Projeto com mulheres desenvolve atividades infantis para filhos e netos
“Cada dia aqui é um aprendizado maravilhoso”, conta dona Zizete Pinheiro, 68 anos, durante as atividades do projeto Olhar Para o Futuro. Além de oferecer oficinas profissionalizantes como cursos de costura e conversas para mulheres, em Planaltina, a iniciativa oferece atividades lúdicas para as crianças das participantes. “Eu acho muito bom poder trazer meu neto e saber que ele está longe do celular, mas sim desenvolvendo atividades lúdicas e interagindo com outras crianças. Me tranquiliza saber que o público infantil está sendo cuidado, enquanto a gente pode aprender e cuidar da nossa autoestima”, conta a idosa, satisfeita com o projeto. Realizado por meio do fomento da Secretaria da Mulher (SMDF) e do Instituto Nova Aliança, em parceria com a Administração Regional de Planaltina, o objetivo é promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de mulheres e crianças no DF. O objetivo é promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de mulheres e crianças no DF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Desde seu lançamento em dezembro do ano passado, o Olhar Para o Futuro tem oferecido atividades diversificadas, estruturadas em cinco frentes: Arte e Cultura, voltada para o empreendedorismo, em que as participantes desenvolvem peças artísticas para vender, como pinturas em panos de prato e as aulas de costura. Já na oficina Meus Direitos, um advogado presta consultoria para tirar dúvidas e ensinar sobre leis voltadas às mulheres. Ainda, são realizados uma sessão de conversa, onde uma assistente social ministra palestras sobre a saúde da mulher e temas femininos e um encontro de equilíbrio socioemocional, desenvolvido por uma psicóloga por meio de terapia coletiva. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destaca a importância do projeto para as mulheres e suas famílias. “Estamos construindo um espaço de acolhimento e desenvolvimento para as mulheres de Planaltina, oferecendo oportunidades de aprendizado enquanto seus filhos e netos participam de atividades que contribuem para o crescimento emocional e social. Esse é um projeto que cuida de toda a família.” Maior adesão ao projeto Segundo a coordenadora Patrícia Costa, a criação de um espaço dedicado às crianças ampliou a adesão ao projeto. “Muitas mulheres queriam participar, mas tinham dificuldades por precisar cuidar dos filhos e netos. Agora, elas podem aprender com tranquilidade, sabendo que os pequenos estão sendo bem assistidos”, explica. Zizete Pinheiro, 68, durante participa das atividades do projeto Olhar Para o Futuro Entre as atividades desenvolvidas para o público infantil estão as práticas desportivas e a ludoterapia, que é uma técnica psicoterápica baseada na teoria de que brincar é um meio natural de autoexpressão da criança. “Então durante a diversão a pedagoga consegue trabalhar as emoções dos pequenos”, acrescenta Patrícia. Vera Lúcia Mendonça, 63, é uma das beneficiadas. Enquanto participa da aula de costura no horário da manhã, a neta se diverte. “É muito gratificante compartilhar esse tempo com ela, enquanto aprimoro minhas habilidades na costura”, conta a idosa, orgulhosa dos aprendizados. “Já consegui fazer uma saia e uma blusa para mim e estou muito feliz em melhorar cada vez mais. É muito gratificante participar da iniciativa”, completa Vera, satisfeita. Para a aluna Leonilda Vieira, 62, o projeto ocupa os dias em que ficaria em casa no período da tarde. “Antes eu não tinha nada para fazer. Só dormia e assistia a televisão e agora posso interagir com as pessoas e aprender atividades novas”, conta orgulhosa “Eu adoro desenvolver técnicas manuais. Faz bem para a cabeça e serve de fisioterapia para as mãos. É perfeito”, acrescenta a idosa. Inscrições abertas O 2º ciclo começa na segunda-feira (17). Cerca de 300 pessoas serão beneficiadas com os cursos de costura, artes e cultura, ludoterapia para crianças, práticas desportivas, rodas de conversa, oficinas Meus Direitos e Equilíbrio Socioemocional. As inscrições para o programa estão abertas até o dia 16 de março e podem ser feitas presencialmente na Quadra 3/4, ao lado do posto de saúde do Jardim Roriz, ou de forma online, pelo link.
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Projeto Olhar para o Futuro oferece oficinas profissionalizantes para mulheres
O projeto Olhar Para o Futuro é uma iniciativa que oferece oficinas profissionalizantes para mulheres, em Planaltina. O programa é realizado por meio do fomento da Secretaria da Mulher (SMDF) e o Instituto Nova Aliança, em parceria com a Administração Regional de Planaltina. O objetivo é promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de mulheres e crianças no DF. Cerca de 300 pessoas serão beneficiadas com os cursos de costura, artes e cultura, ludoterapia para crianças, práticas desportivas, rodas de conversa, oficinas Meus Direitos e Equilíbrio Socioemocional. O objetivo é promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de mulheres e crianças no DF | Foto: Vinícius de Melo/SMDF As inscrições estão abertas até o dia 16 de março e podem ser feitas por este link ou presencialmente, na Quadra 3/4, ao lado do posto de saúde do Jardim Roriz, em Planaltina. Também haverá espaço para as crianças no local. Enquanto a mãe participa das oficinas, os filhos se desenvolvem brincando, com a ludoterapia para ajudar a expressar sentimentos e estimular o aprendizado. Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, o programa surge como uma iniciativa transformadora, voltada para promover a inclusão social e o desenvolvimento integral de mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. “O projeto busca proporcionar acesso à educação, saúde, cultura e geração de renda, contribuindo para a construção de um futuro mais digno e promissor para essas famílias”, comemora. Segundo a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a proposta tem como objetivo a construção de uma vida melhor para as famílias do DF. “Estamos oferecendo programas educativos para crianças e jovens, além de cursos de capacitação, para aumentar as oportunidades de emprego e dar autonomia financeira às mulheres”, disse. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre as mulheres é consistentemente mais alta do que entre os homens, e a vulnerabilidade econômica é agravada para mulheres chefes de família. A exposição a condições de pobreza e exclusão social tem um impacto significativo na saúde mental de mulheres e crianças. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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