Projeto Samuzinho leva orientações sobre primeiros-socorros às escolas do Distrito Federal
O que fazer com uma vítima de parada cardiorrespiratória? Como agir em casos de engasgo? Essas situações podem ocorrer a qualquer momento e de forma inesperada. Na última terça-feira (1º), mais de 80 crianças da Escola Classe 01 do Paranoá aprenderam a lidar com ocorrências desse tipo por meio do projeto Samuzinho, uma iniciativa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu) que promove a capacitação em primeiros-socorros em escolas públicas e privadas do Distrito Federal. Equipes do Samu desenvolvem trabalho de conscientização e ensino de práticas de primeiros-socorros nas escolas do DF | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde O projeto Samuzinho percorre as instituições de ensino do DF oferecendo treinamento básico em como atuar em situações de parada cardiorrespiratória, engasgo, identificação de sinais de um acidente vascular cerebral (AVC) e como acionar o Samu-DF em casos de urgências. A diretora da EC 1 do Paranoá, Patrícia Fonseca, elogiou a iniciativa: “Me surpreendi muito. Achei legal e muito importante ensinar isso para as crianças”. Os ensinamentos unem teoria à prática e possibilitam que as crianças treinem manobras de desengasgo e de reanimação cardiopulmonar em bonecos. Desde a implantação, o projeto já instruiu mais de 25 mil pessoas em instituições públicas e privadas, principalmente em escolas. Segundo a coordenadora do Samuzinho, Melline Resende, o programa tem a finalidade de ensinar e estimular a disseminação do conhecimento, levando-o para o interior dos lares: “Sempre quando terminamos as estações, perguntamos se eles conseguem ensinar aos pais ou avós, para que eles mostrem também o que aprenderam nas aulas”. Conscientização Estudantes aprendem a identificar situações de perigo e agir em tempo hábil; escolas interessadas devem agendar o trabalho A proposta surgiu da necessidade de conscientizar as crianças sobre a importância do serviço do Samu-DF. “Tínhamos uma grande porcentagem de trotes, de ligações indevidas, e percebemos que a maioria ocorria no horário de intervalo e das saídas das escolas; então, percebemos a necessidade de conscientizar essas crianças”, relembra Melline. Desde então, o projeto se tornou uma das principais estratégias de atuação em casos de urgência e emergência com as instituições de ensino. Apesar de o principal público ser de crianças e adolescentes, empresas também podem solicitar o treinamento. “Hoje, trabalhamos com qualquer população que não seja da área da saúde, mostrando estratégias de como atuar até o serviço de urgência e emergência chegar, para que a gente consiga salvar mais vidas e diminuir as sequelas desses pacientes”, pontua a coordenadora do projeto. As aulas são ministradas sempre às terças-feiras. No caso de treinamento nas escolas, é necessário que as crianças tenham a idade mínima de sete anos, e o público deve ter acima de 30 pessoas. Programe-se A agenda para 2025 já foi encerrada, mas as inscrições para as atividades do próximo ano estarão abertas a partir de novembro. Para as instituições que possuem acesso ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI), basta elaborar um ofício, preencher o formulário modelo 81525374 e encaminhar para SES/CRDF/Samu – Diretoria do Samu 192. Já as instituições que não possuam acesso ao sistema podem enviar ofício aos cuidados do diretor do Samu-DF, Victor Leonardo Arimatea Queiroz, preenchendo e anexando o formulário disponível neste link e encaminhando para o e-mail df.samu192@gmail.com, ou pessoalmente, no endereço: SIA Trecho 3 lotes 2090/2100 – Brasília/DF – CEP: 71.200-033. Mais informações podem ser conferidas no site do Projeto Samuzinho. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Profissionais são capacitados sobre parada cardiorrespiratória em pediatria
Os profissionais que atuam com pediatria do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passaram por uma capacitação de parada cardiorrespiratória na área. O treinamento ocorreu no Centro de Simulação Realística do HRSM, nesta quarta (7) e quinta-feira (8). O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria. As capacitações ocorreram de manhã, à tarde e de noite. O curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais | Foto: Divulgação/HRSM “Organizamos esse treinamento para atualizar os profissionais. Por mais que ver a criança em parada cardiorrespiratória no nosso Pronto-Socorro Infantil seja frequente, atualizar é sempre necessário. Sempre saem novas normas e protocolos novos e é preciso atualizar toda a equipe”, explica a chefe do Serviço de Enfermagem do PSI do hospital, Layana Lopes. De acordo com ela, o curso foi ministrado pelos profissionais que têm mais experiência em situações emergenciais, assim é possível compartilhar o conhecimento com os outros colegas da equipe. “Aqui é o momento de treinar, verificar se estão fazendo uma compressão e ventilação corretas, para o profissional também criar confiança nele e atuar melhor, na prática. Isso é uma situação frequente no PS Infantil. Saber como manejar a criança é essencial, porque a gente vai salvar a vida dela. Quanto antes conseguir identificar uma parada e já conseguir atuar, o índice de reversão dessa criança é de praticamente 100%”, informa Layana. O objetivo foi capacitar toda a equipe em assistência emergencial pediátrica. Por isso, foram 11 turmas nos dois dias, com cerca de 100 colaboradores do Pronto-Socorro Infantil (PSI) e da enfermaria de pediatria A capacitação teve a parte teórica, em que tirou dúvidas relacionadas aos procedimentos, medicações a serem utilizadas, tempo de resposta, tipos de paradas – podendo ser respiratória (com pulso) e cardiorrespiratória (sem pulso) – e abordagem para a assistência emergencial em pediatria. Ingryt Leocádio é enfermeira do PSI e foi quem ministrou o treinamento nesta quinta-feira (8) para os colaboradores. “Trouxemos situações que costumam ocorrer no dia a dia dentro do pronto-socorro infantil. É importante treinar, relembrar e atualizar os conhecimentos para saber manejar o paciente corretamente. Também pode ocorrer uma situação vez ou outra na enfermaria. Por isso, os profissionais de lá também foram convidados para o treinamento”, destaca. Percepção A técnica de enfermagem do PSI do HRSM Terezinha Freire acha o curso maravilhoso e de extrema importância para o profissional que atua na assistência. Ela conta que, após participar da primeira capacitação, no ano passado, se sentiu muito mais segura para trabalhar dentro do box de emergência. “Fiquei muito mais segura com esse treinamento. Tinha muito medo de não saber o que fazer e atrapalhar a equipe. Hoje, já sei o como agir e sem me apavorar. Este é o segundo curso que faço e é essencial treinar as habilidades cada vez mais”, relata. A técnica de enfermagem Daniela da Silva atua na enfermaria da Pediatria e considera importante ocorrer atualizações como essas de forma mais frequente. “No meu setor, eu já recebo o paciente estabilizado, dificilmente temos uma parada cardiorrespiratória. Por isso, temos que ficar nos atualizando frequentemente, seria interessante se fosse a cada três meses”, avalia. *Com informações do IgesDF
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Profissionais da pediatria participam de capacitação em parada cardiorrespiratória
Nesta quinta-feira (25), ocorreu, no Centro de Simulação Realística do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), uma capacitação em casos de parada cardiorrespiratória em pediatria para todos os colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) que atuam na assistência a crianças. A capacitação teve mil inscritos, que foram divididos em três turmas | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF O objetivo era capacitar os profissionais sobre o protocolo de reanimação em pediatria: suporte avançado de vida, utilizando como referência bibliográfica as diretrizes da American Heart Association (AHA) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com estudo de casos hipotéticos e simulação. Foram mil inscritos divididos em três turmas. A primeira ocorreu na Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação (DIEP) no Hospital de Base, no último dia 18; a segunda turma foi nesta quinta no HRSM; e a terceira turma será no próximo dia 30, novamente no Hospital de Base. “O foco é treinar todos os colaboradores das equipes multidisciplinares que atuam na pediatria sobre os protocolos de parada cardiorrespiratória infantil, treinar habilidades, manejo e a conduta frente ao paciente pediátrico grave. Estamos na sazonalidade dos vírus respiratórios e é essencial que eles saibam como agir, principalmente, com tantos casos de bronquiolite”, explica a enfermeira do Núcleo de Educação, Luiza Melo. O treinamento tem carga-horária de quatro horas e levou o estudo de casos de várias situações em que uma criança pode entrar em parada cardiorrespiratória. Os colaboradores eram questionados sobre quais condutas deveriam ter diante de cada situação. Além disso, receberam orientações sobre maneira correta de entubar e extubar pacientes infantis, massagem cardíaca de reanimação e medicações necessárias em cada caso e plano de contingência. A pediatra Larissa Coutinho, da Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPED) do HRSM, destacou a importância desse tipo de capacitação para os profissionais. “Eu acho ótimo, fundamental que a gente faça, porque sempre aprendemos algo, tem novidades e várias atualizações nestes cursos. É superválido que toda a equipe faça, não só médicos e nem só quem está no pronto-socorro, mas todos, porque é necessário estar preparado caso aconteça uma situação destas de parada cardiorrespiratória”, avalia a médica. *Com informações do Iges-DF
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