Mulheres do GDF são destaque em evento promovido pela Casa Militar
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Resultados de sorteio e data de vistorias no Parque dos Ipês
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) divulgou, nesta terça-feira (5), o resultado do sorteio que definiu os andares e números dos apartamentos e data de vistoria para 272 beneficiários do empreendimento Parque dos Ipês – Crixá VII, localizado em São Sebastião. A transmissão aconteceu ao vivo pelo Facebook da Codhab e contou com a presença de servidores da companhia e representantes da Caixa Econômica Federal (CEF). A nova etapa do empreendimento Parque dos Ipês – Crixá VII é destinada aos candidatos de faixa de renda 1 (até R$ 1.800,00). Os apartamentos são de 47,65m² e 47,75m², possuem dois quartos, sala, cozinha e banheiro | Fotos: Divulgação / Codhab-DF Os candidatos que foram sorteados deverão comparecer ao local do empreendimento para realizar a vistoria de seus apartamentos, que deverá ser feita pelos próprios beneficiários e de acordo com o cronograma definido para visitação aos blocos nos dias 11 e 12 desse mês. O procedimento inicial será realizado no salão de festa do próprio condomínio (Etapa VII). A Codhab ressalta que a presença é indispensável, pois, sem a vistoria, o contrato não poderá ser assinado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O empreendimento Parque dos Ipês – Crixá VII é destinado aos candidatos de faixa de renda 1 (até R$ 1.800,00), está localizado em São Sebastião e conta com sete condomínios, no total. Os apartamentos são de 47,65m² e 47,75m², possuem dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Também contam com estacionamento, área de lazer, centro comunitário e escola pública próxima da região. Confira o resultado e cronograma de vistorias, abaixo: LISTA – Sorteio final – Crixá VII *Com informações da Codhab-DF
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Mais de 100 mil já tomaram a 2ª dose da vacina no DF
Infectologista avalia a marca como positiva, mas lembra que é preciso ter a imunidade de rebanho| Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Pouco mais de dois meses após iniciar a campanha de vacinação contra a covid-19, o Distrito Federal alcançou a marca de 100.284 vacinados com a segunda dose (D2) da vacina. De acordo com o Vacinômetro da Secretaria de Saúde, a marca foi atingida no último domingo (11). Estudos indicam que somente após a aplicação da segunda dose o ciclo de imunização é finalizado e a eficácia global da vacina está assegurada. No caso da vacina Covishield (Oxford/Astrazeneca), a eficácia global é de 76%; já para a CoronaVac (Instituto Butantan), a eficácia global é de 50,38%, podendo prevenir em até 78% os casos de internação hospitalar. [Olho texto=”“As pessoas vacinadas têm de manter alguns cuidados para não servirem como vetor da doença, porque, mesmo imunizada, em algumas circunstâncias, a pessoa pode ir a algum ambiente e acabar sendo infectada pelo vírus” ” assinatura=”Joana d’Arc Gonçalves, infectologista” esquerda_direita_centro=”direita”] A infectologista da rede de saúde pública Joana d’Arc Gonçalves afirma que o marco na vacinação do DF é um bom motivo para comemorar, mas reforça que ainda há um longo caminho a ser percorrido. “Essa é uma marca interessante”, diz. “Ainda não é o suficiente, porque a gente precisa de uma imunidade de rebanho, mas demonstra uma disposição da população em se vacinar e um esforço da própria rede em manter e ampliar a vacinação”. Para os vacinados com a CoronaVac, o prazo para receber a segunda dose varia entre 14 e 28 dias. Já os que receberam a Covishield devem retornar à unidade de saúde em até três meses após a administração da primeira dose. Atualmente, estão sendo vacinados os idosos acima de 66 anos e os profissionais de saúde de consultórios, clínicas, laboratórios, farmácias, funerárias e do Instituto Médico Legal (IML). Membros das forças de segurança começaram a ser vacinados na semana passada e continuam nesta semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A infectologista, no entanto, adverte que o fato de ter recebido as duas doses não significa que se pode relaxar. “Mesmo as pessoas vacinadas têm de manter alguns cuidados para não servirem como vetor da doença, porque, mesmo imunizada, em algumas circunstâncias, a pessoa pode ir a algum ambiente e acabar sendo infectada pelo vírus”, alerta. “Você pode não desenvolver a doença, mas você pode transmitir, mesmo estando vacinado. Então, até as pessoas vacinadas devem manter o mesmo cuidado.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Máscaras são usadas para proteger diversas doenças
Cada máscara tem ambiente e tipo apropriados de uso, além de proteger mais para um vetor ou outro de doença. A máscara cirúrgica, como o próprio nome diz, é mais utilizada em campos cirúrgicos | Foto: Arquivo A N95 (foto), mais robusta, é recomendada para ser utilizada quando for necessário entrar em ambientes que estão fechados há muito tempo e sem circulação de ar | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília Passado mais de um ano de pandemia, as máscaras se tornaram essenciais na rotina das pessoas para evitar a propagação da covid-19. Item obrigatório em ambientes hospitalares ou estabelecimentos da área da saúde, o produto é fundamental também na precaução de outras doenças, principalmente as transmissíveis pelo ar. Para entender melhor os benefícios que a utilização constante de máscaras no dia a dia podem trazer à saúde, a Agência Brasília conversou com a médica infectologista do Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Joana D’Arc Gonçalves. “Dentro da rede hospitalar, as máscaras sempre foram utilizadas para evitar a transmissão de doenças e infecção, tanto bacterianas quanto virais”, explica a médica. “Sempre as utilizamos [máscaras] como uma medida de precaução das enfermidades transmissíveis por aerossóis ou gotículas”. Cada máscara tem ambiente e tipo apropriados de uso, além de proteger mais para um vetor ou outro de doença. A máscara cirúrgica, como o próprio nome diz, é mais utilizada em campos cirúrgicos e serve principalmente para proteger as pessoas que estão mais próximas. “Ela evita a transmissão por gotículas, que ficam retidas na parte interna da máscara”, explica Joana. Com isso, esse modelo, evita a transmissão dos vírus como os causadores da gripe e das influenzas (H1N1, A e B), sarampo, e também os sazonais, como o rinovírus, causador dos resfriados, e o citomegalovírus, que acarreta alguns tipos de herpes. Além disso, esse material também podem evitar a propagação da bactéria causadora da tuberculose. Já a N95, mais robusta, é recomendada para ser utilizada quando for necessário entrar em ambientes que estão fechados há muito tempo e sem circulação de ar, protegendo o rosto do contato com partículas menores infecciosas que ficam suspensas. “O nome N95 vem do fato de que ela filtra 95% do ar, tanto para fora quanto para dentro”, esclarece Joana. Ela evita a infecção de doenças de maior transmissibilidade por aerossol, como catapora, tuberculose e meningite. Cuidados [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Máscaras feitas de pano devem ser usadas por cima de uma descartável | Foto: Tony Oliveira / Agência Brasília A médica infectologista do Hran também alerta para os perigos que alguns tipos de máscaras, como as de acrílico, de tricô ou as que possuem válvula de ar, podem causar na transmissão de doenças tanto virais quanto bacterianas. “As máscaras precisam possuir vedação correta e filtragem do ar. Se não usar de forma adequada, não funciona. Não adianta usar algo que dê uma falsa sensação de segurança, a pessoa acaba sendo transmissora ou até mesmo sendo infectada”, ressalta. Quanto às feitas com pano, a recomendação médica atual é de que ela seja utilizada por cima de uma máscara cirúrgica, melhorando a vedação e a filtragem.
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Conheça o júri que premiará os melhores
Arte: Divulgação/Secec A edição 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), que segue desta terça-feira (15) até domingo (20) no Canal Brasil e na plataforma Canais Globo, terá três comissões de jurados que vão avaliar o melhor filme em cada uma das mostras competitivas. Juntas, vão escolher o Candango de Melhor Filme e atribuir alguns prêmios especiais. “Neste ano, de forma atípica, todos os filmes já entraram no FBCB com o prêmio em dinheiro”, explica a diretora executiva do FBCB, Érica Lewis. “Os longas da Mostra Oficial receberam R$ 30 mil e os curtas, R$ 15 mil, enquanto a Mostra Brasília pagou R$ 15 mil aos longas e R$ 5 mil aos curtas, num total de R$ 400 mil. Agora, o que está em jogo é o cobiçado e prestigiado Candango.” Os vencedores serão conhecidos na próxima segunda-feira (21), às 20h, no canal do YouTube da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), numa cerimônia ao vivo durante a qual também serão anunciados os vencedores do júri popular e de prêmios especiais. Conheça, primeiramente, os integrantes do júri da Mostra Oficial de Longas-Metragens. Ana Maria Magalhães Fotos: Divulgação Atriz e diretora, atuou em filmes de importantes diretores, como Nelson Pereira dos Santos, Hector Babenco, Glauber Rocha e Manoel de Oliveira. Na televisão, destacou-se nas novelas Gabriela (1975), Saramandaia (1976) e Top Model (1989). Seu primeiro filme como diretora, Mulheres de Cinema, foi eleito pela crítica um dos 100 melhores curtas brasileiros. Também dirigiu Já que Ninguém me Tira pra Dançar, sobre Leila Diniz, e curtas de sucesso, como Assaltaram a Gramática. Com Reidy, a Construção da Utopia, foi premiada no Festival do Rio e no Cine Eco, em Portugal. Ainda escreveu e dirigiu a série O Brasil de Darcy Ribeiro, homenageada pela TAL TV como Melhor Série Documental. Seu filme mais recente, Mangueira em 2 Tempos, recebeu o prêmio de Melhor Documentário no International New York Film Festival e Menção Honrosa no Los Angeles Brazilian Film Festival. O aguardado filme será lançado em 2021. Joel Zito Araújo Mineiro de Nanuque, o diretor, roteirista, escritor, professor e pesquisador Joel Zito Araújo se destaca ao investir no resgate, na visibilidade e no debate da presença afrodescendente no audiovisual. A luta constante é contra a intolerância racial – tema que também norteia seus trabalhos acadêmicos. Formou-se em psicologia pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec), fez mestrado em sociologia da educação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutorado em comunicação na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado em rádio, TV e cinema na Universidade do Texas (EUA). No cinema, estreou em 1989, com o curta Memórias de Classe. Nessa primeira fase da carreira, realizou ainda Alma Negra da Cidade (1990), São Paulo Abraça Mandela (1991) e Retrato em Preto e Branco (1992). A consagração veio em 2001, com o documentário A Negação do Brasil, vencedor do Festival É Tudo Verdade. Em 2005, estreou na ficção com o drama Filhas do Vento, premiado em Gramado (RS). Dois anos depois, lançou, pela Fundação Cultural Palmares, o livro O Negro na TV Pública. Seus trabalhos seguintes no cinema foram Cinderelas, Lobos e um Príncipe Encantado (2009), Raça (2013) e o premiado Meu Amigo Fela (2019), sobre o músico nigeriano Fela Kuti. Sua mais recente produção, o longa de ficção O Pai da Rita, tem previsão de lançamento em 2021. Ilda Santiago Formada em jornalismo e cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Ilda Santiago é sócia-fundadora do Grupo Estação, importante janela exibidora de filmes de arte no Brasil, além de diretora executiva, de programação e relações internacionais do Festival do Rio – um dos mais prestigiados e respeitados eventos cinematográficos da América Latina, criado em 1999. É uma das responsáveis pela expansão e criação do Espaço Unibanco. A partir do catálogo que montou com mais de 300 filmes à frente do Grupo Estação, organizou várias retrospectivas, tendo como atrações trabalhos de mestres do cinema mundial, como Louis Malle, François Truffaut, Ingmar Bergman, Orson Welles, Jean Luc Godard e Nelson Pereira dos Santos, entre muitos outros. Curadora e produtora de diversos eventos de promoção do cinema brasileiro em todo o mundo, Ilda organizou, durante anos, a Premiere Brasil, em Nova York/EUA (MoMA, de 2003 a 2013), Berlim/Alemanha (Haus der Kulturen der Welt), Lisboa/Portugal (Centro Cultural Belém), Shanghai e Beijing (China) e Washington DC (EUA). Como jurada, participou de festivais no exterior e no Brasil. É produtora da comédia Bem Casados, de Aluizio Abranches, e produtora associada dos filmes Rio Eu te Amo, Marias e Todas as Canções de Amor. Atualmente, é responsável pela distribuidora Pagu Pictures, que já lançou, entre outros títulos, Aos teus Olhos (2017), de Carolina Jabor, e Sequestro Relâmpago (2018), de Tata Amaral. Confira, abaixo, o júri da Mostra Oficial de Curtas-Metragens. Carlos Marcelo Nascido em João Pessoa (PB) e radicado em Brasília desde 1985, Carlos Marcelo é formado em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e começou a carreira profissional no caderno cultural do jornal Correio Braziliense, do qual chegou a ser editor-executivo. Em 2005, foi um dos vencedores do Prêmio Esso. Desde 2016, é diretor de redação do Estado de Minas, de Belo Horizonte (MG). É um dos criadores do programa de rock Cult 22, da Rádio Cultura FM (DF). Idealizou e foi curador da primeira edição do Festival Internacional de Cinema de Brasília (FicBrasília), realizado em 1999. No mesmo ano, ganhou o Candango de Melhor Roteiro e Júri Popular no Festival de Brasília com o curta-metragem Tepê, de José Eduardo Belmonte. Esse mesmo trabalho lhe rendeu, em 2000, o prêmio de Melhor Argumento no 8º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá (MT). Seus trabalhos como roteirista foram reconhecidos nos festivais de roteiro em Porto Alegre (RS) e Lisboa. É autor dos livros Eu Engoli Brasília – Nicolas Behr, perfil biográfico sobre o poeta mato-grossense radicado na capital; Renato Russo: o Filho da Revolução, O Fole Roncou! Uma História do Forró, escrito com o jornalista Rosualdo Rodrigues, e do romance policial Presos no Paraíso. Graciela Guarani Pertencente à nação Guarani Kaiowá, Graciela é produtora cultural, comunicadora, cineasta, curadora de cinema e formadora em audiovisual. Mulher indígena pioneira em produções originais audiovisuais no Brasil, já dirigiu e roteirizou oito curtas-metragens e uma série de videocartas para o Instituto Moreira Salles (IMS), no Rio de Janeiro, além de participar, como cinegrafista e codiretora, do longa My Blood is Red (Needs Must Film). Também inclui na trajetória atuação como facilitadora do curso Mulheres Indígenas e Novas Redes Sociais – da Invisibilidade ao Acesso aos Diretos, projeto da ONU Mulheres Brasil e do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sues na Mídia e no Cinema”. Liloye Boubli Liloye Boubli é cineasta e diretora da TV. Formada em artes pela UnB, iniciou a carreira como assistente de direção em longa-metragem de ficção. Dirigiu o documentário Ballet Bolshoi, Dois Séculos de História (2001), distribuído para diversos canais internacionais, além de exibição na noite de abertura do Dance on Camera Festival, no Lincoln Center de Nova York. Participou do Sundance Festival (EUA) com o curta Tangerine Girl (1998). Os trabalhos mais recentes são as séries documentais para TV Presença de Villa Lobos na Música Brasileira (2018), Na Fita (2018), O que Querem as Mulheres? – com Heloisa Buarque de Hollanda – e Maracatus, filmado no Brasil e em Angola. Abaixo, o júri da Mostra Brasília Longas e Curtas. Catarina Accioly Produtora, roteirista, diretora e atriz com 25 anos de experiência em teatro, cinema e TV, Catarina Accioly é graduada em artes cênicas pela UnB (em 1999) e atua nas artes cênicas desde 1994. Só de espetáculos teatrais, são mais de 30 participações como atriz ou diretora, com a consultoria de mestres do ramo como o uruguaio Hugo Rodas – radicado em Brasília – e Antônio Abujamra. No cinema, roteirizou, dirigiu e produziu três curtas-metragens: A Obscena Senhora D, adaptado da obra homônima de Hilda Hilst; Entre Cores e Navalhas e Uma Questão de Tempo, que seguiram carreiras em festivais no Brasil e em outros 18 países, ganhando prêmios de direção, atriz, montagem e direção de arte. É uma das protagonistas do longa de estreia de André Carvalheira, New Life S.A. Entre 2009 e 2017, atuou como coordenadora de TV, diretora e roteirista de conteúdos audiovisuais, prestando serviços para órgãos governamentais e organizações internacionais. Em 2018, fundou a Stelios Produções, focada em valorizar projetos com temáticas de gênero, protagonismo da mulher, histórias ligadas à criança e adolescência e o universo do campo. Débora Torres Atriz, produtora executiva, roteirista e cineasta, a goiana Débora Torres tem 36 anos de carreira e a experiência de trabalhar com expressivos nomes do cinema nacional, como João Batista de Andrade, Walter Hugo Khoury, Aníbal Massaini, Gianfrancesco Guarnieri, Paulo Goulart, Nicete Bruno e Rubens Ewald Filho, entre outros. É criadora e produtora executiva de festivais em Goiânia, Anápolis e também em Araxá (MG). Foi diretora do Cine Municipal de Cultura Goiânia Ouro de 2005 a 2010, período durante o qual atuou como membro do Conselho Municipal da Cultura de Goiânia – também de 2017 a 2019. Produziu, roteirizou e dirigiu diversos curtas-metragens, com destaque para Wataú (2000) e Quadro Negro (2010), além do longa O Servo de Deus Padre Pelágio. É coprodutora do filme Vazio Coração, de Alberto Araújo, estrelado por Othon Bastos e Murilo Rosa. Sérgio de Sá O brasiliense Sérgio de Sá é professor na Faculdade de Comunicação da UnB. Jornalista, mestre em comunicação e cultura contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutor em estudos literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é autor de A Reinvenção do Escritor: Literatura e Mass Media (Editora UFMG) e Roberto Corrêa: Caipira Extremoso (Brasilienses, v. 2) e coautor de Os criadores: Athos Bulcão, Burle Marx, Lucio Costa e Oscar Niemeyer (Brasilienses, v. 4). Editou títulos da coleção Brasilienses (Multicultural Arte e Comunicação). Fez pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea (Pacc) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atuou como do caderno cultural do Jornal de Brasília. Foi repórter, subeditor e editor de Cultura do jornal Correio Braziliense, e ainda do suplemento Pensar, no mesmo jornal, e colunista do portal Metrópoles. Produziu e apresentou o programa Sessão das Duas, na TV Brasília. Foi comentarista de literatura na rádio Cultura FM. Publicou artigos, reportagens e resenhas nas revistas Veja (Especial 50 anos de Brasília), Continente Multicultural e piauí e nos jornais O Globo (suplemento Prosa & Verso) e Estado de Minas. * Com informações da Secec
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Conheça os selecionados para o Festival de Cinema
A luz de Mario Carneiro: documentários se destacam entre os trabalhos escolhidos | Fotos: Divulgação Amplo, plural e “abarcativo”. Com essas três palavras, o curador e diretor artístico da 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), Silvio Tendler, define o perfil da maior festa do audiovisual brasileiro em 2020. Trinta filmes diferenciados nas temáticas e linguagens serão transmitidos no festival, que ocorre entre os dias 15 e 20 deste mês, com transmissão pelo Canal Brasil e streaming Canais Globo. Na lista dos filmes selecionados, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (4) pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), destaca-se uma novidade: a divulgação de dois novos curtas-metragens na categoria oficial do gênero, em substituição a dois trabalhos que não cumpriram o regulamento do FBCB, segundo o qual é imprescindível o ineditismo local. “Estou muito satisfeito com o conjunto da seleção”, afirma Silvio Tendler. “Isso é o Festival de Brasília, que é a maior festa do cinema brasileiro. É uma vitrine do cinema no país. Em 30 filmes, conseguimos mostrar essa diversidade; os filmes se complementam.” [Olho texto=”“Em 30 filmes, conseguimos mostrar essa diversidade; os filmes se complementam”” assinatura=”Silvio Tendler, curador do 53º FBCB” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, reforça: “A cada passo que damos, avançamos rumo à realização de uma edição que nasce histórica. Vamos executar o Festival de Brasília, um patrimônio brasileiro, num ano em que vimos eventos similares serem interrompidos. Estou orgulhoso da garra de todos os envolvidos”. [Olho texto=”“A cada passo que damos, avançamos rumo à realização de uma edição que nasce histórica”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”centro”] Desde que foi convidado para assumir a curadoria e direção artística do evento, Tendler tinha esse conceito de amplitude e onipresença da realidade audiovisual e social nacional mapeado na cabeça. A ideia era não apenas abraçar todos os gêneros e estéticas possíveis, mas que todos os temas brasileiros fossem contemplados, elegendo produções que falassem do negro, do indígena, da mulher, da comunidade LBGTQIAP+, dos problemas da nação. Para tanto, ele deu plena autonomia aos 13 membros das três comissões de seleção da Mostra Oficial (longas e curtas) e da Mostra Brasília. “Os júris foram muito diversificados, com total liberdade de ação e decisão; foram completamente autônomos e soberanos, não me meti em nada”, revela o diretor. “Eles resolveram os filmes e as temáticas. E houve muita discussão por conta dos filmes e das temáticas.” Dos seis filmes selecionados para a Mostra Oficial de Longa-metragem, cinco são documentários, dando vazão a homenagens viscerais ao cinema nacional e ao diálogo com figuras emblemáticas da cultura nacional. Abaixo, conheça os longas da Mostra Oficial. Espero que esta te encontre e que esteja bem (Natara Ney, documentário, PE/RJ/MS, 83 min) Por onde anda Makunaíma? (Rodrigo Séllos, documentário, RR, 84 min) A luz de Mario Carneiro (Betse de Paula, documentário, RJ, 73 min) Longe do Paraíso (Orlando Senna, ficção, BA, 106 min) Entre nós talvez estejam multidões (Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito, documentário, MG/PE, 92 min) Ivan, o TerríVel (Mario Abbade, documentário, RJ, 103min) Ivan, o TerríVel Estarão presentes desde a abordagem do atual momento do país – como mostra a produção mineiro-pernambucana Entre nós talvez estejam multidões – a homenagens a grandes ícones da nossa cultura. Da literatura, o modernista Mário de Andrade é representado em Por onde anda Makunaíma?; já Ivan Cardoso, inventor do subgênero “terrir”, aparece em Ivan, o TerríVel, enquanto o cineasta, diretor de fotografia e pintor Mario Carneiro é o inspirador de A luz de Mario Carneiro. Silvio Tendler aponta que o resultado dos longas é reflexo não apenas do atual mercado do audiovisual, mas da realidade do planeta, com a pandemia da Covid-19. Cita como exemplo a escolha de dois documentários na briga por vaga de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2021: o brasileiro Babenco, de Bárbara Paz, e o chileno O espião, de Maite Alberdi. “Na verdade, o que está acontecendo é que o cinema documentário, nesse momento, não sei se por conta da pandemia ou se é uma nova estética que está surgindo, está assumindo um protagonismo mundial”, observa. “Fazer ficção hoje em dia está muito caro, muito difícil, o mercado está complicado, produzindo para as redes de televisão, e estão priorizando os documentários. Acho que é uma realidade.” Seleção dos curtas No período recursal, foi apontado que dois curtas pré-selecionados descumpriram um item do edital sujeito à desclassificação: o de ineditismo no Distrito Federal. Assim, os filmes À beira do planeta Mainha soprou a gente (BA) e Mãtãnãg, a encantadora (MG) foram substituídos por Noite de seresta (CE) e Inabitáveis (ES), os dois mais bem-pontuados da sequência. “Não é uma decisão nossa”, explica Tender. “Consta no regulamento que os filmes têm que ser inéditos em Brasília, tivemos que tirar esses dois trabalhos”. Conheça, abaixo, os curtas da Mostra Oficial. A morte branca do feiticeiro negro (Rodrigo Ribeiro, documentário, SC, 11min) A Tradicional Família Brasileira KATU (Rodrigo Sena, documentário, RN, 25min) Distopia (Lilih Curi, ficção, BA, 10m38s) Guardião dos caminhos (Milena Manfredini, experimental, RJ, 3 min) Inabitável (Matheus Faria e Enock Carvalho, ficção, PE, 19min57s) Inabitáveis (Anderson Bardot, ficção, ES, 25min) Noite de seresta (Muniz Filho, Sávio Fernandes, documentário, CE, 19min) Ouro para o bem do Brasil (Gregory Baltz, RJ, documentário, 17min24s) Pausa para o café (Tamiris Tertuliano, ficção, PR, 5min) República (Grace Passô, ficção, SP, 15min30s) Quanto pesa (Breno Nina, ficção, MA, 23min) Vitória (Ricardo Alves Jr. ficção, MG, 14min) Planos diversificados A prestigiada Mostra Brasília, que ocorre desde 1996 no FBCB, teve 12 filmes selecionados. Quatro documentários concorrem na categoria longa-metragem, a exemplo de Candango: Memórias do Festival e Utopia e distopia, do veterano Jorge Bodanzky. O primeiro, dirigido por Lino Meirelles, é um mosaico de depoimentos de cineastas, atores, organizadores e jornalistas sobre o mais importante festival de cinema do país. O segundo, recheado de imagens em Super 8 e registros fotográficos da época de estudante do diretor, traz uma reflexão sobre os primeiros anos da capital federal e da Universidade de Brasília (UnB). Conheça os longas da Mostra Brasília. O mergulho na piscina vazia (Edson Fogaça, documentário, 83min) Cadê Edson? (Dácia Ibiapina, documentário, 72 min) Candango: Memórias do Festival (Lino Meirelles, documentário, 119 min) Utopia e distopia (Jorge Bodanzky, documentário, 74 minutos) Abaixo, conheça os curtas da Mostra Brasília. Algoritmo (Thiago Foresti, ficção, 20min) Questão de bom senso (Péterson Paim, documentário, 29min53s) Do outro lado (David Murad, ficção, 15min36s) Rosas do asfalto (Daiane Cortes, documentário, 19min57s) Eric (Letícia Castanheira, documentário, 13min50s) Brasília 60 + 60: do sonho ao futuro (Raquel Piantino, animação, 13mim) Delfini Brasília, olhar operário (Maria do Socorro Madeira, documentário, 22m58s) Curumins (Pablo Ravi, documentário, 17m14s) * Com informações da Secec
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Contra sífilis, prevenção é o melhor remédio
Arte: Érick Alves/SES O Outubro Verde é o mês de alerta de prevenção à sífilis – doença infecciosa causada por uma bactéria e que pode ser prevenida com uso de preservativo. Os casos da doença vêm aumentando no Distrito Federal, e, no Dia Nacional de Combate à Sífilis, instituído em 17 de outubro, a Secretaria de Saúde (SES) alerta para a prevenção e lembra que, durante todo o ano, oferece atendimento e orientações, como a distribuição de preservativos em todas as 172 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF. É nas UBSs que testes rápidos para diagnóstico são disponibilizados, além do Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA), na Rodoviária do Plano Piloto. O teste sai em 30 minutos após a coleta do material. Caso o resultado seja positivo, a amostra é encaminhada para comprovação laboratorial. Após a confirmação, o tratamento é iniciado imediatamente. Transmissão e tratamento A transmissão pode ocorrer por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou da mãe para a criança durante a gestação ou parto. O tratamento é feito com uso de medicamento ofertado na rede pública de saúde. O melhor remédio, porém, ainda é a prevenção, pontua a técnica da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da SES, Daniela Magalhães. “Apesar de ser uma doença tratável e curável, ela não gera imunidade”, explica. “Portanto, a pessoa pode se reinfectar caso tenha relações sexuais desprotegidas com pessoa infectada”. Segundo a Vigilância Epidemiológica, foram registrados no DF, entre 2014 e 2019, 15.225 casos, sendo 9.179 de sífilis adquirida, 3.082 de sífilis em gestantes e 2.964 de sífilis congênita – quando a doença é transmitida de mãe para filho. [Numeralha titulo_grande=”2.162 ” texto=”Número de casos de sífilis adquirida registrados no DF em 2019″ esquerda_direita_centro=”centro”] Comparando 2018 e 2019, houve um aumento de 14,8% nos casos de sífilis adquirida. Foram 1.841 registros em 2018 e 2.162 em 2019. “O aumento mais expressivo é entre a população masculina de 20 a 39 anos, com 1.025 casos em 2019, correspondendo a quase metade de todos os registros do ano passado”, informa Daniela Magalhães. * Com informações da SES
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Em formato on-line, audiência pública debate projeto de VLT
Está marcada para esta terça-feira (14) a audiência pública referente à concessão patrocinada do Sistema Integrado de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Via W3. Em formato on-line, o evento terá transmissão ao vivo, entre as 10h e as 12h, por meio do canal do YouTube da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob). A Semob mantém disponível, para contato, o número de WhatsApp (61) 99228-0824, por meio do qual qualquer pessoa pode enviar dúvidas ou pedidos de informações em texto, áudio ou vídeo. As manifestações devem conter a identificação do interessado, sendo automaticamente desconsideradas contribuições impertinentes ou impróprias. Na audiência, aberta ao público, haverá apresentação dos estudos e das minutas de edital e contrato que subsidiarão a futura licitação da parceria público-privada (PPP). Novo formato A realização da audiência pública em formato on-line está de acordo com o Plano de Contingência Distrital do GDF, que determinou a suspensão de todos os eventos no Distrito Federal como forma de prevenção e combate à pandemia da Covid-19. A Semob estendeu o prazo para apresentação de contribuições escritas até o dia 30 deste mês. Com exceção dos prazos e da forma de participação, ficam valendo todos os demais critérios previstos no Aviso de Consulta e Audiência Públicas publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) em 12 de março deste ano as informações sobre consultas e audiências públicas. * Com informações da Semob
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