Escola de Planaltina é a primeira a receber projeto itinerante da Defensoria Pública
O Centro de Ensino Médio (CEM) 01 de Planaltina foi a escola escolhida para a inauguração da Unidade Móvel de Atendimento Itinerante da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) exclusiva para atendimentos em escolas públicas. O CEM 01 receberá a carreta até terça-feira (30), das 9h às 16h. Em seguida, será a vez de outras escolas das 14 regionais de ensino do DF receberem o serviço. O intuito é que o equipamento, parceria entre a DPDF e a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), ofereça serviços jurídicos aos estudantes e suas famílias, facilitando o acesso à Justiça, a resolução de problemas jurídicos e fortalecendo o vínculo entre a comunidade escolar e os serviços prestados pela DPDF. O serviço vai passar por escolas das 14 regionais de ensino, ficando dois dias em cada uma delas | Foto: Mary Leal/SEEDF O subdefensor-geral da Defensoria Pública do DF, Fabrício Rodrigues, explica que o intuito é levar até a comunidade escolar atendimento jurídico e psicossocial, além de exames de DNA gratuitos, por meio do projeto Paternidade Responsável. “Queremos acolher os alunos e suas famílias e levar essa conscientização para as escolas”, ressalta Rodrigues. “Esse projeto vai rodar as 14 regionais de ensino, ficando dois dias em cada uma delas, proporcionando serviços como testes de DNA e revisão de pensão alimentícia, sempre pensando na integridade dos nossos alunos e suas famílias. Esperamos que as comunidades aproveitem essa iniciativa”, explica Fernanda Matheus Melo, subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF. Com a chegada da nova Unidade Móvel de Atendimento Itinerante, a DPDF contará com três equipamentos móveis para percorrer as regiões do DF e, assim, cumprir a missão de garantir os direitos fundamentais das famílias em situação de vulnerabilidade. Além disso, a DPDF possui também vans adaptadas. “Eu fiquei sabendo dessa ação pelas redes sociais e vim solicitar uma revisão de pensão de alimentos. Com isso, vou conseguir adiantar esse processo em mais de um mês, vai adiantar a minha vida”, comenta Thatiana de Souza, moradora de Arapoanga que foi atendida pela carreta. *Com informações da Secretaria de Educação
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Carreta da Defensoria Pública dá assistência jurídica a famílias do Guará
A sexta-feira (14) no Guará foi de prestação de serviços jurídicos e muitos casos de família difíceis resolvidos. A carreta da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) estacionou próximo à administração regional e atendeu casos de regulamentação de guarda de crianças, divórcio, execução de alimentos e ofereceu até mesmo exames de DNA gratuitos para investigação de paternidade. Um serviço itinerante que tem dado certo no DF e já passou por 12 regiões administrativas em 2022. Desta vez estacionada no Guará, a Carreta da Defensoria Pública já passou por 12 regiões administrativas em 2022 | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília Em parceria com o Conselho Tutelar da cidade e o Centro de Referência em Assistência Social (Cras), a carreta passou o dia cheia e fez cerca de 200 atendimentos até o fim da tarde, segundo a equipe da DPDF. Casos sensíveis, como o teste de DNA feitos pelos irmãos Eulina Assis, 43 anos, e Paulo Assis, 40. Após a morte do irmão, eles e o sobrinho – que perdeu o pai logo após o nascimento – foram até o local para colher sangue e se certificarem de que o garoto é um integrante da família. Os irmãos Eulina Assis, 43 anos, e Paulo Assis, 40, foram à carreta para fazer teste de DNA com o objetivo de comprovar que um sobrinho é mesmo integrante da família “Estamos fazendo um inventário e, para nós, é muito importante garantir isso perante a Justiça. Ele já tem 12 anos e, apesar de termos certeza que é filho do meu irmão, preferimos fazer o DNA. Para que ele também possa ter o nome do pai em sua certidão”, explicou a técnica de enfermagem. “Ficamos felizes de poder fazer o teste e de graça. Não tínhamos a menor condição de pagar isso em um laboratório”, completou Eulina. Após 15 dias, o teste fica pronto e a família poderá dar um fim a essa pendência. Guarda resolvida e alívio Célia Bonfim, 44, moradora da Estrutural, recorreu ao serviço itinerante em busca de regulamentar a guarda de uma menina de 2 anos Outra família atendida foi a de Célia Bonfim, 44, moradora da Estrutural. Ela e o marido foram em busca de regulamentar a guarda de uma menina de 2 anos. Célia é tia-avó da criança e há um ano – entre idas e vindas – já cuida da pequena. “Vim aqui para ganhar a guarda definitiva dela e acabar com esse tumulto em nossas vidas”, desabafou a dona de casa. “Demos entrada no processo e vai dar certo. Era um propósito de Deus em minha vida ganhar uma ‘filha’ após 15 anos e na dela chegar até a gente”, emendou. A defensora pública Lídia Nunes, coordenadora do projeto da carreta, destaca que o projeto atende “uma população que recebe até cinco salários mínimos e muitas pessoas que têm dificuldade de acesso ao núcleo da Defensoria ou que não têm orientação de como proceder” Uma equipe multidisciplinar da Defensoria também prestou atendimentos psicossociais à comunidade com foco na escuta da população e na mediação de conflitos. De acordo com a defensora pública Lídia Nunes, coordenadora do projeto da carreta, antes da chegada do serviço até as comunidades é feito um trabalho de divulgação para que a população providencie documentos e saiba que serviço terá à disposição. Sucesso em cada parada “Atendemos uma população que recebe até cinco salários mínimos e muitas pessoas que têm dificuldade de acesso ao núcleo da Defensoria ou que não têm orientação de como proceder”, explicou Lídia. “A maioria dos casos é de ação de alimentos (pensão alimentícia), teste de DNA e divórcio. O objetivo é facilitar o acesso à Justiça e em todas as regiões o retorno tem sido incrível”, concluiu a defensora.
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