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Bolsa Família: prazo para acompanhamento em saúde termina no dia 31

Os beneficiários do programa Bolsa Família têm até o dia 31 deste mês para fazer acompanhamento em uma unidade básica de saúde (UBS). O monitoramento das condicionalidades é obrigatório para a manutenção do benefício e garante o acesso a serviços essenciais a gestantes, mulheres entre 14 e 44 anos e crianças com menos de sete anos. O não comparecimento pode acarretar bloqueio, suspensão ou até cancelamento do benefício. Beneficiários do programa precisam passar pelo monitoramento das condicionalidades | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Até o momento, pouco mais de 195 mil beneficiários realizaram esse procedimento — cerca de 63% do total de mais de 310 mil pessoas esperadas. Para efetuar o controle, basta comparecer à UBS mais próxima com o cartão do Bolsa Família ou o Número de Identificação Social (NIS), um documento de identidade com foto, a caderneta de vacinação da criança e o cartão da gestante (quando for o caso).  Condicionalidades Na área de saúde, as crianças com menos de sete anos devem cumprir o calendário de vacinação e fazer acompanhamento do estado nutricional (peso e altura), enquanto as gestantes precisam fazer o pré-natal. Já na área de educação, crianças, adolescentes e jovens devem frequentar a escola. A frequência escolar mensal mínima varia de acordo com a idade: 60% para beneficiários de 4 a 6 anos incompletos e 75% para beneficiários de 6 a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica (ensino fundamental e ensino médio). A família deve apresentar justificativas para o descumprimento – como um atestado médico para mostrar por que o aluno faltou a mais aulas do que o permitido – ou procurar apoio para uma situação de vulnerabilidade que esteja enfrentando. O descumprimento dessas condicionalidades pode gerar desde advertência, bloqueio ou suspensão até o cancelamento do Bolsa Família. Para conferir qual a sua UBS de referência, acesse aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Vacina contra o sarampo: mitos e verdades

A desinformação em saúde é um dos maiores desafios enfrentados pelas instituições da área. Notícias falsas circulam rapidamente, especialmente nas redes sociais, colocando em risco a proteção de toda a população. Entre os mitos mais persistentes estão os supostos tratamentos caseiros, a ideia de que vacinas poderiam causar autismo e que a imunidade natural seria melhor que a da vacina. Disponível em todas as unidades básicas de saúde, a vacina tríplice viral é importante para prevenir a doença | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Segundo Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde (SES-DF), essas crenças colocam vidas em risco: “Algumas pessoas acreditam que tomar algum chá ou banho caseiro pode ajudar na cura do sarampo. Isso é mito. Enquanto a pessoa perde tempo com soluções que não funcionam, continua circulando em ambientes como escolas, trabalhos e transportes públicos, transmitindo a doença para mais pessoas. O correto é procurar imediatamente uma unidade de saúde”. “O sarampo não é uma doença inofensiva, um mito que muitas pessoas pensam. Ele pode levar à morte, especialmente em crianças menores de um ano, pessoas imunodeprimidas e gestantes” Tereza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde Em 2024, foram aplicadas 84,9 mil doses da vacina tríplice viral no Distrito Federal. Neste ano, até o início deste mês, já foram registradas 66,3 mil aplicações. No que se refere à cobertura vacinal em crianças de 1 ano de idade, em 2024 os valores alcançaram 97,2% para a primeira dose e 88,3% para a segunda. Em 2025, até o momento, a cobertura é de 92,7% para a primeira dose e 82,6% para a segunda aplicação do imunizante. Sarampo pode matar Arte: Agência Saúde-DF Os principais sintomas da doença são febre alta, manchas vermelhas na pele (exantema), coriza e conjuntivite. “O sarampo não é uma doença inofensiva, um mito que muitas pessoas pensam”, explica Tereza Pereira. “Ele pode levar à morte, especialmente em crianças menores de um ano, pessoas imunodeprimidas e gestantes. Além disso, pode deixar sequelas graves, como a surdez infantil”. No Brasil, o sarampo havia sido eliminado em 2016. Porém, a queda da cobertura vacinal nos últimos anos propiciou o retorno da doença, que é altamente contagiosa e pode causar complicações como pneumonia e encefalite. “Se a pessoa apresentar esses sintomas, deve colocar máscara e procurar imediatamente o serviço de saúde”, orienta a gerente. “Não existe chá, banho ou remédio caseiro que substitua a atenção médica.” Vacinar é um ato de cuidado coletivo [LEIA_TAMBEM]A vacina tríplice viral está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs). "Manter a caderneta em dia é a forma mais segura de proteger a si mesmo e toda a comunidade”, enfatiza Tereza Pereira. “Não caia em fake news. Vacinar é um ato de cuidado, responsabilidade e amor à vida”. Estudo falso  Uma narrativa enganosa sobre vacinas e autismo surgiu em 1998, a partir de um estudo fraudulento conduzido pelo médico britânico Andrew Wakefield, publicado na revista The Lancet. O trabalho usou dados manipulados e foi posteriormente desmentido. O artigo foi retirado da revista, e o autor perdeu a licença médica. Apesar disso, a desinformação persiste até hoje, sendo adaptada, inclusive, durante a pandemia da covid-19. “É importante reforçar: vacinas não causam autismo”, afirma Tereza Pereira. “Diversos estudos científicos em larga escala comprovam de forma consistente a segurança dos imunizantes”.  *Com informações da Secretaria de Saúde      

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Quadra Lúcio Costa completa 38 anos com mais de R$ 3 milhões de investimentos do GDF

Prestes a celebrar 38 anos, a Quadra Econômica Lúcio Costa (QELC), no Guará, recebeu mais de R$ 3 milhões em investimentos nos últimos dois anos. Por lá, o Governo do Distrito Federal (GDF) trabalhou em obras de infraestrutura e manutenção de espaços públicos para melhorar ainda mais a qualidade de vida de quem mora no bairro. Foram cerca de 3 quilômetros de novas calçadas, instalação de meios-fios, sistema de drenagem e sinalização inclusiva. As ações também incluíram podas preventivas, garantindo mais segurança e visibilidade. Local ainda conserva ares de cidade do interior, característica que agrada à população da quadra | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Símbolo de pertencimento, urbanismo e qualidade de vida no Distrito Federal, o Lúcio Costa tem seu nome em homenagem ao arquiteto que ajudou a desenhar Brasília, sendo uma região marcada pela forte identidade de seus moradores e pelo envolvimento comunitário. [LEIA_TAMBEM]Para ajudar a preservar o espírito acolhedor de cidade do interior mesmo diante do crescimento urbano, este GDF traça serviços contínuos na região. Além das obras de infraestrutura, como calçadas e meios-fios, foram feitas reformas na quadra poliesportiva da QELC 3, com investimento de R$ 320 mil; manutenção dos parques infantis, ao custo de R$ 60 mil; e instalação de um ponto de encontro comunitário (PEC), com aporte de R$ 50 mil. Qualidade de vida Morador desde 1987, o aposentado Manoel Leitão viu a quadra crescer: “Hoje temos sistema de saúde, creche e melhorias nas calçadas. Ficou tudo muito bom. Daqui eu não saio mais” “O Lúcio Costa é um dos bairros mais queridos e tradicionais do Guará”, afirma o administrador do Guará, Artur Nogueira. “São 38 anos de história, identidade e sentimento de pertencimento. Essa comunidade merece todo o nosso respeito e atenção. O GDF tem trabalhado com muito empenho para garantir mais qualidade de vida, infraestrutura e dignidade para os moradores. E ainda vem muita coisa boa pela frente.” As ações também passaram nos arredores da Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, garantindo mais segurança e mobilidade aos usuários. Entre os moradores, os trabalhos são recebidos com otimismo. É o caso do aposentado Manoel Alves Leitão, de 73 anos. Ele mora lá desde 1987 e viu o bairro crescer. Patrícia Calazans, presidente da Associação dos Moradores do Projeto Lúcio Costa: “Em alguns bolsões, não havia calçadas, e as pessoas tinham que atravessar pela grama. Agora temos mobilidade adequada. O bairro está 100% atendido por calçadas” “Quando chegamos aqui não tinha asfalto nem luz na rua”, lembra. “Hoje temos sistema de saúde, creche e melhorias nas calçadas. Ficou tudo muito bom. Eu gosto daqui. É central, fácil para ir ao Plano Piloto, Taguatinga e ao Aeroporto. Daqui eu não saio mais.” Calçadas novas A presidente da Associação dos Moradores do Projeto Lúcio Costa (Ampluc), Patrícia Calazans, lembra que, até pouco tempo atrás, faltavam passeios em pontos importantes. “Em alguns bolsões, não havia calçadas, e as pessoas tinham que atravessar pela grama”, cita. “Agora temos mobilidade adequada. O bairro está 100% atendido por calçadas. Foi somente nesta gestão que tivemos uma atenção mais afinada. Conseguimos limpeza, roçagem, poda, quebra-molas e melhorias importantes”. Margarete Neres mora no Lúcio Costa há 23 anos: “Ver a cidade se desenvolvendo é muito bom, especialmente para os idosos” A iluminação pública também recebeu investimentos. Foram instaladas lâmpadas em LED na região, que promovem maior eficiência com relação ao consumo de energia. A professora Margarete Neres, de 60 anos, elogia o novo momento da cidade. “Moro aqui há 23 anos e trabalhei por quatro anos na escola pública que tem aqui. Ver a cidade se desenvolvendo é muito bom, especialmente para os idosos. Temos um projeto de contação de histórias e pretendemos retomar com ele agora em agosto, na quadra revitalizada”, diz a aposentada. É graças à gestão compartilhada dos moradores e da associação que o governo se aproxima da comunidade, que vive em uma região com espírito acolhedor. Para a população, isso se traduz em reconhecimento. “Hoje, mesmo que alguns ainda não saibam que aqui é Guará, a gente já tem um entendimento muito maior da importância do Lúcio Costa. Foi um trabalho de formiguinha, mas agora estamos em um momento de crescente evolução”, defende Patrícia.  

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UBSs oferecem atendimento rápido e perto de casa para casos de menor gravidade

Assistência mais rápida, perto de casa e com possibilidade de marcar retorno para um acompanhamento de longo prazo. É essa a proposta de atuação das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). No Distrito Federal, são 181 locais de atendimento, compondo a chamada Atenção Primária à Saúde (APS).  Ao buscar atendimento em uma UBS, a pessoa não só aguardaria menos pela assistência como auxiliaria pacientes mais graves, já que, assim, as equipes de plantão poderiam se concentrar nos casos mais complexos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Mais que um espaço de vacinação, as UBSs são indicadas como a principal opção para quem tem queixas como resfriados, troca de curativos, febre, enjoo, vômitos, diarreias, palpitação, mal-estar, pequenos ferimentos ou queimaduras, pressão alta, diabetes, mordedura ou arranhadura animal, picada de insetos e dores de ouvido, cabeça, dente, garganta ou barriga.  "Preferencialmente, pacientes com menor gravidade precisam buscar primeiro uma UBS. A partir desse contato, o indivíduo cria um vínculo com a unidade que, muitas vezes, oferta atividades de prevenção a diversas condições, impedindo que elas se tornem problema de saúde. O cuidado é mais próximo e contínuo", explica o coordenador de APS da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernando Erick Damasceno. Arte: Agência Saúde-DF Na prática, uma pessoa com hipertensão, por exemplo, não somente será medicada e liberada, como também passará a ser acompanhada, com consultas e outras ações previstas. Em seguida, há o encaminhamento para outras necessidades, como saúde bucal e mental, perda de peso, combate ao tabagismo ou alcoolismo etc.  Quando ir ao hospital? Segundo Damasceno, há um desafio diário na rede pública, uma vez que parte da população tem o hábito de procurar as unidades de alta complexidade ao perceber qualquer tipo de queixa de saúde. Mas, seja nas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital de Base (HBDF), no Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) ou nos 11 hospitais regionais, os pacientes são classificados de acordo com o risco: azul, verde, amarelo, laranja ou vermelho. As cores indicam, em ordem crescente, a prioridade para a assistência ao indivíduo, definida de acordo com a gravidade apresentada.  Nesse cenário, pessoas com classificação verde e azul, por exemplo, que poderiam ser atendidas de maneira integral em uma UBS, acabam aguardando mais em hospitais ou UPAs. "Como a espera varia de acordo com a quantidade de pacientes e com a classificação, aqueles avaliados como menos graves [azul e verde] teriam assistência mais ágil se buscassem uma unidade básica", argumenta a diretora do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), Elielma de Morais.  O Hospital Regional de Samambaia encaminha pacientes com baixo nível de complexidade para as Unidades Básicas de Saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Os números confirmam o hábito. Em junho de 2025, por exemplo, 49,63% dos pacientes acolhidos na emergência do HRSam receberam a classificação verde. Outros 7,05% estavam em situação de saúde ainda melhor, sendo classificados como azuis. Isso quer dizer que mais da metade dos pacientes (56,68%) poderia ter comparecido às UBSs para resolver o problema.  [LEIA_TAMBEM]Ao escolher o caminho de uma UBS, a pessoa não só aguardaria menos pela assistência como auxiliaria pacientes mais graves, já que, assim, as equipes de plantão poderiam se concentrar totalmente naqueles que receberam classificações amarela (32,26%), laranja (10,74%) e vermelha (0,32%).  No caso do pronto-socorro obstétrico do HRSam, quase 60% das pacientes atendidas são classificadas como verde, azul ou branco - sendo este último indicativo de que não havia qualquer queixa de saúde no momento. Diante do percentual, além de realizar uma média de 311 partos por mês e se concentrar em mulheres com complicações, a unidade hospitalar passou a fazer a contrarreferência, ou seja, encaminhar pacientes com classificação verde, azul ou branco a uma UBS. A recomendação, portanto, é que as mulheres procurem o pronto-socorro somente em sinais de alarme, como dores fortes, falta de movimento do bebê, perda de sangue, início de trabalho de parto ou contrações. Nas demais situações, as gestantes contam com o atendimento das UBSs, responsáveis pelo pré-natal. Se na unidade básica for verificado algum problema mais grave, a própria UBS direciona a paciente a hospitais ou locais especializados.  Como saber qual é a minha UBS? Conforme a organização dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), o endereço de residência ou de trabalho de cada cidadão indica a sua UBS de referência. Dependendo da localidade, não se trata, necessariamente, do local mais perto de casa; porém, sempre será nas proximidades. Na página Busca Saúde UBS é possível descobrir qual é a unidade de referência a partir do CEP. Já no Siga APS, é possível conferir os horários de atendimento (em geral, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h).  A SES-DF conta atualmente com 181 UBSs cadastradas. Aos sábados, 63 delas abrem no período matutino e, de segunda a sexta-feira, 11 unidades funcionam até as 22 horas. Já a vacinação tem horários específicos, conforme disponível no site da pasta. *Com informações da SES-DF

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