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Hospital capacita servidores para acolher pessoas em situação de violência

Atendimento ainda mais empático. Esse foi um dos objetivos da palestra Violência sexual e compreensão das reações das vítimas realizada nessa segunda-feira (20), no Hospital Regional de Sobradinho (HRS). A iniciativa visa capacitar a rede que atua no acolhimento de casos de violência, incluindo profissionais da saúde e servidores da rede-adjunta, como educação, órgãos da justiça e conselhos tutelares. Traumas, tipos de violência sexual e cultura do estupro foram temas abordados pela psicóloga Débora Pompeu | Foto: Rafaella Félix Traumas e emoções, tipos de violência sexual, cultura do estupro e como lidar com as reações da vítima foram alguns dos temas expostos durante a palestra. O evento contou ainda com a interação dos participantes. A psicóloga e servidora da Secretaria de Saúde (SES) Débora Pompeu palestrou sobre a importância de falar acerca dos temas que, para muitos, ainda são considerados tabu. “Entendemos que o matriciamento é justamente poder compartilhar o conhecimento adquirido. É a compreensão dentro de uma temática tão específica, sensível, mas necessária, que dificilmente as pessoas conseguem encontrar informação de qualidade, com profundidade em outros contextos”, explicou. A capacitação foi organizada pelo Centro de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav Sempre Viva), do Núcleo de Prevenção e Assistência a Situações de Violência (Nupav), referente à Superintendência da Região de Saúde Norte. A chefe do Nupav, Kelen Cristina de Oliveira, ressaltou que o propósito da iniciativa é dar visibilidade à prevenção da violência e às notificações. Segundo ela, a população que sofre violência precisa saber onde procurar apoio. “É importante que as pessoas saibam que existe assistência, onde ela está e que há uma maneira de sair da situação. Nosso objetivo é trilhar caminhos melhores para essa parcela da sociedade”, frisou. Parceria e capacitação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A intervenção pedagógico-terapêutica contou também com servidores de outros órgãos. A psicóloga da Secretaria da Educação Marta Radica foi uma das participantes e reconhece a relevância da ação: “Percebo que a escola é um lugar importantíssimo para crianças e adolescentes, onde eles podem se sentir seguros e acolhidos para revelar situações de violência e abuso. Estar bem capacitado para lidar com esses relatos é fundamental para que os encaminhamentos sejam feitos de forma correta e, o mais importante, proteger as crianças e os adolescentes”. Capacitações nesse modelo fazem com que tanto os profissionais quanto a sociedade sejam beneficiados, como destacou a servidora da SES Adriana Flores: “O cidadão vai ter um atendimento capacitado e profissionalizado e vai encontrar protocolos sistematizados. Isso torna o atendimento em saúde qualificado. Em termos de secretaria, as capacitações fazem parte da nossa trajetória. Devemos manter o servidor sempre atualizado”. Centros especializados O Nupav da região Norte atende a população por meio dos Centros de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav). Atualmente são duas unidades: Cepav Sempre Viva, voltado aos moradores de Sobradinho, Sobradinho II, Fercal e Lago Oeste; e o Cepav Flor de Lis, que atende a região de Planaltina. Cada Cepav recebe dos servidores da SES as notificações do cidadão que está em situação de violência e inicia o atendimento para prestar assistência ao grupo. Para que este acolhimento ocorra, o Cepav conta com assistentes sociais, enfermeiros e psicólogos. Além disso, realiza atendimento em grupo e encaminhamento ao Centro de Especialidade para a Saúde da Mulher, nos casos necessários. O trabalho também conta com parceiros, como profissionais da educação e a Associação de Mulheres de Sobradinho II. Onde buscar ajuda Pessoas em situação de violência sexual, familiar e doméstica podem procurar atendimento nos Cepavs: ? Cepav Sempre Vida (61) 99293-2414 cepav.sempreviva@saude.df.gov.br ? Cepav Flor de Lis (61) 99262-0729 cepav.flordelis@saude.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Saúde

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Saúde cria linha de cuidado para pessoas em situação de violência

A fim de estabelecer um fluxo correto na hora de atender pessoas em situação de violência doméstica, familiar e sexual, a Secretaria de Saúde (SES) elaborou um documento que formaliza toda a linha de cuidado para com esse público.  Após a finalização, o material será distribuído em toda a rede de Atenção da secretaria, além de delegacias e órgãos de assistência social. “O objetivo é organizar a rede de atenção à violência no âmbito da SES, com elaboração e definição de fluxos e protocolos padronizados em todos os níveis de atenção, possibilitando assim implementar ações de enfrentamento à violência no Distrito Federal”, explica a chefe do Núcleo de Estudos, Prevenção e Atenção à Violência (Nepav), Elizabeth Maulaz. Ação integrada Dentro dessa meta, a SES instituiu o Colegiado Gestor Técnico da Atenção Integral à Violência para estruturação da linha de cuidado às pessoas em situação de violência, em todos os ciclos de vida e em todos os níveis de atenção. “É muito importante a interação de todos nesse processo, para ampliar a discussão e contribuir para a formulação de políticas públicas”, frisa Elizabeth. Participam da ação os trabalhadores da saúde pública, nos diferentes níveis de Atenção à Saúde, representados pela Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde (Sais), Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SVS), pelas unidades do Núcleo de Prevenção e Assistência às Situações de Violência (Nupav) das sete regiões de Saúde e pelos centros de especialidades de atenção às pessoas em situação de violência sexual e doméstica (Cepavs). Consulta pública O material, que já tem uma versão preliminar, estará disponível para consulta pública por um mês, abrindo a participação da sociedade na finalização da linha de cuidado para pessoas em situação de violência. Opiniões, recomendações, críticas e sugestões poderão ser enviadas ao e-mail consultapublicaviolencia@gmail.com. “Esse é um documento muito importante, porque organiza todo o fluxo de atendimento às pessoas em situação de violência”, destaca a gerente da Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde da SES, Fernanda Falcomer. “Através dele, os profissionais da saúde terão conhecimento sobre como fazer o devido acolhimento e humanização.” * Com informações da SES

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