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Cine Brasília tem programação para o fim de semana e mostra infantil com curtas da América Latina

Para os brasilienses que vão passar o fim de semana de feriado no Distrito Federal, o Cine Brasília terá uma programação recheada de bons títulos para entreter os amantes da sétima arte. Sparkle | Divulgação Para a criançada a novidade é Harold e o Lápis Mágico, o primeiro live-action do diretor de Rio, Carlos Saldanha, que mostra o poder que a imaginação de uma criança ganha com seu lápis roxo. As sessões serão às 10h no sábado (7) e no domingo (8). Também no dia 7, às 14h, haverá sessão acessível com Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca. A sessão tem sala à meia luz, recursos de Libras e legendas descritivas na tela e audiodescrição no sistema do Cine Brasília. Combinando com o calor dos últimos dias, Motel Destino chega com sessões para todo mundo que estava desejando assistir o novo filme aclamadíssimo de Karim Aïnouz. As sessões serão às 15h30 e às 17h35 de sábado, e às 18h e às 20h30 de domingo. PiOinc | Divulgação No domingo, Tipos de Gentileza, Yorgos Lanthimos, segue em cartaz, com sessão às 15h. Mostra infantil A partir de terça-feira (10), o Cine Brasília recebe a segunda edição da mostra internacional “Meu Primeiro Cinema”, com 17 curtas-metragens em diferentes gêneros, com destaque para a produção latino-americana. O público da mostra são crianças da primeira infância, entre 0 e 11 anos, que, de forma gratuita, terão a oportunidade de entrar em contato com a realidade infantil de países como Brasil, Chile, México e Argentina. Inspira Fundo 1 | Divulgação “A ideia é que a gente possa oferecer para as crianças um encontro com outras realidades da América Latina, para que elas possam ver suas infâncias refletidas na tela e possam desfrutar de uma programação com linguagens diferentes das quais normalmente têm acesso”, explica a diretora artística da mostra, Clarice Cardell. Para criar uma atmosfera imersiva, o Cine Brasília estará equipado com cenografia idealizada para encantar o olhar dos pequenos. A experiência começa já na área externa, onde as crianças serão recepcionadas por uma encenação teatral, que a conduz ao cinema, criando uma ponte entre os mundos cotidiano e o extraordinário da sétima arte. Disque Quilombola | Divulgação Entre terça (10) e sexta (13), a mostra será dedicada às comunidades escolares e a creches do Plano Piloto e de outras regiões administrativas, como Riacho Fundo, Ceilândia, Samambaia, Santa Maria, Paranoá e Estrutural. Já as sessões de sábado (14) e domingo (15), serão abertas ao público. Entre as exibições estão: La Frontera; Disque Quilombola; Sparkle; Lulina e a Lua; PiOinc; Os Pelúcias; Tointoin; Inspira Fundo 2; Grão Jeté; Canções de Makuru; Inspira Fundo 1; A Menina e o Mar; T´ipaqkuna kullakitas (Hermanitas Tejedoras); La Vieja y el Cuervo; Ciranda Feiticeira; Diafragma; Enquadro; La Piedra Mágica; Quintal; e Meninos e Reis. Segundo a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, a iniciativa é uma ótima oportunidade para corroborar com a formação de um novo público da sétima arte, além de democratizar o espaço do cinema para alunos de regiões periféricas do DF. Grão Jeté | Divulgação “Levar o cinema para crianças pequenas é uma premissa fundamental para toda a cadeia do cinema. São por meio de iniciativas como essas que estamos formando os futuros espectadores do nosso cinema. Além disso, também promovemos a democratização dos espaços públicos, bens culturais e obras que precisam encontrar o seu público”, pontua. Uso de telas na primeira infância Dentro da programação da mostra internacional “Meu Primeiro Cinema”, o Cine Brasília também será palco do seminário “As Telas na Infância” entre os dias 12 e 14 de setembro. “O evento tem como proposta estimular reflexões e proposições para a construção de políticas públicas, que contemplem tanto a proteção das crianças, quanto a promoção da identidade cultural por meio do audiovisual desde os primeiros anos”, aponta Clarice Cardell. Na quinta (12), durante a mesa de abertura, às 17h30, será discutida a superexposição de crianças às telas e os impactos para a saúde nos seus primeiros anos. Na sexta (13), às 17h30, o debate será sobre a importância do audiovisual na construção da identidade das crianças. Já no sábado (14), a partir das 11h, as crianças poderão dizer o que querem ver na tela do cinema. Ainda no sábado, às 16h, a pauta será a aproximação do audiovisual na primeira infância.

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Festival de cinema começa com homenagem ao ator Antônio Pitanga

O tão aguardado Festival de Brasília do Cinema Brasileiro teve a abertura da sua 56ª edição neste sábado (10), uma emocionante cerimônia que destacou a potência da sétima arte na capital. Em 58 anos de história, o FBCB tem como homenageado o ator Antônio Pitanga, e seu filho Rocco Pitanga foi um dos apresentadores da noite. A cerimônia de abertura do FBCB, que contou com apresentações artísticas e a presença de autoridades, culminou na exibição do filme Ninguém Sai Vivo Daqui, do cineasta André Ristum, uma trama passada no Hospital Psiquiátrico Colônia de Barbacena, em Minas Gerais | Fotos: Divulgação A atriz, cantora e roteirista brasiliense Gabriela Corrêa esteve ao lado de Rocco na apresentação desta festa do cinema, que contou com a presença de parlamentares, representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e do governo federal, além de todo público que chegou cedo para garantir o lugar e registrar lotação máxima no Cine Brasília. O ator Antônio Pitanga é o homenageado na 56ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro Durante a cerimônia de abertura foram entregues dois prêmios: o ABCV, uma iniciativa da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo, e a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes. Duas mulheres representantes do audiovisual em Brasília foram as agraciadas: Mari Coeli com o Prêmio ABCV e Dacia Ibiapina com a medalha. O grande homenageado do 56° FBCB, Antônio Pitanga reforçou em seu discurso a importância do Festival de Brasília como vitrine para as produções do audiovisual. O Prêmio Candango, pelo Conjunto da obra dedicado a Antônio Pitanga, contempla seus 83 anos de vida, sendo 60 de carreira e mais de 70 filmes. O ator ainda agradeceu a oportunidade da ocasião: “Que façam mais homenagens em vida.” Outro nome famoso das telas esteve presente na homenagem a Antônio, a atriz Elisa Lucinda, que demonstrou a grandiosidade do evento fruto de um grande esforço do GDF, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), em sua realização. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, destacou a importância de políticas públicas que proporcionem esse espaço amplo e democrático de difusão cultural. Abrantes ainda anunciou que, no próximo, ano haverá a retomada do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) destinado a projetos do setor audiovisual. A cerimônia culminou na exibição do filme de abertura do Festival, Ninguém Sai Vivo Daqui, do cineasta André Ristum, uma trama passada no Hospital Psiquiátrico Colônia de Barbacena, em Minas Gerais. Toda programação pode ser acessada no site www.festcinebrasilia.com.br. *Com informações da Secec

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Festival de Brasília do Cinema Brasileiro exibe produções em 4K

Já começou a contagem regressiva para a mais longeva e uma das principais celebrações da sétima arte no país, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em sua 56ª edição e com investimento de R$ 2,75 milhões, a programação promete trazer uma experiência inédita para os cinéfilos. Pela primeira vez, os filmes serão exibidos com a tecnologia 4K — sistema de ultradefinição que apresenta melhor qualidade nas telas, com imagens mais nítidas e detalhadas. Com a expectativa de receber 20 mil pessoas, as mostras começam neste sábado (9) e vão até o dia 16, com exibições que contemplam as cinco regiões do país. [Olho texto=”“Trabalhamos incansavelmente para promover e democratizar o acesso às oportunidades, seja para a comunidade cultural apresentar seus trabalhos no melhor espaço possível, com a melhor qualidade possível, seja para a população desfrutar dessas produções. O Festival de Cinema de Brasília, com as exibições em 4K, é fruto desse grande trabalho em conjunto do governo com a sociedade civil”” assinatura=”Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o apoio e financiamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), a organização da sociedade civil (OSC) Amigos do Futuro, corresponsável pela realização da 56ª edição do festival, investe aproximadamente R$ 130 mil no aluguel do equipamento de projeção em alta definição, fornecido por um dos principais exibidores do país. “Acreditamos que a experiência cultural deve ser algo único e marcante na vida de cada um. Trabalhamos incansavelmente para promover e democratizar o acesso às oportunidades, seja para a comunidade cultural apresentar seus trabalhos no melhor espaço possível, com a melhor qualidade possível, seja para a população desfrutar dessas produções. O Festival de Cinema de Brasília, com as exibições em 4K, é fruto desse grande trabalho em conjunto do governo com a sociedade civil”, pontuou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Imagem: Divulgação do filme ‘O Sonho de Clarice’  Esta edição bateu recorde de filmes inscritos: foram 1.269 títulos, sendo 984 curtas e 285 longas. O 56º Festival de Brasília apresentará, durante oito dias, seis longas-metragens e 12 curtas na Mostra Competitiva Nacional; quatro longas e oito curtas do 25º Troféu Câmara Legislativa – Mostra Brasília, voltado para as produções do DF, e mais de 20 títulos nas mostras paralelas. Além da alta definição em tela, outro investimento técnico incorpora o uso de processadores de áudio e servidores Dolby, o que garantirá qualidade nunca antes vista para o público frequentador do evento. Com uma programação vasta, os filmes refletem a diversidade narrativa e estética de expressões brasileiras. Os selecionados para as mostras competitivas nacionais serão remunerados com cachê de seleção de R$ 30 mil para longas-metragens e R$ 10 mil para curtas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Para atualizar esta grande janela exibidora do cinema nacional, alçando-a ao seleto grupo de festivais brasileiros que hoje exibem em 4K, propusemos ao Governo do Distrito Federal [GDF] um investimento em projeção que supera em mais de quatro vezes o que historicamente vinha-se investindo. O Festival de Brasília vai, este ano, para um novo patamar”, avaliou o presidente da OSC Amigos do Futuro, Fernando Borges. Os ingressos para as exibições custam R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia, podendo ser adquiridos na bilheteria do Cine Brasília a partir de duas horas antes de cada sessão. Para conferir a programação completa, acesse o site do festival.

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Começa nesta terça-feira (7) o Festival de Cinema de Brasília

Resistente e marcante, a maior e mais longeva festa do cinema nacional está pronta para entrar em cena. Desta terça (7) até 14 de dezembro, será realizado, em formato virtual, a 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB). Neste ano, a programação do evento será norteada por ficções vindas de 11 estados brasileiros. Os longas-metragens da Mostra Competitiva serão exibidos no Canal Brasil, às 23h30. Já os curtas e toda a programação da Mostra Brasília estarão disponíveis gratuitamente na plataforma InnSaei.TV. Os filmes selecionados vão receber R$ 400 mil em prêmios. Acesse Programação – 54º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro Veja a linha do tempo do festival A edição 54 – 2021 “O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro sempre, em sua natureza, foi um espaço para o diálogo com o que está por vir. Daqui, nasceram linguagens, estéticas e debates políticos que construíram a identidade do novo cinema brasileiro”, comenta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Essa edição nasce histórica porque vai pautar esse mundo pós-pandemia. Nada será como antes, e essas tendências serão examinadas nos dias de festival”, aponta o gestor. Diretora-executiva do FBCB, Érica Lewis aposta na ampliação das plataformas de acesso ao público para acessar aos filmes num tempo de 24 horas para a Mostra Competitiva, 248 horas para a Mostra Brasília. “Esse foi um aprendizado que veio com a edição de 2020. As pessoas terão mais tempo para assistir e debater as produções selecionadas”. Em 2020, vencendo o fantasma da pandemia, o Festival de Brasília contou com 620 mil espectadores no Canal Brasil e outros 10 mil circulando nos debates realizados no Canal do YouTube da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Neste ano, mais uma vez o Festival de Brasília enfrentou, com firmeza e perspicácia, as agruras impostas pela crise sanitária, formatando e trazendo para os entusiastas da sétima arte um encontro à altura de sua importância e grandeza sociocultural. Assim, sob curadoria do cineasta Sílvio Tendler, e da professora da UnB Tânia Montoro, realizadores, público e intelectuais vão debater, dialogar e refletir, por meio de encontros virtuais, os rumos do audiovisual a partir do tema “O cinema do futuro e o futuro do cinema”. Mantendo acesa a chama do estilo anárquico, rebelde e contestador que sempre marcaram o FBCB, surgido à sombra da ditadura, em novembro de 1965, o documentário “Já que Ninguém me Tira Para Dançar”, da cineasta Ana Maria Magalhães, foi o escolhido para abrir o evento. Uma homenagem à atriz Leila Diniz (1945 – 1972), o filme reconta a trajetória de um dos maiores símbolos da liberdade de expressão dos anos 1960, a partir de depoimentos de amigos e entrevistas restauradas da própria musa da contracultura nacional. Leila livre, leve e solta “Abrir o Festival de Brasília com a Leila, na véspera dos 50 anos de sua morte, é uma honra para o evento”, garante o cineasta Silvio Tendler, um dos curadores da mostra, que a conheceu em 1968. “Leila é um personagem iconoclasta dos anos 60, uma pessoa totalmente transgressora e revolucionária, que falava muito palavrão e usava roupas ousadas, mas era um doce, uma pessoa muito agradável, uma flor de pessoa e o filme vai mostrar isso”, antecipa Tendler. Obra que denuncia os impactos do coronavírus na vida dos povos Xavante, o documentário “Abdzé Wede’Õ – Vírus não tem cura?”, do xamã Divino Xavante, encerra o festival no dia 14, quarta-feira. “É um festival que se comunica com todos os públicos, é amplo, plural e abarcativo, um festival que veio para sacolejar a caretice dos tempos sombrios que vivemos”, provoca Tendler, duas vezes premiados no evento. “Brasília é essa cidade cosmopolita que abriga embaixadas, tantos pedacinhos de países e também regiões do DF, trabalhamos o regional, o nacional e o internacional. É um festival universal, um evento do tamanho de sua importância”, comenta a professora da UnB e também curadora, Tânia Montoro. “Ela e Eu” A seleção de longas da Mostra Competitiva traz quatro ficções e dois documentários da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. “Alice dos Anjos” (BA), de Daniel Leite Almeida, leva as fantasias de “Alice no País das Maravilhas” à paisagem do sertão baiano; “Lavra” (MG), de Lucas Bambozzi, expõe as feridas da devastação ambiental percorrendo os caminhos da lama tóxica e criminosa que devasta cidades inteiras; “Acaso” (DF), de Luis Jungmann Girafa, traz o estilo on the road à famosa via W3 de Brasília, celebrando a casualidade das grandes cidades. Mostras paralelas Braxília O legado do cinema de Brasília e clássicos que marcaram a cinematografia nacional são destaques de exibições paralelas dentro do prisma memória e homenagem. Na mostra “Sessentinha”, por exemplo, nove clássicos do DF voltam à baila, evidenciando os sucessos locais do audiovisual em projetos como “Louco por Cinema”, de André Luiz Oliveira; “Braxília”, de Dannyella Proença, resgate sobre a trajetória e obra do poeta, Nicolas Behr; e “Sequestramos Augusto César”, de Gui Campos, protagonizado por Lauro Montana, artista que morreu neste ano e será um dos homenageados do FBCB. A cereja do bolo na programação é a cópia restaurada de “O País de São Saruê”, filme do mestre Vladimir Carvalho, extirpado da programação de 1971 do festival pela ditadura. “É um filme emblemático na censura no Brasil, proibido de passar nesse mesmo festival há 50 anos”, destaca a curadora Tânia Montoro. “Homenagear esse filme, nesse momento em que temos que lutar pela democracia e para o fomento e preservação do audiovisual regional e nacional, é um ganho muito grande”, comenta a professora da UnB. Quatro filmes que investigam a cultura brasileira por meio de personalidades, criações artísticas e a formação da identidade nacional fazem parte da mostra “Memória e Linguagens”. É o caso de “Samba Riachão”. Um dos vencedores da 34ª edição do Festival de Brasília, o documentário de Jorge Alfredo debruça sobre a vida e obra do baiano, Clementino Rodrigues, o Riachão do título, um dos mais conhecidos e respeitados sambistas do país, falecido em março de 2020. Já o luso-brasileiro “Os Ossos da Saudade”, de Marcos Pimentel, é um relicário narrativo sobre perdas e ausências. Com direção de Marcel Seixas, “Rolê – Histórias dos Rolezinhos,” discute o drama do racismo no Brasil. Realizado pela dupla Marcel Gonnet e Daniel Fróes, “Procura-se Meteorango Kid: vivo ou morto”, perfaz os caminhos e percalços enfrentados pelo cineasta baiano André Luiz Oliveira, na realização do clássico do cinema marginal, “Meteorango Kid”, um marco da arte de resistência no Brasil. “São produções que tem a ver com memória e biografia e que dialogam com questões importantes da realidade brasileira”, observa Tendler. Celebrações Léa Garcia: vida de cinema Homenagens não vão faltar na 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Além dos atores Paulo José, Paulo Gustavo, Tarcísio Meira e Flávio Migliaccio, lembrado com a exibição do filme de 1971, em cópia restaurada de “Aventuras com Tio Maneco”, serão lembradas também a diretora Tânia Quaresma e a escritora Lucília Garcez, mortas neste ano. Um dos rostos negros mais conhecidos do cinema nacional e da televisão brasileira, a veterana Léa Garcia, 88 anos, vai ganhar o Candango Especial pelo Conjunto da Obra. Entre os seus trabalhos mais conhecidos nas telonas estão “Orfeu Negro” (1959), “Ganga Zumba” (1963) e Quilombo (1984), dirigidos por Cacá Diegues. Nas telinhas, seu talento pode ser conferido em sucessos como “Escrava Isaura” (1976), “Dona Beija” (1986) e, mais recentemente, nas séries “Sob Pressão” (2018) e “Carcereiros” (2019). “São homenagens merecidas e necessárias”, assegura Silvio Tendler. “Como feminista que sou, sinto-me bem representada nessa edição do festival”, destaca Tânia Montoro. O cinema do futuro e o futuro do cinema Amos Gitaï Como acontece todos os anos, fórum de debates, seminários e painéis sobre diversos temas que convergem para o papel do cinema no Brasil e no mundo também farão parte da programação dessa edição do FBCB, que acontecerão na plataforma Zoom. Estrelas internacionais do naipe do grego Costa-Gravas (“Z”), e do israelense Amos Gitaï (Kippur), estão entre as atrações. Os dois gigantes das telonas irão compor o programa de aulas magnas junto com os brasileiros Ruy Guerra (“Os Fuzis”) e Helena Solberg (“Vida de Menina”), nomes seminais do audiovisual nacional, diretamente ligados ao movimento Cinema Novo. Narrativas femininas, periféricas, indígenas e quilombolas, além de questões como o futuro dos cineclubes e a mistura de linguagens no audiovisual, entre outros temas, serão debatidos por cineastas e intelectuais como Fernando Gabeira, Daniela Thomas, Pedro Butcher, Maya Da-Rin, Cibele Amaral. “Nesses dois anos, muita coisa aconteceu com o cinema presencial, por conta dos protocolos de segurança. Ficou mais difícil de rodar, mesmo assim, muita gente filmou. Produções comedidas, mais modestas que compõem o perfil de um fenômeno internacional. Vamos discutir sobre isso”, antecipa Silvio Tendler. “A curadoria trabalhou com a memória, para analisar o presente e projetar o futuro. Essa é a identidade dessa edição do festival”, destaca Tânia Montoro. Como acessar a InnSaei.tv: 1. Entre no site: https://innsaei.tv/ 2. Clique em ‘Acessar a plataforma’. 3. Na nova janela, no canto superior direito, clique em ‘Acessar’. 4. Na janela de login, vá até o final e clique em ‘Não tem login? Cadastre-se’. 5. Preencha seu nome, email e escolha uma senha e clique em ‘Cadastrar’. 6. Pronto. A partir do dia 7, terça, às 19h, logue-se, clique no banner do #54FBCB e escolha o que vai ver primeiro.

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Fotógrafo Luis Humberto é homenageado no 53º Festival de Cinema

Fotógrafo também foi homenageado na edição 52 do FBCB, no ano passado, com o curta-metragem documental “Luis Humberto: O Olhar Possível” | Foto: Zuleika de Souza, cortesia para a Secec-DF Além de render tributo à atriz Nicette Bruno, vitimada pela Covid-19 no último domingo (20), e ao diretor artístico do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Silvio Tendler, a cerimônia de premiação do evento homenageou o fotógrafo Luis Humberto, após o anúncio dos vencedores, no canal da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) no YouTube. Com mais de 50 anos dedicados ao universo da fotografia, Luis Humberto acompanhou os bastidores da política em Brasília – o que se convencionou chamar de “liturgia do poder” – desde a ditadura militar (1964-1985). Formado em arquitetura pela antiga Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luis é um dos fundadores da Universidade de Brasília (UnB), onde também participou da criação do Instituto de Fotografia e lecionou por muitos anos. Até consagrar-se com um dos mais importantes nomes do fotojornalismo nacional, sua carreira começou por um motivo peculiar: o nascimento de seu primeiro filho. “Ser fotógrafo é ser investigador do mundo. Fotografia é feito poesia: tem que sentir. Você olha e dá uma respirada contemplativa”, ensina. [Olho texto=”“Ser fotógrafo é ser investigador do mundo. Fotografia é feito poesia: tem que sentir. Você olha e dá uma respirada contemplativa”” assinatura=”Luis Humberto, fotógrafo” esquerda_direita_centro=”centro”] Após perder o emprego, em 1965 – em consequência do golpe militar, quando pediu demissão juntamente com outros 200 professores –, Luis mergulhou no mundo da fotografia e foi contratado pela Editora Abril em 1968. O fotógrafo tem fotos registradas em suas passagens pelas revistas Realidade, Veja e IstoÉ, e também atuou no Jornal de Brasília. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Paralelamente ao fotojornalismo, Luis Humberto ainda registrou a flora do Cerrado, trabalhou com paisagens domésticas e realizou outros projetos pessoais. No ano passado, o curta-metragem documental em sua homenagem, “Luis Humberto: O Olhar Possível” integrou a programação do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O artista continua a sua produção com vitalidade, criatividade e a habitual inquietude mesmo depois de ter desenvolvido a Doença de Parkinson, que provoca dificuldades motoras, entre outros problemas.   * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Com a palavra, os vencedores do 53º Festival de Cinema de Brasília

Num ano atípico, em que as pessoas tiveram que aprender a se ressocializar e se manifestar de maneira diferente, o simples fato de participar de um evento da envergadura do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), mesmo que virtualmente e sem a presença, in loco, do público, foi um grande feito. Maior vitrine da produção nacional no País, o festival encerrou na segunda-feira (21) sua 53ª edição. “Acreditar e persistir em fazer o cinema brasileiro. Exibir os filmes em festivais, viver e continuar vivendo essas histórias. Esse reconhecimento para o filme é importante porque a mensagem dele é muito bonita”, comentou o cineasta Lino Meireles, ainda exultante com os três troféus conquistados em sua pioneira participação no evento com o documentário Candango: Memória do Festival, uma viagem afetiva pela origem e os bastidores do mais emblemático evento cinematográfico do País. O cineasta Lino Meireles comemora os três troféus conquistados em sua pioneira participação no evento com o documentário Candango: Memória do Festival | Foto: Divulgação/Secec Além de levar o Troféu Câmara Legislativa de Melhor Longa da Mostra Brasília e a menção Marco Antônio Guimarães, pelo belíssimo trabalho de pesquisa, o filme foi eleito o mais querido do público da corrida paralela, no Júri Popular, com quase 45% dos votos. “A primeira coisa que penso depois de uma tarde daquelas, com esses prêmios, é a saudade da minha equipe”, lembra Lino. “O cinema é uma coisa que a gente faz em conjunto, um prêmio para um filme é um prêmio para muita gente. Três então…”, festeja. Carioca que viveu dez anos em Brasília, Betse de Paula conhece bem a loucura que é o público do Festival de Brasília e a aura mítica do Cine Brasília. Para ela e muitos, uma Meca do cinema nacional, o que reitera a importância de se ter realizado o evento este ano, mesmo com todos os problemas envolvendo a pandemia e o desmonte da cultura nacional. “Ser selecionado para o Festival de Brasília já é, em si, o prêmio. Queria parabenizar a organização do festival por fazer esse evento incrível e atípico. Foi um prazer ter participado e, muito melhor, com o prêmio recebido”, agradece ela, referindo-se ao Prêmio Especial da Mostra Oficial de Longa, pela Montagem de A Luz de Mario Carneiro, trabalho realizado por Márcia Luz, com quem trabalha há anos. “A dedicação dela à montagem é uma coisa admirável”, resume. Ainda debruçado sob sombras brasilienses, a ficha não caiu para o diretor David Murad, vencedor do Prêmio de Melhor Curta da Mostra Brasília com o drama de ficção Do Outro Lado, projeto de uma década, que narra as peripécias de um garoto de nove anos que tenta ampliar seus horizontes com o simples fato de atravessar a rua. “Do Outro Lado foi meu primeiro roteiro e, por muito tempo, tentei realizá-lo. Ter esse primeiro reconhecimento justamente no festival em que me criei, tantas vezes estive como público e imaginei um dia estar como realizador, é incrível”, desabafa o diretor. Para ele, ser premiado num dos mais relevantes eventos do gênero do País é um passaporte para o prestígio. “Acredito que carregar o ‘selo’ do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro vai ajudar nessa jornada. Hoje sou pura gratidão à minha maravilhosa equipe que fez esse filme acontecer”, destaca. O Brasil profundo em foco Uma das arquetípicas figuras do Brasil profundo, o personagem Macunaíma foi imortalizado pelo escritor modernista Mário de Andrade no clássico livro que escreveu em 1928, mais tarde popularizado no filme homônimo de Joaquim Pedro de Andrade, de 1969. Nessa edição do 53º FBCB, o mito de origem indígena foi desnudado para toda a nação por meio do exuberante documentário Por Onde Anda Makunaíma?, de Pedro Séllos. O resultado? O prêmio máximo da competição: Melhor Filme da Mostra Oficial de Longas do evento. Pedro Séllos levou o prêmio máximo da competição: Melhor Filme da Mostra Oficial de Longas, com o documentário Por Onde Anda Makunaíma? | Foto: Divulgação/Secec Para o jovem talentoso cineasta e sua equipe, o Troféu Candango é mais do que a valorização da multiplicidade da cultura brasileira, com todos os sotaques, cores, feições e visões de mundo. É, também, o resgate e o reconhecimento do saber dos povos indígenas que, há séculos, resistem aos ataques culturais, religiosos, econômicos e políticos. “Agora, mais do que nunca, agradeço a eles, principalmente o prêmio. O filme é fruto de muita dedicação e idealização de um cinema sensível e de resistência”, comenta. “Estou transbordando de alegria. Acho que para mim e toda equipe, que passa pelo Sul, Sudeste, Norte e Nordeste, este prêmio é um dos maiores reconhecimentos possíveis!”, diz. Autor de um dos filmes mais contundentes do festival, contado de forma poética e atmosférica, o diretor Rodrigo Ribeiro levou o Candango de Melhor Direção pelo curta A Morte Branca do Feiticeiro Negro. Na narrativa documental, o cineasta explora o fantasma da escravidão no Brasil. “Mais do que um ganho, o prêmio representa uma vitória de realizadores pretos que conquistam espaços que supostamente não era para ser nosso – vide tamanha discrepância de atuação e oportunidades entre brancos e pretos na função de diretor”, lamenta. “Ocupar esses cargos, contar nossas histórias, a partir de um olhar subjetivo e intransferível é um sonoro ‘estamos aqui!’”, fala, orgulhoso. Um dos projetos mais premiados foi o curta Pausa Para o Café, de Tamiris Tertuliano, que mostra a força do olhar feminino em meio à dureza do cotidiano | Foto: Divulgação/Secec A força da delicadeza feminina Um dos projetos mais premiados nessa edição do festival, o curta Pausa Para o Café, de Tamiris Tertuliano, traz a força do olhar feminino em meio à dureza do cotidiano. É a história de duas mulheres cúmplices de seus problemas e conflitos pessoais num rápido intervalo de um café. O delicado desempenho das atrizes Maya e Rosana Stavis foi reconhecido pelo Júri Oficial da competição com o Candango de Melhor Atuação. “Ter nossa produção selecionada para o Festival já foi uma alegria sem tamanho. A premiação é a cereja do bolo que precisávamos para ter o ânimo de prosseguir nesse ano tão difícil que foi 2020. Estou extasiada e muito animada para futuros trabalhos, quero sempre estar cercada de mulheres incríveis”, diz, animada, a diretora e co-roterista Tamiris Tertuliano, à frente de uma pequena produtora de Curitiba. “Maya e Rosana Stavis mereciam nada menos que a premiação. Trabalhar com cada uma delas me fez perceber que o cinema não só merece mais mulheres, precisa de mais mulheres à frente de projetos”, reivindica a diretora do filme, que ainda venceu os Candangos de Melhor Roteiro e Montagem. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Documentário escava origem e tradição do Festival de Brasília

Lino Meireles: “Conversei com pessoas que considero lendas. Era inacreditável bater um papo com elas” | Foto: Secec-DF De uma geração que ia muito ao cinema – mas não tinha, por exemplo, o conforto das grandes plataformas de streamings de hoje, para ver ou rever o que queria na hora em que quisesse, seja na TV ou em qualquer vitrine –, o jovem brasiliense Lino Meireles virou rato de locadora e frequentador assíduo do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB). De cinéfilo a cineasta, ele assina o documentário “Candango: Memórias do Festival”, um dos quatro longas-metragens selecionados para a Mostra Brasília da 53ª edição evento, em exibição na plataforma Canais Globo. Em 2010, já um disciplinado estudante de cinema, Lino se comprometeu a assistir todas as mostras competitivas de longas e curtas de cabo a rabo. Seis anos depois, um insight: “Encontrei um amigo, que morava no Rio, e conversamos sobre um episódio que ele tinha vivido 20 anos antes no festival, com a exibição de seu primeiro curta-metragem na mostra competitiva. Pensei em quantas destas histórias poderiam ficar esquecidas. Em 2017 seria o festival número 50. Algo bateu”. [Olho texto=”“Se o filme é bom ou ruim depende do gosto de cada um, mas ele surge com certa carga de significância e importância por ser pioneiro”” assinatura=”Lino Meireles, documentarista” esquerda_direita_centro=”centro”] Dali para frente foi só trabalho. Montou uma equipe, arregaçou as mangas e começou a filmar depoimentos de pessoas da cidade, despretensiosamente, sobre o Festival de Brasília. Logo estava contagiado com o carinho dos entrevistados diante da mais antiga e emblemática festa do cinema nacional. “Aí alçamos voos mais altos, fora da capital. Conversei com pessoas que considero lendas. Era inacreditável bater um papo com elas. Isso só ocorreu pelo afeto com o festival. Foi sorte grande, pelo menos pra mim”, diz, com modéstia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O resultado dessa aventura foi o documentário, em que atua como diretor, produtor e roteirista. Com cerca de 70 entrevistas feitas com personalidades das mais diferentes gerações e perfis, de cineastas a produtores, obviamente passando por atores e críticos de cinema, bem como jornalistas e realizadores da mostra brasiliense, o projeto constitui um precioso material sobre a identidade audiovisual brasileira. “O fato de ser o primeiro, talvez o único, documentário de longa-metragem já realizado sobre um festival de cinema também é marcante”, avalia o cineasta Lino Meireles. “Se o filme é bom ou ruim depende do gosto de cada um, mas ele surge com certa carga de significância e importância por ser pioneiro.”   * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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Festival de cinema: chegou a hora do júri popular

Tradicional no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, a votação do júri popular está mantida nesta edição 53, na qual os filmes serão transmitidos pelo Canal Brasil e na plataforma Canais Globo. No primeiro canal serão exibidos os longas da Mostra Oficial, entre 15 e 20 de dezembro; já a estrutura do grupo fluminense transmitirá os curtas da Mostra Oficial, de 16 a 20 dezembro, e os longas e curtas da Mostra Brasília, entre 17 e 20 deste mês. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para votar basta acessar o link do formulário de votação, informando endereço de e-mail. Os links serão disponibilizados no site da Secretaria de Cultura e Economia Criativa conforme a ordem de exibição dos filmes. No caso dos longas-metragens da Mostra Oficial, a votação será aberta por 12 horas para cada filme, das 23h (início da exibição do filme no Canal Brasil) até as 11h do dia seguinte. Serão seis links individuais, um para cada longa-metragem. Vote aqui:   Mostra Oficial Longa-Metragem   Dia 15 de dezembro de 2020 Canal Brasil, às 23h Espero que Esta te Encontre e que Estejas Bem (PE, RJ, MS) (vote)  (Natara Ney, Documentário, PE/RJ/MS, 83 min) 16 de dezembro Canal Brasil, às 23h Longe do Paraíso (BA) (vote) (Orlando Senna, Ficção, BA, 106 min) 17 de dezembro Canal Brasil, às 23h A Luz de Mario Carneiro (RJ) (vote) (Betse de Paula, Documentário, RJ, 73 min) Filme cedido pelo Canal Curta! 18 de dezembro Canal Brasil, às 23h Por Onde Anda Makunaíma? (RR) (vote) (Rodrigo Séllos, Documentário, RR, 84 min) Filme cedido pelo Canal Curta! 19 de dezembro Canal Brasil, às 23h Entre Nós Talvez Estejam Multidões (MG, PE) (vote) (Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito, Documentário, MG/PE, 92 min) 20 de dezembro Ivan, O TerrirVel (RJ) (vote) (Mario Abbade, Documentário, RJ, 103min) Canal Brasil, às 23h Para os curtas da Mostra Oficial, haverá um link único com as 12 opções disponíveis. A votação transcorre do dia 16 até as 11h do dia 21 deste mês. Mostra Oficial Curta-Metragem (vote)   Entre 16 e 20 de dezembro Plataforma Canais Globo Para longas e curtas da Mostra Brasília, haverá um link para cada formato, disponível entre os dias 17.12 até as 11h do dia 21.12. Mostra Brasília Entre 17 e 20 de dezembro Plataforma Canais Globo Longas (vote) Curtas (vote) * Com informações da Secretaria de Cultura

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