Ação leva educação sanitária ao Ceasa contra a mosca-da-carambola
Para reforçar as medidas de proteção sanitária e impedir a entrada da mosca-da-carambola no Distrito Federal, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) realizou uma ação de conscientização com os responsáveis por sete Unidades de Consolidação (UCs) das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). A atividade contou com a distribuição de materiais informativos e orientações práticas sobre o transporte seguro de frutas. A ação é parte das estratégias adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para manter a segurança da produção agrícola local e evitar a introdução da praga, cuja ocorrência, atualmente, está restrita aos estados do Amapá, Roraima e Pará. A atividade contou com a distribuição de materiais informativos e orientações práticas sobre o transporte seguro de frutas | Foto: Divulgação/Seagri-DF Rafael Bueno, secretário de Agricultura, destaca a importância da ação no Ceasa. “Essa medida serviu para avisar aos distribuidores sobre frutas de regiões sem autorização para entrar no DF, pois estamos monitorando e fiscalizando para que a mosca não entre”. Frutas de locais livres da mosca-da-carambola podem entrar livremente, mas produtos de estados com casos podem entrar apenas com Certificação Fitossanitária de Origem (CFO). “Outra ação importante que a gente salienta é que os compradores observem as Permissões para Trânsito de Vegetais (PTVs), que são os documentos que dão garantia sanitária desse produto”, complementa o secretário. [LEIA_TAMBEM]Danielle Kalkmann, subsecretária de Defesa Agropecuária (SDA), alerta para os riscos que a praga causa na fruticultura: “Apesar do nome, a mosca-da-carambola ataca mais de 100 espécies de fruteiras, destruindo totalmente a polpa dos frutos e tornando-os imprestáveis para o consumo. Sem medidas preventivas adequadas, a praga se espalha nas lavouras e causa um prejuízo enorme”. A subsecretária também reitera sobre a atuação da Seagri-DF contra pragas: “Nosso trabalho é alertar todos os elos da cadeia produtiva sobre a gravidade dessa praga e fiscalizar as cargas de frutas que entram no DF para garantir que estejam seguindo as diretrizes sanitárias estabelecidas pela legislação vigente”. A mosca-da-carambola é uma praga que deposita larvas na polpa de frutas como carambola, caju, acerola, laranja e mexerica, assim as apodrecendo. Portanto, a mosca é vista como um dos principais riscos à agricultura nacional, por causar danos econômicos à produção de frutas, seja com os frutos estragados em si ou pelas sanções de exportação impostas a países com casos de proliferação da praga nas plantações. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)
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Fiscalização na Feira do Produtor de Ceilândia é intensificada para prevenir entrada da mosca-da-carambola no DF
Na última quarta-feira (13), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) realizou uma operação de fiscalização na Feira do Produtor de Ceilândia para reforçar as ações de controle contra a mosca-da-carambola. A fiscalização inspecionou o trânsito de produtos vegetais para assegurar que o Distrito Federal, área livre desse inseto, não receba frutas de regiões onde ele é encontrado. A mosca-da-carambola, que atinge frutas como goiaba, manga, citros, caju, tomate e ameixa, está atualmente limitada aos estados do Amapá, Roraima e a algumas áreas do Pará, onde o Ministério da Agricultura mantém ações de controle rigorosas. Para prevenir que a espécie se espalhe para o Distrito Federal, o trânsito de frutos de áreas infestadas é restrito. Durante a operação na Feira do Produtor, que contou com o apoio da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), foram abordados 43 veículos que transportavam cargas de frutas e vegetais. A fiscalização inspecionou o trânsito de produtos vegetais para assegurar que o Distrito Federal, área livre desse inseto, não receba frutas de regiões onde ele é encontrado | Foto: Divulgação/Seagri-DF Não foram encontradas mercadorias vindas das regiões afetadas pela mosca-da-carambola, mas outras irregularidades foram identificadas em produtos como banana, frutas cítricas, uva e maçã. Dentre as irregularidades, foi constatada a falta de laudo de higienização de caixas plásticas e divergências no volume transportado em relação ao declarado na Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), documento obrigatório para o transporte interestadual. Ao todo, nove Termos de Fiscalização foram emitidos, resultando em autuações para os estabelecimentos com irregularidades. Esses documentos abrirão processos administrativos que visam assegurar o cumprimento das normas fitossanitárias no DF e garantem produtos de qualidade na mesa da população da capital. Conheça a mosca-da-carambola A mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae) é uma espécie que deposita ovos na polpa dos frutos, o que compromete a qualidade e impede o consumo e a comercialização das frutas, dessa forma, é considerada uma praga nas lavouras. Sua presença no Brasil é um dos fatores que restringem a exportação de produtos nacionais para outros países, sendo controlada de forma rígida em estados onde a espécie já foi detectada. A praga se alimenta de uma grande variedade de frutas, incluindo goiaba, laranja, acerola, caju, manga e ameixa, e representa uma ameaça para a fruticultura de regiões livres da infestação, como o Distrito Federal. O trânsito de frutas entre regiões afetadas e o DF é proibido para evitar que o inseto alcance a capital federal. Além disso, armadilhas de monitoramento foram instaladas em áreas estratégicas do DF para detectar qualquer eventual entrada da mosca. Além das operações de fiscalização, a Seagri tem promovido ao longo do ano uma série de ações educativas para conscientizar produtores, comerciantes e transportadores sobre os cuidados necessários no transporte de frutas. Materiais informativos foram distribuídos com instruções sobre a importância de respeitar as restrições no trânsito de vegetais de regiões infestadas para o DF. As orientações incluem evitar o transporte de frutos provenientes de áreas afetadas, como Amapá e Roraima, pois podem estar contaminados com ovos ou larvas do inseto. A Seagri destaca, ainda, a importância de realizar o cadastro no Sistema de Informações em Defesa Agropecuária (Siagro-DF) e a inscrição em programas de certificação fitossanitária para garantir que o transporte e o comércio de frutas e vegetais cumpram as normas de defesa sanitária. *Com informações da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)
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