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AgroBrasília 2025 terá, entre os destaques, dez circuitos tecnológicos

De terça-feira (20) a sábado (24), durante a AgroBrasília — uma das maiores feiras do agronegócio do país —, a Emater-DF marca presença com dez circuitos tecnológicos repletos de soluções práticas e sustentáveis voltadas ao fortalecimento da produção rural. O tema desta edição é “Agro, oportunidade para todos” . Circuito da Aquicultura vai mostrar o uso de bioinsumos, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia e reservatórios de irrigação para criação de peixes | Foto: Divulgação/Emater-DF Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a Feira AgroBrasília 2025 tem entrada gratuita, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (BR-251, Km 5 - PAD-DF). Neste ano, os visitantes terão acesso a uma série de tecnologias que podem ser aplicadas especialmente em pequenas e médias propriedades, com o suporte de técnicos capacitados para explicar cada solução apresentada.  "O evento é uma oportunidade para uma imersão em tecnologias acessíveis, sustentáveis e de impacto na produção, mostrando que o agro é um campo de oportunidades para todos os tamanhos de propriedade, seja para agricultores familiares, seja para patronais”, explica o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “No espaço da Emater-DF mostraremos tecnologias que podem ser adotadas por todos, de forma a produzir melhor, com mais economia, inovação e sustentabilidade.”  O presidente da AgroBrasília, José Guilherme Brenner, pontua que a participação da Emater-DF é fundamental para a proposta da feira: “A Emater-DF foi a primeira a aderir à ideia da AgroBrasília e teve um papel essencial no início. Até hoje, continua sendo um pilar importante, trazendo tecnologias voltadas a todos os produtores e em especial aos pequenos, que também são o foco da feira. Em toda a feira, o produtor encontra soluções práticas, pensadas para sua realidade; e, para o pequeno produtor, a tecnologia é ainda mais necessária, porque ela ajuda a aliviar a rotina e melhorar os resultados no campo”. [LEIA_TAMBEM] Veja abaixo os circuitos da empresa.  Floricultura → Foco: a produção de orquídeas e bromélias com alternativas para redução de custos e melhoria dos processos. No Circuito da Fruticultura, os destaques são o consórcio de açaí com banana, o cultivo de pitaia e o mirtilo semi-hidropônico. Olericultura → Oportunidades de negócio ganham destaque: batata-doce, morango (cultivar Fênix) e tomate em meia estaca sob cultivo protegido. Bovinocultura → Técnicas de ensilagem e uso de cerca elétrica. Avicultura → Tecnologias que viabilizam a produção de ovos, reduzindo custos e melhorando a produtividade, gerando renda para o produtor rural. Aquicultura → Uso de bioinsumos na aquicultura, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia, utilização de reservatórios de irrigação para criação de peixes. Tecnologias sociais → Informações relacionadas à saúde e bem-estar do trabalhador rural, com orientações sobre uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), alojamento, moradia e condições de trabalho, acesso à saúde, jornada e direitos trabalhistas. Agroindústria → Portaria de Registro Provisório e as estruturas necessárias para a regularização de queijarias. Gestão ambiental → Gases de efeito estufa, crédito de carbono e o mercado de carbono e ações do programa Emater-DF no Clima, que objetiva elevar o DF como referência na adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas. Certificação orgânica e bioinsumos → Multiplicação de microrganismos benéficos para agricultura (on farm) em biofábricas simples, permitindo a redução de custos em até 85% com agrotóxicos, além de ter muitas outras funções. Os interessados também poderão obter informações sobre o processo de certificação orgânicas, políticas públicas e mercados diferenciados para estes alimentos. Estande institucional Na área destinada à Emater-DF, haverá também o estande institucional, onde os visitantes poderão adquirir produtos de agroindústrias, mel, artesanato, entre outros itens de pequenos produtores e cooperativas rurais. Na sexta-feira (23), a Emater-DF oferecerá uma visita guiada a quem quiser conhecer as principais características de uma propriedade leiteira ambientalmente sustentável. O encontro começa às 9h, no Circuito da Bovinocultura, e não exige inscrição prévia: basta chegar no horário. Já no sábado, haverá o I Encontro da Cafeicultura do DF e Ride na AgroBrasília. As inscrições para participar podem ser feitas até quarta-feira (21), por meio deste link. O evento, promovido pela Emater-DF em parceria com a Associação de Empreendedores de Café do Lago Oeste (Elo Rural) e com o apoio da organização da AgroBrasília, será realizado no auditório anexo do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF.  O objetivo do encontro é valorizar os produtores já estabelecidos, apresentar oportunidades de mercado, difundir boas práticas e atrair novos agricultores para essa cadeia produtiva em expansão. A programação conta com a participação de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Emater-DF e de empreendedores locais como Krilltech, Café Grão Nativo e Café Minelis.   Agrograsília 2025 → Data: de terça (20) a sábado (24), das 8h30 às 18h → Local: BR-251, Km 5 - PAD-DF, com entrada gratuita. Acesse a programação. *Com informações da Emater-DF  

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Agro do Quadrado: Produção do DF movimentou R$ 6 bilhões em 2023

O agronegócio do Distrito Federal movimentou cerca de R$ 6 bilhões de valor bruto no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares. O levantamento está presente no relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária da Emater-DF. Os números são a soma da produção da olericultura, como é o caso do tomate, da alface e do morango; das chamadas grandes culturas, como soja, milho e sorgo; da fruticultura, com goiaba, banana e abacate; da floricultura, como palmeiras, forrações e gramas; da silvicultura, como eucalipto, pupunha e guariroba; da pecuária, como carne, ovos e leite; e orgânicos. O valor bruto da pecuária cresceu quase 80%, impulsionado pela avicultura industrial, produção de ovo comercial e de ovos férteis para frango de corte | Foto: Divulgação/Seagri A carne de frango se tornou a alternativa da população para os preços elevados da carne bovina no ano de 2023. Essa mudança de hábito influenciou positivamente a pecuária do Distrito Federal. No ano passado, o valor bruto da pecuária cresceu 78%, impulsionado pela avicultura industrial (R$ 1 bilhão), produção de ovo comercial (R$ 56 milhões) e de ovos férteis para frango de corte (R$ 703 milhões). O valor bruto é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras. A metodologia é a multiplicação da produção rural pelo preço dos produtos agropecuários. O saldo positivo da pecuária foi o grande responsável pelo crescimento do valor bruto da agropecuária no ano. A pecuária se destacou no levantamento sendo responsável por um valor bruto de mais de R$ 2 bilhões registrado no ano passado, representando 35,27% do somatório geral. As hortaliças significaram cerca de R$ 1,7 bilhão no somatório do valor bruto, ficando em segundo lugar (31,85%). Na sequência estão os grãos, com o valor de mais de R$ 1,4 bilhão (24,97%). Fruticultura fecha o pódio com mais de R$ 205 milhões de valor anual bruto em 2023. “Houve um aumento de 40% a 50% do preço das hortaliças. Esse aumento de preço incentivou o cultivo e fez aumentar em mais de mil hectares a área plantada”, explica Jair Tostes, técnico da Emater-DF. As hortaliças ficaram em segundo lugar no valor bruto da agropecuária em 2023, com R$ 1,7 bilhão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As grandes culturas como milho e soja registraram retração de 26,8% de 2022 para 2023 pela queda dos preços internacionais. “Houve uma diminuição de área plantada dessas commodities por causa do preço. Enquanto isso, as hortaliças cresceram 18,9%”, explicou Cleison Durval, presidente da Emater-DF. Quando o critério é área produtiva por hectare, os grãos estão em 165.444,86 hectares de área cultivada e a floricultura está em 1.683,63 hectares. Já as hortaliças estão em 8.467,803 hectares. Orgânicos A produção de grandes culturas orgânicas ocupou uma área de 69,7 hectares, com um valor bruto de cerca de R$ 2 milhões. Foram cultivados feijão, milho, café, arroz, girassol, amendoim e cana de açúcar. A olericultura orgânica foi responsável por 11,7 toneladas de produção, em uma área de 462,27 hectares e com um valor bruto de mais de R$ 123 milhões. A floricultura orgânica foi responsável por uma produção de quase duas toneladas, cultivada em uma área de 99,44 hectares, em um valor bruto anual de R$ 11,5 milhões. Já a silvicultura orgânica, que é composta por guariroba e mogno no relatório, significou um valor bruto de mais de R$ 63 mil. Os orgânicos significam 3,72% do valor bruto de 2023. Relatório O relatório foi realizado calculando a produtividade de cada setor e multiplicando com o valor médio recebido pelo produtor. Os dados da produção são inseridos durante todo ano no sistema informatizado da Emater-DF. “A Gerência de Desenvolvimento Econômico compila e padroniza os dados. A Gerência de Comercialização e Organização Rural realiza o levantamento dos preços médios dos produtos agropecuários recebidos pelos produtores no ano de 2023. Depois, esses dados são consolidados em planilha para a equação do valor bruto”, finaliza Jair Tostes.

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Agro do Quadrado: Produção de hortaliças do DF abastece a mesa dos brasilienses

O consumo diário de hortaliças é um importante pilar para uma alimentação saudável, e tem sido fonte de renda para milhares de agricultores no Distrito Federal. No ano passado, a produção de alimentos do grupo do alface, tomate e repolho bateu recorde, posicionando o DF muito bem no cenário da olericultura tanto pela quantidade quanto pela qualidade, a nível nacional. Ao longo de 2023, foram produzidas 260,9 mil toneladas de hortaliças – índice 10% maior do que no ano anterior. A atividade tem atraído cada vez mais investidores, principalmente agricultores familiares, donos de pequenas propriedades no DF e Entorno, que contam com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) para fortalecer o segmento e diversificar a produção.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) “No DF, nós produzimos 260 mil toneladas de hortaliças por ano, o que movimenta quase R$ 1,9 bilhão dentro da cadeia produtiva. Ao todo, temos 3,9 mil produtores rurais e isso é muito significativo com relação à produção agropecuária do DF”, destaca a coordenadora de produção da Emater-DF, Adriana Nascimento. A maior parte dos insumos desse cultivo permanecem na capital federal. Enquanto outras culturas são mais voltadas para produtos de exportação, 70% das hortaliças que são colhidas aqui vão para a mesa dos brasilienses e para a merenda escolar servida nas escolas da rede pública. Ao longo de 2023, foram produzidas 260,9 mil toneladas de hortaliças – quantidade 10% maior do que no ano anterior | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Chegar na gôndola do hortifrúti e ver o seu produto exposto, para nós que trabalhamos com agricultura, é um troféu”, conta o produtor de repolho Marcos Almeida, de 48 anos. Ele explica que entregar um alimento de qualidade demanda cuidado desde o plantio até o momento da entrega. “É um trabalho penoso, mas é gratificante. Porque quem vê o produto ali, saudável e vistoso na prateleira, não sabe que às vezes temos que virar a noite colhendo aquilo. A nossa colheita é feita à noite, para que o produto não chegue murcho para o consumidor. Por isso, temos que ter muito cuidado”, explica Almeida. Assim como o morador de Brazlândia, outros 493 agricultores apostam no cultivo do repolho como fonte de renda. Juntos, eles produziram 17 mil toneladas do alimento, que representa 6,54% da produção de hortaliças do DF. Arte: Agência Brasília O campeão da produção é o também queridinho nos cardápios, o tomate. Além de um componente importante de saladas, o fruto vai bem tanto como ingrediente para molhos quanto em pratos mais elaborados, e teve a maior safra em 2023 no DF: 41,6 mil toneladas. Quase 700 produtores investem no alimento, que representa 15,95% da produção olerícola na região. Muitos deles aprenderam a semear, cultivar e colher com os pais, em uma tradição repassada por décadas. É o caso da família de Fabiano Silva, que investe no plantio do tomate e outros frutos. De origem paulista, eles decidiram se mudar para a capital federal em 2007, atraídos pelo “terreno fértil” da produção agropecuária e pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) ao setor. “Aprendemos tudo com meus pais. Aqui, todos nós somos formados, e a gente optou por ficar na roça mesmo, todos juntos”, conta o administrador, que tem sete irmãos. “É muito bom ter essa convivência, porque a gente conhece as características de cada um, os defeitos e qualidades”, brinca. Enquanto outras culturas são mais voltadas para produtos de exportação, 70% das hortaliças que são colhidas aqui vão para a mesa dos brasilienses e para a merenda escolar servida nas escolas da rede pública Assim como Fabiano, os pais e irmãos também têm nomes com letra F, característica que também nomeia a empresa, Família F. “Além de a gente estar levando esses produtos para o consumidor, a gente também se alimenta dos frutos colhidos, por isso prezamos pela qualidade. A gente vê lucro também, mas sabemos que para ter qualidade, é preciso um gasto maior. E nisso a gente faz investimento alto, para ter bons produtos e se destacar no mercado”, explica. O ofício também foi herdado no caso de Edilson Magalhães Lorena, produtor de alface. Assim como os pais e os avós, o agricultor tira da terra o sustento da família. “A gente vai se adequando conforme a demanda, e a dificuldade do cultivo. Eu já plantei muito morango, muito tomate, mas hoje, pela facilidade, estou focado no alface”, detalha. Saúde e sabor à mesa O cultivo também é uma atividade terapêutica e um aprendizado diário para crianças com algum tipo de deficiência | Foto: Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília Na outra ponta da rede, o cultivo também é uma atividade terapêutica e um aprendizado diário para crianças com algum tipo de deficiência, estudantes do Centro de Ensino Especial 2 de Brasília, localizado na Asa Sul. Por lá, os alunos colhem diariamente as hortaliças e frutas que, horas depois, irão saborear na merenda. “Aqui, tudo começa a partir do momento em que os meninos saem da sala de aula e vão para o ambiente ao ar livre. Essa interação com o meio ambiente é muito boa, acalma os meninos, e eles aprendem sobre plantar, cultivar, cuidar do meio ambiente e levar isso para uma alimentação mais saudável”, explica a diretora da unidade escolar, Marli Silva. O local recebe cerca de 500 alunos, de até 30 anos, com algum quadro de deficiência ou neurodiversidade, como o caso das crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Síndrome de Down. “Aqui, plantamos alface, tomate, couve, cebolinha, rúcula, repolho e várias frutas. Mas isso é um complemento, porque a Secretaria de Educação (SEEDF) nos envia os alimentos”, descreve a pedagoga. A montagem dos cardápios e distribuição dos insumos é planejada pela equipe de nutrição da secretaria, que organiza os planos de entrega com as cooperativas e associações. De acordo com a pasta, em 2024, o orçamento destinado pelo GDF para alimentação escolar foi de R$ 47,5 milhões. Atualmente, 55% dos itens fornecidos nas escolas para as merendas foram produzidos por pequenos agricultores do DF. Todos os aproximadamente 400 mil estudantes da rede pública se beneficiam desses alimentos. Além disso, boa parte da merenda escolar é feita com produtos orgânicos. Em 2023, 417 mil kg de hortifrútis orgânicos foram entregues, atendendo diariamente 46 mil alunos. Um reflexo das ações de governo focadas no desenvolvimento físico e mental das crianças.

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Licença ambiental permite ampliação de armazenamento de grãos

A Cooperativa Agrícola do Rio Preto (Coarp) recebeu nesta terça-feira (4) uma licença ambiental de ampliação para armazenamento e beneficiamento de grãos. Atualmente, a Coarp tem 60 cooperados e conta com oito silos que armazenam 990 mil sacas de grãos. Com a ampliação, a cooperativa vai construir mais dois silos e passar a ter capacidade para até 1,2 milhão de sacas. [Olho texto=”“Ouvir as demandas e auxiliar nossos produtores e produtoras rurais é assegurar nossa qualidade de vida, e arrisco dizer que o nosso futuro. A cidade não vive sem o campo. Temos uma riqueza muito grande aqui e devemos cuidar e incentivar para que eles tenham condições e desejo de permanecer”” assinatura=”Roney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] A licença foi concedida nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasília Ambiental. O presidente da instituição, Roney Nemer, visitou as instalações da Coarp e fez a entrega, que foi acompanhada por produtores, além do presidente da Emater-DF, Cleison Duval, do gerente da empresa na região, Eduardo Damásio, do supervisor Regional Leste, Fabiano Ibraim, e do extensionista Rodrigo Marques. A Emater-DF presta assistência técnica aos produtores e também à cooperativa. O grupo foi recebido pelo presidente da Coarp, Valter Baron. “Temos uma necessidade de fazer com que a nossa atividade seja vista de forma diferenciada. Estamos aqui constantemente buscando melhorias para a população da área rural”, disse ele, também destacando que fazer com que o homem queira viver e produzir no campo é essencial para manutenção da atividade agrícola. O presidente do Brasília Ambiental, Roney Nemer, visitou as instalações da Coarp e fez a entrega da licença ambiental de ampliação para armazenamento e beneficiamento de grãos | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “Ouvir as demandas e auxiliar nossos produtores e produtoras rurais é assegurar nossa qualidade de vida, e arrisco dizer que o nosso futuro. A cidade não vive sem o campo. Temos uma riqueza muito grande aqui e devemos cuidar e incentivar para que eles tenham condições e desejo de permanecer”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental. Em maio deste ano, por meio de articulação da Emater-DF, Roney Nemer esteve na região ouvindo as demandas dos produtores. A licença da cooperativa foi um dos temas, na época, do encontro. “A Coarp é uma referência na produção de grãos no Distrito Federal e, nos últimos anos, tem crescido e se tornado também uma referência em inovação e gestão, utilizando novas espécies como a Canola e Crambe. Essa licença vai ampliar o poder de armazenamento e garantir que os produtores cooperados vendam seus produtos a preços justos”, ressaltou o presidente da Emater-DF. A utilização de silos para armazenagem de grãos é uma alternativa viável para produtores que desejam ter o controle sobre o que foi produzido. Com o armazenamento, a cooperativa tem a possibilidade de comercializar os grãos em momento mais rentável e evitar a perda de dinheiro na pós-colheita. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Principalmente nesses cenários de safrinha, quando o preço do milho está em baixa, ter espaço para armazenamento proporciona a oportunidade do cooperado segurar o produto para repassar por um preço melhor depois. É a cooperativa fazendo seu papel fundamental de dar apoio ao cooperado, garantindo melhores oportunidades de negócio e crescimento”, afirmou o gerente Eduardo. Na região, a Emater atende mais cerca de 1.100 pessoas, entre produtores patronais, familiares e moradores da região, que é formada pelos núcleos rurais do Rio Preto, São José, Curral Queimado, Riacho das Pedras e São Gonçalo. Entre as principais atividades desenvolvidas estão o cultivo de grãos, a olericultura, a fruticultura, a avicultura, a suinocultura e a bovinocultura – de corte e de leite. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Valor bruto da produção agropecuária do DF teve aumento de 13,46% em 2022

A Emater-DF publicou o relatório do Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária do Distrito Federal de 2022. O VBP ultrapassou os R$ 5,1 bilhões no último ano, crescendo 13,46% em relação a 2021, quando o valor chegou a R$ 4,5 bilhões. Grãos lideram a lista das cadeias produtivas do DF com o maior VBP, que chegou a R$ 2 bilhões | Foto: Divulgação/Emater O VBP é uma forma mais simplificada de medir, em moeda corrente, o valor da produção de um país, estado ou região. O cálculo multiplica o total da produção pelo preço médio praticado na região. Grãos, descritos como grandes culturas no relatório, lideram a lista das cadeias produtivas do DF com o maior VBP, que chegou a R$ 2 bilhões. Em seguida vem a cadeia da pecuária, com R$ 1,4 bilhão e, logo depois, a olericultura com quase R$ 1,3 bilhão. Dentro da olericultura, o destaque vai para a produção de tomate, que lidera as principais olerícolas com o VBP de R$ 194 milhões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O VBP é um dos indicadores conjunturais utilizados pela Emater-DF para acompanhar o desempenho da produção agropecuária no Distrito Federal. Ele também foi um dos indicadores considerados na hora de calcular o Balanço Social da Emater-DF, que apontou que a cada R$ 1 investido na empresa R$ 6,43 voltam para a sociedade. Outro relatório usado pela empresa é o Relatório de Informações Agropecuárias (RIA) do DF, que também já tem a versão 2022 disponível para consulta. Serviço ? VBP 2022 ? RIA 2022 ? Balanço Social *Com informações da Emater

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AgroBrasília apresentará novas tecnologias para hortaliças

[Numeralha titulo_grande=”30 mil ” texto=”Número estimado de empregos ligados à produção de hortaliças no DF, segundo a Emater ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Quatro novas tecnologias que poderão aumentar a produção de hortaliças no Distrito Federal serão apresentadas no Circuito da Olericultura da Emater durante a AgroBrasília 2022, entre os dias 17 e 21 deste mês, no PAD-DF. De pulverização de campos a uma plantadeira de mudas, haverá muitas novidades sobre olericultura para o público que visitar o espaço da empresa na maior feira de agropecuária do Centro-Oeste. A olericultura ocupa 22% de toda a produção agrícola do DF. “É a cadeia que movimenta mais produtores e mais mão de obra”, afirma a coordenadora do Circuito da Olericultura da Emater, Adriana Nascimento. “São cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos só ligados à produção de hortaliças. Esse é o tamanho da nossa responsabilidade com o setor. Por isso, estamos sempre buscando apresentar novas tecnologias, além daquelas tradicionais, que queremos que os produtores adotem para aumentar a produção de hortaliças, com mais qualidade e baixo custo”. Uma das novidades na feira é a apresentação de novas técnicas de plantio de folhosas, tanto no chão quanto no sistema hidropônico | Foto: Divulgação/Emater Cultivo qualificado O consórcio de milho verde com outras hortaliças como alface, rúcula e espinafre é uma das possibilidades de cultivo, além do costumeiro milho de sequeiro. “Queremos mostrar esse consórcio para apresentar ao olericultor que o milho verde é uma olerícola com possibilidade de cultivo o ano inteiro, desde que seja irrigado como as outras culturas”, explica Adriana Nascimento. Outra novidade é a pulverização de defensivos por meio de drones nos campos de hortaliças. Essa tecnologia promete racionalizar o uso de água e dos insumos químicos, reduzindo bastante o custo. A técnica é bem mais rápida em comparação à aplicação convencional – permite pulverizar até três hectares por hora. Na aplicação manual, normalmente, uma hora de aplicação abrange 0,24 hectare. Além disso, há a redução de danos provocados pelo trânsito entre as linhas da lavoura. [Olho texto=”Produtores poderão conhecer mais sobre o sistema poupador de água e a plasticultura, que envolve o cultivo protegido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Novas cultivares de tomate também vão chamar a atenção dos produtores. “O tomate é uma cultura que envolve um custo elevado na produção”, aponta Adriana. “O lançamento de novas cultivares é muito frequente. Vamos apresentar algumas novas opções que podem interessar aos produtores dessa olerícola”. Em parceria com empresas especializadas em maquinários agrícolas, a Emater vai mostrar também uma máquina de plantio de hortaliças. O sistema promete revolucionar a produção olerícola. O produtor vai encontrar ainda tecnologias que os técnicos da empresa já indicam durante os atendimentos individuais, como o sistema poupador de água, que é a irrigação por gotejamento, e a plasticultura – que envolve o cultivo protegido, tanto com a utilização de estufas quanto com a cobertura de canteiros, chamada de malching. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em relação às estufas, além dos plantios de tomate e pimentão, será apresentado o plantio de folhosas com um conceito novo, tanto no chão quanto no  sistema hidropônico. A hidroponia é uma cultura antiga, mas desta vez a Emater apresentará uma mesa hidropônica em ambiente protegido. No Circuito da Olericultura haverá quatro extensionistas da empresa para receber o público interessado e mostrar todas essas tecnologias. “A AgroBrasília é a maior oportunidade que temos para apresentar o que há de mais avançado no setor agrícola”, indica a presidente da Emater, Denise Fonseca. “Assim, buscamos sempre apresentar alternativas que signifiquem aumento da produção com qualidade e segurança alimentar ao consumidor”. *Com informações da Emater

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