Obras de infraestrutura levam asfalto à comunidade do Núcleo Rural Monjolo, em Planaltina
A comunidade do Núcleo Rural Monjolo, em Planaltina, comemora a chegada do asfalto em um trecho de 800 metros da estrada que dá acesso à Escola Classe (EC) Monjolo – onde são acolhidos 90 estudantes de 6 a 12 anos. Por lá, o programa Caminho das Escolas, coordenado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), está em fase final de execução e atua para melhorar a qualidade de vida de alunos, professores e moradores que há décadas enfrentam dificuldades no trajeto até o colégio. É mais uma obra do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir infraestrutura educacional e rodoviária à região. Obras da DF-131, que faz conexão com a escola classe receberam investimentos de R$ 17 milhões; resultado será mais segurança para toda a comunidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Há 50 anos a comunidade aguarda esse asfalto” Vânia Maria Braga, vice-diretora da EC Monjolo “Há 50 anos a comunidade aguarda esse asfalto”, conta a vice-diretora da EC Monjolo, Vânia Maria Braga. “Durante as chuvas, os ônibus atolavam, e, na seca, a poeira tomava conta, causando problemas respiratórios nas crianças. Ver essa obra se concretizar é uma conquista que traz muita alegria para todos nós.” Foram feitos investimentos de R$ 1,5 milhão nas obras de pavimentação da estrada, proporcionando um trânsito mais seguro à comunidade. Os serviços de terraplanagem já foram concluídos. Agora, as equipes do departamento trabalham na fase de imprimação — aplicação de material sobre a base da via antes do revestimento asfáltico. “Nas próximas semanas, vamos finalizar a pavimentação asfáltica, seguida da sinalização, drenagem e outros ajustes finais”, explica o chefe do 1º Distrito Rodoviário do DER, Kênio Márcio Avelar. Mais investimentos em mobilidade William Cardoso, ex-aluno da EC Monjolo: “Antigamente, era uma poeira sem fim, mas agora, com o asfalto, a qualidade de vida melhorou muito” Em paralelo, o DER-DF também trabalha na pavimentação da rodovia DF-131, que faz conexão com a Escola Classe Monjolo. Com um investimento de R$ 17 milhões, o revestimento asfáltico da via está sendo feito para dar mais segurança, conforto e qualidade de vida a moradores, agricultores e comunidade escolar da região. Ao todo, os 6,3 km que vão receber o asfalto beneficiarão diretamente 30 mil motoristas que trafegam pela região todos os dias. A via já recebeu os trabalhos de terraplanagem, construção de ciclovia e de passagens de fauna. Já o bueiro improvisado para atravessar o rio que corta a comunidade deu espaço a uma nova ponte de concreto. “Estamos finalizando o encabeçamento da ponte, e em breve daremos início à etapa de sinalização; depois disso, o trânsito para veículos será liberado”, afirma o engenheiro do DER-DF responsável pela obra, Vitor Silva de Barros. Para William Cardoso, 34 anos, profissional de serviços gerais e ex-aluno da EC Monjolo, o impacto dessas obras vai muito além da infraestrutura: “É gratificante ver o que foi conquistado ao longo dos anos. Antigamente, era uma poeira sem fim, mas agora, com o asfalto, a qualidade de vida melhorou muito. E a nova ciclovia será um grande benefício para a comunidade”.
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Governo aposta no reforço às obras públicas para reaquecer a economia
Reformas, ampliações e lançamento de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) fazem parte das ações do GDF para estimular o desenvolvimento | Foto: Renato Alves / Agência Brasilia Em entrevista à Agência Brasília, o secretário de Governo, José Humberto Pires, aborda as ações adotadas em tempo recorde pelo Governo do Distrito Federal para enfrentar a epidemia do coronavírus, que tem gerado sérias transformações no Brasil e em vários outros países. Especialmente no que diz respeito ao investimento em obras públicas, a determinação do GDF é garantir um reforço ao desenvolvimento econômico, diante do quadro de crise. Ainda nesta entrevista, ele fala sobre outros projetos aos quais o GDF vai continuar a dedicar tratamento de prioridade – especialmente os que contemplam as pastas de Saúde e de Obras. As obras tocadas pelo GDF tiveram alguma restrição em virtude das medidas adotadas para prevenção do novo coronavírus? Qual é o cenário atual? O GDF está dando um exemplo ao Brasil na condução da crise provocada pela Covid-19, reforçando a prevenção, se preparando para as dificuldades que inevitavelmente vão chegar e até socorrendo as empresas e trabalhadores. As obras públicas terão papel fundamental para a economia e para a retomada do desenvolvimento. Além de manter todos os canteiros em funcionamento, estamos lançando mais um pacote de obras, com investimento de mais de R$ 100 milhões. Tudo vai ser feito observando regras de segurança sanitária, mas não vamos parar. Nos próximos dias, vamos começar a fazer os primeiros canteiros das sete novas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] que vão ser entregues durante o ano. Em quais projetos o governo trabalha para licitar ou lançar nos próximos meses? São obras de infraestrutura, manutenção, reformas, algumas que estavam sendo aguardadas há muito tempo, como a construção de novas Unidades Básicas de Saúde [UBSs] no Paranoá Parque, Planaltina, Mangueiral e na QNR 2 da Ceilândia; muitas obras de drenagem, quadras esportivas, pavimentação de ruas, duplicação de estradas… Enfim, o importante é que teremos obras por todas as regiões do Distrito Federal, sem esquecer a zeladoria permanente da cidade, com intervenções constantes nos parques, jardins e ruas. A W3 Sul está em processo de revitalização. Temos lançamentos de obras em quadras logo após entregas de outras. Qual é o panorama da recém- iniciada 509/510 Sul, e o que está por vir? O governador Ibaneis Rocha decidiu que toda a W3 Sul será revitalizada ainda este ano. Já iniciamos as obras para mais duas quadras, a 509/510; estamos licitando o trecho da 513/514 e todas as demais quadras estão sendo projetadas para que sejam iniciadas logo e fiquem prontas ainda este ano, recuperando essa importante e histórica via de Brasília. Já há o plano também para a instalação da linha de VLT por toda a avenida, até a Asa Norte, mas isso é para mais tarde. Os últimos dados da Secretaria de Saúde indicam mais de seis mil casos de dengue no DF. Quais ações de combate ao Aedes aegypti são mantidas? Não vamos diminuir a atenção contra o Aedes aegypti. Vamos continuar com as campanhas de conscientização e com o combate permanente, com visitas às residências e aplicação do fumacê, com especial atenção para as tendas de hidratação que estão oferecendo o tratamento. Mais de seis mil pessoas já foram atendidas, sendo que 2.500 casos foram confirmados e receberam o tratamento. Ainda há muito mosquito no Distrito Federal, e é preciso que as pessoas não percam o foco e continuem limpando suas casas, denunciando a colocação de entulho em locais impróprios, enfim, eliminando os focos do mosquito. O governo acabou de assinar contratos para a construção de sete UPAs que devem ser entregues até o final do ano. Temos dados sobre o cronograma, a previsão e a importância de tocar essas obras? A novas UPAs são fundamentais para completar o sistema de saúde que o governador Ibaneis Rocha quer ver funcionando no Distrito Federal. No primeiro ano de governo, o foco foi recuperar a estrutura física das UPAs já existentes e recompor as equipes; hoje, todas elas funcionam com as equipes médicas completas, oferecendo um tratamento de qualidade. As novas unidades começam a ser construídas nos próximos dias, e a previsão é que a partir de maio seja inaugurada uma por mês. Que tipos de cuidados são adotados para que as ações executadas pelo GDF Presente não sejam interrompidas? Quais as prioridades do programa no momento? O GDF Presente é um programa permanente de cuidados com cidade, oferecendo soluções rápidas. Foram criados oito núcleos com homens e máquinas que atendem rapidamente os pedidos das administrações regionais e até do cidadão que entrar em contato. Os serviços têm sido muito bem-recebidos. Apesar das chuvas intensas que tivemos este ano, a operação tapa-buracos não parou, toneladas de asfalto foram produzidas e utilizadas no serviço. Também não paramos com os serviços de poda, corte de grama, pintura de meios-fios e, principalmente, recolhimento de entulho e lixo. Isso não vai parar. Vamos continuar cuidando da cidade. Como o governo pode ajudar o comércio, os empresários e as feiras afetadas pela necessidade de conter aglomerações como prevenção à disseminação do novo coronavírus? O governador Ibaneis Rocha já determinou ao Banco de Brasília que forneça uma linha de crédito especial para os empresários, principalmente para micro, pequenos e médios. Isso vai fazer com que as empresas possam ter capital de giro para se sustentar durante essa crise. Outras medidas estão sendo tomadas para minimizar os efeitos da crise. É um momento difícil para todos, e o governo fará tudo para manter a economia funcionando e preservar os empregos.
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