Hospital de Base realiza três transplantes renais em menos de 24 horas
Entre a manhã de terça-feira (19) e a noite de quarta-feira (20), o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou três procedimentos de transplante renal. Em um intervalo de 24 horas, três pacientes conseguiram receber doações de rins e foi possível realizar os procedimentos que vão garantir a elas uma sobrevida com mais qualidade. A responsável técnica do serviço de Transplante Renal do Hospital de Base, Viviane Brandão, explicou que a instituição tem se empenhado em aumentar o número de transplantes realizados por ano. “A colaboração entre diferentes setores do hospital, como radiologia, cardiologia, urologia e a equipe de nefrologia, tem sido crucial para agilizar o processo de exames e triagem dos pacientes, reduzindo o tempo para a inclusão na lista de espera”, disse. O sucesso dos três procedimentos no Hospital de Base reflete a intensa cooperação entre as equipes de nefrologia e urologia, responsáveis pela realização dos transplantes | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O Hospital de Base realiza transplantes renais desde o início dos anos 1980. “Houve uma época em que apenas o HBDF realizava transplantes em Brasília. Por isso, houve um tempo em que chegamos a realizar até 80 transplantes renais no ano. Depois, a oferta foi diluída, pois outros hospitais regionais também passaram a realizar o procedimento”, explica Viviane. Nos últimos anos, a média vinha sendo entre 18 e 20 transplantes por ano. Viviane ressalta que o feito de três transplantes renais em 24 horas só foi possível graças a uma série de mudanças implementadas pelo hospital nos últimos meses, que permitiram otimizar o processo de triagem, exames e colocação de pacientes na lista de espera, além de uma maior agilidade nas ofertas de órgãos para transplante, com aceite de ofertas locais e nacionais. De acordo com a chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal, Flávia Gonçalves, “é um compromisso do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal do HBDF trabalhar para viabilizar o aumento do número de transplantes renais realizados no hospital”. “A colaboração entre diferentes setores do hospital, como radiologia, cardiologia, urologia e a equipe de nefrologia, tem sido crucial para agilizar o processo de exames e triagem dos pacientes, reduzindo o tempo para a inclusão na lista de espera”, afirma a responsável técnica do serviço de Transplante Renal do Hospital de Base, Viviane Brandão | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Em termos de números, apenas em novembro, foram registrados cinco transplantes de rim até o dia 21. Em 2024, foram 32 transplantes renais realizados até o momento, enquanto em 2023, o total foi de 19. “É um salto significativo. Porém, precisamos conscientizar a população e criar uma cultura de doação de órgãos”, lembra a Dra. Viviane. Segundo a especialista, sem a oferta de órgão, nada teria sido possível. “Duas das nossas pacientes haviam sido priorizadas na lista, devido à gravidade de seus quadros clínicos. Essa priorização coloca esses pacientes no topo da lista de espera, permitindo que recebam órgãos com maior urgência”, conta. Uma doação que chegou do Pará foi decisiva para salvar a vida de uma das pacientes receptoras. “Quando o paciente é priorizado, recebemos mais ofertas de órgãos nacionais, como foi o caso. Essas doações são organizadas por um trabalho muito sério que é realizado pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério de Saúde”, explica. Trabalhando para salvar vidas Equipe de profissionais da nefrologia e transplante renal do HBDF | Foto: Divulgação/IgesDF O sucesso dos três procedimentos mostra também a intensa cooperação entre as equipes de nefrologia e urologia, responsáveis pela realização dos transplantes. A coordenação das equipes com plantões rotativos, realizada com a ajuda de Manuel Fernandes, chefe da Urologia, garantiu que os procedimentos fossem realizados com a máxima eficiência. “Para aqueles que aguardam ansiosamente na fila de transplantes, cada doador é uma esperança. Tomar essa decisão em um momento tão delicado exige coragem e generosidade” Flávia Gonçalves, chefe do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal A cirurgia de transplante renal, que pode durar entre 4 e 6 horas, requer uma logística cuidadosa, especialmente no que diz respeito ao pós-operatório, quando os pacientes são monitorados na UTI cirúrgica antes de seguir para acompanhamento na enfermaria. Segundo a médica, o HBDF tem avançado na formação de novos profissionais, com a admissão de médicos residentes que foram formados dentro da própria instituição. “Isso tem contribuído para o aumento da capacidade do hospital de realizar transplantes”, disse. A falta de doadores continua sendo um dos maiores desafios para que os transplantes possam ser realizados com maior frequência. “O ideal seria que três transplantes renais no dia fossem rotina e não uma notícia”, conta. Viviane lembra que a doação de órgãos é um processo controlado e seguro, e que a conscientização sobre sua importância é fundamental para salvar vidas. “Em muitos casos, a negativa das famílias em autorizar a doação de órgãos é o principal obstáculo para a realização de transplantes. Com mais doadores, teremos números de transplantes cada vez melhores”, completou. “É natural que, em meio a essa dor, surjam dúvidas e receios diante da possibilidade de autorizar a doação de órgãos. Mas entendemos que é um ato de amor que permite que outras pessoas tenham uma nova chance de viver. Para aqueles que aguardam ansiosamente na fila de transplantes, cada doador é uma esperança. Tomar essa decisão em um momento tão delicado exige coragem e generosidade”, diz Flávia. Ela acrescenta que todo o processo é realizado com ética, respeito e cuidado, honrando a memória e a dignidade do doador. “Cada vida salva através desse gesto nobre é uma homenagem ao amor e à generosidade da família que decidiu dizer sim”, conclui. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base atinge a marca de 1.300 transplantes de rim
[Olho texto=”“Foi ganhar na loteria saber que minha mãe poderia ser minha doadora, foi ganhar a vida de novo. O sentimento hoje é de muito amor. Agradeço a ela e a toda a equipe do Hospital de Base, que me acolheu e me ajudou muito”” assinatura=”Luiz Carlos Veríssimo, que recebeu um rim da mãe, Luzia” esquerda_direita_centro=”direita”] Cada transplante realizado é uma nova esperança – tanto para o paciente e sua família quanto para a equipe médica. Mas o transplante de rim de número 1.300 feito pelo Hospital de Base, após 40 anos desde a realização do primeiro procedimento, foi marcado por uma dose extra de emoção, quando que uma mãe pôde doar um rim ao filho. “Foi uma sensação de renascimento, de eu poder ter dado a vida ao meu filho pela segunda vez”, conta Luzia Veríssimo dos Santos, 46 anos, doadora. A cirurgia foi feita em 25 de outubro. “É uma sensação de alegria, de amor incondicional, saber que a vida dele vai continuar graças a um pedaço de mim que está dentro dele”, comemora a mãe. “Foi uma sensação de renascimento, de eu poder ter dado a vida ao meu filho pela segunda vez”, diz Luzia Veríssimo, que doou um rim para o único filho, Luiz Carlos | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF Luzia conta que ficou muito abalada quando soube que o único filho estava doente. Quando foi levantada a possibilidade de poder ajudar a salvá-lo, ela começou a lutar. “Foi uma bênção realizar os exames e saber que éramos totalmente compatíveis para o transplante”, lembra. Mas não era tão simples, ela estava muito acima do peso para a cirurgia. “Eu estava com sobrepeso e alterações clínicas. Segui a dieta à risca, comecei a fazer atividade física e emagreci 17 quilos”, detalha. A expectativa pelo transplante começou há muito tempo. Em 2019, o balconista Luiz Carlos Veríssimo Pereira, de 23 anos, começou a sentir o corpo inchado, pressão alta e enjoos. Fez alguns exames, foi encaminhado ao nefrologista e chegou a ficar 15 dias internado. Luiz Carlos foi o 1.300º paciente atendido na unidade para um transplante renal Após o estado de saúde de Luiz se agravar, descobriu que precisaria de um transplante. “Só tenho a agradecer pelo atendimento no Hospital de Base. Todos foram muito solícitos e atenciosos comigo”, conta. Pouco tempo depois do procedimento, os desconfortos já haviam diminuído. “Minha disposição já é outra”, comemora. Receber o rim da própria mãe foi um presente. “É muito raro ter uma compatibilidade tão grande. Foi ganhar na loteria saber que minha mãe poderia ser minha doadora, foi ganhar a vida de novo”, afirma o filho, emocionado. “O sentimento hoje é de muito amor. Deus nos abençoou por ela poder ser a minha doadora. Agradeço a ela e a toda a equipe do Hospital de Base, que me acolheu e me ajudou muito”. Luzia comemora: “A vida dele poderá voltar ao normal sem a hemodiálise, retomar a rotina de trabalho e até a possibilidade de me dar netos. Tivemos um ótimo atendimento desde o começo do processo no Hospital de Base. Desde a limpeza, as enfermeiras, os médicos, todos são excelentes! Nos sentimos muito seguros aqui”. História O transplante renal sempre foi motivo de orgulho para as equipes de urologia, nefrologia e para todo o Hospital de Base ao longo desses 40 anos. “Fomos o segundo hospital do DF a realizar esse procedimento e somos até hoje o centro com maior número de transplantes realizados no Centro-Oeste”, orgulha-se o chefe do Serviço de Urologia do HB, Flávio Henrique Frederico Guimarães, que participou do transplante entre mãe e filho. Grande parte da atual equipe que atuou no procedimento é formada por alunos dos pioneiros do transplante renal de Brasília. “Temos muito orgulho disso e sabemos da importância deste legado”, afirma o médico. “O sentimento é redobrado, por enaltecer o nosso hospital e ajudar na recuperação da saúde e liberdade desse paciente, que ficará livre da hemodiálise, voltando a ter uma vida com menos restrições”. Equipe do Hospital de Base, centro com maior número de transplantes realizados no Centro-Oeste, comemora a marca atingida O transplante foi entre doadores vivos relacionados, da mãe para o filho. Esse tipo de procedimento, segundo o médico, envolve uma responsabilidade dobrada, pois é realizada uma grande cirurgia em uma pessoa saudável, que está doando um órgão para um parente por motivos afetivos e de forma altruísta. [Olho texto=”“Sabemos o quanto a hemodiálise é fundamental para quem necessita dela, e sabemos também o quanto afeta a rotina da pessoa, por isso uma cirurgia de transplante renal é motivo de celebração da vida e nos enche de felicidade enquanto gestores”” assinatura=”Mariela Souza de Jesus, presidente do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Tentamos minimizar os riscos e morbidades pós-operatórios dessa pessoa sabendo o sacrifício pessoal que está realizado. Para isso, adotamos desde 2014 no nosso serviço a retirada do rim do doador por via videolaparoscópica”, detalha o médico. No receptor, é feito o implante do rim na pelve – pela localização dos vasos sanguíneos mais favoráveis e proximidade com a bexiga – , utilizando as técnicas mais modernas de cirurgia vascular e urológica. “Apesar de ser uma grande cirurgia, com todos os seus riscos inerentes, o rim em receptores de doador vivo em geral tem um funcionamento mais rápido devido ao tempo menor de isquemia [tempo em que o órgão fica resfriado fora do corpo do doador] e à proximidade imunológica entre doador e receptor”, explica o urologista. Pacientes hipersensibilizados e com falência de acesso vascular para hemodiálise são os principais desafios médicos nessa área A equipe de nefrologia, representada pelas médicas Viviane Brandão Bandeira de Mello Santana e Ruth Bittar Souto, cuida do preparo clínico dos pacientes no pré-operatório e do seguimento no pós-operatório, da recuperação da função renal e da administração de medicamentos imunossupressores, que ajudam a evitar a rejeição do órgão. A equipe pioneira é formada por Flávio Guimarães e pelos médicos João Ricardo Alves e Dídimo Carvalho Teles. A técnica, segundo o médico, reduz a dor e as cicatrizes do doador e propicia um retorno mais rápido às atividades cotidianas e de trabalho. Da equipe envolvida nesse transplante fazem parte, além de Flávio Guimarães e João Ricardo Alves, os médicos Germano Adelino Gallo, João Emerson Alencar, Guilherme Coaracy, Renato Moreira Souto e Aderivaldo Cabral Dias Filho. Além deles, uma grande equipe de médicos do corpo clínico, médicos residentes e enfermeiros das unidades de Urologia e Nefrologia está diretamente envolvida no preparo e seguimento dos pacientes transplantados. Registro da marca de 1.300 transplantes renais realizados no Hospital de Base “O transplante inter vivos provoca um grande envolvimento e alegria na equipe médica”, ressalta Germano Adelino Gallo. Após o procedimento, encontrar os pacientes e acompanhar a melhora e os laços afetivos entre os familiares é muito gratificante para todos nós.” A enfermeira Evelin Soares foi quem deu o treinamento a Luiz. “No pós-transplante, o paciente muda completamente a rotina de medicamentos. A continuidade da medicação é fundamental para evitar a rejeição do órgão transplantado”, reforça a profissional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Durante a internação, o paciente passa pelo treinamento para voltar para casa sabendo tomar todos os remédios necessários. Ele adquire familiaridade; e, ao mesmo tempo, nós, profissionais, buscamos trabalhar suas limitações para que o paciente consiga superá-las”, explica a enfermeira. Pacientes hipersensibilizados e com falência de acesso vascular para hemodiálise são os principais desafios médicos nessa área, informa Viviane Brandão. “Porém, além das ciências médicas, aprender a cuidar do paciente de uma forma abrangente, entender suas dores e alegrias, sua história de vida, seu contexto social e familiar é um dos nossos maiores desafios”, reconhece a médica. “Nós filmamos o transplante 1.300. Minha alegria é esse trabalho, participar do transplante, ver a recuperação das pessoas voltando a ter uma vida normal. É como um renascimento mesmo.” A presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus, conta que também se emociona a cada relato de cura ou procedimentos bem-sucedidos. “Sabemos o quanto a hemodiálise é fundamental para quem necessita dela, e sabemos também o quanto afeta a rotina da pessoa, por isso uma cirurgia de transplante renal é motivo de celebração da vida e nos enche de felicidade enquanto gestores”, afirma. *Com informações do Iges-DF
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Em meio à pandemia, o sucesso de transplantes renais
Apesar das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, o Hospital de Base realizou sete transplantes de rim desde março, sendo três deles apenas em julho. Duas mulheres receberam os órgãos de um mesmo doador e passaram a ser chamadas de “irmãs de rim”. Dividindo a mesma enfermaria, elas prometeram levar a relação para a vida. As novas irmãs são Ana Carolina Silva Soares, 37 anos, que mora em Sobradinho, Distrito Federal, e Françoise Silva, 34 anos, residente em Catalão, Goiás. Apesar de nunca terem se visto antes, elas viveram o mesmo drama de ter que aguardar na fila por um transplante renal. Fotos: Iges-DF/Divulgação “Receber a doação de um rim foi um presente de Deus. Agora, posso continuar meus sonhos e continuar a viver. Também fiz uma nova irmã e com certeza vamos manter contato depois de sair do hospital”, contou Ana Carolina. A paciente fez hemodiálise dos 13 anos aos 23 anos, quando recebeu o primeiro transplante. Depois de alguns anos, o rim parou novamente de funcionar. “Graças a Deus, agora, fui contemplada novamente. Eu tinha uma vida complicada, porque tinha que fazer hemodiálise três vezes por semana. Dá para viver, mas tem limitações. Eu ficava cansada, não podia beber muita água. É uma angústia todo dia esperar por um rim novo. Agora, será uma nova vida. A melhor parte vai ser beber água como uma pessoa normal faz em Brasília, onde o clima é uma secura”, disse. Françoise, irmã de rim da Ana Carolina, conta que tinha diabetes desde os 15 anos anos, o que afetou os rins. Na fase adulta, quando veio uma gravidez, o problema agravou. “Desde então, tive que fazer hemodiálise. Eu fiquei desesperada. Tinha acabado de ganhar minha filha. Eu só pensava na minha filha”, lembrou a paciente. Fotos: Iges-DF/Divulgação Para ela, a notícia de que o transplante tinha sido liberado foi um milagre. “Desde o momento dessa ligação, Deus encaminhou tudo. Minha esperança agora é ter uma vida normal. Enquanto a gente está na hemodiálise, não vive. São três vezes por semana no hospital. Não pode sair. Não pode viajar. Agora, eu quero aproveitar a minha vida”, contou, ao dizer estar feliz por dividir o mesmo quarto com Ana. Neste mês, Bruna Lorena da Silva, 25 anos, também foi contemplada com um rim novo. O problema renal começou aos oito anos e até os 15 anos fez tratamento para não perder o órgão, mas sem sucesso. Ela conseguiu o primeiro transplante aos 16 anos, ficou com o órgão quatro anos e depois teve rejeição. “Quando recebi a ligação dizendo que fui novamente contemplada pela segunda vez fiquei sem acreditar. Não imaginei receber um órgão em meio à pandemia. Só na hora da cirurgia que a minha ficha caiu. Agora, vai mudar tudo. Não vou precisar ficar presa às máquinas. Agora, tenho novos planos. Meus planos são casar, morar na casa que comprei, trabalhar e viver minha vida normalmente”, finalizou a jovem. O Hospital de Base, que é gerido pelo Instituto de Saúde do DF (Iges-DF), faz transplante de rins desde 1982. “Estamos nos esforçando para não parar. O transplante muda a vida dos nossos pacientes, melhora a qualidade de vida e a sobrevida. Também evita que saiam de casa para fazer hemodiálise”, ressaltou a médica nefrologista do HB Viviane Brandão. Fotos: Iges-DF/Divulgação A profissional explicou que a Central de Transplantes do DF, gerida pela Secretaria de Saúde, faz uma triagem detalhada dos possíveis doadores para captar órgãos em bom estado e encaminhar para o HB, que faz a cirurgia. Os rins podem ser de doadores vivos ou que perderam a vida. “São feitos muitos exames. E agora, com a Covid-19, os pacientes passam por mais ainda, além tomografia de tórax, e ainda o deixamos isolados para que não se contaminem”, detalhou. “O Iges-DF tem ofertado todo o suporte para que essas cirurgias sejam realizadas. Mesmo diante do cenário de pandemia”, lembra o diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Costa. Como doar Há dois tipos de doadores. O primeiro é o vivo, que concorda com a doação de um dos seus rins ou parte do fígado, da medula óssea e parte do pulmão. Nesses casos, geralmente, são parentes ou familiares que têm órgãos compatíveis com a pessoa que precisa receber. No caso da medula óssea, interessados podem se cadastrar na Fundação Hemocentro de Brasília para ser um candidato à doação. O segundo tipo é o doador falecido, um paciente com diagnóstico de morte encefálica ou morte por parada cardíaca, com doação autorizada pela família. Para ser doador, nos casos em que há morte, basta informar à família dessa vontade: somente familiares podem autorizar após o diagnóstico de morte encefálica ou parada cardíaca. No caso de morte encefálica, cada doador pode salvar até oito vidas. * Com informações do Iges-DF
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