‘Robôs inspetores’ vão ajudar a monitorar a rede de esgoto do DF
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) lançou, nesta terça-feira (20), edital de licitação para comprar os dois primeiros robôs a serem usados pela companhia em missões bastante complexas a seres humanos: inspecionar os oito mil quilômetros da rede de esgoto do DF, o equivalente a distância entre Brasília e Barcelona (8.202 km). “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto” Luís Antônio Reis, presidente da Caesb Os “robôs inspetores” contam com câmeras de vídeo para monitorar a rede. Por meio delas, eles vão identificar situações anormais que estejam causando ou possam causar problemas ao pleno funcionamento da rede, como ligações clandestinas, acúmulo de lixo e vazamentos. Com as imagens captadas pelos robôs, a Caesb pode agir com mais rapidez e eficiência tanto na prevenção de danos, como vazamento, quanto nos serviços de reparos e desobstrução. Atualmente, 92,31% dos imóveis residenciais, comerciais e industriais do DF estão ligados à rede de esgoto da Caesb; e 100% do esgoto captado é tratado pela companhia. “Os robôs inspetores vão reforçar o monitoramento da rede, ajudando a melhorar os serviços de manutenção e o próprio funcionamento de todo sistema de captação e tratamento de esgoto”, ressaltou o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis. A licitação será realizada na modalidade de pregão eletrônico no dia 3 de setembro, às 9h. Podem participar as empresas cadastradas até o dia do certame, quando as participantes apresentarão proposta de preço. Vence quem oferecer o menor preço. A vencedora prestará serviços pelo prazo de 365 dias após a assinatura do contrato. O cadastramento das empresas é feito apenas por meio do site https://www.gov.br/compras/pt-br. *Com informações da Caesb
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Mais de 145 mil pessoas participaram da Campus Party Brasília 2024
Durante cinco dias, Brasília foi palco de um dos encontros mais inovadores de tecnologia do mundo. Em sua sexta edição na capital federal, a Campus Party recebeu, de quarta (27) a este domingo (31), no Arena BRB Mané Garrincha, mais de 145 mil pessoas que foram conferir as palestras e os estandes, participar das variadas competições e fazer negócios no segmento. Ao todo, o evento contou com cerca de 500 atividades, entre ações gratuitas e pagas. O público pôde participar de diversas atividades desenvolvidas durante a concorrida feira de tecnologia | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A Campus Party é uma referência para inspirar os nossos jovens a trilhar carreiras” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação Como ocorre todos os anos, a concorrida feira de tecnologia contou com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF). Outras pastas, como as secretarias de Educação (SEE) e de Segurança Pública (SSP), também participaram com estandes e palestras. “A Campus Party é uma referência para inspirar os nossos jovens a trilhar carreiras”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman. “Muitas vezes as pessoas nem imaginam, mas vêm aqui e veem de fato as possibilidades. Para nossa cidade, é fundamental.” Entre os destaques deste ano, estiveram as atividades de gamificação voltadas para o Planetário de Brasília, a conquista de emendas parlamentares para a construção de mais laboratórios digitais no DF e a participação de mais de 70 startups de diferentes locais do Brasil. Novos negócios “Saímos daqui com a sensação de realização, porque mais de 145 mil pessoas passaram aqui na Arena BRB”, disse o CEO da Campus Party Brasil, Tonico Novaes. “Estamos muito felizes e empolgados para estar aqui novamente em 2025, porque nosso intuito é sempre fazer algo ainda mais grandioso e impactante para que possamos descobrir novos talentos e deixar mais legados para Brasília e toda a sociedade.” Foi em busca de negócios que o engenheiro de computação Luiggi Giovanucci, 26, saiu de Goiânia (GO) para participar de mais uma edição da Campus Party Brasília. Ele esteve entre 2,5 mil campuseiros, como são conhecidas as pessoas que acampam na feira para aproveitar o evento ao máximo. À frente de uma startup de automação residencial com desenvolvimento de software e hardware, ele disse que vai embora da convenção com uma cartela de novos clientes. “Essa é a terceira vez que participo da Campus Party Brasília”, contou. “Já estive também em edições em São Paulo e em Goiás, mas a de Brasília é a mais forte para networking. Sempre volto porque aqui temos essa possibilidade de fazer negócio e ganhar dinheiro. Saio daqui hoje tendo conquistado muitos clientes para minha startup, que é o que vale a pena.” Público interessado Iris Cristina foi conhecer a Campus Party com o filho Hugo, de 9 anos: “Ele é interessado em tecnologia e games, então eu o trouxe para que ele possa desenvolver ainda mais as suas áreas de interesse” De olho no futuro, a assessora de investimentos Iris Cristina Ferreira da Silva, 39, levou o filho Hugo Mateus Ferreira Batista de Oliveira, 9, para conhecer a Campus Party. Essa foi a primeira vez que os dois estiveram na feira. A ideia dela foi incentivar o menino, que gosta de praticamente tudo da área de tecnologia. “Ele é interessado em tecnologia e games, então eu o trouxe para que ele possa desenvolver ainda mais as suas áreas de interesse”, relatou. “Ele gosta hoje de brincadeira, mas quem sabe ele possa se interessar para desenvolver uma profissão”. E o menino foi categórico: “Eu gosto de tudo que tem aqui”. Iris Cristina elogiou a disponibilização de uma área gratuita com muitas atividades, como arena de games e de robôs, impressão de alimentos em 3D e mentorias, tudo com o incentivo do governo. “O fato de ser gratuito possibilita que pessoas de todas as classes sociais tenham acesso à inovação, e o governo precisa mesmo estar sempre incentivando ações como esta, principalmente para pessoas que não teriam acesso se não fosse de graça”, concluiu. *Colaborou Ana Paula Siqueira
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Campus Party reúne 135 mil pessoas no Mané Garrincha
[Olho texto=”“A Campus Party mostra que o brasiliense ama tecnologia. Cento e trinta e cinco mil pessoas puderam usufruir de momentos mágicos neste evento. A nossa gestão acelerou startups preparando a juventude para as profissões do futuro com os Includes (programa social para implantar ou viabilizar Laboratório de Tecnologia em comunidades de todo Brasil)” – Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Drones, robôs, óculos de realidade virtual e tudo de mais tecnológico e inovador pôde ser conferido na quarta edição da Campus Party Brasília, no Estádio Mané Garrincha. Marcando a volta do evento ao formato presencial no mundo, a feira brasiliense reuniu 135 mil pessoas de 23 a 27 de março participando de diferentes atividades, desde palestras a competições de games. As amigas Bruna de Sousa de Oliveira, 22 anos, e Carla Lima, 23, ambas da área de matemática, estiveram entre os sete mil campuseiros – participantes da feira que acampam na estrutura do evento. Para elas, dormir na Campus Party foi uma oportunidade de aproveitar a Campus Party ao máximo. “Estou quebrada, mas foi uma experiência muito legal, porque aqui funciona 24 horas. Sempre tem algo acontecendo. De madrugada, costuma ter as competições de just dance, poker e outros jogos, além da brincadeira da cadeira”, afirma Bruna. A professora se refere a uma tradição do evento, quando os campuseiros andam pela estrutura com uma cadeira na cabeça. O público pôde interagir com as tecnologias de realidade virtual apresentadas da 4ª edição da Campus Party Brasília que proporcionaram diversão para os visitantes | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília Apesar disso, a dupla garante que não vai em busca só da “farra” mas, principalmente, do conhecimento proporcionado. “Os projetos tecnológicos que conhecemos aqui se aplicam muito na vida. Vemos várias coisas que, se soubéssemos antes, poderíamos ter explorado num TCC, por exemplo. São aprendizados que facilitariam nossa vida acadêmica”, avalia Carla. Troca de conhecimento O trio de estudantes da Universidade de Brasília, Victória Cristina, Rodrigo Medeiros e Welder Cavalcante, que o diga. Componentes de uma equipe de robótica, a Droid, eles aproveitaram a feira para compartilhar e disseminar o conhecimento sobre o tema com o público, ao mesmo tempo em que também aprimoraram o aprendizado. [Olho texto=”Em 2022, houve um crescimento no número de startups presentes, pulando de 300 da primeira edição para quase mil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Durante a Campus Party, os alunos apresentaram um robô instável que se equilibra sozinho quando ligado. “A gente aprende muito com a interação com o público, além de ser uma oportunidade de network”, define Medeiros. Pela primeira vez na feira, Cavalcante, que também foi um dos campuseiros, diz que gostou muito da oportunidade. “Foi muito bom, porque conheci muitas pessoas e também aprendi mais sobre robôs por estar explicando aqui para o público”, conta. A troca de conhecimento é uma tônica do evento, ocorrendo tanto pelo intercâmbio entre os participantes quanto por meio das palestras, workshops, hackathons e ações de aceleração de negócios. Em 2022, houve um crescimento no número de startups presentes, pulando de 300 da primeira edição para quase mil. “A Campus Party mostra que o brasiliense ama tecnologia. Cento e trinta e cinco mil pessoas puderam usufruir de momentos mágicos neste evento. A nossa gestão acelerou startups preparando a juventude para as profissões do futuro com os Includes (programa social para implantar ou viabilizar Laboratório de Tecnologia em comunidades de todo Brasil)”, ressalta o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo. A pasta representou o GDF ao lado da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) no evento. Todos os públicos Mesmo que a Campus Party tenha uma essência que envolva tratar de negócios e empreendedorismo, também é um ambiente para diversão para as famílias brasilienses. A área Open, gratuita e aberta ao público, recebeu pais e filhos que se encantaram com os estandes de robôs, impressoras 3D, drones, games e interações com realidade virtual. Victória Cristina, Rodrigo Medeiros e Welder Cavalcante, da equipe Droid de robótica, apresentaram na feira um robô instável que se equilibra sozinho quando ligado e compartilharam o conhecimento sobre o tema com o público A psicóloga Fabricia Barros levou os filhos Pedro e Alice exatamente para que os pequenos pudessem interagir pela primeira vez com esse tipo de tecnologia. “Meu marido é da área de TI, soube da feira e quis colocar as crianças em contato com esse mundo”, conta. As crianças adoraram. Ao ser questionado sobre o que mais gostou, Pedro foi categórico: “Tudo!”. Já Alice estava animada para entrar na Arena dos Drones, onde a menina iria comandar um carrinho robô e o irmão um drone. Outras atividades Além de tecnologia, a Campus Party teve espaço para temas como saúde, com o curso de atualização de terapias comunitárias “O Problema É Nosso!: Terapia Comunitária Integrativa”, promovido pela Secretaria de Saúde. A capacitação é usada para renovar os conhecimentos de terapeutas que atuam na área dentro da pasta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Referência Técnica Distrital em terapia comunitária, a psicóloga Doralice Oliveira, comentou que a oportunidade possibilitou mostrar para a juventude o princípio da terapia comunitária. “Aqui é um espaço cheio de vida, de diversidade e de jovens. É riquíssimo para a terapia comunitária.” A estudante de ciência da computação Cristiane de Andrade, 19 anos, disse que estava passeando pelo campus quando se interessou pela roda da terapia comunitária. “Pude me sentir à vontade e trocar experiências aqui”, afirma a jovem.
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Tecnologia dobra eficácia de missões das forças policiais
Aliada do cotidiano moderno, a tecnologia também é aplicada nos serviços prestados pelas forças de segurança pública do Governo do Distrito Federal (GDF). Equipamentos como drones, robôs, aplicativos ou sistemas de informação garantem a modernização dos atendimentos e um melhor serviço prestado à população. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) possui atualmente uma dezena de drones que reforçam as missões de resgate e controle de incêndios em áreas florestais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Alguns exemplos de utilização de aparatos tecnológicos podem ser vistos no trabalho dos drones e robôs mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF); dos drones e etilômetros passivos do Departamento de Trânsito (Detran-DF); e dos sistemas e aplicativo da Polícia Militar (PMDF). [Olho texto=”O apoio aéreo dos drones também auxilia os agentes do Detran-DF em diversas atividades relacionadas ao controle do tráfego” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com as forças de segurança pública, a aplicação da tecnologia em serviços antes 100% analógicos pode representar uma eficácia de 50% no tempo em missões de resgate e um aumento na mesma proporção de autuações em fiscalizações, por exemplo. Incêndios e trânsito O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) possui atualmente uma dezena de drones que reforçam as missões de resgate e controle de incêndios em áreas florestais. Os equipamentos possuem alcance de enlace com o piloto, variando entre oito e dez quilômetros de distância, e voam a uma altura de até seis mil metros, além de poderem ser equipados com câmeras térmicas com zoom óptico, holofotes, alto falante e farol strobo. Presentes desde 2018 na corporação, os drones são essenciais para a eficácia das missões, como explica o major Vinícius Santos Silva, integrante do Grupamento de Aviação Operacional do CBMDF. “Em casos de busca, os drones nos ajudam a reduzir a área que a equipe em solo precisa percorrer para encontrar uma pessoa. Já em incêndios florestais, o combate se torna mais efetivo com a utilização das câmeras térmicas, que identificam áreas onde ainda há focos ativos.” O apoio aéreo dos drones também auxilia os agentes do Detran-DF em diversas atividades relacionadas ao controle do tráfego, de acordo com o diretor de Policiamento de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto. “Nós o utilizamos para fazer imagens em locais de fluxo intenso de veículos, como no centro de Taguatinga, e também nas filas de vacinação para a covid-19, para sabermos a quantidade de veículos”, esclarece. O Detran-DF ganhou o reforço de 30 etilômetros passivos, que conseguem flagrar partículas de álcool no ambiente, principalmente nos fechados, como no interior de um veículo Auxílio embaixo d’água Os bombeiros também contam com a ajuda da tecnologia na forma de dois robôs, que ajudam em missões aquáticas de busca e resgate. Foi com a ajuda de um desses equipamentos que a corporação conseguiu encontrar o corpo do advogado Carlos Eduardo Marano, de 41 anos, em agosto do ano passado, após ele ter caído de uma embarcação. Atualmente a corporação possui dois robôs, um mergulhador e um sonar. O primeiro é um modelo “rover”, controlado remotamente por meio de um joystick (parecido com um de videogame) e que captura imagens de alta resolução. O outro é um sonar, mas que para ser utilizado embaixo d’água precisa de uma embarcação para puxá-lo por meio de um cabo, que serve tanto de guia quanto de transmissor de dados. O segundo-tenente Ramon Lauton Andrade, do Grupamento de Busca e Salvamento do CBMDF, conta como o trabalho dos robôs auxilia o trabalho das equipes na água. “Usamos eles quando estamos em uma fase mais avançada da busca. Primeiro entram os mergulhadores e, se eles não conseguem achar o que está sendo buscado, aí utilizamos o sonar ou o robô, dependendo da missão. Precisamos ter uma coordenada, uma noção de onde pode estar para refinar a busca”, ressalta. Eficácia na fiscalização As fiscalizações da lei seca ganharam um reforço tecnológico: são 30 etilômetros passivos, equipamentos adquiridos pelo Detran-DF no fim do ano passado e que servem para fazer uma triagem no momento da abordagem dos condutores. Eles conseguem flagrar partículas de álcool no ambiente, principalmente nos fechados, como no interior de um veículo. “Com a utilização dele, dá pra saber rapidamente se houve consumo de álcool e aí o motorista é direcionado para o teste no etilômetro ativo, o bafômetro”, explica o diretor de Policiamento de Trânsito do Detran-DF. Além da triagem, o aparelho aumenta a eficácia das operações. “Normalmente, realizamos 30 autuações quando não usamos o etilômetro passivo em uma operação de duas horas. Agora, ao mesmo tempo, conseguimos dobrar a quantidade de flagrantes de condutores”, finaliza Peixoto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Conheça outras tecnologias aplicadas à segurança pública no DF > Sistema Tetra de radiocomunicação A rede de comunicação, considerada entre as mais modernas do mundo, proporciona uma interlocução digital e segura em praticamente todo o território do DF. Ela é utilizada pela PMDF e, de forma compartilhada, pela Casa Militar do GDF e pelo sistema penitenciário. Um convênio com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) está sendo celebrado e o CBMDF iniciou avaliação para utilizar o sistema. > Sistema de videomonitoramento As unidades da PMDF estão interligadas ao sistema de monitoramento por circuito fechado de televisão (CFTV) da Secretaria de Segurança Pública, que permite a visualização em tempo real de câmeras localizadas nas diversas cidades do DF, auxiliando as ações de polícia militar ostensiva. > Aplicativos de policiamento comunitário O policiamento comunitário utiliza algumas ferramentas tecnológicas, como redes sociais e aplicativos próprios, para reforçar os laços com a comunidade na atividade preventiva de segurança pública. Os apps, desenvolvidos pela PMDF em parceria com a comunidade, já estão em uso na Asa Sul, Asa Norte e Lago Norte e garantem comunicação rápida entre a população e a polícia.
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