Escavação de solo rígido exigiu reforço nos sistemas de ventilação subterrânea
A etapa de escavação de solo rígido no Drenar DF exigiu adaptações especiais para garantir a segurança dos operários que trabalham no maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O reforço no sistema de ventilação foi um ponto crucial. A ventilação em obras subterrâneas é fundamental para que a saúde dos operários seja preservada. É comum que na construção de túneis haja acúmulo de gases potencialmente tóxicos e partículas suspensas nocivas à saúde. O sistema de ventilação das galerias do Drenar DF foi reforçado no trecho com solo mais rígido | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília No Drenar DF, o desafio foi ainda maior devido ao uso de máquinas movidas a gasolina para a escavação de um solo considerado muito rígido. Os equipamentos produzem uma quantidade significativa de gases durante a operação. “Nós tivemos que reforçar os sistemas de ventilação por causa dessas máquinas. Também reforçamos os equipamentos de proteção individual e estamos caminhando para o fim da obra com segurança”, explicou o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho. O kit de equipamentos de proteção individual (EPIs) conta com máscaras, que evitam a inalação de gases e partículas, além de óculos e luvas específicas para manusear materiais em condições adversas. Fim de alagamentos e enchentes Executado pela Terracap, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes. Com um investimento de R$ 180 milhões, o programa duplicará a capacidade de escoamento da região sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 do bairro. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Novo sistema de ventilação do Teatro Nacional Claudio Santoro atende normas pós-covid
As obras do Teatro Nacional Claudio Santoro têm como principal objetivo atualizar o equipamento público projetado por Oscar Niemeyer levando em consideração as normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Durante a revisão do projeto, também foram incluídas modernizações em cumprimento às diretrizes pós-pandêmicas relativas aos sistemas de ar-condicionado e ventilação. Além de garantir a troca de ar no ambiente, o sistema de ventilação é um mecanismo importante em casos de incêndio | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Durante o processo de demolição da Sala Martins Pena foi identificado que havia um espaço vazio embaixo da plateia. Essa área foi reservada para a construção do novo sistema de ventilação. O ambiente recebe o ar da sala por meio de dutos de ventilação instalados debaixo das novas poltronas. “É feita essa sucção por baixo para ajudar no encaminhamento natural do ar para a área”, explica a diretora-executiva da Solé Associados, empresa responsável pelo projeto, Antonela Solé. “Num caminho menor, o ar não sairia. Ele precisa desse equipamento que faz uma leve sucção para que o ar seja puxado e purificado.” Além de garantir a troca de ar no ambiente, o sistema de ventilação é um mecanismo importante em casos de incêndio, complementa a gestora: “Esses dutos também trabalham em momentos de sinistro fazendo o efeito reverso. Eles sugam a fumaça e a tiram do ambiente”. O novo sistema servirá de base para todo o teatro e terá as conexões feitas nas próximas etapas. A obra do Teatro Nacional Claudio Santoro foi dividida em quatro fases. A primeira consiste na instalação das estruturas e restauração da Sala Martins Pena, enquanto as demais contarão com serviços nas salas Villa-Lobos e Nepomuceno, o Espaço Dercy e o anexo. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) nesses trabalhos é de R$ 70 milhões.
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