher dados concretos para que possamos avançar em políticas públicas, além de melhorar as já existentes”, pontua a subsecretária. Como será a pesquisa Durante o período de realização da pesquisa, será aplicado um questionário a 5 mil pessoas, entre homens e mulheres, de forma presencial, em pontos de fluxo populacional. Maíra Castro, subsecretária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do DF: “A nossa expectativa é que, com essa pesquisa, nós possamos descobrir vários problemas que são enfrentados pela população. Por exemplo, por que algumas mulheres têm dificuldade em permanecer com a medida pública protetiva?” As perguntas abordarão temáticas relacionadas à violência de gênero, como a percepção sobre a evolução de situações de violência contra a mulher nos últimos 12 meses; o testemunho de alguma situação de violência de gênero; identificação do local e do autor; entre outras. Em uma segunda etapa da pesquisa, serão entrevistadas mulheres, que aceitem participar, sobre situações de violência sofridas nos últimos 12 meses. A previsão é que o estudo seja concluído no segundo semestre de 2025 e entregue ao GDF. Programas premiados Dois programas voltados à proteção de mulheres vítimas de violência são destaques neste GDF: o Viva Flor e o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DMPP). As duas iniciativas atuam por meio de medidas protetivas de urgência (MPUs) ou administrativas, e foram premiadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O prêmio tem por finalidade contemplar experiência, atividade, ação, projeto, programa, produção científica ou trabalho acadêmico que contribua para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. Como denunciar a violência contra as mulheres? A Secretaria de Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) tem canais de atendimento que funcionam 24h. As denúncias e registros de ocorrências podem ser feitos pelos seguintes meios: Telefone: 197 ou 190 E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br Delegacia eletrônica: https://www.pcdf.df.gov.br/servicos/delegacia-eletronica. WhatsApp: (61) 98626-1197 O DF ainda tem duas delegacias especializadas no atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia. Os casos, porém, podem ser denunciados em qualquer delegacia.
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Fase final da Pdad concentra visitas em regiões com mais recusas de atendimento a pesquisadores
Para elaborar políticas públicas que se adequam a cada região é necessário registrar os dados populacionais de cada área. Com esse objetivo, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) realiza a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), que já apurou dados em 92% dos domicílios que compõem a amostra. Moradores que se recusam a abrir as portas para responder o questionário dificultam a coleta dos dados e o mapeamento de algumas regiões | Fotos: Matheus H. Sousa/Agência Brasília Contudo, mesmo na reta final de coleta, há moradores que recusam abrir as portas para responder o questionário – o que dificulta a coleta dos dados e o mapeamento de algumas regiões. Durante o mês de julho, pesquisadores focam em áreas com maior recusa de atendimento, como o Lago Norte, Park Way, Lago Sul, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), São Sebastião e também o Plano Piloto. A diretora de Estatísticas e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante, explica que a pesquisa utiliza o método estatístico amostral, onde domicílios são sorteados e a amostra coletada é representativa para o restante da população. Diretora de Estatísticas e Pesquisas Socioeconômicas, Dea Fioravante explica que a pesquisa utiliza o método estatístico amostral, onde domicílios são sorteados e a amostra coletada é representativa para o restante da população “A gente precisa de um número mínimo de domicílios com determinadas características para ter uma representatividade daquele grupo de pessoas que são semelhantes. Se a gente não conseguir cobrir todo o plano, a gente tem uma amostra representativa para o DF, mas não temos para essas regiões. E aí a gestão pública fica mais difícil”, elucida a diretora. “Essas informações são fundamentais para orientar decisões governamentais, alocação de recursos e implementação de programas que visam melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Além disso, ajuda a identificar desigualdades e áreas prioritárias no desenvolvimento regional”, reforça o administrador regional do Lago Norte, Marcelo Ferreira. O estudo começou em novembro de 2023 e é um levantamento de dados das regiões administrativas, a área rural do DF e os 12 municípios do Entorno. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, destaca que a pesquisa ampliada é composta de uma etapa de preparação e planejamento onde as equipes de campo são treinadas para seguir ao trabalho de campo efetivamente. O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, destaca que a pesquisa ampliada é composta de uma etapa de preparação e planejamento onde as equipes de campo são treinadas para seguir ao trabalho de campo efetivamente Na última etapa, há o tratamento estatístico dessas informações, para que possam ser transformadas em dados e utilizadas na formulação das políticas públicas, entrando para uma base de dados composta por 25 mil domicílios entrevistados e agrupados por problemas comuns, RAs, faixa etária e demais classificações. Ao final, os dados são consolidados com os do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Os principais desafios da etapa de campo têm sido relacionados com o acesso aos domicílios e a disposição da população em atender nossos pesquisadores. E existe também a recusa por parte do morador de responder à pesquisa, seja porque não tem tempo, porque não conhece o que está acontecendo ou por desconfiança”, observa. Célio Alves Pereira, morador do Lago Norte: “É importante fornecer informações que podem ser úteis e até necessárias para que o GDF desenvolva políticas públicas para melhoramento das condições de segurança, de saúde e futuras ações” Pesquisa segura Além dos agentes de coleta estarem uniformizados com o colete marrom com o nome do IPEDF, há outra ferramenta de reconhecimento dos agentes para a população, que é um QR Code no celular capaz de direcionar até a página da pesquisa com o nome do agente. Assim, antes mesmo de abrir a porta, o morador pode apontar a câmera do celular e fazer a leitura da codificação e verificar que é de fato uma pessoa cadastrada do instituto que está ali pra fazer a pesquisa. “É muito necessário que o morador sorteado receba o agente de coleta. É uma pesquisa segura, a gente não usa nenhum dado individualmente. O único dado individual que a gente usa é o primeiro nome e o telefone porque entra em contato para ter certeza que o questionário foi coletado naquele domicílio e que não foi fraudado, cumprindo nosso plano amostral”, complementa a diretora de estatística do IPEDF. A pesquisadora Mia Leão pontua que as perguntas que serão feitas envolvem infraestrutura, saúde e outros ângulos sociais que analisam se é necessária a implementação de uma nova linha de ônibus, reforço das linhas já existentes, construção de creches em uma localidade onde existe um quantitativo maior de crianças, entre outras ações. “A partir do momento em que o morador responde, por exemplo, que o asfalto está ruim, é uma chance que o Governo do Distrito Federal tem para ver se condiz e melhorar”, declara. “Quando eles colocam um bloqueio para nos receber, estão simplesmente perdendo a oportunidade de dizer as dificuldades e melhorias que eles necessitam aqui no lugar”, acrescenta Mia. Oportunidade aproveitada pelo aposentado Célio Alves Pereira, que é morador do Lago Norte. Após receber a pesquisadora ele enfatiza a importância de participar da pesquisa. “Foi tranquilo, embora seja um questionário longo. Mas é importante fornecer informações que podem ser úteis e até necessárias para que o GDF desenvolva políticas públicas para melhoramento das condições de segurança, de saúde e futuras ações. Acho que a pessoa se identificando, mostrando documento direitinho e explicando o motivo da visita, não há problema. Se todo mundo puder colaborar, fica o pedido”, ressalta o morador.
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Busca ativa e vacinação elevam a cobertura no DF
[Olho texto=”“É um sucesso e vamos continuar convocando a população a se proteger contra a covid-19”” assinatura=”Lucilene Florêncio, superintendente da Região de Saúde Oeste” esquerda_direita_centro=”direita”] Crianças e adultos contribuíram para elevar ainda mais a cobertura vacinal contra a covid-19 do Distrito Federal. No sábado (22), 3.123 pessoas compareceram aos pontos de vacinação, sendo 1.698 crianças e 1.425 adultos. Além das unidades básicas de saúde, o “Carro da Vacina” percorreu vários trechos da região do Sol Nascente/Pôr do Sol e vacinou adultos com a primeira, segunda e terceira doses do imunizante. O percurso da vacinação itinerante foi maior que nos últimos finais de semana. Devido a isso, foram utilizados dois veículos das 9h às 17h. Essa foi a terceira ação do “Carro da Vacina” realizada pelos profissionais da Região de Saúde Oeste, que foi bem recebida pelos moradores da localidade. Na ação deste fim de semana, o “Carro da Vacina” percorreu vários trechos da região do Sol Nascente/Pôr do Sol e vacinou adultos com a primeira, segunda e terceira doses do imunizante | Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde do DF O acerto da iniciativa está comprovado no balanço crescente das doses aplicadas. No dia 8 de janeiro, 244 pessoas foram atendidas, no sábado seguinte, dia 15, foram 267. Nesse último, 480 pessoas foram sensibilizadas pelo chamamento feito com apoio de dois megafones. “É um sucesso e vamos continuar convocando a população a se proteger contra a covid-19”, assegura a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. Ela ainda ressalta que esse trabalho só é possível “com o esforço conjunto dos profissionais da Atenção Primária em Saúde”. A chefe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região Oeste, Zildene Bittencourt, explica que, a cada semana, as equipes de Saúde da Família do território e lideranças comunitárias fazem um mapeamento para identificar em quais locais ainda há pessoas que não se vacinaram. “Nós identificamos e vamos até essas pessoas. Tem sido muito gratificante para todos envolvidos levar a vacina aos locais de maior vulnerabilidade e de difícil acesso no Sol Nascente”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde o último sábado (22), o Distrito Federal vacina crianças e adolescentes de 6 a 17 anos com a CoronaVac autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para imunizar esse público. Hoje, a cobertura vacinal no DF com a primeira dose ou dose única é de 84,49%. Com a segunda dose ou dose única, o percentual do público com 5 anos ou mais com a imunização completa é de 78%. Segundo a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), no DF vivem 2.846.628 pessoas nessa faixa etária. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Parceria vai realizar o mapeamento de nascentes do DF
O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat), promove neste sábado (22), às 9h, um encontro entre brasilienses para mapear nascentes existentes no Lago Sul, na Serrinha do Paranoá e no Setor de Mansões do Lago Norte, passando pela barragem. Ao todo, 100 participantes, divididos em 12 grupos, vão a campo para realizar a identificação. Serão mapeadas nascentes no Lago Sul, na Serrinha do Paranoá e no Setor de Mansões do Lago Norte, passando pela barragem | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A ação, que faz parte da segunda oficina do Curso de Mapeamento Comunitário de Nascentes, também integra o Projeto Arcos das Nascentes do Lago Paranoá, fruto de acordo entre o Brasília Ambiental e o Cirat, e tem como objetivo sensibilizar a população e estimular a gestão consciente da água. Segurança hídrica Idealizado com o intuito de criar um corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e a Arie (Área de Relevante Interesse Ecológico) Granja do Ipê, o programa se apresenta como importante iniciativa para a conservação do Cerrado na Bacia Hidrográfica do Lago Paranoá, preservando os recursos hídricos para esta e as futuras gerações. Também são colaboradores do Projeto Arcos das Nascentes do Lago Paranoá o Instituto Oca do Sol e a Universidade de Brasília (UnB), com a cooperação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). *Com informações do Brasília Ambiental
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