Programa levou mais de 130 mil doses de vacina ao ambiente escolar em 2023
Em 2023, mais de 130 mil doses de vacinas foram aplicadas em ambiente escolar, sendo 65 mil contra a gripe, 41 mil contra covid-19 e 24 mil referentes ao calendário de rotina. Os dados são da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Neste ano, até a primeira quinzena de abril, o número já alcançou mais de 1,5 mil doses entre crianças e adolescentes menores de 15 anos. O planejamento é intensificar as ações de vacinação no próximo mês, por meio da articulação com outras regiões de Saúde do DF. A imunização é uma das estratégias promovidas pelo Programa Saúde na Escola (PSE), que ainda promove atividades de saúde mental, odontológica, ocular, sexual e reprodutiva, cultura de paz, combate à violência e prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas. Para que os estudantes sejam imunizados nas escola, os pais ou responsáveis devem autorizar a vacinação necessária, previamente analisada por equipes de saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Até que os estudantes sejam vacinados, há três etapas a serem seguidas. Na primeira, a equipe da escola ou da creche comunica a ação aos pais e solicita que os mesmos enviem os cartões de vacinação das crianças nas mochilas. A segunda envolve profissionais de saúde, que, junto aos da escola, analisam as cadernetas, informado aos responsáveis a necessidade e a importância da atualização do esquema vacinal. Por fim, são disponibilizadas as datas para a ida da equipe de saúde à escola. No dia da imunização, é necessária a autorização dos pais para que o estudante receba a dose. Caso os responsáveis prefiram, são repassados os horários de funcionamento das salas de vacina para que eles mesmos acompanhem a criança. Sobre o programa Até abril deste ano, foram aplicadas mais de 1,5 mil doses em escolas e creches. O público-alvo são crianças e jovens menores de 15 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O PSE é resultado de uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação (SEEDF). Criado em 2007, o programa busca contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica, por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. “A iniciativa é uma busca ativa pelas crianças que precisam de atualização da caderneta. O programa contribui para o aumento da cobertura vacinal, diminuindo a possibilidade de retorno de algumas doenças imunopreveníveis e promove a proteção coletiva com a diminuição dos vírus circulantes”, explica o diretor de Estratégia Saúde da Família da SES-DF, Sandro Batista. De acordo com a gerente de Saúde do Estudante da SEEDF e coordenadora distrital do setor de Educação do PSE, Larisse Cavalcante, o programa estimula ainda a articulação entre a comunidade escolar e a área de Saúde. “O documento prevê que as ações de educação e de saúde, promoção e prevenção devem ser fortalecidas a partir do vínculo entre cada Unidade Básica de Saúde [UBS] referente e a escola”, ressalta. *Com informações da SES-DF
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Reciclotech doa mil computadores para unidades escolares do DF
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) recebeu, nesta semana, mil computadores para reforçar as atividades da pasta, tanto na área administrativa, como nos laboratórios de informática das unidades de ensino. Os equipamentos foram doados pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (Secti) como parte das ações do Programa Reciclotech, que faz o recondicionamento dos eletrônicos, deixando-os em perfeito estado para serem utilizados novamente. Doação foi uma das ações do Programa Reciclotech, que faz o recondicionamento dos eletrônicos, deixando-os em perfeito estado para serem utilizados novamente | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Parte dos computadores será destinada às unidades de ensino que possuem laboratórios de informática para a ampliação das atividades escolares nesses espaços. A outra parte vai reforçar o trabalho desenvolvido pelas áreas administrativas da SEEDF, ao possibilitar a criação de novas baias de serviço que serão ocupadas pelos novos servidores nomeados. [Olho texto=”“São parcerias assim que garantem a qualidade do ensino da rede pública. Esses computadores vão melhorar ainda mais o trabalho que já fazemos”” assinatura=”Hélvia Paranaguá, secretária de Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] A partir do recebimento, a SEEDF fará o teste em todas as máquinas e, nas próximas semanas, os computadores já estarão nos centros de ensino selecionados pela pasta. Além de melhorarem a infraestrutura das áreas administrativas e das escolas, os novos terminais servirão para que as instituições abordem a temática do descarte correto do lixo eletrônico com os estudantes. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, agradeceu a doação. “São parcerias assim que garantem a qualidade do ensino da rede pública. Esses computadores vão melhorar ainda mais o trabalho que já fazemos”, disse. De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gustavo Amaral, “com esta entrega que fazemos à Secretaria de Educação, possibilitamos a realização de melhorias de infraestrutura em escolas e o acesso à inclusão digital de estudantes e professores da rede pública de ensino, além de ampliar os horizontes profissionais dos participantes e de estimular a educação ambiental” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Com esta entrega que fazemos à Secretaria de Educação, possibilitamos a realização de melhorias de infraestrutura em escolas e o acesso à inclusão digital de estudantes e professores da rede pública de ensino, além de ampliar os horizontes profissionais dos participantes e de estimular a educação ambiental”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gustavo Amaral. Sustentabilidade digital Uma das práticas atuais mais exitosas na área da tecnologia tem sido o recondicionamento de computadores. O processo consiste em pegar equipamentos usados, fazer uma limpeza geral e substituir peças que estejam danificadas ou obsoletas, por outras que estejam em bom estado de conservação e uso. Com isso, o computador volta a funcionar como se fosse novo, mas com um custo muito menor do que a aquisição de um equipamento novo, por exemplo. Além da economia financeira, o recondicionamento de computadores também é uma prática sustentável, uma vez que evita o descarte prematuro de equipamentos que ainda podem ser úteis. Isso reduz o volume de lixo eletrônico, que é um dos maiores desafios ambientais da atualidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre o Programa Reciclotech O programa é gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e tem a Secretaria de Educação como parceira. O objetivo do programa é a capacitação profissional de jovens e adultos, por meio de cursos em informática básica, manutenção de computadores e robótica, e também realiza o recondicionamento de produtos oriundos do lixo eletrônico e a educação ambiental por meio de processo de reciclagem. Os bens recondicionados podem ser doados para entidades privadas sem fins lucrativos, que realizem projetos de inclusão digital, ou órgãos públicos, de acordo com o interesse público. Além das doações de órgãos públicos e privados, o Reciclotech recebe equipamentos do público em geral, que pode doar nos pontos de entrega voluntária (PEV). Atualmente, o DF conta com 100 unidades do PEV espalhadas pelas regiões administrativas. *Com informações da SEEDF
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Escolas do Gama passam por transformação histórica
Bastava o céu escurecer para a tensão pairar sobre os alunos e servidores da Escola Classe 19 do Gama. Há mais de 16 anos, toda a equipe sabia que a chuva era sinônimo de alagamento, estragos e transtornos. Agora a realidade está prestes a mudar, com reforma completa do sistema de captação de águas pluviais. Essa escola é um das 44 unidades em obras na região administrativa. Para melhorias nos estabelecimentos da rede distrital de ensino público da cidade, já foram investidos mais de R$ 5 milhões, com a geração de 400 empregos. Localizada no Setor Leste, a EC 19 ainda tinha estrutura com encanamentos originais da época da inauguração. Com estruturas finas, os canos não davam vazão à ao volume trazido pelas chuvas. “São mais de 16 anos pedindo por obra para resolver. A água subia pelo chão, alagava o pátio, as salas das crianças menores e o bloco da direção. Quando o tempo fechava, a gente já trabalhava ansioso. Agora vamos ter paz”, celebra a diretora, Karla Rodrigues. Essa intervenção não era a única esperada naquela escola. O piso do pátio interno e da entrada da escola serão trocados, com acessibilidade. O estacionamento é novo, dando um novo visual ao local onde antes havia lama, mato e infiltrações. Quando os 330 alunos, de seis a dez anos, puderem voltar às aulas presenciais, também terão um parquinho infantil com cobertura para aproveitar. O antigo, de ferro, estava desativado havia dez anos. Além de tudo isso, banheiros também serão reformados. Pdaf As obras, melhorias e revitalizações são feitas a partir do contrato de manutenção da Secretaria de Educação e do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), com recursos oriundos tanto do orçamento regular quanto de emendas parlamentares. Os valores são geridos pela Coordenação Regional de Ensino do Gama, que acompanha as demandas e necessidades de cada uma das 50 escolas da região, que atendem 33 mil estudantes. Até mesmo a regional de ensino está em obras, com melhorias na parte elétrica, troca de telhados e reestruturação de salas. De acordo com a coordenadora Cássia Nunes, todas as unidades passaram por obras no último ano. “As escolas do Gama são muito antigas e precisam de várias melhorias. Fazemos conforme entrada de verba. Ficamos em obras durante todo 2020 e agora mantivemos, fazendo aquilo que não seria possível com os alunos nos colégios”, diz. Atenta à possibilidade da retomada de aulas presenciais neste ano, a regional providenciou lavatórios para serem instaladas na entrada das escolas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Sonhos realizados Nessa leva de obras nas unidades de ensino do Gama, a revitalização da Escola Classe 18 do Gama, no Setor Sul, proporciona a realização de sonhos antigos da comunidade, com a previsão de que os 420 alunos vão ter espaços de esporte e convivência novos. A aguardada reforma e cobertura da quadra está prestes a começar, garantindo qualidade nas atividades ao ar livre. “Nossa escola sonha com isso há muito tempo. Todas as obras são essenciais, mas essa é um presente”, afirma o diretor Thiago Paz. Além disso, a sala de Educação Física foi reformada, estruturada e recebeu materiais novinhos para o projeto Educação Com Movimento, também longe do sol. “É uma realização porque é local que podemos trabalhar a psicomotricidade das crianças, as partes motora, cognitiva e social. Vai ajudar bastante no desenvolvimento dos alunos”, valoriza a vice-diretora, Evelin Dias, que também é professora da disciplina. As crianças também terão um novo parquinho infantil e uma praça com chuveiro para atividades em dias quentes e secos, nova sala multiuso com televisão e datashow. A escola ainda teve seis banheiros reformados e ganhou pintura nova. “Os alunos vão chegar e ver a escola transformada. É muito bom ver as coisas realmente acontecendo. Situações que estavam há muito tempo entrevadas e agora começaram a andar. Existe vontade de fazer acontecer mesmo”, destaca o diretor. Depois de 60 anos A primeira escola do Gama também passa por intervenções históricas. O piso de concreto grosso instalado na Escola Classe 01 do Gama na época da inauguração, em 1961, agora faz parte do passado. O solo da área descoberta do colégio foi refeito, com piso polido liso e uniforme que não vai mais provocar tropeços e quedas. A unidade também ganhou novos bancos para convivência dos alunos, pintura de todo o colégio, entrada revitalizada e um novo depósito para a cantina. Em andamento estão a reforma dos banheiros, reestruturação da caixa d’água, melhorias no sistema de esgoto e a transformação na quadra de esportes. “Nossa escola tem tradição de educação de qualidade. Toda reforma de infraestrutura, são ganhos pedagógicos para os alunos. Uma escola aconchegante para o aluno promove melhor qualidade de ensino. Consequentemente, querem vir mais para a escola”, afirma o diretor, Jonis Revson.
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