Combate ao Aedes aegypti é intensificado com chegada das chuvas
O início do período chuvoso no Distrito Federal acendeu o alerta para o risco de aumento da população do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika. Diante do cenário, a Secretaria de Saúde (SES-DF) ampliou frentes de vigilância e controle, apostando em tecnologias e armadilhas que mapeiam áreas críticas e reduzem a circulação dessas arboviroses. Agentes de saúde inspecionam residência no Sol Nascente: temporada é de reforçar o combate ao mosquito que transmite arboviroses | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nesta quinta-feira (27), agentes de Vigilância Ambiental em Saúde revisitaram trechos do Sol Nascente, onde profissionais checaram dispositivos já instalados nas residências para monitorar e barrar a reprodução do mosquito. No campo, são utilizados dois modelos principais: as estações disseminadoras de larvicidas (EDLs), que usam o próprio inseto para levar o larvicida a outros pontos visitados por ele; e as ovitrampas, baldes preparados para coletar ovos e orientar a construção de mapas de calor, que direcionam as equipes para áreas prioritárias. Entre as ações em andamento, destacam-se a eliminação e tratamento de criadouros em áreas estratégicas com uso de larvicida e a aplicação de inseticidas residuais por borrifação intradomiciliar em imóveis de grande circulação, como escolas, e em locais com alto número de focos, como ferros-velhos. Há também o mapeamento e tratamento de pontos de difícil acesso por drones, uso de drones para identificar focos, além da soltura de mosquitos com a bactéria Wolbachia, chamados popularmente de “wolbitos", incapazes de transmitir vírus e projetados para substituir a população local de vetores ao longo do tempo. Israel Moreira, biólogo da Secretaria de Saúde, explica o funcionamento das ovitrampas: “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá” A pasta também destaca o caráter estratégico do Sol Nascente na vigilância epidemiológica. Segundo o biólogo Israel Moreira, da SES-DF, a região conta com 150 ovitrampas e mais de 3 mil EDLs distribuídas, em razão de taxas de infestação relevantes e histórico de alta transmissão. “Aqui temos duas estratégias: medir a infestação coletando ovos e o controle, usando o próprio mosquito para disseminar larvicida”, detalha. “São medidas recentes, mas já adotadas com sucesso em outras partes do país, por isso trouxemos para cá. Pelo tamanho da população, usamos 150 armadilhas de coleta e mais de três mil estações disseminadoras”. O biólogo reforçou que o trabalho ocorre o ano todo, sendo intensificado na estação chuvosa, quando recipientes expostos acumulam água com maior frequência. Segundo a SES-DF, em números regionais, as cidades com maior cobertura de EDLs na capital são Recanto das Emas, com 198 estações; Água Quente, com 79; e o Sol Nascente, com 2.918 unidades já instaladas. Mais agentes A ampliação da força de trabalho é outro eixo da estratégia. Em novembro do ano passado, o Governo do Distrito Federal (GDF) nomeou 800 agentes de saúde para reforçar o atendimento nos territórios: 400 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas) e 400 agentes comunitários de saúde (ACSs), que atuam diretamente nas visitas domiciliares, ações comunitárias e serviços da atenção básica. A agente de Vigilância Ambiental Tawanna Ferreira lembra a importância das visitas semanais: “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares” No Sol Nascente, a aceitação do trabalho tem sido positiva. De acordo com a agente de vigilância ambiental Tawanna Ferreira, a população tem aberto as portas para a manutenção semanal das armadilhas e orientações de saúde. “Os moradores entendem que a ovitrampa ajuda a medir onde tem mais foco e que a EDL é uma estratégia nova; eles recebem a gente bem e acompanham as instruções”, afirma. De acordo com a agente, as visitas semanais também são importantes por permitirem que os profissionais orientem sobre problemas além da dengue. “Muitos moradores às vezes não sabem o que fazer ou os riscos que estão correndo, então orientamos sempre a não deixar depósitos de água, e a tapar qualquer buraco que tiver, como ralos, para evitar os escorpiões também, que nessa época chuvosa e quente começam a sair mais dos lugares”, explica. Segurança e cuidado [LEIA_TAMBEM]A realidade vivida nos lares ilustra a importância do monitoramento. Moradora do Trecho 1 do Sol Nascente, a cozinheira Rosângela Ferreira, de 41 anos, relata que o acompanhamento constante reforça os cuidados cotidianos: “Com as visitas frequentes, alerta mais a gente sobre não deixar água parada. Eu já tive dengue três vezes, em 2015, 2016 e 2020. Foi muito ruim. Mas não tive mais desde então, e acho que essas ações ajudam bastante”. No Trecho 3 do Sol Nascente, a dona de casa Regiane Lopes da Silva, 45, também ressalta o valor das orientações, especialmente em um território com forte presença de crianças: “É muito bom, porque os agentes explicam tudo direitinho. Tem que deixar a armadilha para o mosquito no cantinho, onde ninguém mexe, manter pneu sem água, garrafa virada e tampar os ralos”. Regiane conta que o filho já foi internado com dengue hemorrágica há três anos, situação que marcou a família. “Agora seguimos as orientações, e todo mundo tomou a vacina; queremos ficar seguros contra essas doenças”, assegura.
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Reunião alinha medidas de prevenção contra efeitos da chuva no Sol Nascente
Por iniciativa da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, em parceria com a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros do DF, Novacap e SLU foi concluído um ciclo de reuniões de alinhamento de ações de atenção e prevenção aos possíveis impactos causados pelo período chuvoso, que tem início previsto para os próximos 15 dias. Essas atividades compõem um conjunto de medidas que integram a operação de atenção e prevenção contra enchentes na cidade. Um dos principais componentes do problema, a falta de infraestrutura, está sendo solucionado pela Secretaria de Obras e deve mitigar de forma satisfatória essa questão. A Administração do Sol Nascente/Pôr do Sol tem intensificado, em parceria com a Novacap, ações preventivas em todas as áreas da cidade. Entre as ações em curso, destacam-se poda de árvores, limpeza de bocas-de-lobo e recolhimento de inservíveis, entulhos e outros resíduos, em colaboração com o SLU, visto que o descarte irregular de lixo e entulho em geral é apontado por especialistas como o principal vetor para a formação de enchentes e alagamentos. Por isso, nessas ações, sempre há o trabalho de conscientização das pessoas para que não descartem o lixo de forma irregular. Apenas para se ter uma ideia da dimensão da situação no Sol Nascente/Pôr do Sol e da devida importância de se manter a cidade limpa, por meio do descarte e destinação correta de resíduos, a média diária da quantidade de lixo retirada das bocas de lobo da região, pelo SLU e pela administração regional, é de duas a três toneladas. Enquanto isso, o SLU recolhe 57 toneladas de lixo diárias, além de 25 a 30 toneladas de inservíveis e entulho. A Administração do Sol Nascente/Pôr do Sol tem intensificado, em parceria com a Novacap, ações preventivas em todas as áreas da cidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Complementando essas medidas, a Defesa Civil, que já possui um mapeamento detalhado das áreas de atenção e risco de todo o DF, com apoio da Regional de Ensino da Secretaria de Educação, inicia nos próximos dias um ciclo de palestras nas sete Unidades de Ensino da cidade para orientar alunos, pais e professores sobre os cuidados a serem tomados nesse período. Para o administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, “a cooperação e entendimento prévio entre os órgãos são decisivos para uma ação mais efetiva do Estado em prol do bem-estar da população”. Seguindo essa linha de pensamento, o tenente-coronel Rogério Borges, da Defesa Civil, completa: “A prevenção é sempre a melhor maneira de evitar ou minimizar os possíveis problemas que surgem em uma cidade”. Desde o início da gestão atual, em 2019, já foram investidos mais de R$ 630 milhões na região do Sol Nascente. Esse montante contempla não apenas obras de infraestrutura urbana, mas também importantes equipamentos públicos, como o Restaurante Comunitário, a UPA, a rodoviária, a Casa da Mulher e edifícios residenciais, entre outras entregas que estão transformando a qualidade de vida da população local. Veja a seguir o andamento das obras de infraestrutura realizadas pela Secretaria de Obras no Sol Nascente/Pôr do Sol, com a geração de cerca de 200 empregos. Trecho 1 • 83% dos serviços executados • Valor do contrato: R$ 79 milhões • Valor já investido: R$ 66 milhões • Valor a investir: R$ 13 milhões • Obras em andamento no Setor Novo Horizonte Trecho 2 • 95% dos serviços previstos em contrato já executados • Valor do contrato: R$ 70 milhões • Valor já investido: R$ 66 milhões • Atualmente, há obras em andamento nas Chácaras 136 situadas atrás da Feira do Produtor Trecho 3 • 90% dos serviços executados • Valor do contrato: R$ 181 milhões • Valor já investido: R$ 163 milhões • Valor a investir: R$ 18 milhões Principais serviços já concluídos no Sol Nascente: • Instalação de cerca de 30 km de redes de drenagem em galerias pré-moldadas • Sete lagoas de detenção em funcionamento, com outras cinco em construção • Aproximadamente 65 km de ruas já pavimentadas • Construção da ponte que interliga os trechos 1 e 2 • Pavimentação da Avenida Principal da Chácara 2 • Pavimentação da via de acesso ao Córrego das Corujas • Duplicação da Avenida entre o Setor QNQ (Ceilândia) e o Trecho 3 • Urbanização dos setores Acácias e Cachoeirinha • Urbanização dos condomínios Pedra Verde, Virgem da Vitória, Santa Rosa, Gênesis, Vencedor e 5 Estrelas • Urbanização das chácaras 2, 6, 73, 74, 75, 81, 84, 112, 113, 114, 115 (Rua 6), 115A (condomínios A, B, C, D e E), 117, 118, 119, 123 e 124 • Pavimentação da via do Trem Bão. *Com informações da Administração Regional do Sol Nascente/Pôr do Sol
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Ações de transporte de resíduos e manutenção de vias no DF têm alta de 35% no período chuvoso
O Departamento de Transporte (DTR) da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) registrou um aumento significativo das demandas no período chuvoso em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. Com uma média de 1,3 mil ações diárias, os atendimentos cresceram 35% em relação ao período seco, com reforço nas atividades de transporte de resíduos, limpeza e manutenção de vias. Os serviços de emergência da NOvacap podem ser acionados por meio de contato direto com administradores regionais e pelo Portal Cidadão | Foto: Divulgação/Novacap Entre as demandas mais atendidas estão o transporte de resíduos de construção civil (RCC) e materiais para recuperação de estradas não pavimentadas, principalmente nas regiões de Sol Nascente/Pôr do Sol, SCIA/Estrutural, Recanto das Emas, Fercal, Vicente Pires (Assentamento 26 de Setembro), Ceilândia e Gama. Também se destacam os pedidos de remoção de inservíveis e operações de limpeza para combater a proliferação de demais pragas urbanas. Para garantir agilidade no atendimento, a companhia conta com uma frota de mais de 850 veículos, máquinas e equipamentos, incluindo caminhões basculantes, pás carregadeiras e retroescavadeiras. “As ações diretas e indiretas são essenciais para melhorar a qualidade de vida da população e garantir segurança nas vias, especialmente na zona rural, onde o transporte escolar depende dessas manutenções”, destaca o chefe do Departamento de Transporte da Novacap, Rodolpho Diego Tavares Moreira. A população pode acionar os serviços de emergência por meio de contato direto com administradores regionais e pelo Portal Cidadão. Caso a demanda não exija pronto atendimento, elas ficam agendadas para execução conforme cronograma. A intensificação das ações assegura a manutenção das áreas urbanas e rurais, contribuindo para prevenir riscos à saúde pública, como a proliferação de arboviroses e de focos do Aedes aegypti, garantindo um ambiente mais seguro e bem cuidado para a população do DF. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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Investimento em equipamentos e reforço no efetivo operacional para a chegada das chuvas
Com a previsão de fortes chuvas, aumento na incidência de raios e ventos que podem chegar em média a até 85 km/h durante o período chuvoso no Distrito Federal, a Neoenergia apresentou, nesta quinta-feira (3), o plano de contingência operacional e de atendimento ao Governo do Distrito Federal (GDF). A empresa também apontou investimentos realizados para a estação. Para reforçar a integração na atuação durante eventos climáticos adversos, a distribuidora contou com a participação do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), da Defesa Civil do Distrito Federal e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Preparada para esse cenário adverso, a Neoenergia Brasília afirmou ter capacidade de triplicar o efetivo operacional para atender o potencial aumento no número de ocorrências devido às fortes chuvas, raios, granizo e ventos que podem afetar a rede elétrica. As equipes da concessionária estarão prontas para atuar em esquema de reforço nas ruas e no Centro de Operações Integradas (COI) para o atendimento das solicitações emergenciais. Engenheiros, técnicos e eletricistas permanecerão de plantão durante todo o período chuvoso | Fotos: Divulgação/ Neoenergia As equipes da concessionária estarão prontas para atuar em esquema de reforço nas ruas e no Centro de Operações Integradas (COI) para o atendimento das solicitações emergenciais. Engenheiros, técnicos e eletricistas permanecerão de plantão durante todo o período chuvoso. A Neoenergia Brasília também deve reforçar o efetivo para a comunicação em caso de ocorrências. O atendimento aos clientes terá capacidade para dobrar em situações de contingência, com reforço dos canais digitais e telefônicos. Os clientes têm disponíveis o telefone 116, o WhatsApp (61 3465-9318), o aplicativo Neoenergia Brasília e a Agência Virtual. A apresentação foi em coletiva de imprensa, realizada em uma das bases operacionais da Neoenergia, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), e contou com a participação do diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian; do superintendente de Fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Giácomo Bassi Almeida; do secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires de Araújo; do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar; de representantes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e do Inmet; além de demais autoridades e executivos da distribuidora. “O período de chuvas se aproxima e esse trabalho feito pelo governo, em parceria com a Neoenergia, é muito importante e, quem ganha, é a população do DF” José Humberto Pires, secretário de Governo José Humberto Pires de Araújo elogiou o trabalho feito pela empresa, destacou os investimentos feitos pela distribuidora e reforçou a parceria da empresa com o GDF: “O período de chuvas se aproxima e esse trabalho feito pelo governo, em parceria com a Neoenergia, é muito importante e, quem ganha, é a população do DF”. O diretor-presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, destacou o trabalho integrado com o poder público. “A Neoenergia Brasília trabalha de forma integrada com o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil do GDF, além de entidades de classe na busca por levar energia de qualidade para toda população do Distrito Federal”, disse. “Esse plano robusto de ações para o período chuvoso nos deixa preparados para encarar esse momento tão desafiador”, garantiu o executivo. Mobilização Foram avaliados mais de 15 mil quilômetros de rede, mais de 45 mil manutenções preventivas e mais de 35 mil podas de árvores A Neoenergia desenvolveu um plano de mobilização para eventos extremos, com a capacidade de apoio estruturado, tanto de pessoas quanto de veículos e equipamentos das outras quatro distribuidoras do grupo. A ação é tida como pioneira dentro das distribuidoras de energia em todo o país. Segundo a empresa, houve investimento em um plano de manutenção desde o início do ano e a realização de inspeção em mais de 15 mil quilômetros de rede, mais de 45 mil manutenções preventivas, além de mais de 35 mil podas de árvores em Regiões Administrativas (RAs) estrategicamente escolhidas. A Neoenergia Brasília também inaugurou o seu segundo COI, localizado no SIA e totalmente interligado ao COI principal da distribuidora. Com infraestrutura, equipamentos e tecnologia de ponta, o espaço vai monitorar, em tempo real, o que se passa em toda a rede, podendo se antecipar a eventuais gargalos e até mesmo operar o sistema à distância com alto nível de confiabilidade, minimizando os impactos de interrupções de energia para a população. Em pouco mais de três anos, já foi aportado cerca de R$ 1 bilhão. A previsão é de mais R$ 1,4 bilhão em expansão, modernização e infraestrutura da rede nos próximos cinco anos. Com todos os investimentos na área de concessão, foi registrada redução de 42% na quantidade de interrupções da energia. Todos os indicadores são públicos, apurados e auditados pela Aneel. *Com informações da Neoenergia
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Obras de drenagem no Cruzeiro aumentam a segurança contra alagamentos
O Cruzeiro está passando por uma série de reformas e além do recapeamento da Avenida das Mangueiras, a cidade conta com obras em seu sistema de drenagem pluvial, uma iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir que a região enfrente o período de chuvas com mais tranquilidade. Os novos reservatórios de contenção têm um papel crucial na prevenção de alagamentos e na regulação do fluxo de água, beneficiando diretamente os moradores. “Estamos trabalhando para que o Cruzeiro tenha uma boa infraestrutura, capaz de suportar o volume das águas pluviais e evitar os alagamentos que antes eram recorrentes” Gustavo Aires, administrador regional do Cruzeiro O trabalho faz parte de um esforço para modernizar a infraestrutura local e evitar transtornos comuns em épocas de chuvas intensas. “Estamos trabalhando para que o Cruzeiro tenha uma boa infraestrutura, capaz de suportar o volume das águas pluviais e evitar os alagamentos que antes eram recorrentes”, afirmou Gustavo Aires, administrador do Cruzeiro. Ele destacou a importância das obras para a qualidade de vida dos moradores, que agora podem sentir mais segurança durante o período de chuva. A Novacap, responsável pela execução das obras, também se compromete com a manutenção contínua do sistema. Segundo Fernando Leite, presidente da companhia, esse trabalho preventivo é fundamental para garantir que o sistema funcione corretamente por muito tempo. “Esse trabalho é fundamental para as regiões, pois previne alagamentos e enchentes. Nesse momento de seca, intensificamos a atuação no sentido de nos antecipar ao período de chuvas intensas”, destaca o presidente. Com as obras em andamento, o Cruzeiro avança rumo a uma infraestrutura mais eficiente, beneficiando a comunidade e preservando as áreas urbanas da cidade. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Manutenção em rodoviárias como prevenção ao período de chuvas
O período de chuvas ainda deve demorar a chegar ao DF, mas a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) já está realizando manutenção preventiva nas rodoviárias de ônibus para trazer mais conforto aos passageiros e evitar a proliferação de doenças que surgem fora da época de estiagem, como a dengue. Serão feitos reparos e limpeza em telhados, calhas e bueiros em 19 estações e rodoviárias nesta semana, no Cruzeiro, Núcleo Bandeirante, Guará e Guará II, Brazlândia (Central e Veredas), Ceilândia (P Sul, Setor O, QNQ e QNR) e Taguatinga (M Norte e L Norte), além das estações do BRT Sul do Catetinho, Periquito, Granja do Ipê, SMPW, Vargem Bonita e Park Way, e do Terminal de Integração do Gama. Serão feitos reparos e limpeza em telhados, calhas e bueiros em 19 estações e rodoviárias nesta semana | Foto: Divulgação/Semob-DF Uma equipe de oito servidores da Semob está fazendo os trabalhos. “Estamos nos antecipando ao período de chuvas para garantir um serviço de qualidade aos passageiros, proporcionando ambientes limpos, seguros e confortáveis”, explica o secretário Zeno Gonçalves. Na última semana, o serviço foi feito nas rodoviárias do Riacho Fundo e Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Taguatinga Sul, Samambaia Sul e Norte, Planaltina, Sobradinho, Asa Norte, Paranoá e São Sebastião. Na próxima semana, o foco dos trabalhos estará concentrado nas estações do BRT Sul do Caub, do Santos Dumont e no Terminal de Integração de Santa Maria. A passageira Urânia de Almeida, moradora há 20 anos de São Sebastião, comemorou o serviço feito na rodoviária da região. “Muito bom, porque daqui a pouco vem a chuva, e não pode ter goteira no telhado, o que ajuda a proliferar o mosquito transmissor da dengue. É um trabalho necessário”, disse. A opinião foi compartilhada pelo rodoviário José Alcione Leite Moura, que opera uma das linhas da Viação Pioneira que atende a rodoviária de São Sebastião. “Quando chove, aqui tem muita água parada, devido à cidade ser baixa. O serviço traz mais segurança para os trabalhadores daqui”, complementou. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)
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Descarte inadequado de lixo é a maior causa de alagamentos
Com o aumento das chuvas nos últimos meses, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) alerta a população para os impactos negativos do descarte inadequado de resíduos nas redes de drenagem do Distrito Federal. Além de principal causa de alagamentos e enxurradas, a prática também acarreta riscos ambientais e propicia a transmissão de doenças, como dengue, zika vírus, febre chikungunya e leptospirose. O aplicativo SLU Coleta DF reúne informações sobre dias e horários das coletas de lixo e a localização dos equipamentos públicos mais próximos | Foto: Divulgação/GDF Presente Pode até parecer inofensivo, mas um simples papel de bala arremessado pela janela do carro tem potencial para ocasionar grandes transtornos. “Muitas vezes, o que vai parar dentro dos bueiros são os pequenos volumes. Isso porque, na hora da chuva, esse mesmo pedacinho de papel será carreado até a rede de drenagem; e, quando não entope a mesma, é conduzido até um corpo hídrico, poluindo-o”, explica Andrea Almeida, chefe de unidade de medição e monitoramento do SLU. A servidora afirma que não é preciso um grande esforço para ajudar a preservar os corpos hídricos e mitigar os impactos nas redes de drenagem. Para isso, segundo ela, basta redobrar a atenção ao acondicionar os resíduos residenciais: “Coloque o lixo da sua casa em sacos específicos para essa finalidade. O ideal é evitar as sacolinhas menores, que podem ser facilmente levadas pela força da água”. [Olho texto=”A coleta de entulhos e volumosos descartados de forma inadequada está entre os serviços mais onerosos do SLU” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Outra dica é ficar atento aos horários da coleta. “Procure dispor o seu resíduo duas horas antes da coleta. Isso evita que as fortes chuvas carreguem esses resíduos, já que essas precipitações vem acompanhadas de muitos ventos e índice pluviométrico muito alto”, detalha. Um importante aliado da população nestes casos é o aplicativo SLU Coleta DF, que reúne informações sobre dias e horários das coletas de lixo e a localização dos equipamentos públicos mais próximos. A plataforma permite, ainda, acompanhar por meio da geolocalização se o caminhão responsável pelo recolhimento do resíduo está perto de seu endereço. Prejuízo Além de impedir o escoamento das redes urbanas, o descarte inadequado de resíduos traz impactos negativos aos cofres públicos. A coleta de entulhos e volumosos descartados de forma inadequada está entre os serviços mais onerosos do SLU. Em 2023, o órgão investiu R$ 42,5 milhões em soluções para contornar a prática irregular. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O montante viabilizou o recolhimento de 664,3 mil toneladas de lixo que foram descartadas irregularmente, isto é, fora de um dos 880 equipamentos públicos próprios para o recolhimento dos materiais, entre papa-recicláveis, papa-entulhos e papa-lixos, espalhados por todas as regiões administrativas.
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População deve ficar atenta ao surgimento de escorpiões no período chuvoso
Embora mais frequentes durante o período chuvoso, os escorpiões têm sido encontrados em diferentes épocas no Distrito Federal. O aumento da população de aracnídeos tem exposto mais pessoas aos animais, o que resultou no crescimento do registro de acidentes. Segundo a Secretaria de Saúde (SES-DF), de janeiro a outubro de 2023, foram 2.360 casos identificados. No mesmo período, foram registrados 2.262 chamados da população para captura dos peçonhentos. “Nos últimos anos, nós temos visto um aumento importante na quantidade de acidentes causados por escorpiões no Distrito Federal. Vários fatores podem explicar essa situação, entre eles o crescimento desordenado das cidades e a ocupação irregular do solo”, afirma o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Israel Martins. “Isso acaba formando mais esconderijos e oferecendo mais alimentos para os escorpiões”, acrescenta. De janeiro a outubro de 2023, foram 2.360 registros de acidentes com escorpião no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De acordo com o boletim, as regiões administrativas com mais ocorrências de acidentes com escorpiões no DF são Planaltina, Ceilândia, Samambaia e São Sebastião. Nesses locais os cuidados devem ser redobrados. Onde buscar ajuda [Olho texto=”“Nos últimos anos nós temos visto um aumento importante na quantidade de acidentes causados por escorpiões no Distrito Federal. Vários fatores podem explicar essa situação, entre eles o crescimento desordenado das cidades e a ocupação irregular do solo”” assinatura=”Israel Martins, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Na capital federal são encontrados três tipos de aracnídeos: amarelo, de patas rajadas e preto. O primeiro é o mais comum na área urbana e costuma ser o maior causador dos acidentes, enquanto os demais estão mais presentes em localidades rurais. Ao encontrar um escorpião, a pessoa deve ligar para a ouvidoria da Secretaria de Saúde pelo número 160. Uma equipe será enviada para capturar o animal. No caso de picada, a rápida resposta ao acidente é o principal aliado contra possíveis sequelas e até óbitos. O local deve ser lavado com água e sabão e o paciente deve procurar atendimento médico o quanto antes, se possível com o animal causador do acidente. Em caso de emergência, a pessoa pode chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192) ou o Corpo de Bombeiros (193). O DF conta com 11 unidades de saúde com o soro antiveneno disponível. São elas: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul, Hospital Regional de Guará (HRGu), Hospital Regional de Brazlândia, Hospital da Região Leste, no Paranoá, Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Planaltina (HRP), Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Prevenção As regiões administrativas com mais ocorrências de acidentes com escorpiões são Planaltina, Ceilândia, Samambaia e São Sebastião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Sem inseticidas eficazes para controlar os animais no perímetro urbano, a melhor forma é adotar cuidados para prevenir as ocorrências, eliminando condições favoráveis de acesso, abrigo e alimentação dos animais peçonhentos. “Há, ainda, a necessidade de adotarmos medidas que impeçam a entrada do animal no interior da casa”, revela Martins. Evitar o acúmulo de lixo, entulho e materiais de construção junto às habitações é um dos métodos de precaução. É recomendado que móveis, cortinas, quadros, cantos de parede, terrenos baldios próximo das residências, jardins, quintais e celeiros sejam regularmente limpos. Também é sugerido que plantas trepadeiras sejam evitadas. Tudo isso pode servir de refúgio para os aracnídeos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés nas residências devem ser vedados. Calçados, roupas, toalhas, panos e tapetes devem ser inspecionados antes de utilizados para que possa ser verificada a presença ou não dos bichos. Outra preocupação é com a presença de roedores e insetos, principalmente baratas. Os animais servem de alimento para os escorpiões. As ações devem ser feitas pela população, mas a Secretaria de Saúde também é responsável por inspeções domiciliares a partir da identificação de áreas infestadas e das demandas da população. Locais em vulnerabilidade também são verificados pela Dival.
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Blitz educativa alerta condutores para o período de chuvas
Apesar da onda de calor intenso, chuvas esporádicas já são registradas no Distrito Federal. Antes da chegada das chuvas fortes, o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) já começou com as blitze educativas para orientar os motoristas, que precisam redobrar a atenção ao volante nesse período. O taxista Justino Muniz Freire diz que os motoristas precisam ter consciência para um trânsito mais seguro: “Não bebo, nem uso o celular dirigindo. Se for beber eu paro num boteco e deixo o carro em casa”| Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O período de chuva vai de setembro ao final de dezembro. Apesar de estar com essa temperatura alta, a gente tem que trabalhar com a previsão. Então, a nossa ideia aqui é justamente orientar motoristas e condutores sobre a responsabilidade no trânsito”, explica o chefe do Núcleo de Campanha Educativa de Trânsito do Detran, Miguel Videl. Na última semana, condutores que passavam pela Avenida Contorno, no Guará, já receberam alertas e os materiais educativos com os riscos de dirigir neste período. De acordo com Miguel, a ideia é fazer no mínimo duas blitze educativas com esse tema por semana, em várias regiões administrativas do DF. Detran promove ações nas regiões administrativas para orientar motoristas sobre maior segurança no trânsito com o início do período de chuvas A quantidade de condutores abordados varia em torno de 100 a 150, normalmente. Entre as principais orientações para dirigir no período chuvoso, está a necessidade de fazer uma revisão básica do veículo, checando os limpadores de para-brisa, pastilhas de freio, a parte elétrica do veículo e a calibragem dos pneus, além de ver se os pneus estão em condições de uso. A respeito da dirigibilidade do motorista, é importante sempre manter a atenção em relação ao veículo da frente, com uma distância de segurança. Em caso de uma chuva muito intensa, é recomendado que o condutor pare em um lugar que seja possível esperar a chuva passar. “É muito bom para a gente ficar atenta, prevenida e já testar tudo antes da hora de pegar a chuva”, diz a aposentada Roselinda da Silva O taxista Justino Muniz Freire foi um dos abordados pela blitz educativa na última semana. Para ele, a responsabilidade é dobrada porque, além de pensar na própria segurança, há a vida dos passageiros em jogo. “Tem aquelas pessoas que não têm consciência. Não bebo, nem uso o celular dirigindo. Se for beber eu paro num boteco e deixo o carro em casa. Tem que andar com o carro em dia, os pneus em dia e manter a distância do carro da frente. Porque se você está muito colado, quando você vai frear já não adianta”, observa. A aposentada Roselinda da Silva também parou na blitz educativa e elogiou o trabalho feito pelo Detran. “É muito bom para a gente ficar atenta, prevenida e já testar tudo antes da hora de pegar a chuva. Porque às vezes tem um sol igual a esse, mas daí a pouco já está chovendo, então a gente tem que estar sempre pronta e preparadinha”, declara. Arte: Agência Brasília Perigos na direção [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Detran também chama atenção para as tesourinhas do DF, que podem alagar quando há um grande índice de chuva. “A gente pede para ter um cuidado. Se a pessoa ver que está alagado, não deve entrar. E aguardar, porque a nossa fiscalização e a nossa engenharia vão estar de plantão para fechamento dessas tesourinhas, para garantir a segurança dos condutores”, afirma. Miguel também recorda o risco de não tentar atravessar enxurradas, que podem levar a placa do carro sem que o motorista perceba, gerando até uma notificação de trânsito por andar sem a identificação do veículo. Entre os principais perigos na condução do veículo também estão a baixa visibilidade e o risco de aquaplanagem, um fenômeno em que o carro desliza sobre a pista molhada diante de uma frenagem brusca. Para evitar, é importante manter uma distância segura do veículo da frente para evitar colisões e reduzir a velocidade em áreas com grande movimento e, em caso de chuva intensa, parar o veículo em um local adequado até o volume de água diminuir.
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Com volta das chuvas, cidadão tem canais diretos de emergências e serviços
O mês de novembro marca um intenso período de chuvas no Distrito Federal. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) calcula que o volume de chuva previsto para o mês é de 253,1 mm, quase o dobro do registrado em outubro, que foi de 141,5 mm. Após uma onda de calor que assolou quase todo o território brasileiro e castigou o brasiliense, a população deve estar preparada para o que fazer em casos de acidentes e emergências decorrentes das tempestades que seguirão o tempo quente. Ao notar sinais de risco à segurança, os moradores devem acionar o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), pelo telefone 193. Se houver ameaça de desabamento de estruturas, chame também a Defesa Civil, pelo 199. O órgão envia alertas sobre fortes chuvas por SMS para a população. Para receber, basta enviar o CEP da residência para o número 40199. Já no caso de árvores que representem risco em áreas públicas, a poda dos galhos ou até a remoção da planta podem ser solicitadas ao Departamento de Parques e Jardins, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), pelo telefone 3403-2626, ou às administrações regionais. Veja o contato e o endereço de cada uma neste site. As administrações regionais também recebem demandas da população em relação à infraestrutura das cidades, como no caso de queda de galhos, entupimento de bueiros e bocas de lobo, e mais. As solicitações também podem ser feitas pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal, no site ou, ainda, pelo telefone 162. Se houver problemas com a rede elétrica, a Companhia Energética de Brasília (CEB) pode ser chamada pelo número 155 e a concessionária Neoenergia Brasília pelos telefones 3465-9318, que também é WhatsApp, ou 0800-701-0102, opção 116. Arte: Agência Brasília ?Atuação contínua [Olho texto=”“Neste ano, temos mais de 200 profissionais participando dos grupos, sendo representantes de diversos órgãos, como Novacap, SLU, assim como das administrações regionais e dos polos do programa GDF Presente. No período de chuvas, o trabalho é ininterrupto”” assinatura=” Cláudio Trinchão, secretário executivo das Cidades da Secretaria de Governo” esquerda_direita_centro=”direita”] Faça chuva, faça sol, as equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão nas ruas para atender as demandas da população. Durante o período de estiagem, são executadas ações preventivas, como desobstrução e limpeza de bueiros e bocas de lobo, podas de árvores, retirada de lixo verde e entulho de áreas públicas, entre outras. Os serviços são intensificados no período chuvoso, quando as equipes estão de prontidão para minimizar os estragos causados pelas tempestades. Em outubro, foi publicada a Portaria nº 89/2023, com o objetivo de dar celeridade nas respostas em caso de fortes chuvas e outras ocorrências. Para isso, o DF foi dividido em 15 grupos multidisciplinares e foram designados responsáveis pela organização e envio de equipes para os locais afetados. O texto garante a mobilização de profissionais, veículos, equipamentos, maquinários e insumos necessários para o atendimento das ocorrências a qualquer hora do dia, sete dias por semana. Desentupimento de bueiros e limpeza de bocas de lobo são alguns dos serviços executados pelo GDF nas regiões administrativas | Foto: Divulgação/GDF Presente “Neste ano, temos mais de 200 profissionais participando dos grupos, sendo representantes de diversos órgãos, como Novacap, SLU [Serviço de Limpeza Urbana], assim como das administrações regionais e dos polos do programa GDF Presente. No período de chuvas, o trabalho é ininterrupto”, explica o secretário executivo das Cidades da Secretaria de Governo (Segov), Cláudio Trinchão. “Seja de manhã, de madrugada, durante a semana ou em feriados, as equipes estão sempre de plantão para atender a população. As ações têm dado retorno e temos conseguido solucionar as consequências das chuvas de forma mais efetiva e célere em comparação aos anos anteriores”, destaca. Como se prevenir [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Inundações, panes elétricas e destelhamentos são alguns dos acidentes que podem ser causados pelas fortes chuvas. A pedido da Agência Brasília, o Corpo de Bombeiros Militar, a Defesa Civil e o Departamento de Trânsito (Detran-DF) listaram as principais medidas que devem ser tomadas para garantir a segurança da população, dentro e fora de casa. Veja: ?Em casa ? Nos casos de destelhamento devido aos ventos fortes, se proteja embaixo de uma mesa ou cama para evitar ser atingido por cacos e pedaços de telha; ? Se a água da rua começar a entrar em casa, saia da residência e procure um abrigo seco; ? Evite ficar próximo a canos, janelas e portas metálicas, sobretudo se a chuva for acompanhada por raios; ? Não use equipamentos ligados à tomada, devido ao risco de choque elétrico e curto-circuito. O cuidado também vale para celulares conectados ao carregador e a banhos em chuveiros elétricos; ? Esteja atento à manutenção da residência: limpe as calhas com frequência e deixe os telhados bem fixados. Além disso, verifique os sinais de infiltrações para resolver as demandas o quanto antes. No trânsito ? Esteja atento às condições do veículo: freios e pneus devem estar calibrados e os faróis em pleno funcionamento; ? Dirija com cautela e mantenha distância do veículo da frente para diminuir o risco de colisões. Em caso de chuva torrencial, procure um local seguro para estacionar, longe de árvores e alambrados metálicos, para aguardar o fim da tempestade; ? Evite freadas e mudanças bruscas de faixa para que os pneus não percam o contato com o asfalto. O ideal é acionar o freio gradualmente e nunca dirigir em alta velocidade; ? Mantenha os cuidados inerentes a direção de veículos, como uso de cinto de segurança, seta para indicar mudança de direção etc. ? Motociclistas: Evitem chuvas fortes e procurem abrigos em paradas de ônibus e outros locais cobertos. É essencial andar bem equipado, com capacete com viseira adequada ou óculos de proteção, capa de chuva, jaqueta com proteções, além de luvas e botas. ? Pedestres: Façam travessias seguras em faixas de pedestres ou semáforos. ?Na rua ? Procure um local coberto e seguro. Não fique em lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios, como tendas, barracos, veículos sem capota, campos de futebol etc; ? Se estiver em piscinas ou lagos, saia da água imediatamente e procure abrigo; ? Evite a entrada em lugares alagados; ? Nunca se abrigue debaixo de árvores; ? Não se aproxime de cercas de arame, varais metálicos, linhas elétricas aéreas e trilhos. E não segure em objetos metálicos longos, como varas de pesca e tripés.
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