Publicado edital para valorização das tradições carnavalescas das Escolas de Samba do DF
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (2) o Edital nº 29/2024, que promove o chamamento público de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para executar o projeto Escola de Carnaval. O projeto tem como finalidade atuar como mecanismo de disseminação de conhecimento para os gestores das Escolas de Samba do Distrito Federal, seus componentes e comunidades ligadas ao setor, incentivando a participação e oferecendo oficinas e produções para capacitar artistas e profissionais do Carnaval de 2025. O valor de referência ou de teto estimado para a realização do projeto é de R$ 1,8 milhão. A parceria será formalizada mediante a assinatura de um Termo de Colaboração, que terá vigência de seis meses a contar da data de sua assinatura e pode ser prorrogado por igual período. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destaca a retomada do desfile das escolas de samba no período do Carnaval. “Nós tivemos um carnaval seguro, de paz, de diversidade, e isso nos dá aquela certeza que muitos já têm: da força do Carnaval de Brasília. Estamos trabalhando em diversos eventos do samba, de formação e de oficinas para que ano que vem a gente tenha o desfile das escolas de samba no período do Carnaval”, disse. Os interessados devem apresentar propostas por meio do preenchimento de formulário eletrônico de inscrição no período a partir de 2 de setembro de 2024 até às 18h do dia 2 de outubro de 2024, disponibilizado no site da Secretaria de Cultura Economia e Criativa. *Com informações da Secec-DF
Ler mais...
Filmes institucionais do GDF são finalistas em festival
A principal característica do festival Filmaê – de 25 a 28 de maio, no Espaço Cultural Renato Russo, na Asa Sul – é a democratização do cinema. Direcionado à criação de filmes que utilizam exclusivamente dispositivos móveis em suas produções, como celulares e tablets, o festival seleciona trabalhos com até 15 minutos de duração de brasileiros ou estrangeiros que vivam há pelo menos dois anos do Brasil. Os servidores da Sedes Ádamo Dan e Flávia Mendes tiveram seus trabalhos selecionados para a etapa final do festival | Foto: Divulgação/Sedes Entre as produções, três curtas de servidores do GDF sobre protagonismo e superação social chegaram à final para receber o troféu do festival, que está em sua terceira edição em 2023. Integrante da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o jornalista Ádamo Dan, 40, é um desses servidores. [Olho texto=”“A gente busca a excelência no trabalho, mas é muito importante contar a história” ” assinatura=”Ádamo Dan, servidor ” esquerda_direita_centro=”direita”] “Contar a história te faz parte dela”, afirma Ádamo, produtor dos curtas Vai. Você consegue. Você é capaz e Mães da assistência social: quando amar supera todos os limites. “Trabalhei com jovens, crianças e idosos, sempre ouvindo muitas histórias de superação e pensando: temos que documentar isso. Com esses filmes, quis resgatar essas histórias que tenho ouvido”. História e informação Ádamo, que também é educador social, lembra de seu gosto pela reportagem quando as pautas chegavam, mas diz que sentia necessidade de contar as histórias com protagonismo dos personagens. “A gente busca a excelência no trabalho, claro, mas é muito importante contar a história”, afirma. Em sua avaliação, os filmes são uma prestação de serviço, por juntarem história de vida e superação com informação. Também educadora social e inscrita no festival, Flávia Mendes, 38, tem formação em artes plásticas, ferramenta que utilizou na produção do filme Condão: capacidade, faculdade, poder. O documentário mostra a história de três mulheres negras que fazem parte do Centro de Convivência do Gama Sul. Com menos de 15 minutos, o curta é dividido em quatro partes – Apresentação, Raízes, Trajetórias e Pele. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Divulgação de vivências [Olho texto=”“Essas narrativas funcionam como uma ferramenta de resistência política e social; são vivências que precisam ter esse espaço”” assinatura=”Flávia Mendes, servidora ” esquerda_direita_centro=”direita”] “A linguagem artística funciona muito nesse trabalho social, porque gera identificação”, comenta Flávia. “A gente queria produzir algo que desse esse protagonismo, por isso decidimos por esse espaço de escuta – porque quando as pessoas escutam, se identificam.” A servidora diz ter tido dificuldades técnicas na edição, mas teve uma boa equipe e incentivo de seus colegas, incluindo Ádamo, para se inscrever no festival. “Quando vi que era finalista, fiquei muito surpresa”, conta. “A princípio, eu só queria ampliar o público, trazer visibilidade”. O filme foi produzido em 2022, no Mês da Consciência Negra (novembr0), por isso é voltado para a questão racial. A música e o poema que aparecem no curta também são de artistas negros: a poetisa Cláudia Martins e o músico Marcelo Café. “Essas narrativas funcionam como uma ferramenta de resistência política e social; são vivências que precisam ter esse espaço”, conclui Flávia. Conheça os filmes finalistas.
Ler mais...
‘Cultura de todo jeito’ fortalece a cadeia produtiva do DF
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio do edital Brasília Multicultural, do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), vai destinar ao menos R$ 8,6 milhões a até cem projetos culturais de diversas áreas da produção artística na categoria “Cultura de todo jeito”. Entre as linguagens fomentadas, estão as publicações de livros e revistas, a pesquisa e o estudo da cultura, a manutenção de grupos artísticos e espaços culturais e produções de eventos, além de mostras, festivais e projetos que priorizam a primeira infância. Arte: Secec “Cultura de todo jeito” é uma das cinco categorias do FAC Brasília Multicultural, edital no valor de R$ 53,64 milhões para, ao menos, 802 projetos. As inscrições seguem até o dia 18 deste mês, para agentes culturais com Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac) válido. O objetivo é impulsionar a publicação de obras de referência na área artística em formatos literários e científicos e, assim, dar visibilidade a artistas e pesquisadores do DF. Reentemente, a Secec promoveu uma live para tirar dúvidas sobre a categoria “Cultura de todo jeito” em seu canal do YouTube. Confira. O “Cultura de todo jeito” também busca promover ações de qualificação básica ou de formação de profissionais artistas e técnicos do cenário artístico-cultural. Dessa forma, o proponente deve submeter uma ementa de oficinas e cursos. Primeiro FAC O jornalista Rosualdo Rodrigues, produtor do blog cultural Boníssimo, busca pela primeira vez o apoio do FAC nesta categoria. Paraibano radicado em Brasília desde 1985, ele conta com os recursos para a tiragem e distribuição de sua nova obra. Experiente no meio cultural, publicou, como coautor do livro-reportagem Uma História do Forró, finalista do Prêmio Jabuti 2013 para esta categoria. O jornalista e escritor Rosualdo Rodrigues procura pela primeira vez o apoio do FAC | Foto: Divulgação/Arquivo pessoal “O livro que eu tenho pronto reúne textos da jornalista Liana Sabo, primeira jornalista a escrever sobre gastronomia em Brasília. Ela começou a escrever em 1993, numa época em que não se falava muito de gastronomia em jornal. Resumidamente, o livro conta um pouco da história e evolução da gastronomia no Centro-Oeste”, explica Rodrigues. Já a área “Primeira infância” propõe estimular propostas culturais no segmento infantil, com ênfase na primeira infância, ou seja, englobar formatos que atendam às crianças de zero a seis anos. O incentivo inclui, ainda, vagas para propostas de festivais, mostras e outros tipos de evento que promovam uma ou mais linguagens artísticas. [Olho texto=”Serão contemplados, igualmente, espaços artísticos particulares, mas de uso aberto ao público” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Manutenção cultural A fim de preservar a cultura local, o edital prevê destinação de verba para grupos e coletivos artísticos de no mínimo três anos de existência contínua, que atuem em áreas de artes plásticas e visuais, cultura popular, manifestações tradicionais e originárias, circo, ópera, orquestras, musicais, dança, música e teatro. Serão contemplados, igualmente, espaços artísticos particulares, mas de uso aberto ao público. Os recursos devem ser destinados à conservação do ambiente, assim como para a realização de oficinas, programa de formação de plateia, incentivo ao consumo da arte e cultura produzidas no DF e para a capacitação de integrantes do espaço na área de gestão cultural. Os proponentes para essas áreas devem apresentar plano de ações por um período de 12 meses. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes, explica que há três anos não é lançado edital de manutenção de espaços culturais. E, quando a Secec abriu o edital da Lei Aldir Blanc, percebeu que muitos espaços estavam sem apoio do Estado. O FAC Brasília Multicultural, categoria “Cultura de todo jeito”, traz a ideia de ampliar o apoio e dar continuidade à política de 2018. Cultura de todo jeito Essa categoria vai permitir ao proponente definir uma ou mais linguagens culturais em festivais, eventos, publicações, pesquisas ou ações de capacitação que privilegiem aqueles que trabalham nos bastidores, os profissionais da área técnica. Também abrange manutenção de grupos e espaços culturais, problema identificado durante a gestão dos recursos da Lei Aldir Blanc, corrigido agora com o lançamento do edital. Inclui ainda linha para a primeira infância. É necessário que o projeto contenha ao menos um item de ajuda técnica e tecnologia assistiva para pessoas com deficiência (PcDs), por exemplo, interpretação em libras, leitura labial, braile, audiodescrição, elevadores e rampas. A exceção é para os projetos de publicações. [Olho texto=”É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições ocorrem por meio do site específico. Os projetos culturais devem ser enviados com toda a documentação até as 18h do dia 18 deste mês. Haverá reserva de vagas para agentes culturais considerados PcDs, assim como para aqueles que celebraram contrato com o FAC. É obrigatório que o proponente tenha inscrição regularizada no Cadastro de Entes e Agentes Culturais (Ceac). O Edital n°6/2021 e a categoria “Cultura de todo jeito”, assim como os demais anexos, estão disponíveis na íntegra no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e no site do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...