Feira pet tem exibição de trabalhos de reeducandos da Funap
A Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), levou os produtos confeccionados pelos reeducandos da oficina de costura para serem expostos na feira pet, realizada entre sexta-feira (28) e este domingo (30), no Taguaparque, em Taguatinga. Os produtos confeccionados nas oficinas ministradas aos reeducandos da Funap foram oferecidos na feira pet realizada entre sexta-feira (28) e este domingo (30), no Taguaparque, em Taguatinga | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Durante o evento foram vendidas camas pet, casas de gato, arranhadores, enfeites e tapetes. Tudo confeccionado durante as oficinas ministradas aos reeducandos. O dinheiro arrecadado com a venda é revertido para materiais que serão utilizados durante as aulas. O evento também contou com a Feira de Adoção, organizada pelo Instituto Cultural e do Bem-estar Animal (ICBEM), além de palestra dedicadas ao mundo pet A professora das oficinas da Funap, Marileide dos Santos, que ministra aulas no sistema prisional desde 2018 para aproximadamente 70 reeducandos, conta que é muito gratificante o trabalho realizado. “A gente vê a mudança na vida das pessoas. Antes, não sabiam nem pegar na agulha e, agora, fazem várias peças e podem ter uma profissão”, afirma a professora. A reeducanda M.S., de 56 anos, conta que se sente muito grata em ver o que é confeccionado por eles “fazendo bem para outras pessoas”. “A ressocialização salva vidas, ajuda os animais e a natureza. É muito importante que as pessoas vejam esse trabalho feito pela Funap”, observa. Ela conta que antes das oficinas não sabia sequer como segurar a agulha e, depois de todo o aprendizado, pretende seguir em frente com o ofício. “Vou continuar costurando. Quando a gente pega um tecido e transforma em alguma peça, é uma arte, um novo nascimento”, conta a reeducanda. Além da exposição realizada pela Funap, o evento também contou com a Feira de Adoção, organizada pelo Instituto Cultural e do Bem-estar Animal (ICBEM), além de palestra dedicadas ao mundo pet.
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Sejus distribui máscaras a clientes e comerciantes na Feira do Cruzeiro
A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, distribuiu pessoalmente máscaras de proteção confeccionadas por socioeducandos do Sistema Penitenciário do DF | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Com o compromisso de manter a forma integrada em suas ações, o Governo do Distrito Federal marcou presença em mais um trabalho de combate ao novo coronavírus (Covid-19). Na manhã do último sábado (4), quando as feiras livres foram reabertas – com providências reforçadas para evitar aglomerações – , a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, foi pessoalmente à Feira Permanente do Cruzeiro distribuir máscaras descartáveis para clientes e comerciantes. “Estamos com a primeira remessa de máscaras pronta”, informou a titular da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). “São mil unidades que fizemos questão de entregar nas feiras, para que elas possam funcionar em segurança e para que o cidadão saiba que o Estado está com eles neste momento.” A distribuição dos itens, confeccionados nas oficinas de ressocialização promovidas pela Sejus, contou com o apoio do administrador regional do Cruzeiro, Cláudio Simões, e foi aprovada pelo feirante Manoel Messias, que observava a movimentação na feira e se mostrava atento aos cuidados exigidos pelo vírus. “Dá mais segurança para nós”, destacou. “É melhor trabalhar assim. Precisamos tomar todos os cuidados mesmo”. A reabertura das feiras foi possível devido ao Decreto n°40.587, que autoriza o funcionamento desses locais, neste momento, exclusivamente para a comercialização de gêneros alimentícios de consumo humano ou animal.? Os espaços estavam fechados desde 18 de março, também por decreto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Mais máscaras Na próxima semana, também serão enviadas máscaras para unidades socioeducativas, comunidades terapêuticas, entre outros locais vinculados à Sejus. Outras secretarias estão com editais abertos para aquisição de máscaras, demanda que também poderá ser atendida por meio dos produtos da oficina de costura organizada pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Sejus. A produção mensal é de 30 mil unidades, mas pode ser ampliada dependendo da demanda. A intenção é justamente abastecer o mercado com produtos mais baratos. Hoje, a unidade da máscara custa em média R$ 4. Já os itens confeccionados pelos detentos poderão ser comercializados a R$ 0,45. “Temos 40 internos trabalhando nessa confecção e, dependendo da demanda, poderemos ampliar esse número para 80”, informou a secretária Marcela Passamani. “Eles recebem bolsa, remissão da pena e um certificado de profissionalização”. A bolsa paga aos internos equivale a três quartos do salário mínimo. Parte desse dinheiro fica com o reeducando, outra vai para a família e o restante é depositado em uma poupança para ser sacado ao término do cumprimento da pena. A cada três dias de trabalho, o interno recebe um dia de perdão na pena. A oficina de costura já vinha sendo promovida pela Sejus em parceria com empresas do Sistema S, que compreende Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senac), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Social do Transporte (Sest), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Para ampliar essa produção, foi preciso adequar o maquinário e investir na capacitação dos detentos. A Funap trabalha pela inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional, desenvolvendo seus potenciais como indivíduos, cidadãos e profissionais. * Com informações da Sejus https://youtu.be/vp84dVNjuhM
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