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Corpo de suspeito de explosões é retirado da Praça dos Três Poderes

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), informa que o corpo do suspeito de efetuar explosões na região da Praça dos Três Poderes na noite de quarta-feira (13) foi retirado do local na manhã desta quinta (14), após perícia. Os artefatos também foram removidos, e as forças de segurança dão continuidade às investigações.  Varredura de toda a área segue efetuada pelas polícias Militar e Judiciária | Foto: Bruno Peres/Agência Brasil Na manhã desta quinta-feira (14), a governadora em exercício Celina Leão e o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, atualizaram as investigações em curso.  “Essa investigação está sendo feita pela Polícia Federal com o apoio operacional das polícias Militar e Civil”, esclareceu Celina. “Estamos atualizando os fatos que aconteceram durante a noite, sob o comando da Secretaria de Segurança Pública, que é o órgão responsável por fornecer todas as informações oficiais do governo.” Segundo Alexandre Patury, na área da Praça dos Três Poderes não há mais artefatos. Todos foram retirados em conjunto pela Polícia Militar (PMDF) e a Polícia Federal.  “É importante informar que tinha uma carreta naquela área próxima ao Anexo da Câmara dos Deputados”, pontua o secretário-executivo. “Neste momento, ela está sendo periciada para ver se tem ou não algum perigo. Ao longo da noite, a PF e a PM foram até a residência do elemento que praticou a ação em frente ao Supremo Tribunal Federal. Nesse local foram encontradas algumas bombas, o robô atuou e teve uma bomba que explodiu. Não sabemos se foi armadilha, mas esse local está sendo periciado, ou seja, a PMDF faz a varredura em conjunto com a Polícia Judiciária para fazer a avaliação de todas as provas e poder coletar para a investigação.”

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GDF participa da primeira reunião para debater PEC da Segurança Pública

A governadora em exercício Celina Leão participou, na tarde desta quinta-feira (31), da primeira reunião entre o governo federal e as 27 unidades da Federação para apresentar e debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. De autoria do Executivo nacional, a PEC pretende atualizar a Constituição Federal para que os estados, o DF e a União possam formar um pacto federativo em combate à escalada do crime organizado no Brasil. A PEC da Segurança Pública propõe alterações nos artigos 21, 22, 23, 24 e 144 da Constituição. O objetivo da proposta é padronizar protocolos, informações e dados estatísticos relacionados à segurança pública; estabelecer diretrizes junto aos estados e ao Distrito Federal; e atualizar as competências da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), essa última ganhando o status de polícia ostensiva nacional com atuação também em ferrovias e hidrovias. De autoria do Executivo nacional, a PEC pretende atualizar a Constituição Federal para que os estados, o DF e a União possam formar um pacto federativo em combate à escalada do crime organizado no Brasil | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo Celina Leão, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai analisar os pontos da proposta, mas como as demais unidades da Federação, o DF apoia a criação de um grupo de trabalho para o estudo da PEC. “Nós viemos conhecer a proposta do governo federal e fazer uma análise com cautela e todo o cuidado que necessitar de ter um projeto como esse e trazer novas sugestões, que não seja só a PEC, mas também outras ações para que a gente possa fazer as mudanças legislativas e outras de fato”, disse. A governadora em exercício destacou, ainda, a importância do debate para a garantia da segurança pública para a população do DF. “Quando a segurança pública do país vai mal, não tem como o estado ficar totalmente aliciado desse processo. Quando você melhora a atuação nacional, você melhora os estados. Nós já temos aqui a melhor segurança pública do país, mas a gente quer chegar num limite onde cada dia mais a gente possa caminhar com segurança, ter tranquilidade e realmente ter o crime aqui no Distrito Federal sem nenhuma atuação”, complementou Celina. “Nós viemos conhecer a proposta do governo federal e fazer uma análise com cautela e todo o cuidado que necessitar de ter um projeto como esse e trazer novas sugestões, que não seja só a PEC, mas também outras ações para que a gente possa fazer as mudanças legislativas e outras de fato” Celina Leão, governadora em exercício do Distrito Federal Durante a reunião, Celina sugeriu, entre outras coisas, que o texto fosse debatido também com os secretários de segurança e cobrou a revisão de legislações como as leis da audiência de custódia, da prisão temporária e da prisão preventiva, a fim de evitar que criminosos voltassem às ruas pouco após serem detidos. “As pessoas não acreditam mais na força do Estado e isso precisa ser encarado com clareza. Não é retirar um direito para ter outro, é equilibrar as forças para que você tenha uma segurança pública que seja respeitada, um Judiciário que consiga cumprir a lei sem estar extrapolando decisões”, apontou. Já o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, esclareceu que esse é apenas o primeiro encontro para discutir a proposta com os governadores brasileiros. “Espero que possamos apresentar uma resposta definitiva de combate ao crime organizado e fazer um pacto federativo que envolva todas as unidades da federação, que, sobretudo, possam trazer propostas de solução”, afirmou. “É uma proposta que pode sofrer alterações. Queremos iniciar uma discussão nacional. Pretendemos conferir à União a competência para estabelecer diretrizes gerais, atualizar a competência da PF e da PRF, constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e o Fundo Nacional de Segurança Pública e Política Penitenciária”, adiantou o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

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Segurança pública do DF assina acordo com a PF para combate a crimes cibernéticos

Um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para combate aos crimes cibernéticos foi assinado, nesta sexta-feira (27), entre a Polícia Federal (PF), a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e a Polícia Civil do DF (PCDF). O objetivo é dar celeridade e maximizar a troca de informações entre os órgãos de segurança pública, com a capacitação de recursos humanos, além do desenvolvimento e compartilhamento de tecnologias no combater aos crimes digitais. Acordo de cooperação técnica entre Secretaria de Segurança Pública e Polícia Federal visa tornar mais ágil o compartilhamento de informações no combate a crimes cibernéticos | Foto: Divulgação/SSP-DF Com a assinatura do documento, os bancos de dados da PF poderão ser acessados, via VPN, de forma a compartilhar as respectivas informações com maior agilidade e eficácia. O prazo de vigência deste ACT será de 60 meses, podendo ser prorrogado mediante a celebração de aditivo. A assinatura do termo ocorreu na Superintendência Regional da PF, no Setor Policial Sul, nesta sexta-feira (27). “Os crimes cometidos com violência vêm caindo, diferentemente dos crimes cibernéticos, que aumentaram muito, como fraudes bancárias, golpes cometidos pelas redes sociais e crimes de pedofilia. Para combater esse tipo de crime, a gente precisa de conhecimento especializado, de modernização, de evolução e troca de informações. E este ACT busca potencializar o combate a esses crimes e capacitar o corpo policial da SSP-DF e da PCDF para o compartilhamento da plataforma Tentáculos e do sistema Rapina”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. De acordo com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, acordos e parcerias firmados com outros países têm sido imprescindíveis no combate aos crimes internacionais digitais. “Se o mundo só se fala em cooperação, integração e troca de dados e experiências, qual seria outro caminho que teríamos para combater o crime organizado, senão este? O crime organizado não tem limites de fronteiras e precisamos de fazer o contraponto a isso e esse ACT reafirma nossa parceria e respeito com o DF. Precisamos dessa parceria entre as polícias para contribuir e intensificar as ações contra o crime organizado”. Além do acesso aos sistemas Tentáculos, que contribui para identificação de fraudes bancárias, e Rapina, cujo foco é o combate aos crimes de abuso sexual infantojuvenil, poderão ser viabilizados treinamentos e capacitações de recursos humanos, além do desenvolvimento e compartilhamento de tecnologia. Para o superintendente regional da PF no Distrito Federal, José Roberto Peres, a inovação tecnológica trouxe inúmeros benefícios, mas também desafios para segurança pública. “Os crimes digitais são dos mais sofisticados para investigação. Este ACT simboliza união de esforços com a PCDF e a SSP-DF e representa um compromisso público com a segurança digital, proteção de dados e uma infraestrutura mais segura e livre da ação criminosa”. Além do DF, Goiás também já conta com esta parceria com a Polícia Federal. *Com informações da SSP-DF  

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Escolas do Cruzeiro recebem ação de conscientização sobre drogas

Na Semana Internacional de Enfrentamento ao Tráfico de Drogas, uma equipe da Polícia Federal esteve nesta quinta-feira (29), no Ginásio do Cruzeiro, para promover atividades com os alunos de escolas públicas da cidade. Cerca de 400 crianças puderam assistir a demonstrações de equipamentos antibomba e conheceram viaturas antigas da instituição. Agentes da Polícia Federal promoveram debates e apresentações no Ginásio do Cruzeiro | Foto: Divulgação/Ascom Cruzeiro A visita teve como objetivo alertar sobre a importância do combate às drogas e explicar os efeitos nocivos dessas substâncias, explicou o superintendente regional da PF, Cezar Luiz Busto de Souza.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos apresentando um pouco do nosso programa de prevenção às drogas”, afirmou o gestor. “A Polícia Federal se dedica à prevenção e não só à repressão. É uma alegria pra nós estar hoje aqui e poder trabalhar com essa juventude.” Para o administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, a iniciativa foi de grande valia para os alunos. “Foi uma grata surpresa receber essa ação aqui”, disse. “Já até comentei com o superintendente que as portas da cidade estão sempre abertas para essas iniciativas”. *Com informações da Ascom Cruzeiro

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Combate à corrupção é tema de projeto com foco em estudantes

[Olho texto=”“É no ambiente escolar que o comportamento e bons valores de formação humana devem ser trabalhados” ” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A consciência de que sem corrupção é possível um futuro melhor para o país é a mensagem central do projeto Construindo Valores – #façasuaparte, desenvolvido pela da Polícia Federal (PF). A iniciativa, voltada para estudantes de todo o país, foi lançada nesta quinta-feira (9), no hangar da PF de Brasília. Ao evento estiveram presentes os secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Segurança Pública, Júlio Danilo, além do diretor executivo da PF, Cairo Costa, e outras autoridades, bem como alunos de quatro escolas de ensino compartilhado. A abertura contou com uma palestra do agente da PF Roberto Zayna sobre a importância da decisão pelos atos de honestidade no dia a dia. “É no ambiente escolar que o comportamento e bons valores de formação humana devem ser trabalhados”, pontuou a secretária de Educação. “A educação é parte ativa desse processo. Um projeto dessa natureza é de extrema importância para a cultura de combate à corrupção”. O projeto, de abrangência nacional, tem o objetivo de conscientizar estudantes do país sobre a prevenção primária à corrupção. Para tanto, servidores voluntários da Polícia Federal desenvolvem palestras e atividades socioeducativas em escolas. O programa O diretor executivo da PF, Cairo Costa, deixou um recado para os estudantes durante a cerimônia de lançamento: “Meus queridos alunos, peço a responsabilização de vocês nesse processo de combate à corrupção. Vocês são agentes de transformação capacitados para mudar um país. Queremos evoluir e mudar a cultura de corrupção”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A formação da PF para os estudantes debate o tema da corrupção de maneira abrangente, apresentando desde exemplos rotineiros de desonestidade até as consequências de grandes desvios de recursos públicos. A meta é mostrar que a decisão pela honestidade deve prevalecer em todas as situações, conscientizando os alunos que a mudança no país depende de uma atividade individual para romper com o ciclo de corrupção. “Esse projeto foca em uma temática muito importante para nossa nação”, destacou o secretário de Segurança Pública. “Temos que atuar na prevenção, e não depois que o mal já está feito. Trabalhar para construir cidadãos conscientes começa desde a infância. Essas situações de não passar o colega de classe para trás ou não colar na escola são momentos em que se impede a corrupção”. *Com informações da Secretaria de Educação

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Dois mil profissionais serão imunizados nesta segunda (5)

As 2.310 doses de vacina contra covid-19 começam a ser aplicadas nos profissionais da Segurança Pública no Distrito Federal na manhã desta segunda-feira (5). A organização para aplicação dos imunizantes foi realizada a partir de reuniões entre representantes das Secretarias de Segurança Pública (SSP/DF), de Saúde (SES), Casa Civil e corporações atendidas. “Inicialmente, serão vacinados os profissionais que estão na linha de frente, por conta da maior exposição ao risco de contágio e transmissão do vírus, como aqueles envolvidos em resgates e atendimento pré-hospitalar e na vigilância das medidas de distanciamento social, conforme listas elaboradas por cada corporação. A idade também foi outro fator determinante para a definição de prioridades”, explica o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo. O titular da pasta espera que todos os profissionais da área estejam vacinados no menor prazo possível. “Tudo depende do repasse das vacinas pelo Ministério da Saúde (MS) à SES. Mas à medida que as doses forem entregues, seguiremos os critérios estabelecidos e daremos continuidade à vacinação dentro da proporção que levará em consideração o efetivo de cada corporação”. [Olho texto=”“Inicialmente, serão vacinados os profissionais que estão na linha de frente, por conta da maior exposição ao risco de contágio e transmissão do vírus, como aqueles envolvidos em resgates e atendimento pré-hospitalar e na vigilância das medidas de distanciamento social, conforme listas elaboradas por cada corporação. A idade também foi outro fator determinante para a definição de prioridades”” assinatura=”Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”direita”] A Superintendência da Região Centro-Sul da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal ficará responsável por operacionalizar a primeira fase da vacinação dos servidores dos órgãos de segurança, que ocorrerá na segunda-feira (5) – das 10h às 12h e das 13h às 17h – e terça-feira (6) – das 8h às 12h e das 13h às 17h. A imunização será realizada nas unidades básicas de saúde (UBS) da região Centro-Sul: UBS 1 Núcleo Bandeirante, UBS 1 do Guará 1, UBS 1 da Estrutural, UBS 1 do Riacho Fundo 1, UBS 1 da Candangolândia e UBS 4 do Lúcio Costa. A quantidade de doses foi definida a partir do efetivo de cada corporação. Para a Polícia Militar do Distrito Federal – que tem o maior efetivo – foram destinadas 770 doses. Na sequência aparece o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) – com 460 doses, Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) – 350 e Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), com 80 doses. Servidores da Secretaria de Administração Penitenciária ficaram com 80 doses e os do Sistema Socioeducativo com 60. Cinquenta servidores da SSP/DF que também estão na linha de frente, com contato direto e constante com o público, também serão imunizados a partir desta segunda-feira (5). As demais doses foram distribuídas entre a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e servidores do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Outros critérios De acordo com o secretário, a divisão escalonada das doses levou em consideração critérios estabelecidos pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde (MS), informados por meio de nota técnica (Nº 297/2021). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documento recomenda a disponibilização das doses para profissionais das forças de segurança e salvamento e forças armadas envolvidos diretamente nas ações de combate à covid-19, ordenados por prioridade. A ordem da vacinação segue da seguinte forma: trabalhadores envolvidos no atendimento e/ou transporte de pacientes; trabalhadores envolvidos em resgates e atendimento pré-hospitalar; trabalhadores envolvidos diretamente nas ações de vacinação contra a covid-19; trabalhadores envolvidos nas ações de vigilância das medidas de distanciamento social, com contato direto e constante com o público independente da categoria. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública

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Ação integrada leva tranquilidade ao Enem

Acompanhamento em tempo real foi feito no Ciob | Foto: Divulgação/SSP A aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ocorrida neste domingo (17), foi acompanhada em tempo real no DF pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Representantes dos órgãos locais e federais envolvidos na operação reuniram-se no Centro a partir das 7h. Coordenada pela SSP, a Operação Enem 2020 contou com a participação das forças de segurança – polícias Militar (PMDF), Civil (PCDF), Corpo de Bombeiros (CBMDF) e Departamento de Trânsito (Detran). Também participaram Samu, as secretarias de Educação (SEE) e Mobilidade (Semob), CEB, Novacap, Brasília Ambiental, Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), Polícia Federal (PF), Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). A PMDF, com efetivo de mais de 270 policiais militares, acompanhou o recebimento dos cadernos de provas no Aeroporto de Brasília, juntamente às equipes da ECT, a partir das 4h. A entrega do material para os pontos de aplicação de provas terminou por volta das 10h30, quando teve início a segunda fase da operação – o policiamento ostensivo nas proximidades das escolas. “Foram definidas ao todo 38 rotas para entrega de provas nas mais de 250 escolas em que houve realização de provas nas regiões administrativas”, informa o coronel Leandro Schweitzer, do Departamento Operacional (DOP) da PMDF. “Após a entrega, o efetivo empregado deu início às rondas nas proximidades das escolas participantes.” As provas terminaram às 18h30, quando teve início a terceira e última fase da Operação Enem – acompanhar o recolhimento do caderno de respostas para entrega no ponto de origem, o Aeroporto de Brasília. Atendimentos Durante a realização das provas, houve dez acionamentos ao Instituto Brasília Ambiental, no Centro Educacional 01 da Estrutural, no Centro de Ensino Fundamental 01 de Brazlândia e no Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia.  O instituto atuou com apoio da PMDF nas ocorrências, que foram resolvidas nos próprios locais de origem, sem necessidade de aplicação de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Três pessoas passaram mal e foram atendidas por equipes da Samu nos locais. Já a CEB foi acionada por volta das 13h30, em função de uma queda de energia no Centro Educacional São Francisco, e resolveu a situação antes das 14h. O problema estava no disjuntor interno da escola, que foi reparado em tempo hábil. Assim, a prova transcorreu com tranquilidade. Bons resultados De acordo com o coordenador de planejamento da Operação Enem da SSP, tenente-coronel Paulo Mourão, a operação ocorreu como esperada. “Foi uma operação tranquila, como em anos anteriores”, resume. “Houve o envolvimento de um número elevado de órgãos, mas estarmos todos num mesmo local facilitou a resolução das ocorrências, e cumprimos o objetivo principal do Ciob, que é a integração”. O Protocolo de Operações Integradas (POI) para aplicação das provas deste ano do Enem, para apoio ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), será efetuado novamente no próximo domingo (24). * Com informações da SSP

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Segurança Pública dará apoio ao Enem

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) preparou um protocolo integrado de ações para apoio ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) durante a aplicação das provas deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O certame está marcado para este domingo (17) e o próximo (24). A elaboração do documento contou com a participação das forças de segurança e demais órgãos locais e federais envolvidos na operação, como Samu, secretarias de Educação (SEE) e Mobilidade (Semob), CEB, Novacap, Brasília Ambiental, Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), Polícia Federal (PF), Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). A operação será monitorada por representantes de todas as instituições, diretamente do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). “O planejamento prévio e conjunto é muito importante para que qualquer situação que ocorra durante a aplicação das provas seja amenizada ou resolvida com maior agilidade”, explica o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Além disso, o monitoramento por meio do Ciob com a participação de representantes dos órgãos locais e federais envolvidos facilita a articulação e resolução de situações em casos necessários.” A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) dará apoio à ECT no transporte das avaliações do Aeroporto Internacional de Brasília até os mais de 250 locais de prova nas regiões administrativas do DF. “Essa é uma atividade essencial para a realização do exame”, pontua o subchefe de Operações da PMDF, coronel Klepter. “Além disso, será empregado o policiamento ostensivo feito por comandos especializados nas proximidades de todas as escolas escolhidas pelo Inep”. [Olho texto=”“Essa é uma atividade essencial para a realização do exame”” assinatura=”Coronel Klepter, subchefe de Operações da PMDF” esquerda_direita_centro=”centro”] Trabalho contínuo A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) reforçará o plantão de todas as delegacias, já que a prova será aplicada em escolas de todo o DF. “Nossa inteligência já vinha atuando junto a outros órgãos do segmento com o intuito de coibir possíveis fraudes”, explicou o diretor da Divisão de Apoio Logístico e Operacional (Dalop), Paulo Henrique de Almeida. O plantão de todas as unidades do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) será reforçado nos dois dias de exame. O Grupamento de Aviação Operacional da corporação estará de prontidão. Todos os locais de prova terão apoio de brigadistas e de seguranças particulares contratados pela FGV, responsável pela realização do Enem. As equipes de fiscalização do Detran farão controle de tráfego e fiscalização nos locais com mais de mil inscritos. Para isso, serão montadas equipes de patrulhamentos compostas sempre por mais de uma viatura.  O órgão fará, ainda, ações para impedir o estacionamento irregular. “Reiteramos a importância de os candidatos estacionarem em locais permitidos”, lembra o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, Lúcio Lahm. Representantes dos órgãos estarão à disposição do Ciob e, em caso de necessidade, poderão ser remanejados. “Demos início ao processo de organização do Enem ainda ano passado, com participação de todos os envolvidos”, explica o coordenador de planejamento da Operação Enem da SSP, coronel Paulo Mourão. * Com informações da SSP

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Brasília sedia curso de resposta rápida a atiradores ativos

O Departamento de Atividades Especiais da Polícia Civil (Depate/PCDF), a Embaixada Americana e o Federal Bureau of Intelligence (FBI), com o apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), promovem capacitação de agentes de segurança para situações de atentado envolvendo atiradores ativos – pessoas com objetivo de cometer homicídio em massa, geralmente em escolas, eventos públicos e shoppings.  A abertura do curso será na próxima segunda-feira (23), às 8h30, na sede da Abin (Setor Policial Sul). O Curso de Resposta Rápida a Atiradores Ativos é ministrado por oficiais do FBI com experiência nesse tipo de ataque. Estão formadas duas turmas de servidores da Polícia Civil em vários estados (DF, GO, MG, SP, RJ, ES, PR, CE, MG e BA), da Polícia Militar em Goiás e em São Paulo, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, além de agentes da Abin e da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados. Cada turma tem 31 inscritos. O objetivo do curso é formar multiplicadores da doutrina da agência Alerrt (Advanced Law Enforcement Rapid Response Training)/FBI nessa modalidade de ataque, que se trata de evento extremamente dinâmico e rápido. A capacitação consiste em parte teórica e instrução operacional sobre procedimentos para formação de célula de resposta durante eventual ataque de atirador ativo. Esclarecimentos à imprensa No local da abertura do curso (sede da Abin) será possível a realização de entrevistas com representantes das instituições envolvidas. Não estão permitidas fotografias ou filmagens da instrução operacional e da área externa da Abin. Interessados devem entrar em contato para fins de cadastro de todos os integrantes da equipe até as 17h desta sexta-feira (20). É necessário fornecer nome completo, número de RG e local de trabalho, informações necessárias para o acesso à Abin.   * Com informações da Polícia Civil

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Anderson Torres – “O número de feminicídios no DF mantém-se inalterado”

Delegado da Polícia Federal e agora chefe da Segurança do GDF, Anderson Torres tem 20 anos de vivência na carreira / Fotos: Lúcio Bernardo Jr / Agência Brasília   Um holofote foi jogado sobre os crimes cometidos contra as mulheres em Brasília. Mortes provocadas por homens ciumentos, com perfis agressivos e que tratam as atuais ou ex-companheiras como posse não são uma novidade no país, mas passaram a ser escancaradas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Distrito Federal. O propósito é simples, em meio à complexidade do tema: entender a violência de gênero a que elas estão submetidas apenas pelo fato de serem mulheres. À frente da Segurança do Governo do Distrito Federal (GDF) e com 20 anos de vivência na carreira, o delegado da Polícia Federal Anderson Torres defende o estímulo ao desenvolvimento de estudos acadêmicos para destrinchar os crimes de assassinato de mulheres – que assumem uma complexidade cada vez maior ao abrirem as portas e janelas de casas onde mulheres muitas vezes apanham caladas em um contexto de violência suportado pela cultura de que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”. Esse é o mote de uma campanha da Secretaria de Segurança Pública que tenta estimular parentes, amigos e vizinhos a denunciarem casos de violência contra a mulher – que, por se manterem abafados, chegam a culminar em assassinatos. “Desde que assumimos aqui, nós jogamos luz em cima disso, por isso tem que falar tanto no DF e criou-se uma sensação de que esse tipo de violência está aumentando, mas não é que está aumentando”, assegura o secretário, que lidera as diversas ações atualmente adotadas pelo GDF para diminuir esse tipo de crime. Além da campanha #MetaaColher, o GDF dá suporte jurídico, médico e psicológico a vítimas de violência doméstica no Centro de Referência Centro de Assistência Social (Cras), na galeria da estação do metrô da 102 Sul. Já a Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios da SSP-DF fez um estudo inédito desse tipo de crime no Distrito Federal, trabalho que deu suporte às polícias Civil e Militar na prevenção e combate à violência contra a mulher. Além disso, está em fase final de testes para implementação um dispositivo de emergência que será entregue a mulheres em medida protetiva cujos agressores estejam monitorados por tornozeleira eletrônica. Em entrevista à Agência Brasília, Anderson Torres fala das ações da Secretaria de Segurança Pública na prevenção e combate ao assassinato de mulheres e em como espera mudar esse cenário do crime de gênero no Distrito Federal. Levantamento do Atlas da Violência aponta um crescimento dos casos de violência contra mulheres no Brasil. São, em média, 13 mulheres assassinadas diariamente no país por serem mulheres. O que explica esse fenômeno negativo? Anderson Torres: Eu acho que a gente tem que começar definindo o que é o feminicídio. Feminicídio não é uma simples morte de mulher. Uma mulher morreu vítima de um crime, isso é feminicídio? Não sei. Feminicídio é a morte de mulher pelo fato de ela ser mulher. É um crime de gênero, ela morreu por um sentimento de posse, de egoísmo, de ciúmes, ou seja, o gênero causou a morte dela. Uma mulher que teve a bolsa roubada na parada de ônibus e o cara deu um tiro nela não é feminicídio. É homicídio de uma mulher. Muitas vezes não é feita essa separação nas estatísticas e por isso coloca-se [na imprensa] que o número subiu muito. É uma visão errada da coisa. Como o senhor avalia os números de feminicídios no DF? Não há uma explosão do número de feminicídios no Distrito Federal. Muito pelo contrário, os números estão muito parecidos com os números do ano passado. Hoje acho que nós temos dois casos a mais apenas do que no ano passado, agora não menos preocupante do que o ano passado e em todos os anos. Isso muito nos preocupa. Eu acho que a imprensa tem vindo muito atrás disso porque nós jogamos luz em cima desse crime. A Secretaria de Segurança Pública fez um estudo de todos os casos de feminicídio ocorridos no Distrito Federal desde o advento da lei [do Feminicídio] de março de 2015 até o mês passado. Setenta e cinco casos foram estudados e com isso nós conseguimos enxergar e dar luz é esse crime. Eu me lembro bem quando mudou a lei do estupro, o tipo penal mudou. O tipo penal do estupro quando eu me formei, por exemplo, para ser considerado estupro era apenas o crime em que havia a penetração. Unicamente isso. Hoje mudou e tudo o que envolve assédio não consentido virou estupro. Então o número de estupros no Brasil deu um salto gigantesco. Mas aumentou o número de casos? Não necessariamente, simplesmente mudou o tipo penal, mudou a maneira de trazer isso para a estatística e o número foi maior. No Brasil num ano tiveram mil [casos]. No ano seguinte, 20 mil. Sim, porque tudo que o cara fizesse contra a vontade daquela pessoa passou a ser considerado estupro. No feminicídio é a mesma coisa. A partir do momento que nós separamos isso, tiramos o crime comum contra mulher e constatamos que ela morreu pelo fato de ser mulher, isso alterou a estatística bruscamente. Como os números de casos são aferidos pela Secretaria de Segurança Pública? No Distrito Federal, a Polícia Civil, sempre que encontra um cadáver feminino vítima de violência, o inquérito é instaurado como feminicídio. Ao longo do inquérito, se se concluir que não foi o feminicídio, que foi uma morte não em razão do gênero, mas em razão de um assalto ou de uma outra coisa, esse crime é reclassificado, é mudada essa tipificação penal e vai com homicídio 121 qualificado, não como feminicídio. Então eu vejo isso como um avanço muito grande do Distrito Federal. Outras unidades da federação têm nos procurado para entender um pouco melhor isso. Elas começam como homicídio e, ao longo da investigação, se entenderem que foi o feminicídio, eles tipificam. Aqui é o contrário. Realmente, a gente está priorizando o combate a esse crime contra as mulheres. É um crime horroroso, geralmente um crime muito passional, de uma violência muito grande, que choca a família, que geralmente deixa uma série de órgãos e que estado tem que se preocupar muito. E assim, desde que assumimos aqui nós jogamos luz em cima disso, por isso tem que falar tanto no DF e criou-se uma sensação de que esse tipo de violência está aumentando, mas não é que está aumentando. E por que se decidiu fazer barulho sobre esse assunto? Nós fizemos esse estardalhaço porque, com base no estudo que fizemos aqui, entendemos que se a família, se os vizinhos, se a população não ajudar o estado, nós não vamos diminuir o número de feminicídios. Jogar luz sobre esses crimes, fazer com que a imprensa reporte o surgimento de novos casos, novos crimes contra as mulheres, ajuda ou atrapalha a conter o surgimento de novos casos no momento em que, se o criminoso quer aparecer, ele vai saber que ganhará notoriedade pelo seu feito? Não há um estudo que diga exatamente se ajuda ou atrapalha. A gente acompanha há muitos anos a questão do suicídio e nele foram feitas várias pesquisas no mundo todo e se confirmou que realmente ficar divulgando suicídio aquilo, de certa forma, tem uma influência nas pessoas que têm uma tendência a cometer aquele tipo de crime. Na questão do feminicídio, nós não temos esse estudo. Acho uma coisa delicada, tanto que nós procuramos não ficar divulgando imagens de modus operandi, apesar de que isso vende muito, a imprensa insiste muito em divulgar isso. Tem uma matéria, por exemplo, de um pequeno vídeo do cara entrando na casa, ou algo nesse sentido, e a matéria estoura, diferente de outra que não tem. Eu também não concordo com divulgação de imagem, agora eu não tinha outra alternativa a não ser dizer que o crime existe, as pessoas entender isso. Precisam entender que a violência doméstica geralmente caminha para uma coisa mais grave – não necessariamente um feminicídio, mas uma agressão gravíssima, uma agressão de filhos, e precisa ajudar o estado a mulher. A mulher muitas vezes fica vítima desse dessa pessoa, às vezes depende dele financeiramente, outras só tem ele aqui em Brasília, família longe, não tem para quem correr, não tem para quem pedir socorro. Vizinhos, parentes, pessoas que tenham conhecimento dessas agressões precisam nos ajudar denunciando. [Olho texto=”Chegar em casa e quebrar o celular da mulher com raiva é um tipo de violência. Ameaçar é um tipo de violência. Bater é outro tipo de violência” assinatura=” Anderson Torres, secretário de Segurança Pública” esquerda_direita_centro=”centro”] Há uma campanha do GDF que estimula amigos, parentes e vizinhos a denunciar agressores antes da consumação do ato em si. Qual a orientação da polícia a quem deve “meter a colher” nessas brigas que se transformam em agressões, físicas, verbais e psicológicas? É uma quebra de paradigma que nós estamos tentando fazer aqui, fomentando aqui pela secretaria. Desde que eu sou criança eu escuto isso que briga de marido e mulher ninguém mete a colher. As pessoas sempre falaram isso e hoje é de uma forma responsável, estudando esse crime a gente entendeu que não pode ser assim. A gente está indo contra um ditado de tantos anos no Brasil, mas as pessoas precisam realmente meter a colher. E eu te digo isso pelo seguinte: todos os casos quando a gente começa a ler o inquérito – porque os inquéritos são estudados, capa a capa, lidos, depoimentos – não tem um que não tenha um depoimento que não diga “tem três anos que ela apanha”, “todo mundo sabe, “a filha dela assiste direto”, “até o irmão sabe… Eu até agora não vi um caso que dizia que o cara nunca foi nada, “ele era super tranquilo, chegou aqui e matou mulher”. Só que é dentro de casa, onde o estado não tem como agir sem uma medida cautelar da justiça. Muitas vezes a gente não tem como chegar, então para prevenir esse tipo de crime, meta a colher. É uma forma de denunciar. As pessoas não gostam dessa palavra. É ruim, dá medo em quem vai falar. Por isso nós estamos tentando achar alternativas para as pessoas criarem coragens e tem funcionado. As pessoas têm procurado, isso encoraja a pessoa. Muitas vezes, quando eu começo a falar em alguma palestra, por exemplo, tem gente que chora. Eu tô falando e percebo a pessoa enxugando as lágrimas porque ela está vivendo aquilo, sabe que a vizinha tá passando por isso, a mãe, a tia, a irmã… Então perceba que é uma coisa que mexe com as pessoas. O que deve ser compreendido como uma situação de violência, da mais simples à mais complexa? A Lei Maria da Penha é uma lei extremamente abrangente. Ela traz ali todos os tipos de violência física, psicológica. Chegar em casa e quebrar o celular da mulher com raiva é um tipo de violência. Ameaçar é um tipo de violência. Bater é outro tipo de violência. Eu acho que ninguém tem que agredir ninguém, que as relações precisam ser respeitosas, mas a partir do momento que aquela pessoa se sente atingida de alguma forma ela precisa procurar uma ajuda. Por menor que seja a agressão? Por menor que seja. É claro que eu não estou aqui também incentivando a fim de casamentos e a desunião dos casais, mas cada um tem seu ponto de equilíbrio e sabe até aonde vai o respeito e precisa sair fora, pedir ajuda, porque o que a gente vê é que quando começa muitas vezes não tem fim. E os casos são corriqueiros e muitas vezes são iguais, mas seguem uma linha. Quando se vai entender os inquéritos , percebe-se: “poxa, se ela tivesse parado aqui, ela não teria morrido”, “se nesse dia aqui ela tivesse feito isso, também não teria acontecido”, “se nesse dia aqui essa pessoa que perdeu esse depoimento tivesse ido na delegacia, a gente teria livrado ela”, “se tivesse buscado ajuda no Cras [Centro de Referência de Assistência Social]”… Ao longo da história se vê que a vítima teve oportunidades [de interromper aquele processo de violência], mas não conseguiu. Outra vantagem que vejo nos levantamentos que fizemos dos casos é fomentar estudos acadêmicos sobre o feminicídio, como foram e são feitos em relação ao suicídio. Porque tem algumas perguntas a que a gente não conseguiu responder. Quais, por exemplo? Muitas vezes o cara se mata [depois de matar a mulher]. Eu não vejo alguém cometer um homicídio num bar, na rua, numa briga, e o cara se matar depois. É um fato ainda esquisito, porque eles vão no limite de loucura de o homem brigar, agredir e mata e logo depois, em vários casos, vem um arrependimento e se mata também. Há um caso recente aqui em que o cara assassinou a mulher, saiu de moto depois e ao ver um ônibus, ele jogou a moto em cima do ônibus. O ônibus estava longe e ele foi lá e se jogo na frente. Outro,s a forca já está ali ao lado; terminou, ele se enforca. Ou se dá um tiro. Então, veja, é uma coisa que mexe com os dois. Não é um crime comum. Esse nosso estudo precisa levar a estudos bem aprofundados nessa área para a gente poder entender um pouco mais.

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