Dados do Hospital de Base mostram que quedas matam mais que ferimentos por armas de fogo
Quando se fala em casos graves que levam à morte no pronto-socorro de hospitais do Distrito Federal, é comum imaginar acidentes de trânsito ou ferimentos por armas de fogo. No entanto, o grande vilão da sala vermelha do Centro de Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), são as quedas. Apesar de frequentemente subestimados, esses acidentes, desde escorregões em casa até quedas simples na rua, representam risco significativo, especialmente pelos impactos na cabeça que podem causar lesões graves. Entre pessoas idosas, o risco é ainda maior. Dados catalogados em 2023 e divulgados pela equipe do Centro de Trauma do HBDF mostram que quase metade dos atendimentos por queda envolveu pessoas acima de 60 anos. Um terço das vítimas era mulher. Telecilia Leite Borges, 72 anos, moradora de Redenção do Gurgueia (PI), conta que escorregou enquanto puxava água com um rodo e não se lembra do momento da queda, apenas de acordar no chão. Após dois dias de dor de cabeça, buscou atendimento em uma cidade próxima, fez tomografia e foi liberada. Dias depois, com perda de força na perna esquerda, caiu novamente e machucou os joelhos. O filho, morador do Distrito Federal, levou a mãe para o Hospital de Base, onde ela foi internada com hemorragia cerebral e passou por cirurgia. “Estou me sentindo muito melhor. Assim que me liberarem, estou pronta para ir para casa”, relata. Dados catalogados em 2023 e divulgados pela equipe do Trauma do HBDF mostram que quase metade dos atendimentos por queda envolveu pessoas acima de 60 anos | Foto: Divulgação/IgesDF A dificuldade em identificar rapidamente um traumatismo craniano é um dos principais desafios no atendimento a vítimas de queda, explica o cirurgião-chefe do Centro de Trauma do HBDF, Rodrigo Caselli. Após qualquer queda com impacto na cabeça, ele recomenda observar sinais de alerta como dores intensas, tonturas, desmaios, vômitos e convulsões. Entre idosos, o risco é ainda mais elevado, já que lesões graves podem surgir mesmo sem sintomas imediatos. O cirurgião orienta que toda pessoa idosa que bater a cabeça seja levada ao hospital. “É melhor descobrir que não há nada de errado do que esperar e ter uma situação muito pior depois”, alerta. Quedas que matam Os dados mostram que quedas causaram mais mortes do que ferimentos por arma de fogo no Pronto-Socorro do HBDF. Entre as 166 mortes registradas em 2023 na Sala Vermelha, por casos de alta gravidade, 33 foram resultantes de quedas, 26 decorrentes de colisões ou quedas de motocicletas, 22 por atropelamentos, 17 por quedas de grande altura e 13 por perfuração por arma de fogo. Segundo o especialista, o alto índice de letalidade das quedas está relacionado aos impactos na cabeça que podem levar a lesões sérias. Das 95 pessoas atendidas por queda ao longo de 2023, 66 apresentaram traumatismo craniano fechado. “Nossas maiores causas de morte são hemorragia e traumatismo craniano. A gente tem um serviço preparado e organizado para atender o paciente de forma muito rápida. Então nós conseguimos salvar a pessoa que está sangrando, mas é mais difícil salvar a pessoa que bateu a cabeça”, afirma. Prevenção Como grande parte das quedas ocorre dentro de casa, nem sempre é possível preveni-las totalmente. Caselli reforça o uso de equipamentos de proteção por quem anda de skate, patins, patinete ou similares. “Às vezes, são quedas bobas, mas elas acontecem muito rápido por causa das rodas, o que aumenta a força do impacto e, consequentemente, o risco”, detalha. Também é recomendado instalar barras de apoio em banheiros e áreas de risco, especialmente em imóveis onde vivem pessoas idosas. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF)
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Mais de 150 idosos do Programa Viver 60+ participam de workshop sobre prevenção de quedas
Com foco na promoção da saúde, autonomia e qualidade de vida na terceira idade, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) realizou, no último final de semana, um workshop voltado à prevenção de quedas e acidentes domésticos com pessoas idosas. A ação, que integrou as atividades do Programa Viver 60+, reuniu mais de 150 idosos dos núcleos do Gama e de Santa Maria no Instituto Federal de Brasília (IFB). O evento contou com a presença de Yara Helena de Carvalho, vice-presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 11ª Região (Crefito-11), que discutiu os principais fatores de risco e as medidas preventivas relacionadas às quedas na terceira idade. Segundo a especialista, informar e conscientizar a pessoa idosa sobre os fatores de risco é essencial para a prevenção de quedas. “Comportamentos de autocuidado, como a prática regular de atividades físicas prazerosas, e adaptações simples no ambiente, como instalar barras no banheiro, fazem diferença. Quedas podem ser fatais, e preveni-las é fundamental para manter a independência, a autonomia e a qualidade de vida”, destaca. Elias Sérgio de Almeida: "Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia" | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforçou o compromisso do programa com o cuidado integral da pessoa idosa. “Nós acreditamos em um envelhecimento ativo, com dignidade e informação. O Viver 60+ foi criado justamente para oferecer esse cuidado contínuo — com saúde física, emocional e social”. Projetos que salvam Elias Sérgio de Almeida, 65 anos, conta a importância da informação na prevenção de acidentes. “Essas orientações que recebemos aqui ajudam muito. Às vezes, a gente não sabe que um simples tapete ou um calçado errado pode causar uma queda. Aprender isso faz toda a diferença no nosso dia a dia”, destacou. Além da palestra, os idosos participaram de uma sessão de alongamento conduzida por um professor do Viver 60+, reforçando a importância da atividade física regular na manutenção do equilíbrio, força muscular e mobilidade. Maria do Carmo Oliveira chegou ao evento com dor, mas se sentiu melhor depois de uma sessão de alongamento [LEIA_TAMBEM]Maria do Carmo Oliveira, 77 anos, compartilha a relevância da prática da atividade física. “Movimentar o corpo é muito bom. Você pode até chegar com dor, mas sai novinho em folha. Cheguei com um pouco de dor, mas depois do alongamento, estou bem melhor”. Além do tema prevenção de quedas, o programa já promoveu diversas ações voltadas à saúde física, emocional e à proteção da pessoa idosa. Cerca de 10 mil pessoas idosas participaram das atividades realizadas ao longo do ano. As iniciativas incluem palestras sobre saúde mental, prevenção ao suicídio e enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. Em janeiro, o programa abordou o cuidado emocional com a campanha Janeiro Branco; em junho, a campanha Junho Violeta destacou a importância da conscientização e do combate à violência contra os idosos. *Com informações da Sejus
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Servidores do Samu dão dicas para um Carnaval tranquilo
O Carnaval da Paz de 2023, no Distrito Federal, é o décimo em que a enfermeira Vanessa da Rocha trabalha. Exercendo diversas funções no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ela conhece bem o perfil das ocorrências durante os dias de festa e dá a dica: é possível evitar uma série de contratempos em meio a folia, a partir de cuidados simples. Equipes são habilitadas a entrar em ação a qualquer momento, mas é importante que quem brinca o Carnaval esteja atento aos cuidados preventivos | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde “A pessoa muitas vezes não tem intenção, mas provoca ferimentos; até mesmo fantasias com partes de metal podem causar cortes”, detalha. Os calçados, ela orienta, também fazem toda a diferença: é preciso que sejam confortáveis e fechados. Uma das principais ocorrências registradas pelo atendimento é a de queda, quase sempre por tropeços ou perda de equilíbrio. Subir em algum local pouco seguro também é ideia que pode acabar mal. Fazer uma avaliação geral do próprio bem-estar antes de ir para a folia é outra dica. O médico Odil Garrido completa as recomendações para os foliões. E a primeira delas é o uso de filtro solar: durante os blocos diurnos, casos de insolação são comuns. A hidratação precisa estar em dia, mesmo à noite. E, a qualquer instante, o excesso de álcool pode ser perigoso. “A bebida alcóolica, caso seja ingerida, aumenta mais ainda a desidratação”, explica. A hipoglicemia provocada pelo excesso de álcool é comum, porém há também casos de mal-estar por alimentação inadequada ou mesmo por questões psicológicas. [Olho texto=” “O Samu atua em situações de urgência e emergência, com intervenção rápida, estabilização local e remoção quando necessário”” assinatura=”Vanessa da Rocha, enfermeira do Samu” esquerda_direita_centro=”direita”] Por isso, nas tendas do Samu que funcionam neste Carnaval na Torre de TV e no Parque da Cidade, um dos serviços ofertados é o de atendimento de saúde mental. “É um atendimento diferenciado que nós temos aqui”, afirma Odil Garrido. Isso porque, além de pessoas feridas ou com alterações na saúde, há casos agudos de ansiedade, agravamento de quadros pré-existentes e até crises de pânico. Em todas as situações, a equipe do Samu faz o primeiro atendimento no local, e, se houver necessidade, as ambulâncias estão preparadas para encaminhar a pessoa a um hospital ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Destacam-se ainda as motolâncias, capazes de chegar rapidamente aos locais das ocorrências, mesmo quando distantes das bases de operação. Todas as atividades ocorrem em parceria com as polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Detran. Samu atua no Carnaval da Paz 2023 com tendas de atendimento na Torre de TV e no Parque da Cidade Quando procurar ajuda Atualmente na função de gerente de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel da Secretaria de Saúde, Vanessa da Rocha alerta que o público também precisa saber a hora certa de pedir ajuda. “O Samu atua em situações de urgência e emergência, com intervenção rápida, estabilização local e remoção quando necessário”, explica. Ela lembra que o serviço deve ser procurado em caso de real necessidade. Os profissionais da linha de frente não fazem, por exemplo, renovação de receitas médicas nem distribuição de medicamentos de uso contínuo. Casos que necessitam de consulta médica eletiva devem ser atendidos pela rede de unidades de saúde. As unidades do Samu também não atuam na distribuição de água nem como abrigo em caso de sol forte ou chuva. Saúde no Carnaval da Paz [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Servidores da Secretaria de Saúde (SES) trabalham em esquema de plantão durante todo o Carnaval. Os 13 hospitais e as 13 UPAs mantêm o serviço de urgência e emergência com funcionamento 24 horas. Durante o feriadão, as UPAs também fazem a distribuição de preservativos. Os serviços de emergência odontológica do Hospital Regional da Asa Norte e de emergência oftalmológica no Hospital de Base permanecem em regime de atendimento 24 horas. As unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps e Caps AD) do tipo III, localizados em Samambaia, Ceilândia e no Setor Comercial Sul, também funcionam de forma ininterrupta ao longo do Carnaval. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Cobertura vacinal do calendário infantil segue baixa no DF
Nos meses de janeiro a agosto de 2021, no Distrito Federal, a única vacina do calendário infantil a atingir a meta proposta pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi a BCG, imunizante que previne formas graves da tuberculose. Para as vacinas BCG e Rotavírus, a meta é de 90%. Para as demais é de 95%. De acordo com o boletim mais recente da Secretaria de Saúde, a cobertura da BCG ficou em 97,2% no período avaliado. Só a vacinação adequada de todo o público-alvo pode evitar que doenças como sarampo, difteria, poliomielite e outras voltem a circular | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [Olho texto=”“Cobertura vacinal abaixo da meta significa que existem muitas crianças que não estão vacinadas ou que começaram o esquema vacinal, mas não concluíram. Isso expõe não só as crianças, mas toda a coletividade, a doenças para as quais já existe prevenção por meio de vacinas” – Fernanda Ledes, técnica de imunização da Secretaria de Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, o processo de implantação da BCG nas maternidades públicas e Institutos de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) foi concluído. Atualmente, o imunizante é oferecido nesses locais e na Casa de Parto de São Sebastião. “Por esse motivo, essa vacina atinge a meta de cobertura vacinal no DF, pois o acesso às crianças que nascem nesses serviços foi facilitado”, avalia a enfermeira da área de técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes. Cenário de alerta A enfermeira define a situação atual como de alerta. “Cobertura vacinal abaixo da meta significa que existem muitas crianças que não estão vacinadas ou que começaram o esquema vacinal, mas não concluíram. Isso expõe não só as crianças, mas toda a coletividade, a doenças para as quais já existe prevenção por meio de vacinas”, ressalta. Só a vacinação adequada de todo o público-alvo pode evitar que doenças como sarampo, difteria, poliomielite e outras voltem a circular. “Essas enfermidades circulam pelo país e pelo mundo e podem causar complicações e óbitos”, reforça Fernanda. Apenas a BCG e a tríplice viral registraram aumento na cobertura. O cenário é de queda na imunização do público-alvo nas demais vacinas | Reprodução: Agência Saúde Dados da cobertura vacinal no DF Em comparação com os meses de janeiro a agosto de 2020, só as vacinas BCG e tríplice viral registraram aumento na cobertura. Para as demais, o cenário é de queda na imunização do público-alvo. “A vacina tetra viral teve sua produção descontinuada pelo laboratório e a substituição é feita pela tríplice viral, o que explica o baixo índice registrado para a primeira e o aumento da cobertura pela segunda”, esclarece a enfermeira. Ela analisa que o cenário da pandemia que fez com que muitas pessoas não procurassem as salas de vacinação e até mesmo o próprio desconhecimento por parte da população sobre a importância da vacinação podem explicar o cenário de queda na cobertura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É importante que a população busque as salas de vacinação para verificar se as doses estão em dia, guarde a caderneta de vacinação e fique sempre atenta às campanhas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde”, indica Fernanda. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Confira aqui: https://www.saude.df.gov.br/locaisdevacinacao/ *Com informações da Secretaria de Saúde
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Muito trabalho e ruas limpas após o temporal
[Olho texto=”Participaram da operação 60 operários da Novacap que, com dez caminhões, executaram o serviço simultaneamente em diferentes locais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A forte chuva que atingiu a área central do DF na tarde de quarta-feira (2), com fortes rajadas de vento e queda de granizo em alguns pontos, provocou a queda de muitos galhos e árvores, gerando transtornos para a população. Em uma resposta rápida, o Governo do Distrito Federal (GDF) mobilizou equipes para fazer a limpeza das galhadas e troncos e a poda de árvores afetadas pela tempestade. Durante o trabalho, os troncos maiores foram recolhidos em caminhões | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Em pouco mais de um dia, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), percorreu 44 endereços para retirar galhos caídos e recolheu 24 árvores destruídas, em um trabalho que se concentrou principalmente no Plano Piloto e no Sudoeste/Octogonal. Cerca de 60 operários, com o apoio de dez caminhões, atuaram nos serviços, executados simultaneamente em vários locais. Galhos mais finos, que estavam espalhados pelas ruas, tiveram como destino os caminhões trituradores Para fazer a poda de galhos e troncos na parte alta das árvores, os funcionários da Novacap, trajando os equipamentos de segurança necessários, eram elevados por meio de guindastes equipados com cestos aéreos. Os pedaços maiores foram recolhidos por caminhões, enquanto os menores e mais finos foram encaminhados para veículos trituradores. Agilidade A aposentada Maria Augusta Dias elogiou a ação: “É uma maravilha ver os operários aqui” Moradora da 706 Sul há quase quatro décadas, a aposentada Maria Augusta Dias, 77, elogiou a celeridade na limpeza e na poda das árvores próximas à sua casa. “Foi uma chuva com muita força, muito vento; tinha tempo que não via algo assim. É uma maravilha ver os operários aqui”, afirmou. Já na 710 Sul, a rápida resposta das equipes do GDF era motivo de conversa entre os moradores. A costureira Sandra Izidoro, 63, mora na quadra há 14 anos e também ressaltou a agilidade da limpeza nas ruas e calçadas: “Depois da chuva, comentei que seria importante virem o mais rápido possível, e quando vejo, já estão aqui hoje”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva, relatou que os técnicos da DPJ estão percorrendo toda a área afetada e levantando os pontos onde há necessidade de intervenção. “Tivemos ventos acima de 80 km/h durante a tempestade; as árvores possuem um certo grau de resistência, e temos possibilidade de quedas de galhos quando há ventania acima desse suporte”, ressaltou. A Novacap reforça que os moradores de todas as regiões administrativas podem solicitar podas de árvores por meio de demanda registrada na Ouvidoria do GDF ou do telefone 162.
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Janeiro tem o menor número de crimes violentos letais em 23 anos
O conjunto de políticas adotadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio do programa DF Mais Seguro, fez com que o Distrito Federal superasse, ano passado, os recordes históricos de 2019 e 2020, obtendo a menor taxa de homicídios dos últimos 45 anos. Foram registrados 10 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, índice mais baixo desde 1977, que teve 14 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. No primeiro mês deste ano, a tendência de queda se manteve. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, houve redução de 56,4% no número de vítimas desse crime em todo o DF, o menor em 23 anos para o mês. “Após três anos recordes de redução de crimes violentos contra a vida, sabemos que os desafios para este ano serão ainda maiores. Mas com a continuidade do ritmo de trabalho e das ações do programa DF Mais Seguro, principal política de segurança pública do Governo do Distrito Federal, vamos trabalhar para manter essa tendência de queda no decorrer do ano. Com o aperfeiçoamento constante dos processos de gestão e do trabalho cada vez mais integrado das forças de segurança, já tivemos resultados positivos e fechamos o mês de janeiro com o menor número de homicídios nas últimas duas décadas”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo. No comparativo com janeiro do ano passado, houve redução de 56,4% no número de vítimas de homicídios em todo o Distrito Federal, o menor em 23 anos para o mês | Reprodução: SSP/DF As tentativas de homicídio também marcaram queda em janeiro. De 60 ocorrências, no ano passado, para 41, em 2022, o que representa 31,7% de redução. Somados, os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam, além do homicídio (feminicídio), o latrocínio e a lesão corporal seguida de morte, a redução chega a 53,6%, em comparativo com janeiro do ano passado e deste ano (de 41 para 19 casos), também o menor número em 23 anos. Isso representa 22 vidas preservadas no período. Foram registrados, ainda, dois latrocínios, que é o roubo seguido de morte, o mesmo que no mesmo mês do ano passado. As tentativas desse crime caíram de 20 para oito no mesmo recorte. Não foi registrada, no mês, lesão corporal seguida de morte. A redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) chega a 53,6% no comparativo entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano (de 41 para 19 casos), foi também o menor número em 23 anos | Reprodução: SSP/DF Proteção da mulher Em janeiro deste ano houve dois casos desse crime no DF, um a menos que no mesmo período do ano passado. Houve, ainda, redução de 48,5% nos casos de estupro no mês, de 68 casos em janeiro de 2021, para 35 mês passado. O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade para a SSP/DF, que possui um programa específico para estes casos, o Mulher Mais Segura. Entre as ações do programa, está o Dispositivo de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP). Trata-se de um método de acompanhamento pioneiro no país – além do agressor receber a tornozeleira, a vítima também é acompanhada por meio de um dispositivo móvel. [Olho texto=”A Maria da Penha Online surgiu como estratégia de ampliação dos canais para incentivar a denúncia durante a pandemia e ficará como legado para a população do DF no enfrentamento à violência doméstica. Em um ano, foram mais de 1,3 mil registros e cerca de 900 solicitações de Medida Protetiva de Urgência pela plataforma” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica: para tanto, foi inaugurada uma nova delegacia da mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira online e, ainda, a plataforma Maria da Penha Online, que permite que a vítima solicite medidas protetivas, entre outros serviços. As delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2) da Polícia Civil do DF (PCDF) registraram, durante todo ano passado, 876 flagrantes relacionados à Lei Maria da Penha. “A Maria da Penha Online surgiu como estratégia de ampliação dos canais para incentivar a denúncia durante a pandemia e ficará como legado para população do DF no enfrentamento à violência doméstica. Em um ano, foram mais de 1,3 mil registros e cerca de 900 solicitações de Medida Protetiva de Urgência pela plataforma”, destacou Danilo. O Programa de Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid), da Polícia Militar do DF (PMDF), que possui policiamento especializado para casos de violência doméstica, realizou quase 23 mil visitas familiares em 2021. O trabalho ajuda a prevenir, inibir e interromper o ciclo da violência doméstica. Em busca de conscientizar cada cidadão sobre o seu papel no combate ao feminicídio e à violência contra a mulher, a SSP-DF possui, ainda, a campanha #MetaaColher. Com o slogan “A melhor arma contra o feminicídio é a colher”, o movimento busca incentivar a denúncia como ferramenta de prevenção a este crime. De março de 2015 a dezembro de 2021, mais de 70% das vítimas de feminicídio não haviam registrado ocorrências anteriores de violência praticadas pelo mesmo autor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Crimes Contra o Patrimônio Os seis Crimes Contra o Patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP-DF, marcaram queda de 18,6% mês passado no comparativo com janeiro de 2021. O roubo em comércio obteve a maior redução, de 41,7%, de 103 para 50 ocorrências em todo o DF. No roubo a transeunte houve 20,9% de redução. Os roubos a residência, de veículo e o furto em veículo caíram 41,6%, 35,2% e 11,6% respectivamente. A queda nesses tipos de crimes representa 472 roubos e furtos a menos no mês, em todo o Distrito Federal. *Com informações da SSP/DF
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Taxa de ocupação de leitos covid-19 em queda acentuada
[Olho texto=”“Temos que enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde à frente da vacinação e daqueles que atuam diariamente na fiscalização” ” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] A ocupação dos leitos de UTI para atendimento de pessoas acometidas pela covid-19 tem apresentado queda no Distrito Federal. Em 30 de março, 98,02% dos 404 leitos ativos estavam ocupados. Nesta sexta-feira (23), a ocupação está em 78,31%, sendo que atualmente há 166 leitos ativos e mobilizados para esse perfil. A mesma baixa ocorre com pacientes que ocupam as enfermarias covid. Em março, a taxa de ocupação era de 91,94%, com 335 leitos ativos no DF. Hoje, são 269 leitos ativos e a ocupação está em 54,28%. Considerando os leitos de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), no final de março, a taxa de ocupação era de 48,84%, com 129 leitos ativos. Ainda nesta sexta (23), essa taxa passou para 52,03%, com 123 leitos ativos. Taxas de ocupação nos leitos destinados a tratamento de covid-19 seguem em declínio no DF | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, atribui essa queda acentuada a uma conjunção de fatores, principalmente a aceleração do processo vacinal no DF e a constante vigilância dos órgãos de fiscalização do GDF e da Secretaria de Saúde (SES) quanto ao cumprimento das medidas sanitárias. “Temos que enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde à frente da vacinação e daqueles que atuam diariamente na fiscalização”, pontua. Vacinação Um dos principais fatores que evidenciam a redução da taxa de internações é o avanço da campanha de vacinação contra a covid-19. Até a noite da última quinta-feira (22), a Secretaria de Saúde já havia aplicado a primeira dose da vacina em 1.148.771 pessoas e completado o esquema vacinal em 431.724. Outras 46.965 receberam a vacina Janssen, administrada em dose única. *Com informações da Secretaria de Saúde
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2ª dose da vacina garantida para quem já tomou a 1ª
O secretário Gustavo Rocha lembrou que o GDF chegou a ser criticado pela postura de reservar as doses de D2, que fez o DF cair de 1º para 14º no ranking nacional de imunização| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Graças a uma determinação do governador Ibaneis Rocha, a Secretaria de Saúde guardou doses de vacina contra covid-19 para ser aplicada na segunda etapa da imunização, que só é garantida com a aplicação de duas doses do imunizante. Assim, não corre o risco de faltar doses de D2 para quem já tomou a D1, como acontece em vários estados brasileiros. A garantia foi dada nesta segunda-feira (26) pelo secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti. [Olho texto=”“Ao longo das duas últimas semanas, fomos muito questionados por que a gente não fazia como os outros estados e usávamos as D2 para acelerar a vacinação. Hoje, o ministro da Saúde falou em audiência no Senado Federal que os estados que usaram D2 como D1 cometeram um erro grave”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil” esquerda_direita_centro=”direita”] Gustavo Rocha lembrou que o GDF chegou a ser criticado pela postura, que fez o DF cair de 1º para 14º posição no ranking nacional de imunização. “Ao longo das duas últimas semanas, fomos muito questionados, até aqui nas coletivas várias perguntas foram feitas por que a gente não fazia como os outros estados e usávamos as D2 para acelerar a vacinação”, relatou o secretário. “Hoje, o ministro da Saúde falou em audiência no Senado Federal que os estados que usaram D2 como D1 cometeram um erro grave”, completou. Segundo o secretário, as doses que vêm marcadas como D2 do Ministério da Saúde, continuam a ser destinadas para D2 no DF. “Não estamos aplicando D2 como D1. Assim, a gente pode dizer para todo mundo que tomou a primeira dose que a segunda está assegurada”, disse. O secretário ressaltou que, por isso, o GDF passou a exigir o cartão de vacinação para comprovar onde a primeira dose da vacina foi aplicada. “A Secretaria de Saúde não procederá a vacinação para quem tomou a primeira dose em outro estado e vier para o DF tomar a segunda, para não quebrar a paridade e acabar prejudicando a população do DF”, explicou. [Olho texto=”“Hoje eu acordei com ligações de amigos de outros estados falando da dificuldade que estão tendo sem a D2. Aqui nós estamos muito tranquilos. Seguimos uma orientação do governador Ibaneis de guardar a D2 para atender os pacientes que já tinham recebido a D1”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Há grande possibilidade de as doses da CoronaVac atrasarem, o que vai fazer com que aqueles estados que não asseguraram a segunda dose vão continuar sem vacinar porque não vai ter vacina ”, afirmou Gustavo Rocha. “Hoje eu acordei com ligações de amigos de outros estados falando da dificuldade que estão tendo sem a D2. Aqui nós estamos muito tranquilos”, completou Osnei Okumoto. Desde 19 de janeiro A vacinação contra a covid-19, no Distrito Federal, começou no dia 19 de janeiro. Até o momento, o DF já recebeu quatorze remessas de vacinas, totalizando 758.860 doses de imunizantes: sendo 548.360 doses de CoronaVac e 210,5 mil doses da vacina AstraZeneca. Confira a entrevista coletiva: Dessas vacinas, 449.380 foram utilizadas como primeira dose, o que equivale a 13% da população. A Secretaria de Saúde já recebeu 309.480 doses que estão reservadas para a segunda dose e há uma expectativa de chegar mais doses, que também serão guardadas para D2. Um total de 214.412 delas já foram aplicadas na segunda etapa da vacinação, o que equivale a 7% da população. “Seguimos uma orientação do governador Ibaneis de guardar a D2 para atender os pacientes que já tinham recebido a D1”, disse. De acordo com Gustavo Rocha, o DF já aplicou a primeira dose em 123.9% da população com 80 anos ou mais, 111,2% nas pessoas entre 75 e 79 anos, 99,1% do público-alvo entre 71 e 74 anos, 89,1% entre a população de 65 a 69 anos e 60% entre 62 e 64 anos, o último grupo que passou a ser vacinado (considerando pessoas que vieram de fora do DF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os secretários também destacaram a faixa etária de pacientes hospitalizados com covid-19 no DF nos últimos 30 dias. Entre os jovens de 15 e 29 anos, a internação cresceu 62,5%. Entre as pessoas de 30 e 39 anos, o aumento foi de 27,3% e o crescimento foi de 18,5% de 40 a 49 anos. A ocupação de leitos entre pessoas de 50 a 59 anos também cresceu 16%, mas na faixa etária de 70 a 74 anos, a internação caiu 13,2% e 26,9% entre as pessoas com mais de 75 anos; “Isso mostra o resultado da aplicação da vacina. Quem já estiver apto para receber a segunda dose, por favor, procure um posto de vacinação”, pediu Gustavo Rocha.
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Caem internações e óbitos de idosos com 75 anos ou mais por covid-19
Em abril, até o momento, apenas 7 idosos com mais de 80 anos precisaram de internação em UTI e 19 entre 75 e 79 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde A Secretaria de Saúde registrou queda de 62% nos registros de novos casos de covid-19 em idosos com 75 anos ou mais, comparando os meses de março e abril de 2021. Quando se refere ao número de óbitos, a queda foi de 87%, considerando o mesmo período. [Olho texto=”“Estamos avançando na vacinação à medida que recebemos mais doses do Ministério da Saúde. Esse percentual de queda pode estar associado ao aumento de idosos vacinados, gradativamente, nas últimas semanas. Esperamos que esse número se reduza cada dia mais”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O Painel Covid-19 informava, até a noite da última quinta-feira (22), 1.545 óbitos de idosos com 75 anos ou mais no Distrito Federal no mês de março e 590 em abril. Quanto aos óbitos, passou de 338 em março para 44 este mês. Os dados refletem o cenário atual da vacinação contra a covid-19, que passou a contemplar o público com 75 anos ou mais desde o dia 4 de março. Os idosos com 80 anos ou mais começaram a ser imunizados no dia 1º de fevereiro. Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a vacinação pode ser considerada como um dos fatores mais importantes para essa redução. “Estamos avançando na vacinação à medida que recebemos mais doses do Ministério da Saúde. Esse percentual de queda pode estar associado ao aumento de idosos vacinados, gradativamente, nas últimas semanas. Esperamos que esse número se reduza cada dia mais”, considera. A partir do mês de março, observa-se redução nos índices de internações. Durante todo o mês, 53 pessoas com 75 anos ou mais necessitaram de cuidados intensivos, uma queda de 15,87% comparado ao mês anterior | Imagem: Reprodução/Agência Saúde Internações em UTIs As internações em UTIs de idosos com 75 anos ou mais também continuam em queda. Em janeiro, quando ainda não havia vacinação contra covid-19 para esse público, 39 pessoas, sendo 22 maiores de 80 anos e 17 entre 75 e 79 anos, estiveram internadas em unidades de terapia intensiva. Em fevereiro, quando se iniciou a vacinação para quem tem 80 anos ou mais, o número aumentou para 63 internações, sendo 38 na faixa etária acima dos 80 anos e 25 entre 75 e 79 anos. Entretanto, no mês de março observa-se redução nos índices de internações. Durante todo o mês, 53 pessoas com 75 anos ou mais necessitaram de cuidados intensivos, uma queda de 15,87% comparado ao mês anterior. A redução foi maior quando se considera somente o público com mais de 80 anos, com queda de 47,37%. Esse número pode estar associado à vacinação desse público, pois no dia 1º de março completava um mês do início da aplicação de vacinas em idosos a partir dessa idade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em abril, até o momento, apenas 7 idosos com mais de 80 anos precisaram de internação em UTI e 19 entre 75 e 79 anos. Isso representa uma queda de 65% e 42,42%. O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ressalta a importância da vacinação no atual cenário em que o mundo vive. “Percebemos claramente a importância da vacinação para o enfrentamento da pandemia, seja no quesito internações hospitalares, seja na redução do número de novos casos e, principalmente, na diminuição de óbitos”, destacou Okumoto, ressaltando a importância do trabalho dos profissionais de saúde nesse processo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Lacen registra queda de 43% em exames para Covid
O Lacen é responsável pelo diagnóstico das amostras RT-PCR coletadas em todas unidades de saúde pública do DF | Foto: Divulgação A quantidade de análises sorológicas para detecção do novo Coronavírus realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen) apresentou queda, pela primeira vez, desde o início da pandemia. Em setembro foram produzidos 17.374 resultados dos testes para a doença, enquanto que em agosto foram 30.652, queda de 43,3%. A tendência de queda continuou em outubro. Hoje (13), já quase fechando a primeira quinzena do mês, foram realizados 5.828 resultados, o que representa apenas um terço do que foi produzido em setembro, mês em que o número de análises já estava em queda. Os dados foram apresentados hoje (13) pela diretora do Lacen, Grasiela Araújo da Silva. O laboratório é responsável pelo diagnóstico das amostras RT-PCR coletadas em todas unidades de saúde pública do DF. “A queda na quantidade de exames de Covid-19 a serem analisados indica estabilidade da doença no Distrito Federal”, ressalta Grasiela, prevendo que a redução das análises continue nas próximas semanas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Referência O trabalho, porém, não diminuiu. “Continuamos trabalhando 24 horas e com prazo de resultado de até um dia”, afirmou. “Os servidores do Lacen permanecem empenhados em todo o processo, desde a distribuição dos kits de coleta, o transporte das amostras, o recebimento do material e a análise até e o diagnóstico final”. O Laboratório Central é referência no Distrito Federal. São seis gerências e 12 núcleos, que atuam na análise de produtos diversos como água para consumo humano, alimentos, medicamentos, cosméticos e saneantes. O subsecretário de Vigilância à Saúde (SVS/SES), Divino Valero, destaca o compromisso dos profissionais que trabalham no local. “O Lacen é o nosso ponto de resposta”, garante. “Daqui saem as análises que nos permitem adotar as práticas mais adequadas na Saúde Pública. Quando se fala em inovação e tecnologia, nós temos no Lacen as melhores equipes. São servidores de diversas áreas empenhados em apresentar os resultados”, disse Valero. [Olho texto=”A queda na quantidade de exames de Covid-19 a serem analisados indica estabilidade da doença no Distrito Federal” assinatura=”Grasiela Araújo da Silva, diretora do Lacen” esquerda_direita_centro=”centro”] Estabilidade A taxa de transmissão da Covid-19 tem apresentado queda no Distrito Federal. No início da pandemia a taxa estava em 3,10, o que significa que uma pessoa infectada transmitia a doença para três outras pessoas. Em setembro caiu para 0,82. Quando o índice fica abaixo de 1,00 as autoridades de saúde consideram que a situação está estável. *Com informações da Secretaria de Saúde
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