Resultados da pesquisa

morcegos

Thumbnail

Planaltina tem ação de prevenção à raiva com inspeção em cavernas

Uma ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) realizou o monitoramento de morcegos no Núcleo Rural Sarandi, em Planaltina, na quarta-feira (24). A iniciativa integra as estratégias de prevenção da raiva e de vigilância na região, onde já foram registrados casos da doença em herbívoros. As equipes estiveram na caverna Furado Grande e identificaram uma colônia de morcegos da espécie Desmodus rotundus, conhecida como morcego-vampiro. A estimativa é de que o abrigo tenha entre 50 e 100 animais. Ação realizada na caverna Furado Grande, em Planaltina, fez parte de uma campanha em alusão ao Dia Mundial de Prevenção da Raiva, celebrado no dia 28 de setembro | Fotos: Divulgação/SES-DF “A vigilância da raiva é uma ação integrada dos órgãos. A Saúde faz a vigilância, principalmente, da parte humana, de animais domésticos e daqueles que têm mais contato direto com o ser humano, que vivem na área urbana. Já a vigilância da raiva nos herbívoros, nos animais de produção, é feita pela Secretaria de Agricultura”, explica a bióloga da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz), Gabriela Toledo. Segundo ela, essa integração é essencial para proteger a saúde da população, dos animais e garantir maior segurança sanitária no Distrito Federal. Na ação, 13 morcegos Desmodus rotundus foram capturados e enviados para análises laboratoriais ou tratados com substância vampiricida, medida prevista no Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH) e regulamentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Outras espécies de morcego capturadas foram apenas vistoriadas e devolvidas ao abrigo. Foram capturados 13 morcegos da espécie Desmodus rotundus; alguns foram enviados para análises laboratoriais e outros receberam tratamento com substância vampiricida Cuidados essenciais A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que acomete mamíferos, incluindo seres humanos, e tem evolução fatal. Na área rural, a infecção em animais de produção ocorre principalmente pela mordedura de morcegos hematófagos contaminados. A forma mais eficaz de prevenção é a vacinação. Para cães e gatos, a vacina está disponível gratuitamente o ano todo em diversos pontos do DF. [LEIA_TAMBEM]A bióloga da SES-DF reforça que os morcegos desempenham papel fundamental no equilíbrio ecológico e não devem ser alvo de caça, manipulação ou controle. “Caso seja encontrado algum animal com comportamento anormal, caído no chão ou entrando em residências, é preciso acionar a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) para o recolhimento e encaminhamento adequado para diagnóstico”, conclui. A solicitação pode ser feita pelos telefones (61) 3449-4432 / 3449-4434 (WhatsApp) ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Raiva: população deve tomar cuidado ao lidar com animais silvestres

No mês dedicado à conscientização das zoonoses - o Julho Dourado -, a Secretaria de Saúde (SES-DF) chama a atenção da população para os cuidados necessários ao lidar com animais que possam transmitir doenças, como os morcegos. Até junho deste ano, o DF diagnosticou dois desses mamíferos com raiva. Morcegos, normalmente, se alimentam de frutos; mesmo assim, caso haja contato com humanos, é preciso acionar a Zoonoses | Imagens: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Da espécie Artibeus lituratus, os morcegos observados são conhecidos por se adaptarem facilmente às áreas urbanas e possuírem hábitos frugívoros - ou seja, se alimentam de frutos. Nos casos identificados, os morcegos não tiveram contato direto com humanos, apenas com cachorros.   “Os morcegos são animais silvestres, protegidos por lei e possuem uma importante função ecológica, porém é preciso estar atento quando se encontra um animal fora do comportamento habitual dele, como durante o dia, caído no chão ou adentrado nas residências”, orienta a gerente da Zoonoses, Camila Cibeli Soares. “Nesses casos, é preciso um pouco mais de cautela.” Cuidados essenciais Arte: Divulgação/SES-DF A raiva é uma zoonose grave, que pode ser transmitida pela mordedura, lambedura ou arranhadura de algum animal infectado. “Às vezes, no contato, o animal pode morder para se defender, mesmo sendo frugívoro”, lembra a gerente de Zoonoses. Nesses casos, a recomendação é isolar o morcego com segurança - cobrindo-o com um balde e colocando um peso em cima - até que a equipe técnica possa recolhê-lo. Caso ocorra contato com o animal, a orientação é lavar imediatamente as mãos com água e sabão. “De qualquer forma, é importante acionar a gerência de vigilância ambiental para realizar o recolhimento do morcego e o encaminhar para o diagnóstico”, reforça Camila Soares. “Também é importante avisar se o animal doméstico teve contato com os morcegos, para que seja feita a observação quanto ao risco de raiva, e iniciar o protocolo pós-exposição do animal.” Protocolo Quando animais domésticos, como cães e gatos, entram em contato com morcegos, é aplicado o protocolo de pós-exposição para raiva, em que o animal é vacinado outra vez contra a doença e segue em observação. Na rede pública, a vacina é gratuita e está disponível em diversos pontos do DF. Casos Entre 2019 e 2025, o Laboratório de Diagnóstico de Raiva recebeu 3.454 amostras, sendo 27 positivas, diagnosticadas em 22 morcegos, quatro bovinos e um equino. Já os casos de raiva humana no Distrito Federal foram apenas dois: um em 1971 e outro em 2022.  Como acionar o serviço A população pode acionar a Vigilância Ambiental pelos números (61) 3449-4432 e 3449-4434 (WhatsApp) ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com. O atendimento via telefone está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. É importante informar a localização, o tipo de animal e, se possível, enviar fotos para auxiliar no atendimento. *Com informações da Secretaria de Saúde    

Ler mais...

Thumbnail

Grupo de trabalho monitora morcegos-vampiros em grutas 

Equipes da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri) têm feito visitas periódicas a grutas locais. Executada em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), o Centro Universitário de Brasília (Ceub) e o Espeleogrupo de Brasília, a atividade tem como objetivo avaliar a quantidade de morcegos-vampiros da espécie Desmodus rotundus, que se alimenta de sangue e é a principal responsável pela transmissão da raiva dos herbívoros.  Técnico inspeciona gruta: algumas espécies de morcego podem transmitir a raiva | Foto: Divulgação/Seagri “A contaminação dos rebanhos acontece quando um morcego infectado com o vírus da raiva morde um animal, como um bovino, para se alimentar do sangue”, explica a veterinária Érica Pinto, responsável, na Seagri, pelo Programa de Controle da Raiva e Encefalopatias no DF. Ação conjunta  [Olho texto=”Seagri recomenda acionar a Dival no caso de encontrar morcegos mortos, caídos ou voando de dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Nos últimos anos, a Seagri tem atuado junto aos produtores rurais para manter a raiva em níveis controlados no DF. As equipes levantam informações sobre visualização de mordeduras de morcegos nos rebanhos, datas de vacinação antirrábica, cavernas nas propriedades e animais doentes com sintomas suspeitos, como dificuldades de andar, de se manter em pé e de se alimentar. Todos esses dados serão avaliados, em 2024, para verificação das principais áreas de risco, o que permitirá à Seagri aumentar a eficiência das ações de controle da raiva. As próximas etapas preveem ações conjuntas com a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), da Secretaria de Saúde do DF (SES), para controle populacional dos morcegos Desmodus rotundus, visando à diminuição das mordeduras nos rebanhos e, consequentemente, ao risco de transmissão do vírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF existem diversas espécies de morcegos, e todos desempenham importantes funções ambientais. A maioria se alimenta de frutos e insetos, não estando contaminados com o vírus da raiva. “O maior cuidado deve ser quando se observam morcegos mortos, caídos, voando de dia ou com outros comportamentos anormais”, alerta Erica Pinto. “Nesse caso, deve-se entrar em contato com a Dival”. Veja, abaixo, unidades a serem acionadas em caso de ocorrência de morcegos. ? Núcleo de Sanidade dos Ruminantes: 99284-7803 (WhatsApp) ? Núcleo Operacional Leste: 3389-3738 (WhatsApp e telefone) ? Núcleo Operacional Oeste: 3484-3484 (WhatsApp e telefone) ? Coordenação de Controle da Raiva e Encefalopatias: raiva.eeb@seagri.df.gov.br. *Com informações da Seagri

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador