Ação de acolhimento da população em situação de rua segue nesta quinta (15) em Ceilândia
O Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em diversos endereços de Ceilândia. Com início previsto para as 9h desta quinta-feira (15), a ação envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), e Justiça e Cidadania (Sejus), bem como o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), o Departamento de Trânsito (Detran), a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. Durante a operação, além de receberem cuidados no local, pessoas em situação de rua podem ser encaminhadas a atendimento de diferentes pastas do governo, caso façam essa opção | Foto: Divulgação/DF Legal A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. As pessoas em situação de rua também serão encaminhadas para atendimento da Sedes e demais pastas, como saúde e de trabalho, se optarem por esse recurso. Esta é mais uma atividade que integra o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil. No decorrer de toda a semana, as secretarias fizeram abordagens sociais e atendimentos prévios no local, mapeando o público que será atendido e suas demandas. Veja, abaixo, os pontos que estão no cronograma para a ação desta quinta-feira. ⇒ QNN 1/3, próximo ao Bloco D ⇒ QNN 3, próximo aos conjuntos M, N, O e P ⇒ QNN 3/5, próximo aos Blocos D, E e F ⇒ QNN 1/3, próximo ao Metrô ⇒ QNN 3/5, próximo ao Bloco C ⇒ QNN 3/5 ⇒ QNN 5/7 ⇒ QNN 11, próximo ao muro do Metrô ⇒ QNN 11, próximo aos lotes 2/4 ⇒ QNM 12, Lote 1 ⇒ QNM 12, Lote 24 ⇒ QNM 12, Lote 38 ⇒ Ponto próximo ao residencial Dom Pedro I, na QNM 12 ⇒ QNM 2/4, próximo à Escola Classe 20 ⇒ Canteiro central entre a QNO 11 e QNO 3 ⇒ QNO 10, Área Especial B ⇒ QNN 25, Área Especial B ⇒ QNN 39, Conjunto D. *Com informações da DF Legal
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Mais de 1,3 mil pinheiros condenados já foram retirados do Parque da Cidade
A operação de retirada dos pinheiros do Parque da Cidade já contabiliza a extração de mais de 1.350 árvores em um mês de trabalho. Cerca de 50 pessoas atuam diariamente na supressão, remoção de troncos e de lenha, transportando o material por meio de seis carrocerias. A área da retirada é equivalente a 6,2 hectares, ou seja, de aproximadamente seis campos de futebol oficiais. Árvores retiradas estão sendo levadas para o Viveiro II da Novacap | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os pinheiros cortados desde 3 de agosto têm sido armazenados no Viveiro II da Novacap, no Setor de Oficinas Norte, próximo à Água Mineral. De acordo com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), os 6.126,46 m³ de madeira retirados seguirão para leilão público. [Olho texto=”“Era um local agradável, mas, devido ao risco de acidentes, a solução é a retirada desses pinheiros”” assinatura=”Leonardo Rangel da Costa, engenheiro florestal da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A retirada dos pinheiros visa à segurança da população que frequenta o parque e também tem caráter de adequação ambiental. De acordo com o engenheiro florestal da Novacap Leonardo Rangel da Costa, muitas daquelas árvores, que possuem em média 27,7 metros de altura, apresentam risco de queda, rachaduras, buracos, ferimentos, fungos, brocas, cupins, entre outros problemas. “Nossa preocupação é entregar o parque com segurança para a população”, explica o engenheiro. “As árvores já estavam em declínio da sua vida. Era um local agradável, mas, devido ao risco de acidentes, a solução é a retirada desses pinheiros.” Segundo os técnicos, os pinheiros haviam sido plantados com a previsão de durar 20 anos no local, e muitos possuem 40 anos. Além disso, não são árvores típicas do Cerrado, apresentando, portanto, impacto negativo sobre outras espécies. Restauração da flora Fernando Salgueiro, que pedala no parque todos os dias: “Aqui estava perigoso com os pinheiros caindo, inclusive para as pessoas que ficavam na área das churrasqueiras” Segundo maior parque urbano do mundo, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek terá o projeto original, criado pelo paisagista Roberto Burle Marx, retomado, com base em estudos técnicos junto ao Instituto Brasília Ambiental. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A proposta será colocada em prática após a supressão dos 1.628 pinheiros da área do bosque, localizado entre os estacionamentos 4 e 5. Após toda a retirada, será feito um plantio de espécies do Cerrado nos locais designados. Fernando Salgueiro, 61 anos, que pedala no Parque da Cidade todos os dias desde 1989, elogia a iniciativa. “Aqui estava perigoso com os pinheiros caindo, inclusive para as pessoas que ficavam na área das churrasqueiras”, aponta. O ciclista acrescenta que a retirada vai abrir espaço para o replantio de árvores com sombra. “O parque precisa, aqui é o Cerrado de Brasília”, define.
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Carcaças de veículos são removidas no Guará em prevenção contra a dengue
Algumas carcaças estavam no local há décadas, completamente invadidas pela vegetação | Foto: Divulgação / GDF Presente A Administração Regional do Guará e o GDF Presente estão trabalhando juntos em mais uma ação para o bem-estar da população da cidade. Nesta semana, o foco é a retirada de 21 veículos abandonados do pátio de obras da repartição pública, que estão sendo levados para o 3º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em Samambaia. Algumas das carcaças estavam no local há mais de uma década e a retirada era uma demanda antiga. Isso porque, devido ao abandono, os veículos podem acumular água parada e serem pontos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. “Era uma demanda antiga e conseguimos mobilizar a mudança para promover a saúde dos servidores e evitar que fiquem doentes”, afirma a administradora do Guará, Luciane Quintana. O diretor de obras do Guará, Gabriel Ximenes, revela que o maior empecilho para cumprir o pedido de remoção das carcaças era a falta de local para a realocação do que sobrou dos antigos carros. “Até então, não tínhamos nenhum órgão que pudesse receber esses veículos, já que muitos foram apreendidos e estão em processos judiciais”, conta Ximenes. Os 21 veículos que estão sendo removidos esta semana serão levados para o 3º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em Samambaia | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Além do problema com mosquitos, de acordo com o coordenador do Polo Central do GDF Presente, Carlos Alberto dos Santos, as carcaças poderiam ser também abrigo de ratos, cobras e insetos, como escorpiões e lacraias. “Esses bichos podem se esconder dentro dos carros e até no mato que cresce ao redor, sendo um risco aos servidores”, salienta. As carcaças estavam distribuídas em quatro pontos do pátio: dois servem para estacionamento e outros dois para descarte de entulho que, posteriormente, é levado para a Estrutural. Entre os modelos dos carros, havia caminhonetes, Kombis e Fuscas, a maioria sem os motores e outras partes da estrutura, como pneus e volantes. Confira outras ações do GDF Presente: Na segunda-feira, nove carros foram removidos e, nesta terça, outros oito. Restam ainda quatro veículos, que serão retirados até quarta-feira. Participam da operação dez funcionários da Administração do Guará, cinco reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e a equipe do GDF Presente. A remoção foi realizada por dois caminhões munck, conhecidos também como guindastes articulados, cedidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e Departamento Estadual de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), um caminhão com carroceria, oferecido pela Administração Regional do Cruzeiro, e uma pá mecânica, de posse do Guará. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Edivaldo Vieira, 46 anos, trabalha na administração guaraense desde 2017, como motorista da pá mecânica. Nesta semana, ele foi o responsável por abrir caminho entre as carcaças e a saída do pátio, já que havia tocos de madeira e outros obstáculos próximos aos veículos, que poderiam atrapalhar a locomoção dos guindastes. “Outras vezes já trocamos os carros de lugar, para tirar o matagal e evitar o acúmulo de água, principalmente na época de chuva. A preocupação maior é sempre prevenir a dengue”, conclui Edivaldo, morador de Águas Lindas.
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Operação remove galhos caídos nesta sexta-feira (24)
[Olho texto=”“Todos esses serviços têm o objetivo de evitar acidentes, mas vale lembrar que a força da ventania pode ser maior do que a resistência da árvore” ” assinatura=”Raimundo Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Cerca de 30 trabalhadores da Novacap estão nas ruas em operação para remover as árvores que caíram durante as chuvas da noite de sexta-feira (24). Devido à força dos ventos, três árvores caíram na Asa Sul, tendo sido removidas logo na manhã deste sábado (25), quando as equipes da companhia limparam toda a área. A ação, que começou às 7h, contou com cerca de 30 pessoas. Até o momento, somente três ocorrências foram registradas, e as equipes seguem em regime de plantão para atender, de forma imediata, demais chamados que surgirem. Várias árvores caíram com os ventos das primeiras chuvas; Novacap já limpou a área e segue a postos | Foto: Divulgação/Novacap “Este ano, já foram podadas mais de 60 mil árvores”, informa o diretor do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. “Retiramos mais de 6 mil espécies que estavam em risco, além de aparar mais de 500 milhões de m2 de grama – o que equivale a 46.297 mil campos de futebol.” O Departamento de Parques e Jardins (DPJ) executa, diariamente, manutenção e podas preventivas em todas as áreas verdes do DF. “Todos esses serviços têm o objetivo de evitar acidentes, mas vale lembrar que a força da ventania pode ser maior do que a resistência da árvore”, lembra o gestor. Mutirão preventivo Em julho deste ano, a Novacap, em parceria com outros órgãos do governo, iniciou um mutirão preventivo às chuvas que estavam se aproximando. O trabalho, conduzido pela Diretoria de Urbanização (DU) da companhia, contou com cerca de 200 pessoas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Foram desobstruídos 17 mil metros de tubulação de rede de águas pluviais. Além disso, 3,2 mil bocas de lobos e 1.040 bueiros foram limpos, 314 metros de tubulação reconstruídos e 585 bocas de lobos e 384 bueiros reparados com reposição de tampas e grelhas. “Estudamos os pontos mais críticos das cidades para realizar essas ações”, explica o engenheiro civil da área de Manutenção e Obras Diretas da DU, Lanio Trida. *Com informações da Novacap
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Remoção de ocupação irregular em área rural do Gama
Operação Pronto Emprego no combate à grilagem de terras e o parcelamento irregular do solo, na Ponte Alta do Gama| Foto: Divulgação Em apoio à Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), a Secretaria DF Legal realizou, nesta quarta-feira (16), por meio da Operação Pronto Emprego, a remoção de condomínios e construções irregulares em uma área rural na Ponte Alta do Gama. A gerência de fiscalização da Terracap acompanhou toda a operação. O objetivo é que aquela área, que hoje pertence à agência, tenha uma destinação social, que é uma das frentes da companhia. A área desocupada é de um projeto aprovado pelo Programa de Assentamento de Trabalhadores Rurais (Prat), da Seagri, para a implantação do assentamento 10 de junho. No local serão assentadas aproximadamente de 35 famílias. “A operação Pronto Emprego, idealizada pela DF LegaL, representa uma nova fase, mais rápida e mais eficaz, no sistema de proteção ao patrimônio público do Distrito Federal e da Terracap”, destaca o diretor de regularização social e desenvolvimento econômico da Terracap, Leonardo Mundim. Ao todo, foram desconstituídos dois condomínios em construção e removidas cinco edificações em alvenaria, uma em madeira, três bases para edificações. Também foram derrubados 10 postes e desligados sete pontos de energia irregulares. Aproximadamente dois quilômetros lineares de cercas foram retirados, 150 metros de muros derrubados e uma fossa séptica soterrada. “A operação de hoje no Prat do Núcleo Rural Ponte Alta foi mais um exemplo da Operação Pronto Emprego que em sua essência procura integrar todos os órgãos, secretarias e forças de segurança do Distrito Federal no combate à grilagem de terras e o parcelamento irregular do solo”, aponta o secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assentamento A invasão do local vem acontecendo há mais de seis anos. Uma vez definida a área ela começou a ser invadida por grileiros e outras famílias com expectativa de ficar. Nos últimos dois anos começou um processo de ocupação de área da poligonal destinada a gleba e a reserva legal, processo de ocupação irregular que se intensificou nos últimos seis meses. “A área é da Terracap e estamos nos processo final de seleção das 35 famílias e dentro de 60 dias as novas famílias deverão ocupar essas glebas, tudo através do Prat e de forma legal, por meio de chamamento público”, explica o subsecretário de Políticas Sociais Rurais, Abastecimento e Comercialização, João Pires da Silva Filho. A ação do DF Legal foi remover todas as edificações irregulares, para que no local seja realizado assentamento das famílias do Prat, selecionadas através de um chamamento público, o que inclui famílias de outras regiões administrativas e não apenas do local. Conforme vem sendo praxe das Operações Pronto Emprego e respeitando os protocolos de combate à Covid-19, nenhuma residência habitada foi removida neste momento. As ações nas mesmas ocorrerão posteriormente. * Com informações da Seagri e do DF Legal
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Operação Pronto Emprego atua firme em três regiões
Equipes dão retorno rápido a denúncias: meta é atuar na remoção de operações irregulares | Foto: Divulgação/DF Legal Com resposta imediata às ocupações irregulares, a Operação Pronto Emprego, coordenada pela Secretaria DF Legal, realizou simultaneamente, neste sábado (5), ações no Cruzeiro Velho, Riacho Fundo II e Noroeste. Nos dois primeiros locais, após serem notificados por auditores da secretaria, os moradores retiraram estruturas que estavam sendo erguidas em área pública. Já no Noroeste, a comunidade desistiu de instalar um parque para cães sem a autorização do poder público. “A ações da Pronto Emprego, por darem resposta imediata às denúncias de invasões de áreas públicas, causam menor impacto social, político e financeiro, inclusive para o infrator”, avalia o secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira. “Requerem menor logística e menor esforço físico das equipes da DF Legal e demais órgãos que nos apoiam nas operações.” O objetivo, acentua o secretário, é formar equipes em todas as regiões administrativas do Distrito Federal em tempo real. Para tanto, a DF Legal está sendo elaborado um protocolo juntamente com a Secretaria de Segurança Pública, a fim de nortear as ações. Denúncia e ação Alertada pela população, uma equipe da DF Legal foi ao Cruzeiro Velho para remoção de uma construção irregular em um beco localizado na Quadra 7. O proprietário de uma casa ao lado estava expandindo o muro de forma ilegal, e, ao ser notificado, pediu que os operários da obra fizessem a retirada da estrutura. No Riacho Fundo II, foi registrada uma situação semelhante. O proprietário de uma residência na QC 4 avançou com uma grade sobre uma área pública. Como o dono da casa tinha o maquinário para a retirada do avanço irregular, o trabalho de remoção foi realizado por ele mesmo, sob supervisão das equipes da DF Legal. Após outra denúncia, funcionários da secretaria foram ao Noroeste averiguar a construção de um parque para cães sem a autorização do poder público. Ao chegarem, constataram que a estrutura já havia sido retirada por iniciativa da comunidade. A operação Criada para combater as invasões de terra e obras irregulares, a Operação Pronto Emprego buscar dar respostas as denúncias dessa natureza em um prazo de até 72 horas. São removidas casas e barracos desabitados, cercamentos, bases para construção, muros, caixas d’água irregulares, cisternas e poços, entre outras edificações ilegais. Denúncias podem ser feitas por meio da Ouvidoria, pelo telefone 162. * Com informações da Secretaria DF Legal
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Com remanejamento de moradores para áreas seguras, obras avançam
Um imóvel da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) localizado na QNO 20, setor norte de Ceilândia, será moradia temporária para a família de Evaldo Oliveira, de 49 anos. A empresa também vai acolher outras 64 famílias do Sol Nascente, cujas casas deverão ser derrubadas por terem sido construídas em áreas de risco. São locais destinados exclusivamente à construção de adutoras e outros equipamentos necessários ao tratamento de esgoto e água. “Quatro famílias em situação de maior vulnerabilidade serão acolhidas nessa unidade de Ceilândia; às outras, vamos fornecer o aluguel social”, relata o assessor especial da Codhab, Ismar Chaves. “Por determinação do governador Ibaneis Rocha, estamos juntos com as secretarias de Desenvolvimento Social e Obras, com o DF Legal e a Caesb, trabalhando em conjunto para fazer a realocação de todos”. Na manhã de segunda-feira (17), Evaldo, a mulher e seus dois filhos deixaram a casa de alvenaria na chácara Madureira, onde moraram por 14 anos, sendo remanejados para as obras de saneamento avançarem. “Estou feliz porque a ação do governo foi bem-feita, com educação, respeito, com moral”, disse o auxiliar de pedreiro, que está desempregado. Fiquei com medo de perder o pouco que tenho porque aqui é a base da minha família, mas ver o compromisso do governo me deixa mais tranquilo.” A família, que atende a todos os critérios sociais exigidos por lei, será contemplada futuramente com moradia oferecida pelos programas habitacionais da Codhab. Saneamento básico A antiga moradia de Evaldo será derrubada pelo DF Legal ainda nesta semana, para início das obras de construção de uma elevatória. “É uma espécie de casa de bombas para levar o esgoto de toda a região a uma outra rede em altura superior”, explica o técnico da Caesb, Jeff Motta, responsável pelos serviços no Sol Nascente. As obras fazem parte de um amplo pacote de urbanização e melhorias que o governo tem empreendido no local. A elevatória da Chácara Madureira – que demandará um investimento de R$ 565 mil – vai atender a uma população de aproximadamente 5,6 mil moradores. A Caesb trabalha ainda em outros 64 pontos nos quais, também em função de irregularidades, foi detectada a necessidade de remoção de famílias. “Num prazo de dois anos, precisamos realocar todos”, detalha Motta. “A própria legislação exige isso. Não pode haver edificações sob redes de água, esgoto e águas pluviais, por questão de segurança.” Segundo o técnico, além de garantir a segurança dos atuais moradores, caso haja rompimento das redes, a ausência de construções facilita a manutenção e recuperação dos interceptores. Há mais de 3,5 km de extensão de canais e interruptores a serem recuperados. A Caesb vai utilizar um novo método para facilitar a conclusão dos trabalhos. “É uma tecnologia alemã”, pontua o técnico da Caesb. “São segmentos de tubo – uma resina em estado quase líquido – colocados nas tubulações mais antigas e inflados. Depois, passamos uma luz ultravioleta. A resistência é muito superior à utilizada antigamente – [capaz de durar] algo em torno de 50 anos.” A um custo de aproximadamente R$ 2,1 milhões para os cofres púbicos, o projeto de ampliação e recuperação das redes de esgoto vai beneficiar um total de 221.089 moradores .
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SOS DF começa a revitalizar e resgatar o Parque da Cidade
No coração da capital do país, o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek começa a receber os esforços do SOS DF. A integração entre os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) em uma força-tarefa pretende devolver a dignidade àquele que está entre os maiores parques urbanos do planeta. Os milhares de frequentadores agora terão banheiros reformados, iluminação revitalizada e reforço no policiamento diário. Para garantir o bom uso, uma ocupação irregular persistente foi extinta. As necessidades foram apresentadas em um relatório elaborado pela Administração do Parque da Cidade. De acordo com o titular do setor, Alexandro Ribeiro, estão previstas poda de árvores e arbustos, roçagem de grama, recuperação de bebedouros, pintura dos parquinhos para as crianças e retirada de lixo. Para resolver problemas de iluminação, postes com defeitos também passarão por reparos e lâmpadas queimadas serão substituídas. [Olho texto=”Com recuperação e preservação, vamos resgatar o Parque da Cidade e cuidar do pulmão de Brasília, do nosso patrimônio” assinatura=”Paco Britto, vice-governador do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Além disso, todos os 16 banheiros do parque, com azulejos de Athos Bulcão, serão reformados. Até mesmo a pressão da água será ajustada, por meio da instalação de válvulas de regulagem. Isso deve sanar o problema de vazamentos que aconteciam especialmente na parte da noite. Presente à solenidade que marcou, nesta terça-feira (9), o início da força-tarefa, o vice-governador do DF, destacou: “Precisamos revitalizar o parque para que todos possam usar plenamente [o espaço]. Isso aqui, antes de tudo, é um centro de convivência. É o verde, a natureza, o que temos de melhor na cidade. Com recuperação e preservação, vamos resgatar o Parque da Cidade e cuidar do pulmão de Brasília, do nosso patrimônio”. O vice-governador ressaltou ser importante que a sociedade se sinta bem para que possa viver e cuidar do espaço. Além da Administração do Parque da Cidade, fazem parte da força-tarefa a Casa Civil, o Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental, a Companhia de Desenvolvimento da Nova Capital (Novacap), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o DF Legal, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a Companhia de Águas e Saneamento Ambiental (Caesb). “Todos trabalham em prol do governo, que trabalha pela sociedade”, valorizou Paco Britto. Projeto Parque Seguro A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) desenvolveu o projeto Parque Seguro para promover a melhoria da segurança na área com uma plataforma de observação elevada e um comando móvel. Agora, além do tradicional policiamento, que conta com cavalaria, radiopatrulha e viaturas fixas, o território será monitorado por uma plataforma tecnológica que permite conexão das câmeras de segurança internas e externas do parque, com alcance de até três quilômetros. O monitoramento feito pela polícia montada é uma das ações reforçadas para garantir a segurança dos usuários / Foto: Vinicius de Melo/Agência Brasília “É um local turístico e que sofre com algumas questões de segurança pública”, explica o major Olavo, do 1º Batalhão da Polícia Militar. “Mudamos as modalidades de policiamento com uso de tecnologia para aperfeiçoar o trabalho. ” A previsão é que, no futuro, a corporação tenha uma sala cedida para trabalho. Ocupação irregular O GDF conseguiu extinguir uma ocupação irregular de catadores de recicláveis que permanecia há mais de três anos na região da 913 Sul. Gerente de prevenção criminal da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP), a major Kelly Cezário conta que o grupo já havia sido retirado em 2013, mas retornou ao local. “Alguns já recebiam benefícios da Seds [Secretaria de Desenvolvimento Social], outros tinham residência em Goiás, mas era lucrativo ficar ali por conta da catação”, relata a major, lembrando que o grupo aglomerava sujeira, lixo, animais mortos e, além disso, permitia que o local fosse usado como esconderijo de furtos e roubos. “[Eles também] prejudicavam uma bacia de contenção de águas pluviais que recebia a chuva da Asa Sul e Sudoeste”. Para a gerente de prevenção criminal, os trabalhos de remoção se revelaram bem-sucedidos. “Foi um belo trabalho de integração e cooperação”, elogiou. “Reunimos os órgãos e cada um indicou como poderia contribuir. Na primeira fase, teve abordagem social e o Conselho Tutelar fez atendimento das crianças. Tudo foi preparado para que eles não fossem pegos de surpresa. Depois partimos para a derrubada dos barracos”. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) fez a condução dos cavalos utilizados pelos carroceiros e o espaço foi cercado pela Terracap, para evitar novas aglomerações. [Numeralha titulo_grande=”80 mil” texto=”Média de público registrada no Parque da Cidade durante eventos especiais” esquerda_direita_centro=”direita”] Pulmão verde Projetado por Oscar Niemeyer, Burle Marx e Lucio Costa, o Parque da Cidade foi fundado em 1978. São cerca de 4,2 milhões de metros quadrados, o que faz do local, além de um autêntico “pulmão verde” de Brasília, um dos maiores parques urbanos do planeta. Em seu território, há restaurantes, kartódromo, ciclovia, bosques, anfiteatro e centro hípico. São 13 estacionamentos e dez quilômetros de vias para pedestres e ciclos – skate, patins e patinete. De segunda a sexta-feira, cerca de 14 mil pessoas passam por ali, chegando a 37 mil nos fins de semana. Esse número aumenta consideravelmente durante eventos especiais, chegando a um público de 80 mil cidadãos.
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