Parque Ezechias Heringer estará fechado para visitação na quinta (6) e na sexta (7)
O Parque Ecológico Ezechias Heringer, localizado no Guará, estará fechado para o público nestas quinta (6) e sexta (7). A medida será tomada devido à realização da terceira etapa do processo seletivo para a contratação de brigadistas florestais. Na ocasião, serão promovidos os testes de aptidão física (TAF) e de habilidades no uso de ferramentas agrícolas (Thufa) com os candidatos, ambos com caráter classificatório e eliminatório. O parque abrirá normalmente a partir de sábado (8), das 6h às 18h. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Retomada licitação para o Hospital Clínico Ortopédico (HCO) do Guará
A Novacap retomou o processo de licitação referente à construção do Hospital Clínico Ortopédico (HCO), agendada para 18 de dezembro, às 9h, na sede da companhia. Foram feitos ajustes na documentação técnica, no edital e na minuta de contrato, conforme solicitação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Nova unidade contribuirá para diminuir o tempo de espera de quem aguarda por cirurgia | Projeção: Novacap “A construção do Hospital Clínico Ortopédico atenderá à demanda de leitos por essa especialidade e contribuirá para a rede de saúde do Distrito Federal”, adianta o presidente da Novacap, Fernando Leite. “O hospital será moderno, eficiente, e a Novacap tem mostrado o seu compromisso de garantir transparência durante todo o processo”, completa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O hospital será erguido em um terreno de 70 mil m² localizado entre o Parque Ezechias Heringer e a Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, no Guará. Dividido em quatro blocos interligados, vai oferecer 160 leitos, centro cirúrgico, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório. A área externa terá anfiteatro, auditório e capela, além de estacionamento para funcionários e pacientes. De acordo com o assessor chefe de Gestão Estratégica e Projetos (Agep) da Secretaria de Saúde (SES), Vinícius Lopes de Lima, o novo hospital ajudará a dar celeridade aos atendimentos. “Segundo dados da regulação, o serviço de ortopedia realiza em média 10.364 cirurgias por ano”, informa o gestor. “O Hospital Clínico Ortopédico vai colaborar com a rede hospitalar do DF de forma a diminuir, principalmente, o tempo de espera dos pacientes que aguardam por cirurgia eletiva.” *Com informações da Novacap
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Modernidade e cuidado com meio ambiente no novo Hospital Clínico Ortopédico
Inovação e sustentabilidade, duas palavras que definem bem o futuro Hospital Clínico Ortopédico (HCO). A nova unidade de saúde, com 24 mil m², será construída no Guará – um projeto que chama a atenção não só pela sua concepção vanguardista no setor público, como também pela preocupação com o meio ambiente. A obra está com licitação aberta até 28 de junho e conta com investimento de R$ 204 milhões. A unidade do HCO foi projetada com a plataforma BIM, usada pela primeira vez em edificação do setor público | Imagem: Divulgação/Novacap O HCO será erguido em um terreno de 70 mil m² localizado entre o Parque Ezechias Heringer e a Unidade Básica de Saúde (UBS) 2, a menos de dois quilômetros das duas estações de metrô da cidade. Dividido em quatro blocos interligados, vai oferecer 160 leitos, centro cirúrgico, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório. A área externa terá anfiteatro, auditório e capela, além de estacionamento para funcionários e pacientes. [Olho texto=”Climatização e iluminação naturais, reutilização de águas pluviais e área verde em abundância – o prédio foi desenhado seguindo as diretrizes do Certificado Leed, selo verde concedido a construções sustentáveis em todo o mundo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O estudo preliminar desenvolvido pela equipe da Novacap contempla em seu escopo a elaboração, pela empresa vencedora da licitação, de projetos na plataforma BIM, sigla em inglês para building information modeling. Uma inovação em edificações no setor público, o uso da ferramenta permite que todas as informações a respeito da construção constem em um mesmo “ambiente” de projeto. “Arquitetura, instalação de água, parte elétrica e estrutural… Com o BIM, conseguimos integrar todas as disciplinas que envolvem uma obra”, explica a engenheira civil da Novacap Maruska Holanda. “Isso garante maior celeridade e economia na construção, já que todas as áreas pensam de forma conjunta.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma concepção tão inovadora não poderia deixar de lado os cuidados com a natureza. Climatização e iluminação naturais, reutilização de águas pluviais e área verde em abundância. O estudo preliminar desenvolvido pela equipe da Novacap define que a empresa vencedora do certame desenvolva os projetos seguindo as diretrizes do Certificado Leed, selo verde, concedido a construções sustentáveis em todo o mundo. “O hospital é uma tipologia de construção que gera muitos resíduos. Então, construir um prédio sustentável é uma forma de compensação para o meio ambiente”, explica a arquiteta da Novacap responsável pelo projeto, Fernanda Bougleux. “Vamos usar água captada da chuva nas descargas dos banheiros e para regar as áreas verdes. Também criamos pátios e jardins em locais estratégicos para garantir ventilação e iluminação naturais.” Placas fotovoltaicas vão permitir que a energia consumida pelos equipamentos do HCO seja produzida pelo próprio prédio. Além disso, o uso da eletricidade será otimizado com o uso de lâmpadas munidas de sensores de presença. “Teremos, ainda, uma área verde muito maior do que a exigida pela legislação local”, completa Fernanda. “Estudos comprovam, inclusive, que esse contato com a natureza é benéfico para os pacientes.”
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Aberta licitação para usina fotovoltaica e recarga de veículos elétricos
O edital de convocação de prestadores de serviços para atuar no projeto executivo e na obra de instalação de sistemas fotovoltaicos, com fornecimento de materiais, mão de obra e equipamentos foi publicado nesta semana. Parque Ecológico de Águas Claras terá a planta central da usina | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília A planta central será no Parque Ecológico de Águas Claras, enquanto infraestruturas de menor porte serão instaladas em outras unidades de conservação: os parques ecológicos Ezechias Heringer, Dom Bosco e do Cortado, que abriga o Hospital Veterinário de Brasília. Já o Jardim Zoológico e o Jardim Botânico de Brasília vão receber duas unidades de recarga para veículos elétricos. [Olho texto=”Créditos do sistema de distribuição poderão atender até 42 parques e dez escolas públicas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A energia gerada pela usina, de aproximadamente 500 kWp, será injetada no sistema de distribuição e compensada de acordo com as regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os créditos serão utilizados para atender até 42 parques e dez escolas públicas. A usina fotovoltaica faz parte da estratégia de promoção de energia limpa no DF, prevista no Planejamento Estratégico de 2019 a 2060, e será viabilizada pelo projeto CITinova de Cidades Sustentáveis no Brasil, executado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com recursos do GDF e apoio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. “A iniciativa trará um modelo mais eficiente para os gastos públicos com energia, com capacidade de ampliação, tornando-se uma excelente referência para outros estados ou municípios”, explica a coordenadora executiva do projeto CITinova no DF, Nazaré Soares. O que é energia voltaica A energia fotovoltaica é aquela gerada a partir da captação da luz solar, convertida em corrente elétrica contínua, passando por conversão para corrente alternada de distribuição e uso. Uma das principais vantagens é tratar-se de uma energia limpa e renovável, alternativa aos combustíveis fósseis, que reduz as emissões de gases de efeito estufa (GEEs). Clique aqui para acessar o edital de seleção de prestação de serviços. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente
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Férias: conheça os parques do DF e veja como aproveitá-los
Com a chegada das férias escolares, pais de crianças e adolescentes procuram diversão para os filhos. Uma boa alternativa são os 42 parques espalhados pelo Distrito Federal, 29 deles ecológicos e 13, urbanos. São parques para todos os gostos e ocasiões. Os parques infantis estão entre os atrativos do Parque da Cidade, o mais urbano do DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Se a opção for por um lugar com pistas de ciclismo, corrida e caminhada, parquinhos infantis, quadras poliesportivas, restaurantes e até escola de hipismo, a melhor pedida é o Parque da Cidade, no Plano Piloto, próximo ao Setor Hoteleiro Sul. Para quem busca um contato maior com a natureza pode encontrar pequenos paraísos ecológicos em plena cidade, como os parques Saburo Onoyama, em Taguatinga, e Ezechias Heringer, no Guará. No Saburo Onoyama as atividades começam às 6h e vão até as 18h; no Ezechias Heringer, das 6h às 22h. [Olho texto=”“Uma característica do Distrito Federal é ter esses parques que, apesar de serem unidades de conservação, estão dentro da malha urbana. Isso melhora a vida do brasiliense”” assinatura=”João Paulo Alves, agente de Unidade de Conservação do Parque Ezechias Heringer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No parque de Taguatinga, a grande atração para estas férias é a reabertura da piscina. De acordo com o agente de Unidade de Conservação e servidor do Instituto Brasília Ambiental Juliano Souza, quem for ao local pode desfrutar de trilhas, observar nascentes e usar a quadra poliesportiva. “Agora a atração de fato é a piscina, que atrai entre 1.000 e 1.200 pessoas por final de semana, devendo aumentar o número de visitantes com o início das férias. Esse parque é uma opção de lazer para os moradores da região”, disse Juliano. O agente também destacou como atração as colmeias de abelhas sem ferrão. Na quinta-feira (7), um grupo de amigos chegou cedo ao Saburo Onoyama e não se intimidou com a água fria devido às baixas temperaturas das manhãs de julho. O atendente de automação, Marcos Paulo Rodrigues, que mora próximo ao parque, disse que vai lá pelo menos dois fins de semana por mês. “É um bom programa e de baixo custo. A natureza e a acessibilidade da piscina são muitas boas”, disse Marcos. Marcos Paulo mora perto do Saburo Onoyama e vai lá pelo menos dois fins de semana por mês: “Um bom programa e de baixo custo” Do Guará para o Lago Paranoá E que tal conhecer um parque que tem um córrego que abastece o Lago Paranoá? Para isso basta ir ao Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Além do Córrego Guará, que abastece o lago, os visitantes podem conhecer as orquídeas endêmicas e o campo Murundum, um dos biomas do cerrado cuja característica é ter água jorrando durante todo o ano. O agente de Unidade de Conservação do parque, João Paulo Alves, informa que a unidade possui dois parques infantis, sendo um de areia e outro emborrachado, equipamentos de ginástica e equipe para tirar as dúvidas sobre as questões ambientais. A entrada é franca. Também existem algumas proibições: não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências do parque e também é vetado o ingresso de animais domésticos. “Aqui é um lugar muito seguro e bom para ser contemplado. Uma característica do Distrito Federal é ter esses parques que, apesar de serem unidades de conservação, estão dentro da malha urbana. Isso melhora a vida do brasiliense”, disse João Paulo. “Em termos de fauna, esse parque possui cotias, carcarás, capivaras e lobinho”, concluiu. A professora de educação física Eliane Albuquerque dá aula de ginástica no Ezechias Heringer. “O ambiente é muito bom. Trabalhar aqui é uma alegria. O espaço físico também é privilegiado. O ar fresco e puro traz benefícios aos alunos. Às vezes paramos para contemplar pássaros e observar os miquinhos”, pontuou Eliane. Outra que gosta de aproveitar o parque é a arquiteta Michele Borges. Ela está aproveitando as férias dos três filhos pequenos para levá-los a lugares abertos. “Aqui eles se sentem livres devido ao contato com a natureza”, frisou. O parque mais urbano O Parque da Cidade, o mais central do DF, tem uma área de 420 hectares. A unidade contabiliza uma série de atrativos para todas as idades, como churrasqueiras, quadras para a prática de modalidades esportivas, parques infantis, praças, lagos, Centro Hípico, restaurantes e um extenso Pavilhão de Exposições. A professora de educação física Eliane Albuquerque dá aula de ginástica no Ezechias Heringer: “O ambiente é muito bom. Trabalhar aqui é uma alegria” De acordo com Carlos Bougleux, administrador do parque, durante a semana a frequência no local varia entre 40 e 60 mil pessoas, passando de 80 para 100 mil nos finais de semana. A servidora pública Ana Maria Lacerda foi outra que aproveitou para levar os dois filhos e o sobrinho para brincar ao ar livre. Enquanto ela lia um livro, as crianças brincavam no foguetinho do Parque Ana Lídia. “A solução nas férias é trazer todo mundo para brincar no parque. Em casa não dá. Esse parque me encanta. Passei a infância aqui e é uma nostalgia enorme. Vindo para cá, tiro eles da TV, do tablet, é sensacional”, explicou a servidora. Arte: Agência Brasília
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Guará, uma cidade com grande potencial turístico a explorar
[Olho texto=”“O brasileiro adora feira, e é natural que quem vem a Brasília tenha o prazer de conhecer uma das mais belas e diversificadas feiras públicas do Distrito Federal” ” assinatura=”Cristiano Jales, presidente da Associação Comercial Varejista da Feira do Guará” esquerda_direita_centro=”direita”] Representantes da Secretaria de Turismo (Setur) têm visitado frequentemente o Guará para promover os pontos turísticos locais. A iniciativa faz parte do programa Turismo em Ação, que, em sua oitava edição, inclui o Guará na rota turística do DF. Na visita da semana passada, as equipes da Setur visitaram tradicional Feira do Guará, a Paróquia Maria Imaculada, o Kartódromo Ayrton Senna e os parques ecológicos Denner e Ezechias Heringer. O passeio foi coordenado pela secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, e pela administradora do Guará, Luciane Quintana. Feira do Guará Mercado de peixes da Feira do Guará já ganhou destaque até em uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios da UnB | Fotos: Aurélio Pereira/Setur A inclusão da Feira do Guará no roteiro das empresas que atendem os turistas em Brasília foi uma das propostas defendidas por comerciantes do local durante a visita da secretária Vanessa Mendonça. “O brasileiro adora feira, e é natural que quem vem a Brasília tenha o prazer de conhecer uma das mais belas e diversificadas feiras públicas do Distrito Federal”, afirmou o presidente da Associação Comercial Varejista da Feira do Guará, Cristiano Jales. A Feira do Guará existe desde 1969. Atravessou as décadas, entrou na modernidade e hoje já conta com o Wi-Fi Social, programa desenvolvido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e contas nas redes sociais. Atualmente, a feira do Guará tem mais de 600 lojas de comércio variado, registrando um movimento de aproximadamente 50 mil pessoas de quarta a domingo. Entre os produtos, destacam-se as roupas, acessórios femininos, eletrônicos, comidas como frutas e verduras, carnes, queijos e doces, além de iguarias típicas. Um dos destaques da feira são as bancas de peixes. Pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Agronegócios da Universidade de Brasília (UnB ) identificou critérios para distinguir a qualidade dos produtos comercializados no local – como o frescor do peixe advindo de recente captura, as condições de conservação a frio, a limpeza e organização do ambiente, o conhecimento dos funcionários sobre os produtos comercializados, a variedade de peixes procedentes do mar e dos rios e o atendimento personalizado. A diversidade, aliás, é o diferencial da Feira do Guará, que tem itens originários de várias regiões do país. É o que ressalta o empresário Sávio Kzam, que frequenta a o local há muitos anos e adquire produtos para sua sorveteria, de grande movimento. “Na Feira do Guará, eu encontro alguns produtos típicos, como a goma de tapioca, porque eu produzo tapioca no meu estabelecimento”, conta. “A farinha de tapioca, eu uso para fazer sorvete; o meu sorvete de tapioca é o mais tradicional o mais conhecido em Brasília”. Arquitetura romana Outro ponto turístico do Guará com condições de ser incluído nas rotas turísticas lançadas pela Setur é a Igreja da Paróquia Maria Imaculada, localizada na EQD 15/17, no Guará II. O pároco, padre Jorge Eldo Lira de Andrade, orgulha-se da arquitetura romana do prédio, bem como das obras sociais e de capacitação profissional que desenvolve há 41 anos. “A igreja é da comunidade do Guará, que tem um grande número de católicos”, aponta. Desde o início da década de 1980, relata o padre, a comunidade do Guará acompanha e prestigia um dos mais belos templos católicos erguidos no DF. Em 1990, a com apoio da população, a paróquia ergueu uma nova igreja, com pé direito externo de 13 metros e algo semelhante na parte interna, onde despontam obras de arte religiosa, inclusive sobre católicos que foram mártires assassinados por sua fé. “Nossas pastorais atuam em várias áreas e têm ajudado a diminuir as necessidades que muitas pessoas enfrentam, incluindo com a doação de alimentos” cita, animado com a obra social da igreja. “Pulmões verdes” [Olho texto=”Com a saída de 70 chacareiros do local, Parque Ecológico Ezechias Heringer, que tinha 304 hectares, passou a ter 346″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Próximo ao Plano Piloto, o Guará atrai investimentos imobiliários, mas ainda conta com espaços verdes que funcionam como verdadeiros “pulmões” da área urbana, conforme salientou a superintendente da Unidade de Gestão e Conservação do Instituto Brasília, Rejane Pieratti, que acompanhou a visita da caravana da Setur ao Parque Ecológico Ezechias Heringer, mais conhecido como Parque do Guará. A empresária Rute Pereira da Silva com a mãe, Selma: “Sempre estamos fazendo caminhadas no parque” O santuário ecológico foi idealizado em 1960, com o objetivo de preservar as margens do Córrego do Guará, que abastece o Lago Paranoá. Seu nome é uma homenagem ao agrônomo pioneiro Ezechias Heringer, que dedicou sua vida a estudar a flora do cerrado, em especial as orquídeas. O parque oferece natureza e lazer aos moradores. Eles têm procurado o local para praticar esportes, levar os filhos ao parque infantil ou correr na pista de caminhada, construída por meio de parcerias com a iniciativa privada. A área é uma conquista da cidade, que teve a poligonal aumentada de 304 hectares para 346 hectares, após a retirada de 70 chacareiros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sempre estamos fazendo caminhadas no parque”, conta Rute Pereira da Silva, que costuma passear por lá ao entardecer com sua mãe, Selma. “Antes, essa área era dominada por chacareiros, e ninguém entrava”. Microempreendedora individual que atua na área turística, Rute gostou de saber da iniciativa da Setur em impulsionar o interesse do turismo interno no Guará. No parque, é possível ver vegetais nativos de Brasília, como o Podocarpus brasiliensis, conhecido como pinheiro-bravo, única espécie de pinheiro do cerrado local. Lá também existe um pequeno orquidário com espécies nativas. Outra área verde que simboliza a preservação da cidade é o Parque Vivencial Denner, localizado no Polo de Modas do Guará. Foi criado pela Lei nº 739, de 28 de julho de 1994. Possui uma área de 2.735 hectares e um perímetro de 857 metros. Faz divisa com o Ezechias Heringer e com o Parque Ecológico e Vivencial Bosque dos Eucaliptos. É estruturado com pista de caminhada, parquinho e quadras esportivas. Também possui uma nascente e trecho de campo de murundu, vegetação típica do cerrado. Um dos cuidadores voluntários é Edi Peixoto, aposentado que se dedica à preservação da área. Segundo contou, o parque foi batizado com o nome de Dener em homenagem a Dener Pamplona de Abreu (1937-1978), estilista brasileiro que foi um dos pioneiros da moda no Brasil. “Foi alusão ao Polo de Modas do Guará”, conta Edi, que tem, entre seus afazeres, o privilégio de alimentar pequenas tartarugas que habitam o lago do parque. Celeiro de pilotos [Olho texto=”“Esse kartódromo deve ser ponto para a realização de eventos, permitindo a geração de emprego e renda”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Kartódromo Ayrton Senna, inaugurado em 1976, está entre os melhores do país, com curvas e retas desenhadas pelo ex-kartista Cláudio Blois Duarte há 39 anos. As corridas são disputadas em duas configurações da pista, uma no sentido horário e outra no sentido anti-horário. O local é considerado um celeiro de pilotos, como os da família de Nelson Piquet, além Felipe Nasser, Roberto Pupo Moreno, Vítor Meira, Alex e Fernando Dias Ribeiro, Felipe Guimarães e tantos outros. “Esse espaço é importante tanto para o Guará quanto para toda Brasília, porque conseguimos reunir cerca de 250 pilotos do DF e de outros estados que utilizam a pista de 875 metros para treinar com suas equipes e os 53 boxes existentes”, explicou o presidente da Associação dos Pilotos de Kart de Brasília (Askart), Dibo Moisés. “E em eventos, como as corridas, mais de 300 pessoas estão envolvidas com esse esporte.” A secretária de Turismo endossa: trata-se de um espaço que pode ser considerado como polo econômico local. “Esse kartódromo deve ser ponto para a realização de eventos, permitindo a geração de emprego e renda”, disse. A comerciante Nair Teixeira, 81 anos, comanda um restaurante instalado dentro do kartódromo e contou ter servido muita gente famosa, ao longo de quatro décadas. Ela torce para que a pandemia termine logo e o Kartódromo do Guará volte ao pódio das corridas movimentadas para reaquecer a economia local. *Com informações da Secretaria de Turismo
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Parque Ezechias Heringer a caminho da revitalização
Seguro, bem-arborizado e com estrutura para proporcionar lazer à comunidade, o parque do Guará, como é conhecido, vai ficar ainda melhor | Fotos: Divulgação / Brasília Ambiental Toda vez que consegue um tempinho, Stefany Freitas, moradora do Guará I, leva seus filhos Gustavo, de 5 anos, e Izabel, 10 meses, ao Parque Ecológico Ezechias Heringer. Nesta terça-feira (12), ela e muitos outros moradores presenciaram a entrega etapa das obras de melhorias na unidade, administrada pelo Brasília Ambiental (veja mais no vídeo abaixo). “O parque está lindo e é uma ótima opção de lazer, uma das melhores do Guará, a meu ver, por possuir muito verde”, elogiou Stefany, enquanto, sentada à sombra de uma árvore, amamentava a pequena Izabel e acompanhava Gustavo brincando no novo parquinho infantil. A revitalização do parque Ezechias Heringer é fruto das ações do GDF Presente. Entre as principais melhorias realizadas nessa etapa, se destacam a revitalização do parquinho, a recuperação do Ponto de Encontro Comunitário (PEC), conserto das duchas, pintura das vagas de estacionamento e meios-fios, instalação de placas de sinalização, pintura e reformas na sede administrativa e nas quadras poliesportivas, substituição das lâmpadas convencionais por equipamentos de LED, construção de calçada e de acessos nas faixas de pedestre. Ação conjunta O secretário de Governo, José Humberto, durante a apresentação da primeira etapa concluída das obras: mais qualidade de vida para a população “O que estamos vendo aqui hoje é o resultado do conjunto de esforços de diversos órgãos”, disse o presidente do Brasília Ambiental, Edson Duarte. “O parque não é do Brasília Ambiental, é da comunidade. Esta unidade é muito importante, pois possui fauna e flora especiais, além de grande potencial para receber pessoas. Esta é apenas a primeira etapa de melhorias. Estaremos sempre aqui dentro do parque.” Participaram da apresentação da primeira etapa o secretário de Governo, José Humberto Pires; a administradora regional do Guará, Luciane Gomes Quintana, representantes de vários órgãos e lideranças comunitárias da região. A ação nos parques reúne diversos órgãos do governo, como as secretarias de Meio Ambiente (Sema), de Obras e Infraestrutura (SOD) e de Cidades (Secid), Brasília Ambiental, administrações regionais, Novacap, SLU, Caesb, CEB, Funap, Detran, DER e DF Legal. “Quero agradecer a todos os parceiros que têm participado desde o início dessa força-tarefa, pois na nossa gestão não medimos [o trabalho] pelas dificuldades, mas pelo entusiasmo e alegria de proporcionar mais qualidade de vida à população”, ressaltou o secretário de Governo, José Humberto. Sítio ecológico Também conhecido como Parque do Guará, o parque Ezechias Heringer fica na QE 23, Área Especial do Guará II. Recebeu esse nome em homenagem ao pesquisador que identificou diversas espécies de orquídeas em todo o território do Distrito Federal. A unidade foi criada para garantir a preservação dos ecossistemas remanescentes, promover a recuperação de áreas degradadas com espécies vegetais nativas da região, proporcionar à população condições para a realização de atividades culturais, educativas e de lazer em contato com a natureza e incentivar a pesquisa para possibilitar o repovoamento da área com a fauna do Cerrado. [Numeralha titulo_grande=”306,44 hectares” texto=”Área total do parque” esquerda_direita_centro=”direita”] Dentro da área do parque, com um total de 306,44 hectares, passa um trecho do córrego do Guará, a mata ciliar de ambas as margens e áreas adjacentes, onde já foram encontradas 51 espécies arbóreas, 72 de orquídeas e 59 de arbustos e ervas, incluindo exemplares raros e alguns praticamente à beira da extinção. Assista ao vídeo: * Com informações do Brasília Ambiental
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Comerciantes podem se cadastrar para o projeto Parque Cultural
Comerciantes interessados em participar do projeto Parque Cultural podem se cadastrar para vender ou alugar produtos nas próximas edições (veja o calendário). Para isso, a Secretaria do Meio Ambiente publicou dois chamamentos públicos: um voltado para a comercialização por meio de food trucks e outro para carrinhos de pipocas, alimentos orgânicos, artesanais, copos reutilizáveis e brinquedos infláveis. A inscrição deve ser feita até três dias úteis antes de cada evento — exceto no de 9 de setembro, quando os candidatos disporão de cinco dias úteis. Para se inscrever, é preciso enviar os documentos exigidos para o endereço eletrônico seger@ibram.df.gov.br ou apresentá-los no protocolo da sede do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no Setor de Edifícios Públicos Norte, Quadra 511, Bloco C, Térreo do Edifício Bittar. Próximas edições do projeto Parque Cultural Local Data Prazo de inscrição para comerciantes Parque Ecológico São Sebastião 2 de junho 30 de maio Parque Três Meninas (Samambaia) 14 de julho 11 de julho Parque dos Jequitibás (Sobradinho) 14 de agosto 9 de agosto Parque Ecológico das Garças (Lago Norte) 9 de setembro 31 de agosto Na modalidade presencial, o envelope deve conter, escrito no lado externo, os dizeres Edital de Credenciamento — Produtos e Serviços para Parque Cultural. No caso de e-mails, o mesmo texto deve constar do campo Assunto. Entre os documentos precisam estar: Formulário Requerimento de credenciamento (presente nos anexos dos editais) Descrição dos produtos ou serviços e os preços que serão cobrados Identificação com RG e CPF do representante legal da pessoa jurídica Prova de inscrição no CNPJ Termo de adesão e compromisso ao Programa Brasília Qualidade no Campo e comprovantes de conformidade com a Lei nº 10.831 (em casos de venda de produtos orgânicos) Registro em órgãos sanitários competentes (para produção e processamento de alimentos de origens animal e vegetal) Atestado de capacidade técnica ou notas fiscais emitidas que comprovem a execução de serviços de aluguel e/ou venda de copos reutilizáveis ou de brinquedos infláveis Cardápio com preços de alimentos e bebidas a serem vendidos, certificado de vistoria de veículo (CVV) e certificado de registro de veículo (CRV) para food trucks Para cada evento há um limite de até: 10 food trucks 10 carrinhos de pipoca 20 produtores orgânicos 10 produtores de alimentos artesanais 1 aluguel ou venda de copos reutilizáveis 10 brinquedos infláveis As análises de requerimentos serão divulgadas no site da Secretaria do Meio Ambiente, em data a ser definida. Os concorrentes poderão pedir recurso pessoalmente, no protocolo da pasta, até dois dias antes das edições do Parque Cultural. Mais informações nos editais. Orquestra Sinfônica toca no Parque Cultural deste sábado (19) O Parque Ecológico Ezechias Heringer recebe, neste sábado (19), o terceiro Parque Cultural. Às 18 horas, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro fará concerto em homenagem aos 20 anos da unidade de conservação do Guará, criada em 13 de janeiro de 1998. A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro fará concerto no Parque Ecológico Ezechias Heringer neste sábado (19), às 18 horas. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília – 13.6.2016 As atividades começam a partir das 8 horas, com exibição de peças teatrais, oficinas de educação ambiental, caminhadas guiadas, recreações infantis e danças coletivas. Além disso, universidades parceiras estarão presentes com ações de promoção e prevenção de saúde. Haverá também a distribuição de mudas ornamentais e frutíferas do Cerrado. Apesar de a programação ser gratuita, os organizadores sugerem aos frequentadores levar ao menos 1 quilo de alimento não perecível, agasalhos e/ou tênis para serem doados a pessoas carentes. Outra orientação é ir a pé ou de bicicleta e levar canga, toalha, banquinho individual e copos para consumo pessoal a fim de evitar o acúmulo de lixo. O projeto Parque Cultural é uma parceria entre as Secretarias do Meio Ambiente e de Cultura e o Ibram. Ele conta com o apoio das administrações regionais, do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Militar, da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e de entidades privadas. A intenção é valorizar as unidades de conservação do Distrito Federal como áreas de lazer, difusão cultural e conhecimento com estímulo à sustentabilidade. A primeira edição ocorreu em 18 de março, no Parque Asa Delta, no Lago Sul, e a segunda, em 28 de abril, no Parque Ecológico de Águas Claras. Projeto Parque Cultural no Guará 19 de maio (sábado) A partir das 8 horas No Parque Ecológico Ezechias Heringer (QE 23, Guará II) [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Edição: Raquel Flores
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Defensoria Pública e Agefis firmam acordo para evitar processos judiciais
Para aumentar a eficiência da atuação de ambos os órgãos, a Defensoria Pública do Distrito Federal e a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) assinaram um termo de cooperação na tarde desta segunda-feira (20). Assinaram o termo a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, e o defensor público-geral do DF, Ricardo Batista. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O documento estabelece quatro medidas para alcançar esse objetivo, entre elas, a troca de informações. Firmado em reunião na sede da agência, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), o acordo passou a valer a partir do momento da assinatura e vigorará até novembro de 2022. Por parte da Agefis, quem assinou o termo foi a diretora-presidente, Bruna Pinheiro. “Com essa troca de informações, podemos nos sentar para fechar acordos antes que processos judiciais tenham início. É melhor para cada órgão, para o cidadão que se sente prejudicado e para a população, que paga pelo funcionamento dos dois.” Com a parceria, a Defensoria Pública terá amplo acesso a dados de processos e ações da Agefis. “Quando necessário, poderão acessar até o nosso sistema”, explicou a diretora-presidente. Algumas informações, no entanto, permanecerão restritas. Além desse acesso, as outras três medidas são: criação de câmara permanente de conciliação, mediação e arbitragem de conflitos relacionados com urbanismo, edificação e meio ambiente assistência jurídica dos defensores públicos às pessoas sem recursos financeiros ou vulneráveis envolvidas nesses tipos de conflitos organização de seminários com periodicidade mínima de 12 meses sobre os processos e o funcionamento da Agefis A câmara permanente será composta por membros indicados pela Defensoria Pública e fará a mediação entre os dois órgãos para buscar acordos antes que sejam abertos processos judiciais. [Olho texto='”Temos uma população que procura a defensoria em busca de ajuizamento de ações e percebemos que boa parte desses processos seriam evitados com um bom diálogo com a Agefis”’ assinatura=”Ricardo Batista, defensor-público geral do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Já os seminários ainda não têm previsão, mas servirão para que os defensores públicos compreendam os processos da Agefis e, assim, possam orientar melhor os cidadãos que os procurarem. “Temos uma população que procura a defensoria em busca de ajuizamento de ações e percebemos que boa parte desses processos seriam evitados com um bom diálogo com a Agefis”, justificou o defensor público-geral do DF, Ricardo Batista, que assinou o termo pela Defensoria Pública. Para exemplificar como o acordo tornará processos mais rápidos, Bruna falou de edificações protegidas por liminares judiciais originárias da Defensoria Pública na área externa do Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Segundo a diretora-presidente, todas as residências foram abandonadas, mas os escombros das que já foram removidas não podem ser retirados porque causariam danos estruturais nas que estão protegidas pelas liminares. “A ação, no entanto, é urgente, porque as chuvas espalham o entulho na área da reserva ecológica.” Edição: Raquel Flores
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Operação no Ezechias Heringer removeu oito edificações irregulares desde segunda (24)
No Setor de Oficinas Sul nesta quarta-feira (26), a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) removeu oito das dez construções que ocupam irregularmente área pública do Parque Ecológico Ezechias Heringer, do Guará. A desobstrução no local foi retomada na segunda-feira (24). No primeiro dia, foram desocupadas uma igreja e uma oficina. Ontem (25), retiraram-se três comércios de alvenaria e de metal e hoje, mais três oficinas. Com 220 servidores do governo de Brasília, as ações desta quarta ocorreram das 10 às 16 horas e não encontraram resistência. No primeiro dia, moradores tentaram impedir o cumprimento da ordem judicial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Iniciada em 9 de janeiro deste ano, a desocupação do Parque Ezechias Heringer visa à proteção da Reserva Biológica (Rebio) do Guará e se estenderá pelo tempo necessário. Espécies endêmicas da fauna (que só ocorrem naqueles lugares), como o peixe pirá-brasília, e da flora, como as micro-orquídeas, estão ameaçadas pela invasão do espaço. Até 3 de julho, quando se retiraram 11 casas irregulares, 5.294.009 metros quadrados — de um total de 5.473.283 metros quadrados — foram desobstruídos. Após essa etapa, a ação foi suspensa para que governo e ocupantes negociassem. Foram oferecidos, entre outros benefícios, aluguel social — 51 das 66 famílias presentes no local têm esse direito — e inserção em programa habitacional, com atendimento garantido em até 180 dias. O Edital nº 113, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 20 de julho, solicita a 58 núcleos familiares a entrega de documentos para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) em até 45 dias. A resolução estabelece ainda que outras seis famílias, que já estavam inscritas no cadastro geral da companhia, migrem para a fila de vulnerabilidade. Edição: Raquel Flores
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