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setor cultural

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Primeira edição do projeto Luz, Som e Ação marca trajetória profissional de diversas mulheres

A primeira edição do projeto Luz, Som e Ação chegou ao fim com impacto direto e expressivo na vida profissional de dezenas de mulheres. Viabilizado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, a iniciativa ofereceu, de forma gratuita, cursos técnicos nas áreas de roadie e técnicas de iluminação e som — funções tradicionalmente dominadas por homens no setor cultural. Com turmas de 30 alunas, o projeto formou 60 mulheres no Instituto Federal de Brasília (IFB), no Recanto das Emas, e no espaço Jovem de Expressão, em Ceilândia. Projeto Luz, Som e Ação formou 60 mulheres no Recanto das Emas e em Ceilândia, com cursos de roadie e técnicas de iluminação e som | Fotos: Jully Kathleen Com 119 inscrições de participantes vindas de 20 regiões administrativas do Distrito Federal, a ação mostrou sua capilaridade e relevância. Para a idealizadora do projeto, Ellen Oliveira, o projeto é um exemplo do papel das políticas públicas na promoção da inclusão produtiva e na redução das desigualdades de gênero: “Há uma grande dificuldade de encontrar mulheres nas áreas técnicas, o backstage ainda é um ambiente muito masculinizado. Nosso intuito é mostrar que é possível elas atuarem nesses espaços e que existe mercado para isso, faltam cursos para a capacitação. Tem mulheres, faltam oportunidades”, afirmou. Projeto foi realizado com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF) [LEIA_TAMBEM]As alunas tiveram a chance de aplicar os conhecimentos adquiridos no festival Divas do Samba, evento que também tem como princípio a valorização da equidade de gênero. Ellen explicou, ainda, que o objetivo principal foi abrir caminhos reais para a inserção profissional das participantes, além do caráter exclusivo da formação ter contribuído para um ambiente mais acolhedor e estimulante. “Por ser um curso só para mulheres, elas se sentiram mais à vontade para perguntar, tirar dúvidas e compartilhar experiências. Muitas disseram que foi uma porta de entrada para o mercado”. A faixa etária das participantes variou entre 25 e 40 anos. A publicitária Sâmela Borges participou do curso e ressaltou a importância do aprendizado, não apenas para o currículo, mas para o desenvolvimento pessoal. “Gostei bastante da troca de experiências, de ver outras mulheres que estão passando pela mesma busca. Saindo daqui eu vi que tem uma ampla gama de possibilidades, vou sair daqui mais completa como profissional e como uma pessoa criativa também”, declarou. Todos os cursos contaram com intérprete de Libras e recursos de audiodescrição, garantindo acessibilidade para todas as alunas. A idealizadora também destacou a importância do apoio financeiro do FAC: “É fundamental que existam esses aportes para que possamos ampliar oportunidades. A ideia é dar continuidade ao projeto, com novos módulos, e seguir formando mais mulheres ao longo do tempo”.

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Projeto Comunicador do Futuro chega à Estrutural com oficinas gratuitas

O Projeto Comunicador do Futuro recebeu, nesta segunda-feira (25), os primeiros alunos da Cidade Estrutural inscritos nas oficinas de capacitação gratuitas do programa. Ao todo, 155 jovens e adultos participam das turmas, distribuídas nas áreas de audiovisual, gerenciamento de redes sociais, fotografia e operador de áudio. O Comunicador do Futuro recebeu nesta segunda-feira os primeiros alunos das oficinas de capacitação gratuitas na Cidade Estrutural, a terceira região administrativa a contar com a passagem da carreta itinerante do projeto | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa conta com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). As oficinas são ministradas em uma carreta itinerante, estacionada próximo à Administração Regional da Estrutural. As aulas ocorrem até 22 de abril. “Ao oferecer cursos gratuitos em áreas como fotografia, audiovisual, redes sociais e operador de áudio, estamos não apenas capacitando os moradores locais, mas também abrindo portas para o desenvolvimento profissional e a inserção no mercado de trabalho. Este projeto não apenas responde a uma demanda do mercado, mas também reflete nosso compromisso em impulsionar políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidades” Claudio Abrantes, secretário de Cultura O secretário de Cultura, Claudio Abrantes, defende que a chegada do projeto à Estrutural marca “mais um passo significativo na missão do GDF de democratizar o acesso à formação e oportunidades no campo cultural.” “Ao oferecer cursos gratuitos em áreas como fotografia, audiovisual, redes sociais e operador de áudio, estamos não apenas capacitando os moradores locais, mas também abrindo portas para o desenvolvimento profissional e a inserção no mercado de trabalho. Este projeto não apenas responde a uma demanda do mercado, mas também reflete nosso compromisso em impulsionar políticas públicas que promovam a igualdade de oportunidades”, destaca. São oito turmas – quatro pela manhã, e quatro à tarde –, com cursos técnicos profissionalizantes. O Comunicador do Futuro busca capacitar moradores das regiões em áreas de fácil acesso ao mercado, bem como fomentar a capacitação no setor cultural. Esta é a terceira região administrativa a receber o projeto. Desde janeiro, a carreta itinerante passou por Ceilândia e Riacho Fundo II, onde cerca de 250 estudantes participaram das aulas nas primeiras turmas. A próxima localização será São Sebastião, de 29 de abril a 24 de maio. As inscrições estão abertas neste site comunicadordofuturo.com.br. A empreendedora Deborah Gomides afirma que capacitação tem feito a diferença para alavancar o seu e-commerce. “Mudou demais a minha vida profissional. Eu tive até um vídeo que bateu recorde de visualizações no Instagram, usando as técnicas que eu aprendi no curso. E agora, vou usar o que eu aprender de fotografia” Impulso para empreender Deborah Gomides, de 29 anos, tem um e-commerce de joias e está fazendo o segundo curso do projeto. Ela esteve no Riacho Fundo II, onde participou das aulas de gerenciamento de redes, e agora frequenta a oficina de fotografia, na Estrutural. “Eu tenho a loja há algum tempo, mas não tirava muitas fotos, porque não sabia. Tinha receio de fazer algo sem muita qualidade. Agora, depois do curso, já estou postando fotos, que era o que eu estava precisando”, relata. Segundo a empreendedora, a capacitação tem feito a diferença para alavancar o e-commerce. “Mudou demais a minha vida profissional. Eu tive até um vídeo que bateu recorde de visualizações no Instagram, usando as técnicas que eu aprendi no curso. E agora, vou usar o que eu aprender de fotografia”, afirma. Paulo Lafaiete de Lima elogiou a dedicação dos professores com as ferramentas de acessibilidade. Ele tem deficiência visual desde a infância e conta que o professor utilizou o tato para explicar os aparelhos usados por operadores de som Professor da turma de gerenciamento de redes, Valter Serafim conta que muitos participantes se inscrevem em busca de colocação no mercado, ou para melhorar a entrega nas funções em que já atuam. “Recebi relatos de muitos alunos de outras cidades que conseguiram vagas de trabalho, ou que querem virar influenciadores. Cada um tem um objetivo”, explica. Inclusão no mercado Paulo Lafaiete de Lima, 39, morador da Chácara Santa Luzia, elogiou a dedicação dos professores com as ferramentas de acessibilidade. Ele tem deficiência visual desde a infância e conta que o professor utilizou o tato para explicar os aparelhos usados por operadores de som. “O primeiro dia foi muito bom, o professor teve uma didática muito legal, bem acessível mesmo. Eu recomendo o curso com certeza, é uma porta que se abre. Acredito que outras pessoas que têm interesse na área de produção audiovisual devem investir”. O Comunicador do Futuro é um projeto idealizado pela Associação de Radiodifusão Comunitária no Distrito Federal (Abraço), em parceria com o Instituto Vida Solidária (IVS), e conta com fomento do GDF. A presidente do IVS, Dilma Imai, explica que essa parceria entre as organizações e o GDF é fundamental para viabilizar ações que se apliquem à realidade das regiões administrativas. “O objetivo é levar ao aluno o aprendizado, para que eles se sintam preparados para enfrentar os desafios de empreender. Além disso, busca desenvolver as potencialidades existentes na comunidade”, destaca. As inscrições para as últimas turmas, em São Sebastião, estão abertas. Podem participar jovens a partir de 16 anos. As oficinas têm duração de 2 horas, durante 20 dias. Ao final, o estudante que tiver 75% de presença nas atividades ministradas recebe um certificado.

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Mais de R$ 33 milhões de auxílio aos artistas do DF

Em março de 2020, a vida de Felipe Portilho virou de cabeça para baixo. “Tive que me reinventar”, resume o músico e produtor cultural, de 38 anos, ao comentar o impacto que a pandemia teve em sua vida profissional. Por meio da Lei Aldir Blanc, o Governo do Distrito Federal (GDF) já destinou mais de R$ 33 milhões para 2.834 contemplados com o benefício emergencial, entre artistas, espaços e micro e pequenas empresas do setor cultural. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa alocou recursos  para artistas, como o músico Felipe Portilho, que foram impedidos de exercer suas atividades em razão da pandemia | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A Lei Aldir Blanc é uma legislação federal (Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020) criada para socorrer profissionais e espaços da área que foram obrigados a suspender seus trabalhos por conta das restrições provocadas pela covid-19. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) é a responsável pela alocação do montante destinado ao DF. [Olho texto=”“Deu visibilidade a artistas que não apareciam para a Secretaria de Cultura. Aqueles que nunca acessaram recursos públicos e não constavam no nosso banco de dados” ” assinatura=”Carlos Alberto Júnior, secretário executivo de Cultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Visibilidade No DF, um dos beneficiados foi Felipe. Filho de artistas e graduado em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele está inserido no meio musical e de produção cultural há mais de 20 anos. O início da pandemia e a consequente proibição dos eventos mudou a realidade financeira do agente cultural, que viu seu rendimento mensal ter uma queda de 80%. “Fiquei sabendo da Lei Aldir Blanc pela internet. Acompanho sempre o site da Secec. Fui contemplado nas linhas 1 e 3, o que me ajudou nessa parte de fazer as compras do mês, pagar algumas contas atrasadas. Dei uma respirada”, explica o músico, que complementa a renda com aulas on-line e trabalhos de produção musical. Para o secretário executivo de Cultura e coordenador do grupo de trabalho Aldir Blanc no DF, Carlos Alberto Júnior, o benefício foi além do simples auxílio ao setor cultural. “Deu visibilidade a artistas que não apareciam para a Secretaria de Cultura. Aqueles que nunca acessaram recursos públicos e não constavam no nosso banco de dados”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Linhas emergenciais A Lei Aldir Blanc começou a ser trabalhada pela Secec imediatamente após a sua promulgação. Prevê três linhas de ações emergenciais, cujos beneficiários foram divididos em artistas e espaços artísticos, conforme estabelece o Artigo 2º nos incisos I (pessoas físicas), II (espaços, grupos, coletivos, micro e pequenas empresas etc.) e III (edital Gran Circular – seis linhas). A Lei chama-se Aldir Blanc em homenagem ao compositor e escritor que morreu em 4 de maio de 2020, vítima da covid-19. Carioca, Aldir foi um dos compositores essenciais para a consolidação da MPB no país e no mundo e criou mais de 600 canções. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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