Quase 41% das famílias do DF são chefiadas por mulheres, aponta pesquisa
Em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (18), os resultados do primeiro boletim Família e Renda, que apresenta um panorama detalhado das condições de vida das famílias brasilienses em 2024. O estudo analisa a composição familiar, a renda média, as fontes de rendimento e as características das chefias de domicílio no território do Distrito Federal. Imagem: Divulgação/IPEDF A pesquisa, que organiza as famílias em quatro grupos de renda, permitindo uma leitura comparativa das condições socioeconômicas, mostra que o tamanho médio das famílias no DF foi de 2,5 pessoas, com variações conforme o nível de renda familiar per capita. Famílias inseridas no grupo de menor renda apresentaram média de 3,1 integrantes, enquanto nos grupos de renda mais elevada o número médio variou entre 2,1 e 2,4 pessoas. [LEIA_TAMBEM]Nos rendimentos, em 2024, a renda média familiar variou de R$ 2.018 entre as famílias do grupo de menor renda a R$ 19.145 entre aquelas com maior renda per capita. A renda proveniente do trabalho principal foi identificada como a principal fonte de sustento das famílias, respondendo por 44,5% do total da renda familiar no Distrito Federal. No que se refere à inserção no mercado de trabalho, a taxa de participação dos chefes de família foi de 67,4%, enquanto o nível de ocupação alcançou 61,3%. A taxa de desemprego entre os chefes de família foi estimada em 9%, com diferenças expressivas entre os grupos de renda, sendo mais elevada entre os responsáveis pertencentes ao grupo de menor renda familiar per capita. Quanto aos arranjos familiares, predominam no Distrito Federal as famílias formadas por casais com filhos, que representam 28,5% do total, seguidas pelos arranjos unipessoais, com 25,6%. O levantamento também mostra que 40,7% das famílias são chefiadas por mulheres. Confira o boletim. *Com informações do IPEDF
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Dia do Servidor: mulheres representam 66% da força de trabalho do GDF
O Governo do Distrito Federal tem hoje 76.207 servidores efetivos, todos aprovados por concurso público. Desse total, 23.545 fazem parte da carreira de magistério público e 52.662 atuam nas demais áreas do funcionalismo. As mulheres são maioria: elas somam 50.095 servidoras, o que representa 66% do total, enquanto os homens são 26.112, cerca de 34%. Os dados são da Secretaria de Economia (Seec-DF), órgão central de gestão de pessoas no governo distrital. O secretário-executivo de Gestão Administrativa da Seec-DF, Ângelo Roncalli, acredita que a predominância feminina no serviço público traz impactos positivos para a qualidade das políticas públicas. "Estudos e experiências administrativas mostram que equipes com maior diversidade de gênero tendem a apresentar mais sensibilidade social, empatia e compromisso com a equidade, valores que se alinham diretamente à missão do serviço público: promover o bem comum e garantir direitos", explica. Por trás dos números, estão histórias que ajudam a entender a importância do serviço público. Uma delas é a de Maria Francisca Lira Aragão, da Secretaria de Economia (Seec-DF), que aos 70 anos segue em atividade depois de 47 anos dedicados ao governo. Ela começou a carreira no antigo Departamento de Turismo, atual Secretaria de Turismo (Setur-DF), e, desde então, acompanhou diferentes fases da administração, vendo de perto como o trabalho dos servidores transforma o dia a dia da cidade. Maria Francisca Lira Aragão, da Secretaria de Economia, tem 70 anos e segue em atividade depois de 47 anos dedicados ao governo | Foto: Divulgação/Seec-DF “Eu comecei no GDF em 1978, nos anexos do Brasília Palace Hotel, como camareira. Depois de três meses, o chefe do setor notou que eu tinha perfil para atendimento e me transferiu para a recepção. Passados mais três meses, ele me levou para o Centro de Convenções”, lembra Maria Francisca. Desde que trocou o interior do Maranhão pela capital federal, Maria Francisca construiu uma trajetória de sucesso no GDF, marcada por bons encontros e oportunidades que surgiram ao longo do caminho. Ainda no Centro de Convenções, um chefe percebeu que ela estudava nas horas vagas para os cursos de magistério e biblioteconomia e pediu que o avisasse quando concluísse a formação. “Depois que me formei, passei a trabalhar na captação de congressos, ainda no Detur. Em seguida, fui transferida para a recepção de turistas no Panteão da Pátria. Em 1990, fui para a antiga Secretaria de Fazenda, hoje Secretaria de Economia”, conta Maria Francisca. Mesmo já tendo direito à aposentadoria pelo tempo de serviço, Francisca diz que ainda não é hora de parar, porque ama atender o público. Atualmente, ela trabalha no atendimento da Agência da Receita do DF, na Asa Norte. “Talvez eu espere a aposentadoria compulsória, porque amo o que faço e vejo aqui como a minha casa. Nós, servidores, temos que ter consciência de que estamos aqui para atender bem o público”, finaliza. Novos servidores As mulheres também foram maioria nos últimos concursos. Dos 11.731 servidores efetivos nomeados nos últimos quatro anos, 7.908 são mulheres e 3.823 são homens. Desse total, 3.758 (32%) integram a carreira de magistério público, enquanto 7.973 (68%) ocupam cargos nas demais carreiras que compõem o quadro de pessoal do Distrito Federal. A professora Daniele Amorim faz parte desse recorte. Depois de sete anos como temporária, ela assumiu em 2024 o cargo efetivo de orientadora educacional e se orgulha de ser servidora pública. “É significativo pensar que hoje as mulheres são maioria; isso mostra nossa luta, resistência e força”, comenta. Para Daniele, o serviço público dá mais segurança e garantia de direitos, algo que, na opinião dela, nem sempre ocorre em outros espaços. “Ainda assim, vejo uma longa caminhada pela frente, principalmente na valorização da carreira do magistério, que sendo uma das mais importantes ainda precisa lutar por reconhecimento”. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Evento Vozes contra a Violência promove acolhimento para mulheres e comunidade LGBTQIAPN+ no Guará
Neste sábado (4), a Academia Newhit, localizada na QE 21, conjunto F, casa 01 do Guará II, se transforma em um espaço de diálogo, aprendizado e fortalecimento comunitário. O projeto Vozes contra a Violência, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) em parceria com a academia e outros apoiadores, reúne uma manhã inteira de atividades voltadas ao enfrentamento da violência contra mulheres e pessoas LGBTQIAPN+. Entre as ações, estão aulas de defesa pessoal, atendimentos jurídicos e psicológicos, espaço de inclusão profissional, apresentações musicais e diversos serviços gratuitos para todos os presentes. O coordenador de Políticas de Proteção e Promoção de Direitos e Cidadania LGBT (CoorLGBT) da Sejus-DF, Eduardo Fonseca, reforça a importância da iniciativa. “O Vozes contra a Violência nasce como um espaço de empoderamento e acolhimento, mas também como um chamado para a sociedade refletir sobre o combate à violência. Queremos dar visibilidade ao tema, estimular a prevenção e garantir que mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ saibam que não estão sozinhas”, destacou. O evento conta com o apoio da Rede Interdisciplinar de Excelência do Distrito Federal (RIEXDF), Grupo Cirandinha, Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), Bravus, Mulheres em Ação, Fashion Campus, Uneforsense, Instituto Procip e Superintendência do Trabalho do DF. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Primeiro Encontro Conexão destaca ações do GDF para fortalecer a empregabilidade feminina
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) promoveu o 1º Encontro Conexão com Empregabilidade Feminina – 2025, com representantes de diversos órgãos públicos, para dialogar sobre as parcerias que ampliem as oportunidades de emprego para mulheres em situação de violência doméstica e familiar. O evento ocorreu no auditório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), na tarde de quinta-feira (21). A iniciativa está baseada no Decreto nº 11.430/23 que determina que, nas contratações feitas por órgãos públicos, deve ser reservado um percentual mínimo de vagas para mulheres. Além disso, empresas que adotam ações de igualdade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho ganham pontos extras em casos de empate em processos de licitação. Evento ocorreu no auditório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) | Fotos: Henrique Araújo/SMDF Essa política tem sido colocada em prática por meio de Acordos de Cooperação Técnica firmados entre a SMDF e instituições dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com o objetivo de promover a inclusão social e econômica dessas mulheres. A Secretaria da Mulher tem atuado com instrumentos inovadores de inclusão produtiva, ampliando oportunidades para mulheres em situação de vulnerabilidade. Até o momento, 11 Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) já foram firmados com diversas instituições, como o Senado Federal, a Câmara Legislativa, o Ministério da Gestão e da Inovação e o Supremo Tribunal Federal. Por meio dessas parcerias, 250 mulheres são atendidas neste momento e inseridas em programas de empregabilidade. O evento contou com a presença de representantes de órgãos como a Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Justiça, o Ministério das Comunicações, a Procuradoria-Geral do Trabalho, além de inúmeros outros parceiros estratégicos. Encontro contou com a presença de representantes de órgãos como a Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Justiça, o Ministério das Comunicações, a Procuradoria-Geral do Trabalho, além de inúmeros outros parceiros estratégicos A secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, foi a responsável pela abertura do encontro, destacando a importância do fortalecimento das políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres e da promoção da equidade de gênero no mercado de trabalho. Giselle enfatizou que os ACTs celebrados com os diversos órgãos são instrumentos fundamentais para garantir o acesso de mulheres vítimas de violência ao emprego formal. [LEIA_TAMBEM]Durante sua fala, a secretária apresentou as principais ações da SMDF, como a manutenção de equipamentos públicos essenciais ao acolhimento e proteção das mulheres, entre eles: Casa Abrigo, Casa da Mulher Brasileira, Espaço Acolher e Empreende Mais Mulheres. O evento também contou com palestras técnicas de colaboradoras da secretaria. Paloma Fernandes, psicóloga da SMDF, abordou o tema do enfrentamento à violência contra as mulheres, enquanto Lídia Alcantara, da Assessoria Especial para a Empregabilidade da Mulher, da SMDF, apresentou o fluxo de empregabilidade estruturado pela SMDF para garantir a inserção qualificada das mulheres atendidas. O encontro promoveu um rico diálogo entre os participantes e reforçou o compromisso coletivo com a transformação da realidade de centenas de mulheres do Distrito Federal. “Vocês estão fazendo parte da virada de chave na vida de várias mulheres”, destacou Giselle, agradecendo o empenho dos parceiros que já firmaram acordos de cooperação técnica. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Projeto com cursos de capacitação gratuitos para mulheres reabre inscrições
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) anunciou a reabertura das inscrições para o projeto Jornada da Mulher Trabalhadora – Capacitação e Profissionalização Feminina, que disponibiliza 210 vagas gratuitas em cursos de qualificação profissional. As interessadas devem se inscrever até 24 de agosto de 2025, de forma online ou em uma das agências do trabalhador. Iniciativa conta com 210 vagas em cursos de qualificação profissional | Foto: Divulgação/Sedet [LEIA_TAMBEM]O resultado final da pré-matrícula e a convocação das selecionadas serão divulgados a partir de 25 de agosto, no mesmo portal. As aulas ocorrerão no endereço A/E 1, ao lado da Administração Regional de Candangolândia, seguindo a programação definida pela secretaria. A iniciativa tem como objetivo ampliar as oportunidades de inserção no mercado de trabalho, fortalecendo a autonomia e a profissionalização de mulheres em situação de vulnerabilidade. Para mais informações, confira o edital. *Com informações da Sedet
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Projeto oferece atividades físicas com transporte gratuito para idosas das vilas Telebrasília e Planalto
Com foco na inclusão social, na autonomia e no bem-estar de mulheres com 60 anos ou mais, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher do DF (SMDF) lançou, nesta terça-feira (22), o projeto "Mulher 60+ – Ainda Estou Aqui: Escuta Qualificada", a ser realizado de 18 de agosto a 18 de dezembro, na sede do Centro Presbiteriano Idade e Experiência (CPIE), na Asa Sul. A iniciativa é voltada, prioritariamente, às moradoras das comunidades da Vila Telebrasília e da Vila Planalto. Fruto da parceria entre a Secretaria da Mulher e o CPIE, o projeto está alinhado ao Eixo 9 do Plano Distrital de Políticas para as Mulheres (PDPM), que trata do envelhecimento ativo, da equidade de gênero e da valorização do protagonismo feminino em todas as fases da vida. Por meio de uma abordagem que une escuta qualificada, atividades físicas adaptadas e acompanhamento psicossocial, a ação busca valorizar o envelhecimento como uma fase de potência e de novas possibilidades. Com foco prioritário em idosas das vilas Telebrasília e Planalto, projeto da Secretaria da Mulher vai oferecer atividades físicas e acompanhamento psicossocial | Foto: Vinícius de Melo/Arquivo SMDF A vice-governadora do DF, Celina Leão, destaca o papel do projeto na promoção da dignidade e no fortalecimento da autoestima das participantes. “Valorizar a mulher idosa é reconhecer sua história, sua força e o papel essencial que desempenha nas famílias e nas comunidades. O projeto Mulher 60+ é um espaço de acolhimento, de escuta e, principalmente, de promoção da autonomia. O GDF segue firme no compromisso de garantir políticas públicas que respeitem e incluam todas as mulheres, em todas as fases da vida”, afirma Celina. [LEIA_TAMBEM]Entre as atividades gratuitas oferecidas estão hidroginástica, alongamento, pilates e atendimentos com assistente social, sempre com foco no cuidado integral e no convívio comunitário. As participantes também contarão com transporte gratuito em ônibus acessível, com saída da Vila Telebrasília e da Vila Planalto. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressalta a importância da iniciativa no fortalecimento das políticas de gênero voltadas ao envelhecimento. “O projeto Mulher 60+ é uma ação estratégica que une cuidado, inclusão e valorização da trajetória das mulheres idosas do DF. Estamos promovendo não só bem-estar físico e emocional, mas também reconhecimento e pertencimento. É um passo importante para que elas se sintam vistas, ouvidas e respeitadas”, destaca. Como participar As inscrições estão abertas até o dia 8 de agosto, na sede do CPIE (SGAS 906, Conjunto A, Bloco 6/7). Para participar, é necessário apresentar CPF, RG e comprovante de residência, além de passar por uma triagem com entrevista e avaliação física. As atividades ocorrerão de segunda a quinta-feira, nos turnos matutino e vespertino, com organização das participantes em grupos. O projeto é uma oportunidade concreta de construir um DF mais justo, inclusivo e com políticas públicas efetivas para todas as mulheres – em especial, aquelas que tanto contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento das comunidades e da cidade. *Com informações da Secretaria da Mulher
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Programa Ginástica nas Quadras atende mais de 12 mil pessoas em 14 regiões administrativas
Com mais de três décadas de existência, o Programa Ginástica nas Quadras (PGinQ) consolidou-se como uma importante política pública de promoção da saúde e da qualidade de vida. A iniciativa atende mais de 12 mil pessoas em 14 regiões administrativas do Distrito Federal, oferecendo aulas regulares e gratuitas de atividades físicas ao ar livre. Com participação majoritária de mulheres adultas e idosas, o projeto destaca-se como um espaço de acolhimento e cuidado. O gerente de Desporto da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), Ricardo Costa, destaca o papel feminino na construção e sustentação do programa. Segundo ele, a maioria dos participantes é do gênero feminino e encontram nas atividades uma oportunidade de cuidar da saúde física e emocional, além de criar vínculos afetivos e sociais. A iniciativa atende mais de 12 mil pessoas em 14 regiões administrativas do Distrito Federal, oferecendo aulas regulares e gratuitas de atividades físicas ao ar livre | Foto: André Amendoeira/SEEDF “Muitas alunas relatam melhora da disposição, fortalecimento de vínculos afetivos e superação de quadros de depressão, ansiedade e isolamento social, demonstrando o potencial transformador da atividade física regular como política pública”, afirmou Ricardo, que atuou no programa por 17 anos como professor. Qualidade de vida Além da prática corporal, o programa fortalece laços de amizade, especialmente entre participantes da terceira idade [LEIA_TAMBEM] A importância do Ginástica nas Quadras vai além da prática corporal. As atividades desenvolvidas nos espaços públicos das comunidades contribuem diretamente para a saúde integral dos participantes. Ao incentivar o exercício físico e a convivência social, o programa promove a melhoria da qualidade de vida, a prevenção de doenças e o fortalecimento dos vínculos comunitários, criando ambientes mais saudáveis e solidários. A iniciativa é coordenada pelas coordenações regionais de ensino (CREs), com apoio da Secretaria de Educação, que garante os meios pedagógicos e logísticos necessários à continuidade das ações nos polos. *Com informações da Secretaria de Educação
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Cursos digitais voltados às mulheres de Ceilândia estão com inscrições abertas
Com o objetivo de promover conhecimento digital e abrir oportunidades para as mulheres, o Governo do Distrito Federal (GDF) leva o projeto Mulher Digital a Ceilândia. São mais de 100 vagas gratuitas em cursos que abrangem informática, vendas online, marketing digital e gestão de redes sociais. Com duração de seis meses e certificação gratuita, as aulas são presenciais, em Ceilândia Sul, com turmas nos turnos da manhã, tarde e noite. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo telefone (61) 9276-5664. Com duração de seis meses e certificação gratuita, as aulas são presenciais, em Ceilândia Sul | Foto: Divulgação Além das aulas técnicas, o projeto também oferece apoio na criação de manuais de identidade visual e no fortalecimento das redes sociais dos negócios das alunas, recursos essenciais para quem deseja crescer no ambiente digital. Cronograma de aulas em Ceilândia Sul → 30 de junho a 4 de julho 9h às 12h – Informática 15h às 18h – Vendas online 19h às 21h30 – Marketing digital → 7 a 12 de julho 9h às 12h – Marketing digital 15h às 18h - Informática 19h às 21h30 – Gerenciamento de redes sociais → 15 a 20 de julho 9h às 12h – Gerenciamento de redes sociais 15h às 18h – Gerenciamento de redes sociais 19h às 21h30 – Vendas online Mais informações: Site: http://projetomulherdigital.com.br/; Instagram: https://www.instagram.com/mulherdigitaldf. Empoderamento O objetivo da iniciativa, do Instituto Sociocultural HDUn – Humanidade Diversidade e Unida, com fomento da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti-DF), é estimular o empreendedorismo feminino e oferecer ferramentas práticas para que as participantes possam gerar renda, conquistar autonomia e ampliar sua presença no mercado digital. Ao todo, o projeto oferece 800 vagas gratuitas, sendo 400 para cursos presenciais nas regiões de Ceilândia, Santa Maria, Taguatinga e Cidade Estrutural, e outras 400 vagas em formato online.
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Com recursos do GDF, projeto oferece cursos gratuitos na área de comunicação
Com investimento de R$ 300 mil do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), o Colaboratório de Comunicação, Inovação e Design Criativo iniciou, neste mês, o curso Produção Audiovisual e Mídias Digitais. A iniciativa, conduzida pelo Instituto Cultural e Social No Setor, funciona como uma escola gratuita de comunicação em múltiplos eixos, abordando desde o espaço físico das gravações até a criação de conteúdo para plataformas digitais. As inscrições para o terceiro curso do Colaboratório começam em 11 de julho, pelas redes sociais do No Setor. Curso de design gráfico foi o primeiro a ser oferecido; demais capacitações são complementares, embora independentes | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O primeiro curso oferecido foi o de design gráfico, voltado a quem tem interesse em ilustração e criação de peças visuais. Em julho, terá início o curso de storytelling, voltado ao desenvolvimento narrativo e à construção de roteiros. Os cursos são independentes, mas complementares, para possibilitar que os alunos se formem com uma base sólida para o mercado de trabalho na área. O público-alvo é diverso, mas há um esforço específico para alcançar mulheres, já que a área da comunicação ainda carrega desigualdades de gênero em alguns espaços. “A maior parte dos nossos estudantes é formada por jovens entre 18 e 30 anos, mas o curso é aberto a qualquer pessoa interessada em entrar na área”, reforça a coordenadora-executiva do No Setor, Tamara Gonçalves. Abrangência Tamara Gonçalves, coordenadora-executiva do No Setor: “Nosso trabalho social é muito importante, mas estamos abertos a todos que queiram aprender e construir junto” Ela também destaca que o projeto busca atingir pessoas em situação de vulnerabilidade, sem deixar de atender a um público mais amplo. “Nosso trabalho social é muito importante, mas estamos abertos a todos que queiram aprender e construir junto”, pontua. Tamara reforça ainda que a parceria com o GDF é essencial para viabilizar uma formação gratuita e de qualidade. Cada curso tem cerca de 40 horas de duração, distribuídas entre aulas às terças, quintas e sextas-feiras. O formato é semipresencial, o que permite integrar atividades remotas de forma coerente com o foco digital do conteúdo. A formação começa com a compreensão do que é um produto audiovisual, como filmes, curtas e documentários, e apresenta toda a cadeia envolvida em uma produção, com os diferentes papéis dentro de uma equipe. Lucas da Costa, professor de audiovisual: “Nosso objetivo é formar não só profissionais, mas também pessoas mais conscientes do potencial de comunicação que carregam” Ao longo do curso, os participantes passam por diversas etapas da produção: operação de câmera, direção, roteiro, drones, edição e efeitos visuais. Além da parte técnica, também são discutidos temas como mercado de trabalho e estratégias de networking. Para o professor de audiovisual Lucas Marcelo da Costa, a proposta do Colaboratório vai além da capacitação técnica. “É um curso que desmistifica o audiovisual, e mostra que é possível sim acessar esse universo, criar caminhos profissionais ou até mesmo registrar a vida de forma mais qualificada”, aponta. “Nosso objetivo é formar não só profissionais, mas também pessoas mais conscientes do potencial de comunicação que carregam”. Lívia de Oliveira já está na segunda formação: “Tem mudado minha maneira de pensar e de trabalhar. Está sendo muito importante para mim” Segundo ele, o acompanhamento continua mesmo depois do término das aulas. “A gente segue dando dicas, incentivando, ajudando a abrir portas; é uma trajetória que começa aqui, mas não termina com o curso”, ressalta. Curso gratuito A artesã Lívia de Oliveira, 25, conheceu o curso por meio da página do Instituto No Setor nas redes sociais. É a segunda formação de que ela participa nesta edição do projeto, e o conteúdo tem tudo a ver com o que já desenvolve profissionalmente. “É um curso que vai me dar muitas oportunidades de aprimorar meu trabalho e ampliar meu conhecimento no geral”, afirma. Heloísa dos Santos: “Foi ótimo ter essa oportunidade, principalmente para me conectar com pessoas que talvez nem fariam esse curso se houvesse algum custo” Lívia trabalha com crochê e utiliza as redes sociais para divulgar e vender suas peças. “Produzo conteúdo com as roupas que eu faço, uso fotos e vídeos para atrair seguidores e fazer vendas online”, detalha. Para a artesã, ter acesso gratuito ao curso foi decisivo: “Facilitou muito. Gostaria de fazer, mas não teria condições de pagar por essa sequência de cursos. Tem mudado minha maneira de pensar e de trabalhar. Está sendo muito importante para mim”. [LEIA_TAMBEM]A editora de vídeo Heloísa dos Santos, que atua na área de comunicação, relata que fazer o primeiro curso do Colaboratório de Comunicação, Inovação e Design Criativo - o de design gráfico - foi transformador para a própria trajetória. “Foi uma grande virada de chave”, conta. “Eu já tinha feito arquitetura, confeitaria artística, fotografia… e fazer o curso de design abriu muito minha cabeça para o que eu poderia realmente fazer. Eu não tinha noção do alcance das habilidades que já tinha”. Ela também reforça a importância de o curso ser gratuito: “No momento, estou trabalhando como freelancer com edição de vídeo, então não é uma fase em que eu esteja com muita grana. Foi ótimo ter essa oportunidade, principalmente para me conectar com pessoas que talvez nem fariam esse curso se houvesse algum custo”.
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Aula no Espaço de Inovação marca o início das atividades do curso de Computação em Nuvem
Nesta quinta-feira (15), o Espaço de Inovação recebeu as alunas do curso de Fundamentos em Computação em Nuvem para a primeira aula. Fruto de uma parceria entre a secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF), a iniciativa tem o objetivo de incentivar a participação de mulheres nas áreas de ciência, tecnologia e inovação. Curso de Computação em Nuvem tem vagas exclusivas para mulheres, incentivando a participação feminina nas áreas de ciência, tecnologia e inovação | Foto: Divulgação/Secti-DF Para o instrutor do Senai, Vitor Santos, 22, o curso representa uma oportunidade de expandir o mercado de uma área recém-chegada ao Brasil, em especial, para quem está no início da trajetória profissional. “Acredito que a participação das meninas e mulheres nas áreas de ciência, tecnologia e inovação é fundamental para que possamos ter equipes mais diversas e com diferentes perspectivas sobre estas novas ferramentas”, afirma. [LEIA_TAMBEM] Já a estudante Vanessa Rafaela, 39, destacou a didática e o empenho dos professores do Senai-DF como o principal diferencial. Com mais de 12 cursos já feitos pela instituição, ela afirma que as diversas metodologias adotadas foram essenciais para superar os desafios que encontrou ao longo de sua formação. “Com a ajuda e o apoio irrestrito dos docentes, consegui vencer a dislexia e a síndrome do pânico. Sou muito grata a todos eles”, frisa. A aluna Daniele Cruz, 41, decidiu fazer o curso para poder se qualificar profissionalmente e seguir carreira na área de tecnologia. “Quando vi o anúncio do curso, me senti acolhida e cuidada. É a primeira vez que participo de uma turma exclusiva para mulheres. Para mim, iniciativas como estas são essenciais para que possamos ser inseridas no mercado de trabalho de forma competitiva”, pontua. Com 40 horas de duração, a qualificação integra o AWS Women in Cloud 2025: Impulsionando a Ascensão Feminina na Tecnologia, promovido pela Amazon Web Services. A computação em nuvem contempla a entrega recursos de tecnologia da informação, como o armazenamento de arquivos, por meio da internet. *Com informações da Secti-DF
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