Guia de Gestão de Riscos voltado à Políticas Públicas é lançado em reunião técnica
Na manhã da última terça-feira (2), a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) promoveu a 8ª Reunião Técnica sobre Gestão de Riscos e Integridade Pública, no auditório da Escola de Governo. O encontro reuniu representantes de órgãos e entidades do Distrito Federal, que receberam apoio técnico-consultivo ou foram objeto de auditorias pela CGDF, com foco nos agentes públicos que atuam diretamente na implementação, acompanhamento e monitoramento da gestão de riscos e dos programas de integridade. Durante a reunião técnica, houve o lançamento do Guia Prático de Gestão de Riscos Aplicado à Elaboração e Implementação de Políticas Públicas, um complemento ao Guia de Políticas Públicas do Distrito Federal, desenvolvido pela Secretaria de Economia do DF (SEEDF). A iniciativa visa apoiar os gestores na tomada de decisões mais seguras e eficazes. Novo guia também visa estimular a cultura de integridade no serviço público | Foto: Divulgação/CGDF Assim como qualquer outra atividade estatal, o ciclo de elaboração das políticas públicas enfrenta riscos de diversas naturezas: políticas, econômicas, regulamentares, de conformidade, ambientais, tecnológicas, operacionais e sociais. A gestão de riscos surge, então, como um processo sistemático e estruturado para lidar com essas incertezas, identificando situações que possam impactar os resultados esperados e possibilitando o desenvolvimento de estratégias de prevenção e resposta. O novo Guia vem também para estimular a cultura de integridade no serviço público. A iniciativa busca fortalecer os controles internos administrativos, promovendo maior integração entre os órgãos do GDF e incentivando o intercâmbio de experiências e boas práticas. O controlador-geral do DF, Daniel Lima, destacou a importância da iniciativa: “É a consolidação de uma construção que vem sendo realizada com todos os órgãos da administração pública do DF. O objetivo principal é trazer segurança ao gestor e toda a cadeia produtiva de políticas públicas. Nós temos trabalhado diariamente para que o servidor e o gestor tenham segurança na elaboração dos seus trabalhos.” O Guia funciona como um manual claro e acessível para apoiar servidores e gestores na identificação, avaliação, tratamento e monitoramento dos riscos que podem impactar as atividades de qualquer órgão. A subcontroladora de Controle Interno da CGDF, Graziella Brunale, também participou da abertura e comentou: “Um momento importante em que reunimos gestão, instância de governança e auditoria para alinhar expectativas, compartilhar boas experiências e crescer juntos. A intenção do Guia é orientar, agregar valor e auxiliar a gestão a entregar melhores resultados em políticas públicas que atendam ao cidadão e à sociedade como um todo.” “É a consolidação de uma construção que vem sendo realizada com todos os órgãos da administração pública do DF. O objetivo principal é trazer segurança ao gestor e toda a cadeia produtiva de políticas públicas". Daniel Lima, controlador-geral do DF Apoio essencial O Guia de Gestão de Riscos é um aliado essencial do Guia de Políticas Públicas, pois garante que as ações planejadas considerem as incertezas que possam comprometer seus resultados. Enquanto um orienta na construção de políticas eficazes e bem fundamentadas, a gestão de riscos atua de forma preventiva, identificando fragilidades, propondo soluções e assegurando que os objetivos estratégicos do DF sejam alcançados com mais segurança, eficiência e transparência. A subsecretária de Planejamento Governamental da Secretaria de Economia, Luiza Almeida Londe, ressaltou a importância da integração entre os órgãos e da orientação técnica aos gestores públicos: “Nós elaboramos o Guia de Políticas Públicas do Distrito Federal, uma iniciativa para orientar as áreas técnicas e a alta gestão desde a formulação de políticas públicas, fase de execução, monitoramento e avaliação dos resultados do que está sendo entregue para a sociedade. Esse complemento que a CGDF está lançando demonstra a integração da Secretaria de Economia com a Controladoria no papel de orientar os gestores na boa atuação governamental.”[LEIA_TAMBEM] Painéis de boas práticas e parcerias com OSCs A programação seguiu com dois painéis temáticos. O primeiro, mediado por Robson Lopes da Gama Júnior, coordenador da CORIS da CGDF, abordou o papel da auditoria interna na geração de valor para a gestão pública. Participaram representantes da SEDUH e do Jardim Botânico de Brasília, que compartilharam experiências bem-sucedidas em suas áreas. O segundo painel, conduzido por José Marco Rezende Andrade, diretor de Consultoria em Integridade e Riscos da CGDF, tratou da aplicação da gestão de riscos nas parcerias com organizações da sociedade civil (OSCs), destacando desafios e soluções adotadas por diferentes órgãos. A importância dessa reunião técnica é criar um ambiente entre mais de 70 órgãos que já receberam apoio construtivo da CGDF, para que possamos compartilhar boas práticas, promover orientações técnicas, diretrizes da Controladoria e, nesse caso específico de hoje, fazer o lançamento do Guia Prático de Gestão de Riscos Aplicado à Elaboração e Implementação de Políticas Públicas. Esse guia apresenta, de maneira simples e objetiva, diretrizes etapas, processos e exemplos para que qualquer órgão consiga aplicá-lo à sua realidade e obtenha ganho de efetividade nas ações voltadas às políticas”, comenta Robson Gama, coordenador de Auditoria de Riscos e Integridade da CGDF. *Com informações da Controladoria-Geral do Distrito Federal
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Produtores rurais aprendem sobre peculiaridades e técnicas de cultivo de frutas vermelhas em reunião técnica
O cultivo, o manejo e a comercialização de frutas vermelhas como amora, mirtilo, morango e framboesa foram os temas abordados na reunião técnica da Emater-DF na manhã deste sábado (22), no Lago Oeste. Com o tema “Introdução ao Cultivo de Frutas Vermelhas no Cerrado Brasileiro”, extensionistas da empresa explicaram as principais peculiaridades dessas frutas a aproximadamente 30 produtores rurais. Segundo Clarissa Campos, gerente da Emater-DF em Sobradinho, o objetivo da reunião técnica foi atender ao crescente interesse dos produtores por essas culturas. “Na região do Lago Oeste, os produtores têm mostrado grande interesse em novas culturas e inovações tecnológicas. No caso do morango, apesar de já ter um cultivo consolidado, sempre tem demanda, principalmente o orgânico”, destacou. Com o tema “Introdução ao Cultivo de Frutas Vermelhas no Cerrado Brasileiro”, extensionistas da empresa explicaram as principais peculiaridades das frutas vermelhas | Foto: Divulgação/Emater-DF O mirtilo vem sendo introduzido no DF por meio da Rota da Fruticultura. Clarissa observou que a AgroBrasília, realizada entre os dias 21 e 25 de maio, serviu como uma vitrine para a propagação da fruta, despertando a curiosidade de muitos produtores, o que levou à organização da reunião. “A fruta, embora recente, é promissora para o Distrito Federal, considerando a oferta, a demanda e as condições climáticas e de solo”, pontuou. Um dos participantes, Leonardo Rodrigo Torres, 33 anos, é programador de sistemas, mora no Lago Oeste há pouco menos de dois meses e já pretende começar a investir na produção rural. “Estou planejando, estudando e vendo o que será melhor para eu começar a produzir. As frutas vermelhas chamam atenção pelo alto valor de mercado, as pessoas consomem bastante e é relativamente fácil de mercado”, disse ele. Os engenheiros agrônomos e extensionistas Clarissa Campos e Felipe Camargo, este último responsável pelo programa de Fruticultura da Emater-DF, explicaram aos produtores as vantagens do cultivo e os maiores desafios da produção no Brasil. Eles apresentaram as principais variedades das frutas, questões de manejo e as formas de beneficiamento para garantir um maior aproveitamento. Segundo Clarissa Campos, gerente da Emater-DF em Sobradinho, o objetivo da reunião técnica foi atender ao crescente interesse dos produtores por essas culturas | Foto: Divulgação/Emater-DF Felipe Camargo também orientou os produtores sobre a Rota da Fruticultura, que envolve diversas instituições e promove estratégias de aumento da produção e do fornecimento de frutas para mercados internos e externos, além de esclarecer dúvidas dos produtores. A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, participou da reunião. Joseane Lima Lelis, economista doméstica da Emater-DF, explicou sobre as boas práticas na colheita e pós-colheita, os cuidados no manuseio devido à sensibilidade das frutas, e as questões de embalagens e acondicionamento. “Essa reunião, com todas essas informações, é importante para os produtores decidirem se querem ou não investir nessas frutas”, afirmou. A reunião ocorreu na propriedade da produtora rural Cecília Klein, no Lago Oeste, onde são cultivados morango e framboesa. A produtora compartilhou sua experiência com as frutas e suas técnicas de manejo e comercialização. Durante o evento, foi sorteada uma muda de amora preta gigante (blackberry). *Com informações da Emater-DF
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Projetos e diretrizes urbanísticas são discutidos com as administrações
Na segunda reunião técnica com as equipes das administrações regionais, promovida nesta quinta-feira (30) pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), foram explicados os projetos de requalificação que podem ser elaborados pelas regiões administrativas (RAs) e suas respectivas diretrizes urbanísticas. O encontro virtual reuniu cerca de 100 participantes. Aspectos do programa Adote Uma Praça também foram explicados durante a reunião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília [Olho texto=”“São muitos os aspectos a serem considerados na hora de fazer um projeto, como levantamento topográfico, as dimensões necessárias, iluminação pública, acessibilidade etc”” assinatura=”Andréa Mendonça, subsecretária de Desenvolvimento de Cidades ” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo foi tirar dúvidas e apresentar o passo a passo para a aprovação desses projetos, desde o início, na administração regional, até chegar à Seduh. Normalmente, são iniciativas pequenas que alteram a área pública de alguma forma, como paisagismo e intervenções no sistema viário e na circulação de pedestres, entre outros segmentos. “Ainda assim, são muitos os aspectos a serem considerados na hora de fazer um projeto, como levantamento topográfico, as dimensões necessárias, iluminação pública, acessibilidade etc”, explicou a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades, Andrea Mendonça. “Se vocês não puderem fazer por alguma razão, verifiquem quais órgãos podem fazer ou auxiliá-los na elaboração dos projetos.” Trabalho em parceria A coordenadora de Aprovação de Projetos de Urbanização da Seduh, Caroline Fernandes, destacou a importância do atendimento das diretrizes urbanísticas nos processos, pois elas norteiam os projetos, além da documentação necessária que deve ser providenciada em todo o trâmite. Também lembrou os técnicos das RAs sobre a existência do Guia de Urbanização, que pode ser consultado no site da secretaria em caso de dúvidas, juntamente com o Decreto n° 38.247/2017, que define a forma de apresentação dos projetos urbanísticos. “A Seduh trabalha com as administrações em uma parceria”, resumiu Caroline. “Estamos o tempo inteiro em contato com vocês, para conduzirmos esse processo e que vocês consigam chegar até a aprovação.” Em abril, começam os encontros presenciais em cada RA, para tratar de assuntos específicos das administrações, tirar mais dúvidas e apresentar os estudos urbanísticos em elaboração. As primeiras reuniões serão em Santa Maria, na próxima terça-feira (4/4), e Planaltina, no dia 6. Confira o cronograma completo das reuniões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Adote Uma Praça A equipe técnica da Seduh também esclareceu alguns pontos sobre o programa Adote Uma Praça, elaborado pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). Foram abordados o início do processo nas administrações regionais e o fluxo para encaminhar à Seduh os projetos para a viabilidade da proposta. O programa promove melhorias urbanas, culturais, sociais, tecnológicas, esportivas, ambientais e paisagísticas em espaços e bens de propriedade do Distrito Federal colocados para o uso da comunidade. Foi regulamentado pelo Decreto n° 39.690/2019 e está previsto na Lei nº 448, de 19 de maio de 1993, ao tratar da adoção de espaços públicos por entidades e empresas. *Com informações da Seduh
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Produtores rurais de Brazlândia aprendem sobre uso do capim de corte
Aproximadamente 40 produtores rurais de Brazlândia participaram, na quarta-feira (29), de uma reunião técnica sobre produção de capim BRS Capiaçu realizada pelo escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) da região. O objetivo foi orientá-los sobre o melhor aproveitamento desse capim de corte, que pode ser usado tanto como massa verde quanto na silagem para alimentação animal. Os produtores também receberam informações sobre o cultivo e as características da planta, dados sobre a validação em campo da variedade desenvolvida pela Embrapa Cerrados e sobre como oferecer o volumoso (silagem) na alimentação animal. “A intenção é que o produtor tenha condições de aproveitar as vantagens desse material fantástico”, destacou o médico-veterinário da Emater em Brazlândia, Mário Paschoal. O objetivo da reunião técnica foi orientar os produtores sobre o melhor aproveitamento do capim BRS Capiaçu, que pode ser usado tanto como massa verde quanto na silagem para alimentação animal | Foto: Divulgação/Emater-DF Segundo o veterinário da Emater, historicamente os criadores usam a silagem de milho na época de seca. Atualmente, os preços desse tipo de silo estão elevados e o BRS Capiaçu surge como uma alternativa interessante. “A silagem de milho continua sendo imbatível na questão energética na alimentação do animal, mas o Capiaçu vem se mostrando fantástico tanto na alta produção de massa, quanto na questão nutricional”, afirmou Paschoal. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Outra vantagem é que ele é tolerante as temperaturas mais baixas. E irrigando o produtor tem material verde o ano inteiro, que pode ser oferecido tanto cortado no cocho, como pode ser armazenado na forma de silagem”, ressaltou. Um dos participantes do curso, o criador de gado de corte Aurélio Tinoco de Oliveira, começou seu plantio de BRS Capiaçu desde o ano passado. Interessado em aprender mais sobre o capim BRS Capiaçu, fez questão de participar da reunião técnica da Emater. “A gente tem sempre que buscar novas tecnologias e agregar informações, não podemos pensar que já sabemos tudo”, disse o produtor. Atualmente os animais de Aurélio se alimentam apenas do pasto rotacionado em piquetes. Mas nesse próximo período seco, o produtor vai experimentar introduzir o BRS Capiaçu na alimentação, que foi plantado no ano passado. “Não foi um investimento alto, até porque estou replicando as mudas que comprei e acredito que é uma boa resposta para a suplementação na época da seca”, afirmou Aurélio. *Com informações da Emater-DF
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