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Brincadeira de mamulengo é registrada como patrimônio cultural imaterial do DF

O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac-DF) decidiu, por unanimidade, tornar a brincadeira de mamulengo patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. A decisão foi tomada nesta terça-feira (10) durante a 28ª reunião ordinária do colegiado. A aprovação representa um marco no reconhecimento institucional da riqueza simbólica, estética e social dessa manifestação popular. O Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal se reuniu nesta terça (10) e votou para tornar a brincadeira de mamulengo patrimônio cultural imaterial do DF | Fotos: Divulgação/Secec-DF O Condepac-DF levou em consideração que Brasília é a localidade com maior número de brincantes do Brasil, assim como a brincadeira de mamulengo no DF adaptou-se a diferentes contextos, mantendo-se vivo e atuante em festas, praças e escolas - que se sustenta na prática cotidiana, na coletividade e na resistência dos que fazem da brincadeira um modo de vida e de expressão. Destaca-se que o mamulengo tem papel formativo e educativo, aproximando públicos diversos, promovendo a oralidade, a crítica social e a valorização da cultura popular. Na brincadeira de mamulengo, o brincante normalmente permanece em pé e escondido em ‘toldas’ ou ‘empanadas’, ao mesmo tempo em que dá vida a personagens por meio de histórias populares “O reconhecimento formal não apenas protege esta prática tradicional, mas também valoriza os saberes, os modos de fazer e os significados que sustentam a identidade e a diversidade cultural do território. O mamulengo no DF consolida-se como expressão cultural singular, que articula tradição e contemporaneidade em diálogo vivo com o cotidiano de sua gente”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]“Reconhecemos a brincadeira de mamulengo como patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal, nos termos da legislação vigente, por seu valor simbólico, educativo, artístico e social, sendo manifestação viva da cultura popular e instrumento de formação e transformação em múltiplos contextos da vida cotidiana no DF”, reforça a conselheira Isabela Couto, representante da sociedade civil na área de Arte e Cultura Inclusiva. Ela os conselheiros Angelina Nardelli Quaglia e Paulo Henrique da Silva Santarém redigiram um relatório que embasou todo o processo. O mamulengo é uma representação teatral genuinamente brasileira encenada com bonecos. No Distrito Federal, o termo mamulengo assumiu adaptações diferenciadas, designando um teatro de bonecos de caráter popular, variante do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste (TBPN). A brincadeira de mamulengo requer a montagem da ‘toldas’ ou ‘empanadas’, estrutura que ficam no chão, ao ar livre, circundada por panos, dentro da qual o brincante normalmente permanece em pé e escondido ao mesmo tempo em que dá vida a personagens por meio de histórias populares. As apresentações são itinerantes, podendo acontecer em zonas rurais, em áreas urbanas, festas tradicionais, datas comemorativas, escolas. *Com informações da Secec-DF

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Brincadeira de mamulengo pode se tornar patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal

Está na pauta do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac-DF) a votação para tornar a Brincadeira de Mamulengo patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. A reunião ocorre nesta terça-feira (10), às 10h, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília. O Condepac-DF vota nesta terça (10) sobre brincadeira de mamulengo como patrimônio cultural imaterial; Brasília é a localidade com maior número de brincantes do Brasil | Foto: Divulgação/Secec-DF De acordo com relatório a ser votado, a aprovação da brincadeira de mamulengo no Distrito Federal como patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal representa um marco no reconhecimento institucional da riqueza simbólica, estética e social dessa manifestação popular. O relatório leva em conta que Brasília é a localidade com maior número de brincantes do Brasil, assim como a brincadeira de mamulengo no DF adaptou-se a diferentes contextos, mantendo-se vivo e atuante em festas, praças e escolas - que se sustenta na prática cotidiana, na coletividade e na resistência dos que fazem da brincadeira um modo de vida e de expressão. [LEIA_TAMBEM]Destaca-se que o mamulengo tem papel formativo e educativo, aproximando públicos diversos, promovendo a oralidade, a crítica social e a valorização da cultura popular. “O reconhecimento formal não apenas protege esta prática tradicional, mas também valoriza os saberes, os modos de fazer e os significados que sustentam a identidade e a diversidade cultural do território. O mamulengo no DF consolida-se como expressão cultural singular, que articula tradição e contemporaneidade em diálogo vivo com o cotidiano de sua gente”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Reconhecemos a brincadeira de mamulengo como patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal, nos termos da legislação vigente, por seu valor simbólico, educativo, artístico e social, sendo manifestação viva da cultura popular e instrumento de formação e transformação em múltiplos contextos da vida cotidiana no DF”, reforça o relatório produzido pelo Condepac. Serviço Reunião do Condepac – Votação sobre tonar a Brincadeira de Mamulengo patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal → Data: 10 de junho (terça-feira) → Horário: 10h → Local: Auditório da Biblioteca Nacional de Brasília - 2º andar *Com informações da Secec-DF

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Fuá de Seu Estrelo é declarado patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal

Movimento genuinamente brasiliense, o grupo Fuá de Seu Estrelo alcançou o título de patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal nesta terça-feira (12). A medida foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do DF (Condepac-DF) em reunião aberta ao público, na Biblioteca Nacional. Agora, o título segue para sanção do governador Ibaneis Rocha. Criado em Brasília em 2004, o Fuá de Seu Estrelo tem uma história muito significativa para um movimento de Brasília, uma vez que equivale a cerca de 1/3 da idade da capital federal | Foto: Divulgação/Raissa Azeredo O Fuá de Seu Estrelo nasceu em Brasília, em 2004. Ele é a união do real e do imaginário e tem como base o mito do Calango Voador e outras histórias do Cerrado. O grupo desenvolveu o gênero musical Samba Pisado, que mistura Cerrado e tambor, além de ter criado o Centro Tradicional de Invenção de Cultura. A ideia de consolidar a importância do movimento surgiu, inclusive, nesse espaço e foi apoiada por artistas locais, mestres e mestras populares, líderes religiosos e estudiosos. Tico Magalhães, capitão e fundador do grupo, afirma que, embora pareça pouco, ter 20 anos de história é muito significativo para um movimento de Brasília, uma vez que equivale a cerca de 1/3 da idade da capital federal. “Poucas tradições tem tantos anos assim em comparação com as regiões em que foram criadas. A premiação é um reconhecimento muito importante e mostra que a tradição está ligada ao futuro, à invenção, à criação. Às vezes podemos pensar que a tradição é algo engessado, mas, ao reconhecer o Fuá de Seu Estrelo como patrimônio, Brasília dá o recado de que tradição é invenção”, avalia Magalhães. Em 15 de junho deste ano, o movimento completa duas décadas de história. “O grupo surgiu da ideia de criar uma própria brincadeira para a cidade, pois Brasília é muito conhecida pelas tradições que chegaram aqui. A partir da cidade, criamos um grupo, um ritmo e até uma forma de fazer teatro”, explica o capitão, que avalia o título como um direcionamento de esforços para a preservação do movimento pela Secec-DF. “Na prática, é mais atenção e responsabilidade da secretaria conosco e cabe a nós estarmos junto dela”, esclarece. O grupo representa a união do real e do imaginário e tem como base o mito do Calango Voador e outras histórias do Cerrado | Foto: Divulgação/Webert Da Cruz O ponto de encontro do grupo é o Terreiro do Centro Tradicional de Invenção Cultural no Setor de Embaixada, na 813 Sul. O espaço também foi sugerido como patrimônio cultural imaterial e esteve em análise nesta terça (12), mas a decisão foi adiada. “Até que isso aconteça, o Condepac vai fazer uma recomendação ao GDF para garantir que o Fuá do Seu Estrelo tenha assegurado o local para realizar a sua manifestação, que há 20 anos, engrandece a nossa cultura popular”, explica o titular de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Identidade ‌Conforme definição da Secec-DF, o patrimônio cultural imaterial do DF se refere aos saberes culturais importantes para a identidade de uma sociedade e que são transmitidos por gerações. Atualmente, está em andamento o processo de registro do hip-hop na Subsecretaria do Patrimônio Cultural (Supac). O movimento foi considerado patrimônio cultural e imaterial do Distrito Federal em julho de 2023. Por sua vez, o título de patrimônio material é dedicado a lugares e objetos. Atualmente, 54 itens compõem a lista material, entre eles a Ermida Dom Bosco, o Museu do Catetinho, o Palácio do Planalto, a Escola Classe 308 Sul e a Catedral Metropolitana de Brasília. Confira a lista de outros bens culturais imateriais registrados na Secec-DF – Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro – ARUC (Decreto nº 30.132/2009) – Bumba Meu Boi do Seu Teodoro (Decreto nº 24.797/2004) – Clube do Choro de Brasília (Decreto nº 28.995/2008) – Festa do Divino Espírito Santo de Planaltina (Decreto nº 34.370/2013) – Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (Decreto nº 27.930/2007) – Ideário Pedagógico de Anísio Teixeira (Decreto nº 28.093/2007) – Via Sacra ao vivo de Planaltina (Decreto nº 28.870/2008) – Praça dos Orixás e Festa de Iemanjá (Decreto nº 39.586/2018)

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