Startup apoiada pelo GDF inova setor energético
A startup Polus, residente do Biotic – Parque Tecnológico de Brasília, tem se destacado no setor de eficiência energética, auxiliando pequenas e médias empresas (PMEs) a reduzirem custos e contribuindo para a sustentabilidade ambiental. Apenas no último ano, suas soluções evitaram a emissão de dezenas de toneladas de CO₂ na atmosfera. No cenário nacional, a Polus registrou um crescimento de 300% em relação a 2023, expandindo sua atuação para 11 estados e atendendo 70 clientes. Seus projetos impactam setores estratégicos, como supermercados, distribuidoras e indústrias de alimentos, com tecnologias que otimizam o consumo de energia, especialmente em áreas críticas como câmaras frias. No cenário nacional, a Polus registrou um crescimento de 300% em relação a 2023, expandindo sua atuação para 11 estados e atendendo 70 clientes | Foto: Divulgação/Biotic Esse avanço foi reconhecido com o prêmio Startup Destaque do Centro-Oeste no Brasil Startup Awards 2024, evento que celebra as startups mais inovadoras em todas as regiões do país . Além disso, a Polus recebeu uma subvenção do programa StartBSB, que fortaleceu suas operações no Distrito Federal e na Região Integrada de Desenvolvimento do DF (Ride). O apoio acelera sua expansão para mercados-chave, como São Paulo e Minas Gerais, consolidando sua posição no setor. “A Polus é um exemplo de startup inovadora que impulsiona a economia do Distrito Federal. O Parque Tecnológico não é apenas um espaço físico, mas um ambiente que conecta empresas a oportunidades estratégicas e acelera sua presença no mercado”, afirma o presidente do Biotic, Gustavo Dias. Para Luiz Filipe Guerra, CEO e cofundador da Polus Brasil, a escolha do Biotic foi fundamental para o crescimento da startup. “Instalar a Polus no Biotic foi um passo estratégico para consolidar nossa atuação em inovação e tecnologia. Estar no Parque Tecnológico nos conecta a um ecossistema vibrante e nos posiciona como uma empresa que transforma desafios em soluções de impacto regional e global”, diz. Reconhecimento internacional e expansão global A Polus também conquistou espaço em importantes eventos e programas de inovação ao redor do mundo: • Estados Unidos → Representou o Brasil em um programa de desenvolvimento empresarial promovido pelo Departamento de Estado norte-americano; • Alemanha → Premiada pela Fundação Westerwelle, que reconheceu o potencial da Polus em soluções tecnológicas inovadoras na redução de consumo de energia; • Rússia → Única representante brasileira no Brics Energy Summit, onde apresentou soluções inovadoras para o setor elétrico; • México → Participou do programa de aceleração de negócios climáticos da Halcyon, uma aceleradora norte-americana baseada em Washington D.C. (EUA), que apoia startups latino-americanas focadas em resolver problemas climáticos. “Ser reconhecido por potências como Estados Unidos, Alemanha e Rússia valida o potencial da Polus e da inovação brasileira no cenário global. Estamos mostrando que soluções desenvolvidas no Centro-Oeste podem transformar mercados em qualquer lugar do mundo”, ressalta Guerra. Metas ambiciosas para 2025 Com planos de crescer mais 300% no próximo ano, a Polus ampliará suas soluções para supermercados, distribuidoras e indústrias de alimentos, ao mesmo tempo em que reforça sua liderança no Centro-Oeste e acelera sua expansão nacional. Com reconhecimento nacional e internacional, a startup reafirma o potencial de Brasília como um hub de inovação sustentável. A Polus prova que tecnologia e sustentabilidade podem caminhar juntas, impulsionando a capital federal como referência em soluções disruptivas e impacto ambiental positivo. *Com informações do Biotic
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PAD-DF é referência no uso de técnicas de irrigação eficiente e sustentável
Com a seca atingindo níveis históricos no Distrito Federal a cada ano, a região do PAD-DF tem se destacado por adotar técnicas de manejo e gestão que resultam em uma maior disponibilidade hídrica. A área é a mais irrigada da capital graças ao sistema de pivô central, utilizado na agricultura para irrigar grandes áreas de forma mais eficiente. A técnica maximiza a produção agrícola e promove a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico. A região do PAD-DF tem se destacado por adotar técnicas de manejo e gestão que resultam em uma maior disponibilidade hídrica, como o sistema de pivô central | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A região do PAD-DF é monitorada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) há quase uma década, quando Brasília passou a registrar maiores índices de seca. O órgão, então, desenvolveu um trabalho de conscientização dos produtores rurais da área sobre a irrigação eficiente, o uso racional da água, as tecnologias empregadas para garantir a estabilidade hídrica e as práticas de conservação de nascentes. A iniciativa foi ampliada nos últimos cinco anos. “Os grandes produtores, principalmente os irrigantes, tiveram que se adaptar à crise hídrica, e desde então vem sendo feito esse planejamento para que a água não falte, para que todos possam irrigar seus plantios”, explica Fausto Veiga Alvarenga, extensionista rural da Emater-DF. Atualmente, a irrigação ocorre de forma escalada, por meio de um rodízio entre os mais de 5 mil hectares de terrenos que usam a técnica de manejo. O PAD-DF é abastecido pelas bacias hidrográficas do Rio Preto e do Rio Jardim. A irrigação na região ocorre de forma escalada, por meio de um rodízio entre os mais de 5 mil hectares de terrenos que usam a técnica de manejo Exemplo O uso do sistema de pivô central serve de exemplo para várias áreas rurais. Uma das propriedades que utilizam a técnica é a da família da administradora e produtora rural Anna Carolina Kruger, 30. Com uma área de mais de 600 hectares, o sistema de irrigação foi adotado para o espaço em 2018. Desde lá, a família viu melhoras significativas na produção de trigo, soja e feijão, e investiu recentemente num segundo sistema ainda mais moderno e tecnológico. “O principal diferencial é que esse manejo da água traz segurança. Com esse sistema, conseguimos aumentar a nossa produção e a rentabilidade da área, além de possibilitar que a gente faça mais de uma safra de maneira bastante segura”, detalha Anna. “Chegamos a sofrer com problemas de falta de água, mas hoje, com essa técnica de manejo, conseguimos ter mais controle, sendo essencial para enfrentar os desafios da mudança climática e das crises hídricas.” Anna Carolina Kruger: “Com esse sistema, conseguimos aumentar a nossa produção e a rentabilidade da área, além de possibilitar que a gente faça mais de uma safra de maneira bastante segura” A metodologia de trabalho desenvolvida pela Emater na região inclui a monitorização regular da disponibilidade de água na área. Além disso, são dadas orientações aos produtores rurais sobre como utilizar o recurso de forma eficiente. “Essa técnica tem dado tão certo que, neste ano, apesar da seca histórica, não foi registrada falta de água na região. Não há produção se não tiver água. A água é um insumo essencial para a agricultura”, diz Fausto.
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