Ações coordenadas do GDF realizam atendimentos a pessoas em situação de rua de três regiões
O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou nesta semana novas ações coordenadas de acolhimento à população em situação de rua em três regiões administrativas: Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia. Ao todo, 15 pessoas foram localizadas e atendidas pelas secretarias presentes. Todos os locais já haviam sido visitados nos últimos dias. O trabalho desenvolvido pelas equipes do GDF no Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia retirou estruturas precárias, recolheu entulhos e materiais inservíveis e prestou atendimento a pessoas em situação de rua | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na segunda-feira (5), a ação foi realizada no Setor de Rádio e TV Sul e em dois pontos do Eixão Norte: na altura do HRAN e na 113/114. Na ocasião, uma pessoa foi localizada e atendida; uma estrutura precária foi desconstituída; e dois caminhões de entulho foram preenchidos, com materiais inservíveis sendo encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Na terça (6), os esforços se concentraram em Taguatinga Norte, onde foram desmontadas duas estruturas precárias e um caminhão de entulho foi removido. Na região, sete pessoas foram localizadas e atendidas pelas equipes. Entre segunda-feira (5) e esta quarta-feira (7), as ações coordenadas de acolhimento do GDF localizaram e prestaram atendimento a 15 pessoas em situação de rua Já nesta quarta (7), as equipes foram à QNN 11 da Ceilândia e desconstituíram quatro estruturas precárias, além de removerem três caminhões de entulho. Outras sete pessoas foram localizadas e atendidas. Participaram da ação servidores das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Saúde (SES-DF), Educação (SEE-DF), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), Segurança Pública (SSP-DF), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Novacap, Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. A atuação das equipes do governo ocorre em conformidade com o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, formalizado no mês de maio. A concretização do protocolo contou com a assinatura do governador Ibaneis Rocha em um acordo de cooperação técnica, incentivando o desenvolvimento e monitoramento das ações para as pessoas em situação de rua, além do decreto que regulamenta a reserva mínima de 2% das vagas de trabalho em serviços e obras públicas para este público. DF é pioneiro O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua é uma referência nacional, sendo o Distrito Federal a primeira unidade da federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no ano passado. Durante as abordagens, o GDF oferece serviços de saúde, educação, assistência social – incluindo vagas em abrigos –, orientação sobre tratamento a animais domésticos, benefícios como deslocamento interestadual e um benefício excepcional de R$ 600 para aqueles que não conseguem arcar com aluguel. Também são oferecidas políticas públicas, como vagas no programa de qualificação profissional RenovaDF e cadastramento para unidades habitacionais. O plano começou a ser implementado após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou ações na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
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Chorume do antigo Lixão da Estrutural é tratado no Aterro Sanitário
Desde junho de 2023, um novo serviço está sendo executado visando à recuperação ambiental da área do antigo Lixão da Estrutural, encerrado em 2018, onde funciona atualmente a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Cerca de 100 mil litros de chorume remanescente têm sido transportados diariamente para a Estação de Tratamento do Aterro Sanitário de Brasília (ASB). A Estação de Tratamento do Aterro Sanitário de Brasília recebe diariamente cerca de 100 mil litros de chorume remanescente do Lixão da Estrutural, um trabalho que visa recuperação ambiental da área desativada para essa atividade desde 2018 | Foto: Divulgação/SLU “Por meio da contratação pelo SLU do serviço de sucção por bombeamento de chorume na URE e transporte e descarte em lagoa de acumulação do Aterro Sanitário, a intenção é diminuir a contaminação na área do antigo Lixão, até que seja contratada empresa especializada na elaboração dos estudos de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) para dar início à recuperação do local e desativar todas operações nesta área”, explicou o servidor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e gerente da URE, Gustavo Oliveira. Atualmente, a URE recebe apenas resíduos da construção civil, que são considerados inertes, já que não geram gás nem chorume. Apesar disso, de acordo com Gustavo Oliveira, o SLU atua diariamente para reduzir os impactos deixados pelo funcionamento do antigo lixão. [Olho texto=”“Para garantir a qualidade das águas superficiais e reduzir a contaminação do solo e águas subterrâneas, nós realizamos o monitoramento, a coleta, o transporte, o armazenamento e o tratamento do chorume. Além disso, o SLU acompanha a qualidade das águas superficiais de diferentes córregos, realizando análises laboratoriais periódicas por amostragem, previstas em contrato. Por meio de vistorias em campo, também é feito monitoramento dos drenos que queimam os gases gerados”” assinatura=”Gustavo Oliveira, gerente da URE” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Para garantir a qualidade das águas superficiais e reduzir a contaminação do solo e águas subterrâneas, nós realizamos o monitoramento, a coleta, o transporte, o armazenamento e o tratamento do chorume. Além disso, o SLU acompanha a qualidade das águas superficiais de diferentes córregos, realizando análises laboratoriais periódicas por amostragem, previstas em contrato. Por meio de vistorias em campo, também é feito monitoramento dos drenos que queimam os gases gerados”, destacou o gerente da URE Novos planos A URE conta com o apoio de uma empresa especializada que promove estudos de monitoramento, além de manutenção e prevenção de riscos da área. Também atua no local o corpo técnico do SLU, formado por engenheiros civis, ambientais e de trabalho, além de biólogos. Estudos do SLU preveem a vida útil remanescente da unidade em cinco anos, contados a partir de abril de 2022. Enquanto a URE segue em funcionamento dentro dessa perspectiva de vida útil, já está em andamento no SLU uma licitação para a contratação de estudos de novas áreas com vistas à instalação de um aterro para receber resíduos da construção civil (RCC). Após esse contrato, será dado sinal verde para implantação, operação e manutenção da nova área. Reaproveitamento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nova área vai permitir também ampliar o reaproveitamento desse tipo de material. Hoje existe instalado um britador na URE que permite transformar diversos materiais recebidos em subprodutos da construção, como areia, rachão e brita. “O local ainda tem capacidade de funcionamento por até quatro anos mas, nós do SLU, queremos, antes disso, fechar essa unidade e entregar uma nova área totalmente adequada para esse tipo de operação, cumprindo todos os requisitos legais e ambientais”, adianta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. A URE recebe mensalmente mais de 123 mil toneladas de resíduos da construção civil. Parte desse material é utilizada para melhorar a trafegabilidade dentro da própria URE, enquanto outra parte é doada a entidades públicas, especialmente administrações regionais, para ser utilizada em obras como pavimentação de vias e melhoria de ramais. *Com informações do SLU
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URE é referência para descarte correto de resíduos no DF
Com processamento mensal de mais de 123 mil toneladas de material, que é posteriormente convertido em restos da construção civil (RCC), a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) se destaca como o local de referência no Distrito Federal para o descarte correto de resíduos. A URE fica na área onde funcionava o antigo Lixão da Estrutural, fechado em 2018. Caminhões fazem cerca de 700 viagens diárias para transportar resíduos domésticos à URE | Foto: Divulgação/SLU Desde que foi instalada, a URE já recebeu mais de 7 milhões de toneladas de entulhos. Já os resíduos domésticos e de grandes geradores agora tem lugar certo para sua destinação final, o Aterro Sanitário de Brasília (ASB) que conta com técnicas ambientalmente adequadas de proteção do solo e tratamento de chorume. Parte desses resíduos recebidos pela URE é reciclada através de um britador que transforma o material em subtipos de produtos como areia, brita e rachão. Só em 2022 foram produzidas 257 mil toneladas desse britado que foram doados especialmente para as administrações regionais utilizarem na melhoria de vias rurais no Distrito Federal. São cerca de 700 viagens diárias de caminhão para transportar resíduos. Parte desse material é reciclada por um britador que transforma tudo em subtipos de produtos como areia, brita e rachão. “Além dessa produção de britados, o SLU [Serviço de Limpeza Urbana] também separa os materiais recicláveis que vêm junto com nas caçambas de RCC”, explica o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “O ferro é um desses materiais. Nós separamos e doamos para as cooperativas de catadores.” Reciclagem [Olho texto=”“Medidas simples nos ajudam a tornar a URE mais eficiente, como não misturar resíduos domiciliares em caçambas de entulho” ” assinatura=”Leonardo Yamada, coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final de Resíduos do SLU ” esquerda_direita_centro=”direita”] A atual presidente da Central de Cooperativas de Trabalhadores de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop), Aline Souza, que já atuou como catadora no antigo lixão, reconhece a importância do trabalho da URE na cadeia da reciclagem. “O fechamento do lixão foi um marco para trazer dignidade e cidadania para os nossos catadores que de lá tiravam seu sustento”, aponta. “A maioria dos que aceitaram trabalhar em cooperativa está hoje dentro do nosso Complexo Integrado de Reciclagem. O espaço da URE complementa o trabalho que foi feito com os catadores nesse processo.” A separação dos resíduos exige atenção especial quando se trata de descarte de restos de obras, lembra o coordenador de Recuperação de Orgânicos, Disposição e Destinação Final de Resíduos do SLU, Leonardo Yamada. É importante saber separar o material. “Medidas simples nos ajudam a tornar a URE mais eficiente, como não misturar resíduos domiciliares em caçambas de entulho, pois a cadeia de tratamento de resíduos da construção civil é diferente da cadeia de tratamento de resíduos domésticos, de forma que essa mistura prejudica a reciclagem de ambos”, orienta o gestor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Novos planos A URE conta com o apoio de uma empresa especializada que promove estudos de monitoramento, além de manutenção e prevenção de riscos do local. Também atua no local o corpo técnico do SLU, formado por engenheiros civis, ambientais e de trabalho, além de biólogos. Estudos do SLU preveem a vida útil remanescente da unidade em cinco anos, contados a partir de abril de 2022. Enquanto a URE segue em funcionamento dentro dessa perspectiva de vida útil, o SLU tramita um processo licitatório para a contratação de um novo projeto. Após esse contrato será dado sinal verde para implantação, operação e manutenção da nova área. *Com informações do SLU
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Entulhos reciclados são usados para reformar estradas e conter erosões
Normalmente vistos como sujeira ou material sem utilidade, os resíduos da construção civil (RCC) têm um importante papel no Distrito Federal. Em um trabalho diário feito pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), esse tipo de material é tratado e reaproveitado na reforma de estradas rurais, na contenção de erosões e no aterramento de construções. De 2019 até agosto deste ano, conforme dados da Secretaria de Governo (Segov), o governo já utilizou cerca de 5,5 milhões de toneladas de resíduos para manutenções diversas. Diversos tipos de sobras da construção civil são processadas diariamente na Unidade de Recebimento de Entulhos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Trata-se de restos de concreto, tijolos, telhas e outros objetos oriundos da construção civil. Tudo isso é levado diariamente para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), onde funcionava o antigo Lixão da Estrutural. Lá, o material bruto é processado pelo SLU em uma unidade de britagem e se transforma no agregado britado – indicado para nivelar estradas, entre outras utilizações. Na imensa área da URE, máquinas não param de trabalhar para dar conta das cerca de 4,5 toneladas que chegam dia após dia de vários pontos do DF. “Aqui a gente processa esse material para que ele retorne à sociedade em forma de benefício, e não simplesmente vá parar em um aterro”, explica o gerente de Recebimento de Entulhos do SLU, Gustavo Oliveira. “As obras do DF não param. Recebemos muito material da Novacap, DER, obras privadas e também recolhidos pelo nosso órgão nessas áreas de descarte irregular.” [Olho texto=”“O cascalho, que também é utilizado, está cada vez mais raro e não se encontra no DF; o RCC substitui esse material” ” assinatura=”Flávio Araújo, coordenador-geral do GDF Presente” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o chefe de Operações da unidade, Allan Adjuto, o RCC recebe a numeração de acordo com sua granulometria – algo como a dimensão do agregado. Esse índice varia de 1 a 4. com diferentes indicações. O produto usado nas vias de terra, por exemplo , é o classificado com o número 2. Insumo essencial Ao fim de um dia de trabalho, em torno de mil toneladas de resíduos estão prontas para ser reaproveitadas. O destino? Órgãos da administração pública, administrações regionais e outros, conforme a demanda. O programa GDF Presente conduz esse material, por meio dos polos, para as vias não pavimentadas da capital. Todas as áreas rurais do DF já receberam o serviço desde 2019. Depois de compactado, material tem uma gama de utilizações – como a pavimentação de vias “É preciso lembrar que o cascalho, que também é utilizado, está cada vez mais raro na natureza e não se encontra no DF; o RCC substitui esse material”, aponta o coordenador-geral do GDF Presente, Flávio Araújo, servidor da Secretaria de Cidades. “A trafegabilidade das estradas rurais melhora 100% com esse serviço que fazemos, e temos também as erosões”, conta o gestor. “No Sol Nascente, já foram umas cinco atendidas com o material”. Isso, reforça ele, significa poupar a natureza desses resíduos e oferecer melhorias à população, por meio do reúso.
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Cobrança para descarte de resíduos da construção civil começa em 15 de junho
A partir de 15 de junho, todos os transportadores de resíduos da construção civil e volumosos terão de pagar pelo descarte na Unidade de Recebimento de Entulhos, que fica na área do antigo lixão da Estrutural. Os valores serão calculados de acordo com a quantidade de toneladas ou pelo unitário de cada caçamba – nesse caso, o preço será o de seis toneladas, independentemente do volume contido nela. O preço estabelecido pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), por meio de resolução, segue como base R$ 26,91 pela tonelada de resíduos mistos e R$ 14,68 para materiais recicláveis puros. As empresas poderão escolher, no sistema de cadastro do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o modelo de cobrança que mais se adéqua à logística do negócio e aos clientes. Para garantir o valor fixo da caçamba estacionária de 5 metros cúbicos, nesta primeira cobrança, os transportadores terão até quinta (7) para informar ao SLU o tipo de pagamento que querem seguir. O modelo escolhido poderá ser alterado sem ônus para o transportador. De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana, o pagamento será referente ao mês anterior. Sendo assim, os transportadores pagarão no início de julho o equivalente aos 15 dias de junho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O montante final será calculado de acordo com a quantidade de resíduos despejados na Unidade de Recebimento de Entulhos. O boleto da cobrança ficará disponível na primeira semana de cada mês. Somente será permitido o acesso de veículos devidamente cadastrados no Sistema de Gestão dos Resíduos da Construção Civil, disponível no site do SLU, e acompanhados do Controle de Transporte de Resíduos. Materiais com mais de 20% de orgânicos misturados não serão aceitos na unidade. Edição: Marina Mercante
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Envelopes de licitação para usina de reciclagem de entulho serão abertos na segunda (30)
As propostas para implementar áreas de transbordo, triagem e reciclagem de resíduos sólidos e volumosos em Brasília serão conhecidas na segunda-feira (30), a partir das 9 horas. A abertura dos envelopes dos participantes da licitação ocorrerá no auditório do edifício-sede da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), próximo ao Palácio do Buriti. [Olho texto='”Os resíduos de entulho são de altíssima qualidade. É um desperdício ambiental não os reciclar”‘ assinatura=”Diego Bergamaschi, subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Política de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos” esquerda_direita_centro=”direita”] A concorrência pública permitirá a cessão onerosa — espécie de aluguel — de dois terrenos de 4 hectares cada um a representantes da iniciativa privada. O objetivo é que os vencedores instalem, no Gama e em Samambaia, usinas de separação e tratamento do entulho. Dessa forma, o material que hoje é descartado e aterrado na Unidade de Recebimento de Entulhos (antigo Lixão da Estrutural) pode ser reaproveitado em obras públicas e particulares. Um dos componentes que poderá ser reutilizado é o cascalho. No atual sistema, ele é comprado em Goiás e em Minas Gerais e trazido para o Distrito Federal. Essa logística encarece o preço do insumo e dificulta o transporte do material, porque os fornecedores têm de rodar cerca de 50 quilômetros para adquiri-lo. Com a criação das usinas, será possível reciclar o resíduo e reaplicá-lo em obras de pavimentação a um custo mais baixo, já que a compra não será necessária. Ele pode compor as camadas que antecedem a capa asfáltica, como subleito, leito, sub-base e base. [Numeralha titulo_grande=”75 toneladas” texto=”Capacidade, por dia, que as usinas de separação e tratamento do entulho deverão ter” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Os resíduos de entulho são de altíssima qualidade. É um desperdício ambiental não os reciclar, dado o potencial de reaproveitamento deles”, defende o subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Política de Saneamento, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, Diego Bergamaschi. A licitação atende a uma demanda do setor da construção civil, que alegava alto custo dos terrenos do DF para a criação das usinas. Isso porque a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, também chamada de Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece que a destinação e o tratamento de resíduos sólidos são de responsabilidade de quem os gerou. Nesse caso, os custos da operação devem ser integralmente arcados pelas empresas do ramo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Assim, para incentivar a adoção da área de tratamento, o Executivo optou, mediante pagamento, por ceder os locais. O contrato estabelece 20 anos de uso, com possibilidade de prorrogação por mais dez. Entulho será triturado e separado por maquinário Para o entulho, as empresas vencedoras deverão instalar trituradores e separadores por granulometria, ou seja, por volumes variados. A capacidade de tratamento deverá ser de 75 toneladas por dia — o DF produz 8 mil toneladas diariamente. Os resíduos também poderão ser comprados pelo governo de Brasília para uso em obras do Executivo local. Edição: Raquel Flores
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Certificado de transporte de resíduos começa a ser cobrado em 2 de abril
A partir de 2 de abril, os caminhões de transporte de resíduos da construção civil devem ter o controle de transporte de resíduos (CTR), documento de cadastro no Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A partir de 2 de abril, os caminhões de transporte de resíduos da construção civil devem ter o controle de transporte de resíduos (CTR), documento de cadastro no Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília-29.1.2018 A decisão do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, ocorreu após reunião nesta terça-feira (13) com representantes de 11 empresas no gabinete do chefe do Executivo local, no Palácio do Buriti. Segundo ele, os veículos sem CTR serão apreendidos. “Isso vai ser importante porque teremos o mapeamento de todas as caçambas de entulho no DF, onde elas estão e para onde vão, facilitando o combate a descartes irregulares da construção civil”, disse Rollemberg. Até quinta-feira (15), o SLU oferece treinamento aos transportadores para orientar sobre a emissão do CTR e a identificação de caçambas. Os encontros ocorrem no auditório da sede do SLU (SCS Quadra 8, Bloco B50, 6º andar, Venâncio Shopping), em dois turnos: pela manhã, das 10 horas ao meio-dia, e à tarde, das 15 às 17 horas. Não é necessário fazer inscrição prévia. Audiência pública definirá se cobrança de taxa no descarte de resíduos no DF será por peso ou por volume Em 3 de abril, vai ocorrer audiência pública sobre manejo de resíduos sólidos. A reunião ocorre às 9 horas, no auditório da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa-DF). No encontro, será definido se o pagamento do preço público que as empresas devem fazer para o SLU será por tonelada ou por volume (unidade de contêiner). A taxa vai servir como ressarcimento das despesas. “Preferimos que a cobrança seja por cada contêiner, pois agiliza o trabalho”, opinou o presidente da Associação dos Coletores de Resíduos Sólidos do DF, Eber Rossi. Rollemberg disse que o governo admite a possibilidade. O início da cobrança estava previsto para quinta-feira (15), com valores por tonelada. Com a reivindicação dos representantes do setor, no entanto, o governo optou por esperar a audiência pública. Como funciona a Unidade de Recebimento de Entulhos A Unidade de Recebimento de Entulhos fica no antigo Lixão da Estrutural e recebe apenas resíduos da construção civil, que têm de ser depositados em local predefinido. A entrada é restrita a pessoas cadastradas no SLU. O registro deve ser feito no site da autarquia, por meio do Sistema de Gestão dos Resíduos da Construção Civil. O interessado precisa enviar ao órgão informações como a relação de veículos e de equipamentos a serem usados. De acordo com a autarquia, 323 empresas estão cadastradas no recolhimento de entulhos da construção civil. Edição: Paula Oliveira
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Unidade de Recebimento de Entulhos inicia operação com 1,4 mil toneladas de materiais
Começou a operar nesta segunda-feira (29) a Unidade de Recebimento de Entulhos, na área do antigo lixão da Estrutural. No primeiro dia, 129 caminhões, de 57 empresas, deixaram 1.448 toneladas de entulho. Unidade de Recebimento de Entulhos, no antigo lixão da Estrutural, começou a receber resíduos da construção civil nesta segunda-feira (29). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Os primeiros veículos cadastrados chegaram por volta das 7h30 para depositar resíduos da construção civil. Ao todo, foram 228 viagens. Com o fechamento do lixão, o lugar fica restrito ao descarte desse tipo de material, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. O funcionamento é de segunda a sábado, das 7 às 19 horas. Pela manhã, a Polícia Militar do Distrito Federal foi acionada por causa de um grupo de catadores que queria entrar na unidade. Segundo a corporação, não houve confronto, e a situação se resolveu. O policiamento naquelas proximidades é periódico. Como funciona a Unidade de Recebimento de Entulhos O espaço recebe apenas resíduos da construção civil, que têm de ser depositados em local predefinido. A entrada é restrita a pessoas cadastradas no Serviço de Limpeza Urbana (SLU). O registro deve ser feito no site da autarquia, por meio do Sistema de Gestão dos Resíduos da Construção Civil. Pela ferramenta on-line, também é possível emitir o controle de transporte de resíduos (CTR). O documento será exigido para cada carga e pode ser apresentado em formato físico ou digital. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O interessado precisa enviar ao SLU informações como a relação de veículos e de equipamentos a serem usados. No período de adaptação às normas, servidores do SLU estarão no local para cadastrar os transportadores que não estiverem devidamente registrados. O atendimento será das 7 às 18 horas. Os procedimentos do cadastro e as normas de sinalização foram estabelecidos pelo Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos do Distrito Federal. As regras constam da Resolução nº 1, de 1º de novembro de 2017. Edição: Raquel Flores
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Área do lixão passa a receber resíduos da construção civil
A partir desta segunda-feira (29), a área do lixão da Estrutural passa a ser chamada de Unidade de Recebimento de Entulhos. O local receberá apenas resíduos da construção civil, e a entrada ficará restrita a pessoas cadastradas no Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que terão de depositar o material em espaço pré-definido. Edição de arte/Agência Brasília O cadastro deve ser feito no site da autarquia, por meio do Sistema de Gestão dos Resíduos da Construção Civil. Até quinta-feira (25), de acordo com o SLU, 130 transportadores haviam se registrado. Pelo sistema on-line, também é possível emitir o controle de transporte de resíduos (CTR). O documento será exigido para cada carga e pode ser apresentado em formato físico ou digital. O interessado precisa enviar ao SLU dados como a relação de veículos e de equipamentos que serão usados. Os procedimentos do cadastro e as normas de sinalização foram estabelecidos pelo Comitê Gestor do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil e Volumosos do Distrito Federal. As regras constam da Resolução nº 1, de 1º de novembro de 2017. [Olho texto=”“A ideia é que isso (o cadastro de transportadores de resíduos da construção civil), somado à fiscalização, comece a inibir a disposição irregular de resíduos na cidade toda”” assinatura=”Diego Bergamaschi, subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O cadastro serve para que a gente saiba exatamente quem coletou, onde coletou e para onde foi”, explica Diego Bergamaschi, coordenador do comitê e subsecretário de Acompanhamento Ambiental e Políticas de Saneamento da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos. O objetivo, segundo Bergamaschi, é controlar da origem ao destino. “A ideia é que isso, somado à fiscalização, comece a inibir a disposição irregular de resíduos na cidade toda.” De acordo com a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, servidores do SLU estarão na área do lixão a partir de amanhã para efetuar registros daqueles que eventualmente não fizeram. “Quando chegar um caminhão que não está cadastrado, nós vamos levá-lo a um estacionamento, e, enquanto isso, a pessoa se cadastra, porque no DF esse é o único lugar autorizado para dispor o entulho.” Cobrança de preço público a partir de março A partir de 15 de março, o SLU apenas poderá receber resíduos da construção civil para disposição final mediante ressarcimento das despesas, por meio do pagamento de preço público. Há dois valores por tonelada, que variam se os materiais estão ou não misturados a outros resíduos — R$ 26,91 e R$ 14,68, respectivamente. Os preços estão dispostos na Resolução nº 14, de 15 de setembro de 2016, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF). Ficará suspensa a cobrança daqueles que transportarem esse tipo de resíduo dos órgãos e das entidades da administração direta e indireta do DF. Além disso, estarão isentos os prestadores de serviços contratados pelo SLU que coletem resíduos da construção civil de espaços públicos. As normas estão na Instrução Normativa nº 1, de 17 de janeiro de 2018. Primeira semana de fechamento do lixão Com o fechamento, a área do lixão da Estrutural ficará restrita ao descarte de resíduos da construção civil, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. Na primeira semana após o encerramento das atividades, o SLU iniciou a cobertura de um terreno de 4 hectares, onde atuavam os catadores de materiais recicláveis. Nesse período, a recomendação foi encaminhar os resíduos da construção civil aos distritos rodoviários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), para posteriormente seguirem para o antigo lixão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) utiliza, desde o dia 20, um drone em áreas isoladas para monitorar o descarte irregular de lixo. No dia em que o lixão foi fechado, a autarquia flagrou o primeiro descarte irregular depois que o equipamento começou a ser usado. O monitoramento permitiu que fiscais apreendessem um caminhão que despejava entulho na SQNW 103, no Noroeste. Papa-entulhos são alternativa para até 1 m³ de resíduos Reforço na limpeza das regiões administrativas, os papa-entulhos estão à disposição dos cidadãos em seis regiões. Nas unidades, cada pessoa pode entregar, diariamente, até 1 metro cúbico (equivalente a uma caixa d’água de mil litros) de resíduos de construção, volumosos (como móveis) e restos de podas. Também são aceitos recicláveis, desde que estejam separados e limpos. Ao todo, são sete unidades, que funcionam de segunda a sábado, das 7 às 18 horas: 2 em Ceilândia (na QNN 29 e na QNP 28) 1 em Taguatinga (QNG 47, Área Especial 9, às margens da BR-070) 1 em Brazlândia (Área Especial 2, Lote K, Setor Norte) 1 no Gama (Avenida Contorno, Lote 2) 1 no Guará (SRIA II QE 25, Área Especial do Cave, ao lado da Feira Permanente, no Guará 2) 1 em Planaltina (Setor Norte, Área Especial 2, Lotes 11/12, próximo ao 14° Batalhão de Polícia Militar) A gestão dos espaços é feita pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Edição: Marina Mercante
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