Avenida Hélio Prates, em Taguatinga, tem ações educativas de trânsito
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) tem lançado ações educativas na Avenida Hélio Prates, em Taguatinga, via urbana que mais registrou sinistros fatais no ano passado, para sensibilizar condutores, pedestres e ciclistas sobre os riscos de transitar sem atenção, alcoolizado e em alta velocidade, fatores que têm sido mais presentes nas ocorrências de trânsito. Meta do Detran-DF é reduzir cada vez mais os acidentes na via | Foto: Divulgação/Detran-DF Na manhã desta terça-feira (1º), das 9h às 11h, os educadores de trânsito atuaram em frente ao Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga, próximo à Avenida Hélio Prates. Já na quarta-feira (2), no mesmo horário, a atividade educativa será na faixa de pedestre próximo à lanchonete Gostey, na QNG 9, também na Avenida Hélio Prates (sentido Ceilândia). Haverá abordagem a pedestres e condutores com entrega de material educativo. “Estamos com várias atividades educativas programadas para Taguatinga e Ceilândia durante esta semana”, anuncia a diretora de Educação de Trânsito do Detran-DF, Ana Maria Moreira. “Temos ações nas faixas de pedestre, com entregadores de aplicativo, em postos de gasolina, no terminal rodoviário e em bares, a fim de reforçar as atitudes seguras no trânsito.” O número de sinistros com morte na Hélio Prates tem diminuído nos últimos dez anos, saindo de seis ocorrências (2015) para quatro no ano passado - uma redução de 33%. Este ano, foram registradas duas ocorrências até maio. Veja o cronograma das ações. *Com informações do Detran-DF
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Dos condutores envolvidos em sinistros fatais no DF, mulheres representam 10,3% em 2024
No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) l divulga dados sobre o envolvimento de pessoas do sexo feminino em sinistros com morte ocorridos nas vias do DF. De acordo com o levantamento da autarquia, em apenas 10,3% dos sinistros fatais ocorridos em 2024, o veículo era conduzido por uma mulher – confirmando a presença maciça de homens nesse tipo de ocorrência. Ações do Detran-DF reconhecem a importância da participação das mulheres em atitudes que ajudam a manter um trânsito seguro | Foto: Divulgação/Detran-DF “Não é novidade para ninguém que as mulheres são muito cuidadosas em tudo que fazem, e no trânsito não poderia ser diferente, como nos mostram as estatísticas” Takane Kiyotsuka, diretor-geral do Detran-DF Dos 339 condutores envolvidos em ocorrências que resultaram em morte, 35 eram mulheres, 293 eram homens e outros 11 não foram identificados. Entre as 35 condutoras envolvidas nessas ocorrências, sete morreram, três apresentaram sintomas de alcoolemia e uma não era habilitada. “Não é novidade para ninguém que as mulheres são muito cuidadosas em tudo que fazem, e no trânsito não poderia ser diferente, como nos mostram as estatísticas”, comemora o diretor-geral do Detran-DF, Takane Kiyotsuka. “Por isso, parabenizamos todas as mulheres pelo seu dia e, em especial, àquelas que contribuem diariamente para que tenhamos um trânsito mais harmônico e seguro em nossa cidade.” Mulher no trânsito As mulheres se fazem cada dia mais presentes no trânsito da capital federal. Elas já representam 41,7% entre os condutores habilitados no DF. Atualmente, das 1.783.399 habilitações registradas no Detran-DF, 744.689 são de mulheres. Em 2024, 229 pessoas perderam a vida no trânsito do DF, sendo 14,4% delas (33) do sexo feminino: 15 pedestres, 11 passageiras, duas ciclistas e cinco condutoras de outros veículos. A maioria das vítimas foi do sexo masculino (196), representando 85,6% das mortes. A maioria das mulheres que morreram estava na faixa etária de 20 a 29 anos. Outro dado observado é que a maioria das mortes ocorreu em rodovias distritais e federais (22), enquanto 11 foram registradas em vias urbanas. *Com informações do Detran-DF
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Plantão de equipes para ocorrências de energia é reforçado no DF
Em virtude das fortes chuvas que caíram nesta semana, em todo o Distrito Federal, associadas a ventos de maior intensidade e raios, a Neoenergia Brasília registrou elevação no número de ocorrências, a maioria relacionada a interferência de vegetação urbana e raios na rede elétrica. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ainda existe a previsão de chuvas para este fim de semana. Diante desse cenário, a distribuidora triplicou suas equipes, aumentando em 200% o efetivo de campo, para atuar na operação e atender o potencial aumento das ocorrências. As equipes da concessionária já atuam em esquema de reforço nas ruas e no Centro de Operações Integradas (COI), em conjunto com o Corpo de Bombeiros, para o atendimento das solicitações emergenciais registradas por nossos clientes. Engenheiros, técnicos e eletricistas permanecerão de plantão durante este período. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ainda existe a previsão de chuvas para este fim de semana | Foto: Divulgação/Neoenergia Orientações A Neoenergia Brasília também está o seu efetivo para a comunicação em caso de ocorrências relacionadas à rede elétrica reforçado. Assim, os clientes têm disponíveis o telefone 116, o WhatsApp (3465-9318), o aplicativo Neoenergia Brasília e a Agência Virtual. Para receber comunicados sobre atuação da distribuidora em ocorrências e previsão de retorno da energia, é importante o cliente manter o cadastro sempre atualizado, informando e-mail e o número de celular. Segurança A distribuidora solicita o apoio e a compreensão da população, já que chuvas de maior intensidade provocam impactos na rede de distribuição de energia elétrica. A empresa alerta que, se durante um temporal, ocorrer o rompimento de cabos do sistema elétrico (por queda de galhos de árvores ou raios, por exemplo), não toque nem chegue perto do local. *Com informações da Neoenergia
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Distrito Federal intensifica combate a casos de injúria racial
As ocorrências de injúria racial – quando uma pessoa é ofendida por sua raça, etnia ou procedência nacional – registraram um aumento de 10% no Distrito Federal entre 2022 e 2023. Ao contrário do que se pode imaginar, o crescimento não se deve à impunidade, e sim à investigação dos casos, ao acolhimento às vítimas e ao fortalecimento de políticas públicas. O foco do trabalho da Decrin é no amparo às vítimas, que faz investigação dos casos, o acolhimento às vítimas e o fortalecimento de políticas públicas | Foto: Divulgação/PCDF Essas são algumas das razões levantadas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para explicar os números de um crime inafiançável, imprescritível e que exige atenção e vigilância do governo e da sociedade diariamente. De janeiro a outubro deste ano foram registradas 572 ocorrências, contra 518 em 2022, e 463 em 2021. Ou seja, um aumento de 10% e que representa uma média de quase dois casos de injúria registrados por dia. Delegada-chefe da Decrin, Ângela Maria dos Santos: “Ouvimos a vítima sem julgamento. Quando fazemos isso, ela se sente segura no papel da polícia, tanto de falar bem para outras pessoas procurarem, quanto delas mesmas, se forem vítimas novamente, nos procurarem” | Foto: Divulgação/PCDF “O que tenho observado nesses aumentos são as políticas públicas criadas, faladas, a informação que a mídia transmite. Isso leva mais informação às pessoas sobre o que é injúria e racismo para elas se entenderem nesse processo e se perceberem vítimas”, explica a delegada-chefe da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), Ângela Maria dos Santos. Para entender um crime enraizado na sociedade se faz necessário compreender o que é injúria racial e o que é racismo. Injúria é a ofensa praticada contra um indivíduo, um xingamento referente à raça, à etnia, à procedência nacional de uma pessoa. Já o racismo é quando se ofende toda a população negra, quando alguém diz que uma conduta é coisa de negro, e também quando uma pessoa negra é impedida de acessar um local por ser negra. No Distrito Federal, a Decrin é um dos locais de acolhimento das vítimas deste crime. E um dos pilares do atendimento é a escuta ativa, sem julgamento, conforme explica a titular da delegacia. “Ouvimos a vítima sem julgamento. Quando fazemos isso, ela se sente segura no papel da polícia, tanto de falar bem para outras pessoas procurarem, quanto delas mesmas, se forem vítimas novamente, nos procurarem”, acrescenta Ângela Santos. Segundo a delegada, os registros colaboram para o governo estabelecer as políticas públicas de combate ao racismo. Por isso, é importante que as vítimas procurem os canais de denúncia: seja pelo telefone 197; presencialmente na Decrin, de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h; via delegacia eletrônica ou presencialmente nas delegacias do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Uma vítima de racismo está contando não só o caso de racismo daquele dia, mas sim de toda uma vida, os olhares que ela já sofreu, os atos discriminatórios. Aquilo traz um processo muito forte e emocional e o policial deve estar preparado para a escuta. Entender que aquela dor é legítima, que ela tem razão em falar, validar, tudo isso faz parte do processo”, complementa. Ainda segundo a delegada, o foco do trabalho da Decrin é no amparo às vítimas, mas os casos não deixam de ser investigados. Ela lembra que injúria e racismo são crimes inafiançáveis, imprescritíveis e podem chegar a até cinco anos de detenção. Publicada em janeiro deste ano, a Lei nº 14.532/2023 equiparou a injúria racial ao crime de racismo. Como forma de reunir provas, a recomendação é que para os casos presenciais a vítima junte testemunhas e procure saber se o local do crime tinha câmeras. Em casos virtuais, deve-se buscar o link ou print e encaminhá-los à Polícia Civil.
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Servidores do Samu dão dicas para um Carnaval tranquilo
O Carnaval da Paz de 2023, no Distrito Federal, é o décimo em que a enfermeira Vanessa da Rocha trabalha. Exercendo diversas funções no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ela conhece bem o perfil das ocorrências durante os dias de festa e dá a dica: é possível evitar uma série de contratempos em meio a folia, a partir de cuidados simples. Equipes são habilitadas a entrar em ação a qualquer momento, mas é importante que quem brinca o Carnaval esteja atento aos cuidados preventivos | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde “A pessoa muitas vezes não tem intenção, mas provoca ferimentos; até mesmo fantasias com partes de metal podem causar cortes”, detalha. Os calçados, ela orienta, também fazem toda a diferença: é preciso que sejam confortáveis e fechados. Uma das principais ocorrências registradas pelo atendimento é a de queda, quase sempre por tropeços ou perda de equilíbrio. Subir em algum local pouco seguro também é ideia que pode acabar mal. Fazer uma avaliação geral do próprio bem-estar antes de ir para a folia é outra dica. O médico Odil Garrido completa as recomendações para os foliões. E a primeira delas é o uso de filtro solar: durante os blocos diurnos, casos de insolação são comuns. A hidratação precisa estar em dia, mesmo à noite. E, a qualquer instante, o excesso de álcool pode ser perigoso. “A bebida alcóolica, caso seja ingerida, aumenta mais ainda a desidratação”, explica. A hipoglicemia provocada pelo excesso de álcool é comum, porém há também casos de mal-estar por alimentação inadequada ou mesmo por questões psicológicas. [Olho texto=” “O Samu atua em situações de urgência e emergência, com intervenção rápida, estabilização local e remoção quando necessário”” assinatura=”Vanessa da Rocha, enfermeira do Samu” esquerda_direita_centro=”direita”] Por isso, nas tendas do Samu que funcionam neste Carnaval na Torre de TV e no Parque da Cidade, um dos serviços ofertados é o de atendimento de saúde mental. “É um atendimento diferenciado que nós temos aqui”, afirma Odil Garrido. Isso porque, além de pessoas feridas ou com alterações na saúde, há casos agudos de ansiedade, agravamento de quadros pré-existentes e até crises de pânico. Em todas as situações, a equipe do Samu faz o primeiro atendimento no local, e, se houver necessidade, as ambulâncias estão preparadas para encaminhar a pessoa a um hospital ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Destacam-se ainda as motolâncias, capazes de chegar rapidamente aos locais das ocorrências, mesmo quando distantes das bases de operação. Todas as atividades ocorrem em parceria com as polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Detran. Samu atua no Carnaval da Paz 2023 com tendas de atendimento na Torre de TV e no Parque da Cidade Quando procurar ajuda Atualmente na função de gerente de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel da Secretaria de Saúde, Vanessa da Rocha alerta que o público também precisa saber a hora certa de pedir ajuda. “O Samu atua em situações de urgência e emergência, com intervenção rápida, estabilização local e remoção quando necessário”, explica. Ela lembra que o serviço deve ser procurado em caso de real necessidade. Os profissionais da linha de frente não fazem, por exemplo, renovação de receitas médicas nem distribuição de medicamentos de uso contínuo. Casos que necessitam de consulta médica eletiva devem ser atendidos pela rede de unidades de saúde. As unidades do Samu também não atuam na distribuição de água nem como abrigo em caso de sol forte ou chuva. Saúde no Carnaval da Paz [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Servidores da Secretaria de Saúde (SES) trabalham em esquema de plantão durante todo o Carnaval. Os 13 hospitais e as 13 UPAs mantêm o serviço de urgência e emergência com funcionamento 24 horas. Durante o feriadão, as UPAs também fazem a distribuição de preservativos. Os serviços de emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte e de emergência oftalmológica no Hospital de Base permanecem em regime de atendimento 24 horas. As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps e Caps AD) do tipo III, localizados em Samambaia, Ceilândia e no Setor Comercial Sul, também funcionam de forma ininterrupta ao longo do Carnaval. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Ações integradas garantem segurança na primeira noite de Carnaval
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informa que, da noite de sexta-feira (17) até a madrugada deste sábado (18), não foram registradas ocorrências graves relacionadas aos eventos de Carnaval espalhados pelo DF. Com ações voltadas para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização, as operações para dar suporte ao Carnaval da Paz reúnem 29 órgãos, instituições e agências do Governo do Distrito Federal (GDF) | Fotos: Divulgação/SSP A folia está sendo monitorada pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne 29 órgãos, instituições e agências do Governo do Distrito Federal (GDF) voltados para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização. Para facilitar a atuação, as forças de segurança têm como base a estrutura da Cidade Policial, montada ao lado da Torre de TV. No local, que serve como ponto de apoio aos agentes, há os comandos móveis das corporações. [Olho texto=”A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil fiscalizou, até agora, toda a estrutura provisória de 40 locais de eventos de Carnaval, verificando itens como geradores, tendas, pórticos, arquibancadas, circuitos elétricos e carros de som, além da estabilidade e do aterramento de todas as estruturas. O foco é a segurança dos usuários” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Carnaval da paz Da noite de sexta-feira (17) até a madrugada deste sábado (18), a Polícia Militar não registrou ocorrências criminais relacionadas ao Carnaval. O policiamento convencional permanecerá em todo o DF, assim como os atendimentos pelo telefone 190. Também participam do policiamento da Operação Carnaval 2023 equipes especializadas, como as da Cavalaria, Batalhão de Trânsito, motopatrulhamento, Batalhão de Operações Aéreas (Bavop) e de Cães (BPCães), além de Rotam e Choque. A Polícia Civil fez dois registros de furto de celular, ocorridos durante os eventos de sexta. A Delegacia Móvel da PCDF está na Cidade Policial, onde é possível registrar ocorrências e bloquear celulares roubados ou furtados, por meio do programa Fora da Rede. A Delegacia Móvel conta com o apoio do ônibus do Instituto de Identificação (II). O local serve para identificação de pessoas, em casos da não apresentação de documentação pessoal durante as abordagens. O posto conta, ainda, com o apoio de equipes compostas por agentes de custódia da corporação. Caso algum foragido seja reconhecido, será preso imediatamente e levado à 5ª DP. Entre as 777 abordagens a veículos na primeira noite de Carnaval, 89 condutores foram flagrados dirigindo sob a influência de álcool, 22 com a CNH vencida, nove inabilitados, uma motocicleta com o escapamento alterado e outros 111 foram autuados por motivos diversos O Corpo de Bombeiros realizou dois atendimentos clínicos, com liberação dos pacientes no local, e uma ocorrência de via de fato. Para os dias de folia, a corporação pede atenção especial com crianças e idosos e orienta o público a alimentar-se de forma adequada, ingerir bastante água e fechar registro de água e gás ao sair de casa, para evitar inundações e incêndio. Outra recomendação é a de, em ambientes fechados, observar a presença de brigadistas, preventivos e saídas de emergências. A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil fiscalizou, até agora, toda a estrutura provisória de 40 locais de eventos de Carnaval, verificando itens como geradores, tendas, pórticos, arquibancadas, circuitos elétricos e carros de som, além da estabilidade e do aterramento de todas as estruturas. O foco é a segurança dos usuários. Caso o cidadão encontre situação de risco em um evento, deve entrar em contato imediatamente com a Defesa Civil, por meio do telefone 199. Há equipes de plantão 24h para atender as solicitações. O DF Legal interditou e multou um bloco de Carnaval no Plano Piloto, por constatar irregularidades na formação. [Olho texto=”Estão sendo distribuídos cartazes nos principais pontos comerciais e bares do DF, incentivando as mulheres a pedirem ajuda caso se sintam em situação de vulnerabilidade durante os festejos no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Segurança viária O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) coordenou a 21ª edição da Operação Força Conjunta, uma ação integrada entre os órgãos de trânsito locais: Detran-DF, PMDF, DER-DF e PRF. A atuação ocorreu no Plano Piloto. Ao todo, as equipes abordaram 777 veículos e flagraram 89 condutores dirigindo sob a influência de álcool, 22 com a CNH vencida, nove inabilitados e uma motocicleta com o escapamento alterado. Outras 111 pessoas foram autuadas por motivos diversos. O efetivo empregado na operação foi de 150 agentes e policiais, 38 viaturas, 14 guinchos operacionais e uma aeronave. Em Águas Claras, o Detran-DF efetuou a Operação Rescaldo, entre as 4h50 e 7h deste sábado. Na ação, foram flagrados mais 16 condutores dirigindo após o consumo de bebida alcoólica, tendo dois deles autuados, ainda, por evasão da blitz. Em outra abordagem, os agentes flagraram um condutor inabilitado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Proteção à mulher A Secretaria da Mulher estará presente na Cidade Policial na Torre de TV, durante todo o Carnaval, de sábado a terça-feira (21), das 9h às 17h. Estão sendo distribuídos folhetos informativos sobre os programas e projetos da pasta, que também promove um bate-papo sobre o enfrentamento à violência contra a mulher e a importância da formalização das denúncias. Também está sendo feita a distribuição de cartazes nos principais pontos comerciais e bares do DF, incentivando as mulheres a pedirem ajuda caso se sintam em situação de vulnerabilidade durante os festejos no DF. Os registros de ocorrência podem ser efetuados em qualquer delegacia nas regiões administrativas, nas unidades dedicadas ao atendimento da mulher – a Deam I, que fica na Asa Sul, e a Deam II, no centro de Ceilândia – ou, ainda, por meio do canal Maria da Penha Online.. *Com informações da SSP
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Segurança atuou de forma integrada durante as eleições
Brasília, 2 de outubro de 2022 – Órgãos locais e federais de segurança atuaram de maneira totalmente integrada em apoio ao pleito eleitoral neste domingo (2). O protocolo de ações para o dia da votação foi colocado em prática já nas primeiras horas do dia, dando sequência aos trabalhos de segurança que tiveram início em 21 de setembro. Os 610 locais de votação foram monitorados por policiais militares, assim como as 20 juntas de apuração e os 20 cartórios eleitorais. Entre as ocorrências, foi registrado um episódio de pessoa autuada por fotografar equipamento eleitoral | Foto: Divulgação/Agência Brasília A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) registrou um crime eleitoral por meio da Delegacia Eletrônica. De acordo com a ocorrência, havia pessoas jogando panfletos de candidatos em uma escola no Guará. Já a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) conduziu uma mulher até a Polícia Federal por fotografar uma urna, no Recanto das Emas. Bombeiros Durante a manhã, o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) atuou em dois atendimentos – um mal súbito, em Samambaia Norte, e um desmaio, em Sobradinho. Na parte da tarde, os bombeiros participaram de cinco atendimentos. No Paranoá, uma senhora sentiu-se mal e foi transportada para o hospital local. Em outro caso, uma pessoa que apresentava sintomas de ansiedade recebeu acompanhamento para retornar à sua residência. O mesmo ocorreu com um homem de 79 anos que se sentia fraco e foi levado, pelos filhos, para casa. No Guará II, os militares prestaram atendimento a uma menina de nove anos que passou mal e foi transportada consciente, orientada e estável, para o Hospital Brasília. Na Escola Classe 05, Planaltina, uma senhora foi transportada para o Hospital Regional de Planaltina após desmaiar. Os militares também auxiliaram duas pessoas com dificuldade de locomoção, no Lago Norte e em Sobradinho. [Olho texto=”Militares do Corpo de Bombeiros também atuaram na ajuda a pessoas com dificuldade de locomoção” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Os militares realizaram o deslocamento de uma pessoa com dificuldade de locomoção ao Centro de Ensino Fundamental 03, do Paranoá. Houve, ainda, atendimento clínico a um homem, na Escola Classe 50, Taguatinga Norte. O paciente foi atendido por médicos do Samu. Não foi necessário transporte ao hospital. Os militares atenderam, ainda, a queda de uma senhora na seção eleitoral em São Sebastião. Ela estava consciente, orientada e estável e foi transportada para o Hospital do Paranoá. Um senhor foi atendido na Colônia Agrícola Vicente Pires, após sentir-se mal, mas não precisou ser encaminhado à unidade de saúde. Outras ocorrências A PCDF registrou um furto em veículo na área central de Brasília. Também houve registro de crime eleitoral na Delegacia Eletrônica – segundo a ocorrência, havia pessoas jogando panfletos de candidatos em uma escola no Guará. Em Sobradinho, no período da tarde, um indivíduo com material de propaganda eleitoral fazendo boca de urna foi preso em flagrante. Em Samambaia, nas proximidades de um dos pontos de votação, na Quadra 619, houve apreensão de uma arma de fogo, cujo portador foi conduzido à delegacia por agentes da PCDF. No Paranoá e em Samambaia, duas pessoas flagradas ao fotografar urnas com celulares foram encaminhadas à Superintendência Regional da Polícia Federal do DF, no Setor Policial Sul. Já no Recanto das Emas, foi registrada ocorrência por distribuição de panfletos de candidatos. Os dois envolvidos foram conduzidos à Polícia Federal, mas liberados por falta de materialidade do fato. Trânsito O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) monitorou o movimento nas vias urbanas. Entre as 12h e as 15h30, foi registrado grande fluxo de veículos e pontos de retenção próximo aos locais de votação. Após esse horário, o trânsito fluiu com tranquilidade, sem registro de intercorrência nas principais vias do DF, assim como nas três pontes localizadas no Lago Sul. O Detran efetuou intervenções pontuais para melhor fluidez do trânsito. O Departamento registrou um aumento de fluxo de veículos na chegada ao centro de Taguatinga e outro em Águas Claras, próximo ao colégio La Salle. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Atendimento humanizado nas DPs para mulheres vítimas de violência
“A Seção de Atendimento à Mulher é muito importante para fazer esse trabalho não só de forma técnica, mas de forma humanizada”, afirma a delegada Érika Patrícia Marini Costa | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A cada hora, duas ocorrências de violência contra a mulher foram registradas no Distrito Federal ao longo de 2021. Injúria, ameaça e lesão corporal foram os principais relatos nas 17.961 ocorrências reportadas à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ceilândia, Planaltina, Samambaia, Taguatinga e Recanto das Emas lideraram o ranking das regiões administrativas com mais casos. Para melhor atender às vítimas, a PCDF tem feito um trabalho diferenciado na Seção de Atendimento à Mulher (SAM) das delegacias circunscricionais, setor que tem como função prevenir, reprimir e investigar os crimes contra a mulher que envolvam violência doméstica, física, psicológica, patrimonial, sexual e moral. [Olho texto=”“Temos que dar condições para a vítima sair do ciclo de violência, porque podemos ter diversos graus de registro de ocorrência. Podemos encaminhar uma medida de afastamento, fixar alimentos provisórios, restringir o porte de arma do agressor e oferecer a casa abrigo, que é uma instituição que acolhe vítimas de violência doméstica e sexual”,” assinatura=”explica a delegada Érika Patrícia Marini Costa” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Seção de Atendimento à Mulher é muito importante para fazer esse trabalho não só de forma técnica, mas de forma humanizada. Valorizando a mulher e resgatando a autoestima dela”, explica a delegada da 9ª Delegacia de Polícia, Érika Patrícia Marini Costa. Por isso, todas as delegacias de polícia circunscricionais têm uma sala especial para fazer os atendimentos de forma individualizada. No local, a mulher narra o acontecido para os agentes de polícia, que buscam os elementos criminais, mas dão segurança e aparatos para a vítima com acolhimento humanizado e a presença de agentes mulheres. O objetivo é deixar a pessoa confortável durante o momento do registro da denúncia. Para o caso de vítimas de violência sexual, as delegacias contam com a chamada “bolsa crime”, um kit com roupa íntima, itens de higiene pessoal e roupa de malha. “Temos que dar condições para a vítima sair do ciclo de violência, porque podemos ter diversos graus de registro de ocorrência. Podemos encaminhar uma medida de afastamento, fixar alimentos provisórios, restringir o porte de arma do agressor e oferecer a casa abrigo, que é uma instituição que acolhe vítimas de violência doméstica e sexual”, explica a delegada. Quando necessário, as mulheres são encaminhadas à casa abrigo (que tem o endereço mantido em sigilo) pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e podem ficar até três meses – ou por um período maior, caso a medida seja renovada pela Justiça. Segundo a PCDF, em 2021 foram registradas 14.151 solicitações de medidas protetivas de urgência para casos de violência doméstica. Arte: Agência Brasília Combate à violência Em abril de 2020, a Polícia Civil regulamentou a instalação do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Nuaim) para dar suporte psicossocial às vítimas por meio de parceria com instituições governamentais, grupos da iniciativa privada e da sociedade civil organizada. O local atende tanto vítimas durante o registro da ocorrência, como aquelas que são encaminhadas pelas delegacias para atendimento agendado. [Olho texto=”“Faz-se o acolhimento da escuta, valida-se aquela experiência, compreende-se o que ela está passando, nomeia-se o que ela está vivendo. É um ambiente seguro em que não se julga, acolhe-se a dor e orienta-se sobre os direitos dela de uma vida sem violência”,” assinatura=” afirma a doutora em psicologia e docente do curso de psicologia do Uniceub, Flávia Bascunan Timm” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse núcleo dá assistência psicossocial, com psicólogo; jurídico, com advogado; e até no sentido profissionalizante, qualificação e assistência social. Muitas das vítimas não trabalham e dependem financeiramente e emocionalmente dos parceiros. Lá, elas podem ser encaminhadas para cursos gratuitos”, afirma a delegada Érika Patrícia Marini Costa. Atualmente, já são cinco núcleos no DF: Deam I (Asa Sul), Deam II (Ceilândia), 29ª DP (Riacho Fundo), 38ª DP (Vicente Pires) e 11ª DP (Núcleo Bandeirante). Os atendimentos no Nuaim ocorrem num lugar diferenciado nas delegacias, onde as vítimas são atendidas por uma policial, uma psicóloga e uma pessoa da área do direito. As assistências ocorrem segunda, quarta e sexta, das 13h às 18h. As mulheres podem receber o serviço até cinco vezes. Apoio psicossocial e jurídico A Associação Brasileira de Advogados (ABA), por meio da Comissão Nacional da Mulher, é uma das entidades que atua nos núcleos, oferecendo advogados e advogadas para auxiliar as vítimas com conselhos jurídicos. “O acolhimento jurídico e psicológico dentro das delegacias contribui para salvar a vida de mulheres em situação de alta vulnerabilidade social, além de evitar a revitimização da mulher. É incrível como um acolhimento e uma boa estrutura de acolher e orientar de forma imediata podem transformar a vida de muitas mulheres e de seus familiares”, avalia a advogada e presidente da Comissão Nacional da Mulher, Celiane Araujo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais do que garantir a integridade física e jurídica, também é importante olhar para o aspecto emocional e mental da vítima. “Esse trabalho é fundamental. A violência doméstica envolve questões familiares, afetivas e emocionais, que precisam de um profissional capacitado na área da saúde mental, dos afetos e do comportamento humano”, afirma a doutora em psicologia e docente do curso de psicologia do Uniceub, Flávia Bascunan Timm. A universidade cede estudantes para a realização do suporte psicológico. Flávia explica como é feito o trabalho em torno da vítima: “Faz-se o acolhimento da escuta, valida-se aquela experiência, compreende-se o que ela está passando, nomeia-se o que ela está vivendo. É um ambiente seguro em que não se julga, acolhe-se a dor e orienta-se sobre os direitos dela de uma vida sem violência”.
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Em um ano, Deam II registra cerca de 4 mil ocorrências
[Numeralha titulo_grande=”3.278 ” texto=”Total de medidas protetivas de urgência solicitadas neste primeiro ano de funcionamento da Deam II” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II) foi inaugurada em Ceilândia há exatamente um ano. Nesse período, registrou 3.965 ocorrências policiais, 86,1% das quais correspondem a fatos delituosos no contexto da Lei Maria da Penha. É uma média de 11 ocorrências diárias na cidade mais populosa do Distrito Federal e também a que concentra o maior número de crimes contra a mulher, como mostra levantamento técnico da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Delegada Adriana Romana: “Nosso foco é dar à população que nos procura um atendimento especializado, acolhedor e, principalmente, com tratamento não revitimizador” | Foto: André Feitosa/SSP O mês com maior número de ocorrências registradas na unidade policial no período foi janeiro, com 410 registros. Desses, 353 são episódios vinculados ao desrespeito à Lei Maria da Penha. A delegacia, que era uma demanda antiga da população de Ceilândia, contabiliza ainda, no período de um ano, o total de 3.530 inquéritos policiais instaurados, sendo 642 motivados por prisão em flagrante. Os policiais lotados na unidade policial solicitaram 3.278 medidas protetivas de urgência ao Judiciário local. “O elevado número de ocorrências e produtividade da delegacia demonstra como de fato era necessária uma unidade policial especializada no atendimento de vítimas de violência doméstica na cidade”, analisa o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. “Isso inclui investigações, diligências e ações policiais que deram à população de Ceilândia melhor resposta do Estado e, consequentemente, a penalização de mais agressores.” Os policiais lotados na Deam II passaram por capacitação antes da inauguração da delegacia. “Nosso foco é dar à população que nos procura um atendimento especializado, acolhedor e, principalmente, com tratamento não revitimizador, em observância aos dispositivos legais em vigor e protocolos já estabelecidos no âmbito da PCDF [Polícia Civil do DF”, afirma a titular da Deam II, delegada Adriana Romana. Planejamento estratégico [Olho texto=”“O funcionamento da unidade é como uma espécie de roda, em que cada um tem seu espaço e entende a importância de não parar” ” assinatura=”Adriana Romana, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher II” esquerda_direita_centro=”direita”] A delegacia integra o Complexo Regional Base Ceilândia, que abrange o posto descentralizado do IML nesse novo prédio e a 15ª DP, que já existia no local. O local passou a ser uma central de atendimento muito importante para a população, principalmente para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar e de crimes contra a dignidade sexual. “A Deam II foi criada por meio de um decreto publicado em abril de 2020 pelo governador Ibaneis Rocha, que é bastante atento à temática e dá todo o apoio necessário para combate da violência de gênero no DF”, informa o titular da SSP. A unidade funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, sendo composta por quatro seções que apuram, cada uma, crimes violentos, contra a dignidade sexual, cibernéticos e contra mulheres idosas. Crianças e adolescentes também têm atendimento especial na delegacia. “Toda a equipe está integrada e comprometida com essas causas”, resume a delegada Adriana. “O funcionamento da unidade é como uma espécie de roda, em que cada um tem seu espaço e entende a importância de não parar”. Atendimento Ao chegar à unidade, a pessoa registra a ocorrência; a partir daí os procedimentos necessários são adotados, como encaminhamento médico e preenchimento do Questionário de Avaliação de Risco. “O atendimento inicial é de extrema importância para o recolhimento de provas e também para adotar as medidas cabíveis, a partir da análise de cada caso”, explica a delegada. “Ela somente será chamada novamente à delegacia em casos extremos, mas o ideal é prosseguir com o inquérito policial ao Judiciário sem que seja necessária nova oitiva da ofendida”. Nos casos de solicitação de medida protetiva de urgência, o encaminhamento é feito de forma eletrônica, logo após o registro do fato, prossegue a titular da Deam II: “A tramitação do processo é feita, praticamente, de forma eletrônica. Atualmente, todo inquérito é encaminhado desta forma física, por meio do Processo Judicial Eletrônico [PJE]”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Lei Maria da Penha A Medida Protetiva de Urgência é uma das questões mais importantes da Lei Maria da Penha. “Não havia nenhum dispositivo que protegesse essa mulher até a promulgação da Lei Maria da Penha, que trouxe um dos elementos importantes na proteção da vítima de violência”, ressalta a delegada. Denúncia Denunciar casos de agressão doméstica é essencial para cessar o ciclo de violência, que pode resultar num feminicídio. “Muitas vezes a mulher que está sendo vítima de violência não procura a delegacia para o registro do crime”, alerta Adriana Romana. “Temos recebido muitas denúncias anônimas, o que mostra que a população está cada vez mais atenta. Mesmo assim, incentivamos a denúncia, mesmo que de forma anônima”. A denúncia pode ser feita na Deam II ou em qualquer outra delegacia. O telefone da Deam II é o (61) 3207-7391. As denúncias anônimas podem ser encaminhadas pelo telefone 197, opção 3. Também é possível denunciar por meio da Delegacia Eletrônica. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Proteção à mulher aumenta durante a pandemia
Medidas como a ampliação dos canais de denúncia contribuem para a diminuição dos crimes | Foto: Divulgação/SSP O cenário de pandemia não impede que a lei mantenha o rigor, especialmente diante de episódios de violência contra a mulher. De março a setembro, aumentou em 8,3% o número de prisões relacionadas a esses casos: neste ano, foram 2.115 registros, contra 1.952 no mesmo período do ano passado. Os dados se referem aos flagrantes realizados pelas polícias Civil e Militar do DF (PCDF e PMDF). O aumento das prisões e a ampliação das campanhas de incentivo e dos canais de denúncia vêm trazendo esses resultados, o que contribui para uma redução de mais de 50% dos casos de feminicídio no DF. “Diante de todos os ajustes necessários por conta da pandemia, o trabalho policial não parou – pelo contrário, a produtividade de nossas forças de segurança aumentou, e seguimos com protocolos adaptados à nova realidade”, avalia o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. [Olho texto=”“Diante de todos os ajustes necessários por conta da pandemia, o trabalho policial não parou – pelo contrário, a produtividade de nossas forças de segurança aumentou, e seguimos com protocolos adaptados à nova realidade” ” assinatura=”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] [Numeralha titulo_grande=”97% ” texto=”dos casos de violência contra a mulher ocorrem dentro da residência da vítima ou do autor” esquerda_direita_centro=”direita”] O número de ocorrências relacionadas à violência doméstica apresentou decréscimo de 5% no acumulado de janeiro a outubro deste ano – 13.209, contra 13.886, número registrado no mesmo período de 2019. Os casos envolvem violência física, moral a psicológica, patrimonial e a financeira. Um estudo detalhado feito pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) revela que, nos primeiros nove meses deste ano, 97% dos casos ocorreram dentro da residência da vítima ou do autor. O estudo mostra ainda que, em 33,3% das ocorrências o agressor tinha entre 18 e 30 anos; em 32,1%, entre 31 e 40 anos e, em 19,3% entre 51 e 60 anos. A maioria dos agressores (90,1%) era do sexo masculino e 9,9%, do sexo feminino. Já a maior parte das vítimas era da faixa etária de 18 a 30 anos – em 35,9% dos casos –, sendo as demais entre 31 e 40 anos (28%) e de 41 a 50 anos (17,2%). A violência moral e psicológica – referente a injúria, difamação, ameaça e perturbação da tranquilidade – liderou as ocorrências (81,2%) entre as demais violências especificadas pela Lei Maria da Penha. Alguns episódios, porém, podem registrar mais de um tipo das naturezas criminais. Desta forma, do total de registros, a violência patrimonial esteve em 40,45%; a violência física, em 53,4% e a sexual, em 1,9% da totalidade. Reforço na segurança “Desde que passou a ser possível o registro on-line desses crimes, em abril deste ano, houve uma média de 2,4 ocorrências de violência doméstica por dia registradas na Delegacia Eletrônica da PCDF”, informa o secretário executivo de Segurança Pública, Júlio Danilo. “A ampliação dos canais de denúncia permite um tempo de resposta mais rápido por parte da polícia.” Um outro fator contribuiu para que os registros continuassem a ser feitos: a inauguração, em Ceilândia, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II), que neste mês completa cinco meses de funcionamento. Nesse período, foram contabilizados 1.240 inquéritos e 1.617 ocorrências policiais – a maioria por conta de violência doméstica. A delegacia conta com um posto descentralizado do Instituto de Medicina legal (IML). No local, médicos-legistas fazem o atendimento a situações de violência sexual e violência doméstica e familiar, bem como avaliação de lesões corporais em situações diversas, sempre com foco nas vítimas, encaminhadas pela Deam II e por outras delegacias. [Olho texto=”“Temos a missão e o dever de realizar um atendimento especializado, de excelência, para as mulheres” ” assinatura=”Adriana Romana, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam II) de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Temos a missão e o dever de realizar um atendimento especializado, de excelência, para as mulheres”, destaca a delegada Adriana Romana, titular da Deam II. “A delegacia é uma reivindicação da população local, que é uma das regiões mais carentes, sob o aspecto social, no DF, e concentra os maiores índices de registro de ocorrências policiais no âmbito da Lei Maria da Penha. Os policiais foram capacitados para esse tipo de atendimento específico.” Outro serviço prestado às vítimas de violência são as visitas dos policiais que integram o Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), da PMDF. Essa ação tem o objetivo de prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Entre janeiro e agosto, foram feitas 9.520 visitas a vítimas e familiares. [Numeralha titulo_grande=”9.520 ” texto=”Número de visitas feitas pelo Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid)” esquerda_direita_centro=”centro”] “Muitas denúncias são de ameaças”, explica a coordenadora do Provid, tenente Adriana Vilela. “A partir do conhecimento do fato, o policial realiza o atendimento e entende do que se trata a situação. Antes de qualquer decisão, como orientar a registrar uma ocorrência, conversamos com a vítima para que ela se sinta amparada e segura.” Medidas protetivas O estudo realizado pela SSP também mostra o descumprimento de 11,8% das Medidas Protetivas de Urgência (MPU), previstas na Lei Maria da Penha. “A medida protetiva pode evitar a escalada da violência, ou seja, que a violência doméstica possa resultar num crime mais grave, como o feminicídio”, ressalta o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), Marcelo Zago. Nos nove primeiros meses deste ano, foram registradas ocorrências de desrespeito a 938 MPUs. Em 2019, no mesmo período, 839 medidas foram desrespeitadas por agressores. Em ambos os casos, desse total, há casos de reincidência no descumprimento por parte dos autores. * Com informações da SSP
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