DF oferece quase 250 postos de vacina em dia de proteção para toda a família
As famílias do Distrito Federal tiveram, neste sábado (18), uma grande oportunidade de proteção à saúde. Enquanto mais de 100 locais ofereceram imunizantes como parte do Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação, outros 135 postos em áreas urbanas participaram da campanha distrital de vacinação antirrábica de cães e gatos. Crianças e adolescentes de até 15 anos são o público-alvo das ações de vacinação em outubro em todo o país, mas adultos também puderam atualizar a caderneta vacinal. Dia D de vacinação no DF contou com quase 250 postos preparados para imunizar toda a família, incluindo os pets | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O pequeno Lucas Araújo, 9 anos, aprendeu a lição acompanhado da família. Enquanto se protegia contra o HPV (papilomavírus humano), viu o pai receber a vacina contra a covid-19. "Proteger a saúde da nossa família é também uma forma de amor", definiu Rubens Renato Araújo, 49. Da Administração Regional do Riacho Fundo II, a família seguiu para Samambaia, onde seria a vez da cadelinha Nita vacinar-se contra a raiva. "Todo mundo tem que estar com as vacinas em dia. A Nita também! Isso serve de proteção a ela e a nós", ressaltou a tutora Luciana Oliveira, 44. O pequeno Lucas Araújo se vacinou contra o HPV, enquanto o pai se imunizou contra a covid-19 A poucos quilômetros dali, no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas, outro grupo já cumpria o segundo compromisso do dia. Dengosa, Simba e Nicole — dois gatos e uma cadela — estavam com as filhas e o esposo de Valquíria Villas Boas, 38. Natasha, 12, que mais cedo havia recebido a vacina dT (dupla bacteriana adulto), contra difteria e tétano, segurava a cadela. "Hoje é o dia de proteger a família inteira", resumiu a matriarca. [LEIA_TAMBEM]Cobertura vacinal A estratégia de atualização da caderneta de crianças e adolescentes menores de 15 anos se estende ao longo de outubro. Além do público-alvo da campanha, terão ênfase a vacinação contra o sarampo e o resgate de não vacinados com o imunizante contra o HPV. Já a campanha anual de vacinação antirrábica de cães e gatos representa um período estratégico para as ações de Vigilância Ambiental em Saúde. A proposta é vacinar 40% da meta anual neste mês. No próximo sábado (25), postos serão instalados em áreas urbanas não contempladas nesta etapa. Já em 1º de novembro, para concluir, as equipes avançarão pelas zonas rurais. Os gatos Dengosa e Simba e a cadela Nicole receberam vacina antirrábica no Núcleo Regional de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas Dia D Milhares de salas de vacinação estão abertas em todo o país para atender o público. Representantes do Ministério da Saúde estiveram simultaneamente em diversas capitais. No Distrito Federal, a campanha contou com a participação do ministro da saúde, Alexandre Padilha, que participou de evento no Riacho Fundo II. "Agradeço a parceria com o GDF [Governo do Distrito Federal], com as equipes de vacinação e de vigilância, que estão sempre conosco. Hoje, estamos com 35 mil salas de vacinação espalhadas por todo o país", disse. O superintendente da Região de Saúde Centro-Sul, Ronan Araújo, reafirmou o compromisso do DF com a imunização de toda a população: "Temos muita atenção com a cobertura vacinal e buscamos melhorar cada vez mais nosso atendimento. Vamos vacinar, proteger e cuidar do futuro". *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
Ler mais...
Campanha contra a raiva espera imunizar 160 mil cães e gatos em outubro no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), promove de sábado (11) a 1º de novembro uma campanha de vacinação antirrábica. A iniciativa ocorre em todas as regiões administrativas e mobiliza equipes nos 14 núcleos de Vigilância Ambiental do DF, onde a vacina fica disponível gratuitamente durante todo o ano. A ideia é fomentar a imunização e alcançar a meta de vacinar, pelo menos, 160 mil cães e gatos. De acordo com a médica-veterinária Marcelle Farias dos Santos de Oliveira, da Secretaria de Saúde, além de gratuita, a vacinação contra a raiva é obrigatória. “Todos os tutores precisam vacinar seus animais. A imunização é oferecida pelo SUS e pode ser feita tanto durante a campanha quanto fora dela, nos pontos fixos da Vigilância Ambiental”, explica. A prevenção contra a raiva em animais domésticos deve ser contínua para que os casos no DF continuem raros | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF A médica revela que o prazo da campanha foi ampliado para assegurar mais um fim de semana de atendimento nas áreas rurais. “Inicialmente a ação estava prevista para terminar em 25 de outubro, mas decidimos estender até 1º de novembro justamente para alcançar melhor essas regiões”, afirmou. Importância da imunização O vírus da raiva ainda circula no Distrito Federal, principalmente entre morcegos e outros mamíferos silvestres. Mesmo sem casos recentes em animais domésticos ou em humanos, a Secretaria de Saúde reforça que a prevenção deve ser contínua. “A vacinação dos cães e gatos cria uma barreira entre as pessoas e os animais silvestres que podem estar contaminados. Quando o animal de estimação está imunizado, ele interrompe a cadeia de transmissão da doença”, explica Marcelle. Um animal infectado pode tornar-se agressivo, apresentar salivação intensa, dificuldade para engolir, falta de coordenação motora e, em seguida, paralisia e morte A raiva é uma doença viral que provoca encefalite aguda e tem letalidade próxima de 100%. Afeta todos os mamíferos, inclusive seres humanos. Um animal infectado pode tornar-se agressivo, apresentar salivação intensa, dificuldade para engolir, falta de coordenação motora e, em seguida, paralisia e morte. A veterinária alerta que a imunização é necessária mesmo para animais que vivem em ambiente fechado. “Muita gente acredita que o gato de apartamento está protegido por não sair de casa. Mas já registramos casos de morcegos entrando em apartamentos, inclusive em andares altos. Como não há como saber se esse morcego está infectado, o risco existe”, explicou a especialista. Segundo Marcelle, o ideal é vacinar todos os cães e gatos, independentemente de o animal sair ou não de casa. “Mesmo quem mantém o bicho dentro de casa deve vacinar. É uma camada adicional de proteção tanto para o tutor quanto para o animal”, afirma. Animais que ficam em casa também devem ser vacinados para a proteção deles e dos tutores Podem receber a vacina animais com mais de três meses de vida, incluindo fêmeas gestantes ou em fase de amamentação. Para garantir a segurança durante o procedimento, os pets devem ser levados com coleira, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Os tutores precisam ser maiores de 18 anos e apresentar documento de identidade. O serviço não é cobrado. Em caso de suspeita da doença, é importante deixar o animal em observação durante dez dias, em local seguro, para que ele não fuja nem ataque pessoas ou outros animais. Caso não seja possível observá-lo em casa, deve-se encaminhá-lo ao canil da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. Onde vacinar Durante a campanha, os pontos de vacinação são divulgados semanalmente no site da Secretaria de Saúde, com datas, horários e endereços. Já os núcleos de Vigilância Ambiental funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e mantêm a vacina disponível durante todo o ano. A Administração Regional do Guará oferecerá um drive-thru, das 9h às 17h. O dispositivo também atenderá pedestres, garantindo a imunização de todos os animais levados pelos tutores. "Há muitos anos não registramos casos em animais domésticos ou em pessoas, e queremos que continue assim. A imunização é o que garante isso" Marcelle Farias dos Santos de Oliveira, veterinária Marcelle reforça o convite aos tutores: “Vacinar o seu cachorro ou gato é fundamental para manter a raiva afastada do Distrito Federal. Há muitos anos não registramos casos em animais domésticos ou em pessoas, e queremos que continue assim. A imunização é o que garante isso.” Serviço Campanha de vacinação antirrábica — de 11 de outubro a 1º de novembro; Público-alvo: cães e gatos a partir de 3 meses de idade; Locais: núcleos de Vigilância Ambiental e pontos itinerantes; confira no site da SES-DF; Vacina gratuita.
Ler mais...
Vigilância Ambiental vacina 542 animais contra a raiva em Vicente Pires
A equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará esteve no sábado (16) em Vicente Pires, onde vacinou 542 animais contra a raiva em um pet shop da região. A ação itinerante faz parte do trabalho dos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES) e integra a campanha anual de vacinação antirrábica, voltada para cães e gatos. “O objetivo é garantir a imunização dos pets, reduzindo a circulação do vírus da raiva. Embora não haja registros recentes em cães, o vírus ainda pode estar presente em animais silvestres. Queremos alcançar pelo menos 80% de cobertura da população animal do DF”, explicou a agente de Vigilância Ambiental (AVA) do Nuval do Guará, Lidiane Pires. Vacina antirrábica deve ser aplicada anualmente em cães e gatos a partir dos três meses de idade | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Entre os tutores que compareceram à ação estava o servidor público Heanes Medeiros, 49 anos, que levou a gatinha Juma, 10 meses, para vacinar. “Essa iniciativa é muito importante para a proteção dos nossos pets. A gente cria como se fossem filhos, então precisamos ter esse cuidado não só com a saúde deles, mas também com a dos nossos familiares”, disse. [LEIA_TAMBEM]Além de Vicente Pires, a SES também levou a vacinação antirrábica a pontos estratégicos de Santa Maria e Sobradinho. Ao longo do ano, o imunizante segue disponível nos 15 Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde e na Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde. Os endereços e horários podem ser consultados no site da pasta. Prevenção A vacina antirrábica deve ser aplicada, anualmente, em cães e gatos a partir dos três meses de idade, inclusive em fêmeas prenhas ou em período de amamentação. O intervalo de 12 meses deve ser respeitado tanto para a primeira dose quanto para as demais aplicações. Não é necessário agendamento, basta que o tutor, maior de idade e com documento de identidade, leve o animal com coleira, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Pepita, 12 anos, também recebeu a dose de proteção. Para o tutor, Leonardo Martins, 52 anos, o cuidado deve ser contínuo. “Ela está comigo há muitos anos e é parte da família. Manter a vacinação em dia é essencial e ações como essa precisam acontecer com mais frequência.” Heanes Medeiros levou a gatinha Juma, de 10 meses, para vacinar Doença A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos e pode ser transmitida aos humanos pela mordedura, lambedura ou arranhadura de animais infectados com o vírus. A vacinação de cães e gatos continua sendo a forma mais eficaz de prevenir a circulação do vírus e proteger a saúde de todos. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
No DF, Zoonoses é referência para receber animais com doenças transmissíveis aos humanos
Localizada no Noroeste, próximo ao Hospital da Criança, a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) é a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) especializada no acolhimento de cães, gatos e outros animais que representem risco à saúde pública, como leishmaniose e raiva. “Nosso foco é atuar com animais para a proteção da saúde humana”, explica a gerente de Zoonoses, Camila Rodrigues. A Zoonoses também oferece vacinação contra raiva para cães e gatos | Foto: Sandro Araújo/Arquivo Agência Saúde Tutores de cães e gatos com sintomas de leishmaniose ou raiva, ou com laudo médico veterinário que registre suspeita ou confirmação para essas doenças, podem levar seus pets à Zoonoses para acolhimento ou, se necessário, ao procedimento de eutanásia. “É um momento ruim, mas pensamos que estamos diminuindo o sofrimento daquele animal”, afirma a gerente. Exames e testagem As duas veterinárias da equipe também são responsáveis por macacos, micos ou morcegos mortos recolhidos pela Zoonoses. Nesses casos, são feitos exames para avaliação laboratorial para confirmar raiva ou febre amarela. No local, podem ser deixados cães e gatos que estejam com suspeita de raiva ou que tenham tido contato com morcegos, por exemplo. Nessas situações, os animais são acolhidos para observação por até dez dias e, caso se mantenham saudáveis, são devolvidos aos seus tutores. A Zoonoses também é uma das unidades da SES-DF que oferecem vacinação contra a raiva para cães e gatos ao longo de todo o ano, serviço também disponível nos núcleos regionais de vigilância ambiental. No caso da leishmaniose, a unidade faz a testagem de animais. Transmitida pelo mosquito-palha, a doença atinge tanto seres humanos quanto cachorros e, assim como a raiva, pode levar à morte de ambos. Não é acolhimento O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, ressalta que o papel da Zoonoses é a prevenção de doenças. “Não são oferecidos serviços como recolhimento de cães agressivos ou acolhimento de animais em situação de rua, abandonados, machucados ou em situação de maus-tratos”, orienta. “Todo o nosso foco é voltado para assegurar a saúde humana”. A Zoonoses também não faz eutanásia em animais por conta de outras doenças, não efetua castração de pets nem a contenção de animais em ações da polícia. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Zoonoses disponibiliza seis cães para adoção
A Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses da Secretaria de Saúde (SES-DF) está com seis cães disponíveis para adoção. Os animais passaram por exames de leishmaniose, receberam vacina antirrábica e tratamento contra pulgas e carrapatos. Os seis animais estão saudáveis e aptos para a adoção. Visitas podem ser feitas na própria Zoonoses, de segunda a sexta-feira, das 11h às 16h | Foto: Divulgação/Zoonoses Os interessados em adotar um dos animais devem comparecer a Zoonoses, de segunda a sexta-feira, das 11h às 16h. Para iniciar o processo, é necessário que o novo tutor seja maior de 18 anos e assine um termo de responsabilidade. No momento da adoção, são repassadas orientações sobre guarda responsável e medidas de prevenção e controle de doenças, além de ser possível indicar o desejo de castrar o animal, gratuitamente. Além de promover adoções, a Zoonoses também se dedica ao cuidado de animais recolhidos. Em 2024, foram resgatados 52 cães e gatos; destes, 27 encontraram um novo lar e 16 retornaram aos seus tutores. Responsabilidade A médica veterinária da Zoonoses Marcelle Farias dos Santos de Oliveira reforça que a adoção de um animal também implica em alguns custos. “Além da alimentação, os tutores devem realizar exames anuais, aplicar vacinas regulares e administrar vermífugos. No caso dos cães, é necessário ainda o uso de produtos contra pulgas, carrapatos e repelentes de flebótomos, conhecidos como mosquito-palha, que transmite o parasita da leishmaniose visceral canina”. A recomendação da profissional é levar anualmente o animal ao médico veterinário para realizar exames de rotina e a imunoprofilaxia, um procedimento que previne cães e gatos contra doenças infecciosas. Outra dica é a utilização de coleiras com inseticidas que contenham repelentes. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Julho Dourado levanta a importância de vacinar os pets e prevenir zoonoses
Este mês, um brilho especial ilumina a saúde pública e animal no Distrito Federal. Com o Julho Dourado vem a campanha de conscientização e prevenção das zoonoses, doenças transmitidas de animais para humanos. Em um cenário onde a interação entre pessoas e seus pets é cada vez mais intensa, a iniciativa se destaca pela relevância ao promover ações educativas, vacinas, e cuidados veterinários essenciais. Entre os cuidados básicos, a imunização regular não só protege os animais individualmente, mas também ajuda a evitar a propagação dessas doenças na comunidade e protege a saúde pública. Com o intuito de zelar pela saúde animal, o Governo do Distrito Federal (GDF) disponibiliza a vacina antirrábica por meio do Centro de Zoonoses do DF, um serviço gratuito disponível nos 15 postos de vigilância ambiental espalhados pelo Distrito Federal. Entre os cuidados básicos, a imunização regular não só protege os animais individualmente, mas também ajuda a evitar a propagação dessas doenças na comunidade e protege a saúde pública | Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Para a médica veterinária da Zoonoses Marcelle Farias, as vacinas polivalentes e a vacina antirrábica são essenciais para proteger os bichinhos contra várias doenças contagiosas e potencialmente fatais. “A vacinação é uma responsabilidade que o tutor tem que ter. Não apenas contra a raiva, mas também contra outras doenças, porque as vacinas protegem outros animais e as pessoas no geral”, observa. A especialista chama a atenção para outras doenças que podem afetar os pets, como a leptospirose – uma entre outras enfermidades que podem ser prevenidas pela vacina múltipla ou polivalente que, embora a rede pública não ofereça, está disponível em redes privadas e é muito importante para a saúde dos animais. Já as dermatites, otites, erliquioses (causadas por carrapatos) e outras doenças que afetam os bichinhos podem ser evitadas por meio de cuidados gerais, como manter os antiparasitários em dia, promover uma boa imunidade para os animais e proteger os ouvidos dos pets na hora do banho, evitando a entrada de água. Manter a vacinação em dia pode ajudar na prevenção de várias doenças dos pets | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atendimento e adoção responsável O Centro de Zoonoses do Distrito Federal é um órgão vinculado à Secretaria de Saúde do DF (SES) que atua no diagnóstico, observação e recolhimento dos animais doentes, ofertando a aplicação de vacinas e também animais domésticos para adoção. A instituição trabalha com objetivo de promover também a saúde humana, contanto com programas de prevenção de zoonoses como a leptospirose, febre amarela, febre maculosa e principalmente a raiva. “Atendemos para observar se o cão está com raiva ou com suspeita de leishmaniose. O tutor leva o animal para fazermos testes e o diagnóstico e, se o animal apresentar sinais de raiva, temos várias abordagens. Uma delas é a observação in loco”, explica Marcelle. Para acionar o atendimento da Zoonoses, é preciso abrir uma ouvidoria pelo contato (61) 3449-4434 e anexar as documentações necessárias. O anexo de documentos pode ser realizado via WhatsApp ou pelo e-mail zoonosedf@gmail.com. Além disso, a unidade disponibiliza animais domésticos para adoção responsável, contando atualmente com oito cachorros e um gato. Para adotar, o interessado deve ter mais de 18 anos e ir até a unidade com um documento de identificação. Em seguida é necessário preencher um formulário de responsabilização e, após a análise da documentação, é feita uma entrevista com o possível tutor para que o animalzinho possa ganhar um novo lar.
Ler mais...
Rede de saúde do DF orienta sobre o que fazer ao ser mordido por um cachorro de rua
A mordida de um cachorro pode ser uma experiência assustadora e até perigosa, principalmente se vier de um animal que vive nas ruas. A situação não é rara, sobretudo, entre pessoas que se dedicam a resgatar animais abandonados. Mordida por um cãozinho que resgatou, Giulia Pascoal, voluntária em um projeto de adoção, imediatamente procurou uma UBS para se vacinar | Foto: Arquivo pessoal Foi o que aconteceu com a estudante Giulia Pascoal, voluntária no projeto Adoção São Francisco há quatro anos. Durante o resgate de um cão, ela acabou sendo mordida pelo animal. “Encontrei o cachorro na passarela, bem encolhido”, lembra. “Fiz um carinho e ele chorou. Falaram que ele já estava ali há um tempo, com dor e sem conseguir andar”. Giulia pegou o animal no colo e desceu a passarela. Mas o cachorro sentiu dor e, por instinto, mordeu o braço da voluntária. “Foi um susto, sangrou”, relata. Ela buscou atendimento imediato na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 de Vicente Pires, onde recebeu uma dose da vacina antirrábica e foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) para administração do soro pós-exposição. Procedimentos essenciais Em situações nas quais a pessoa possa ter sido exposta ao vírus da raiva, é recomendado limpar bem o ferimento com água corrente e sabão. A medida é comprovadamente eficaz na redução do risco de infecção. Em seguida, deve-se procurar uma UBS. O profissional de saúde avaliará se há a necessidade de profilaxia antirrábica humana. “Quando é um animal comunitário, ainda conseguimos acompanhá-lo no espaço em que vive, para avaliação, monitoramento e controle de possíveis zoonoses, assim como administração de vacina antirrábica” Vanessa Patrício, gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses Nos casos em que não for possível acompanhar o animal de perto, o médico pode indicar o tratamento pós-exposição, que inclui duas doses da vacina antirrábica e a administração do soro. É importante seguir as recomendações do médico, que podem incluir a troca de curativos, uso de antibióticos e a verificação de sinais de infecção. “Quando é um animal comunitário, ainda conseguimos acompanhá-lo no espaço em que vive, para avaliação, monitoramento e controle de possíveis zoonoses, assim como administração de vacina antirrábica”, explica a gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses da Secretaria de Saúde do DF (SES), Vanessa Patrício. A equipe faz a avaliação in loco, mediante solicitação ou notificação. É preciso informar a localização e as características do animal envolvido e anexar o comprovante de atendimento recebido na UBS. A orientação é sempre procurar atendimento médico, ainda que a mordida pareça leve. Mordeduras, arranhaduras, lambeduras e contatos indiretos devem ser avaliadas de acordo com as características do ferimento e do animal envolvido No DF, a população conta com nove unidades que administram soro/imunoglobulina e vacina antirrábica pós-exposição: hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Brazlândia (HRBz), de Ceilândia (HRC), de Planaltina (HRPI), de Sobradinho (HRS), de Santa Maria (HRSM), Gama (HRG), de Taguatinga (HRT) e o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá. Raiva A raiva é uma zoonose – doença que passa dos animais ao homem e vice-versa – transmitida por um vírus, potencialmente mortal para ambos. Acomete principalmente o sistema nervoso central, levando a óbito após rápida evolução. A transmissão ocorre quando o vírus da raiva, presente na saliva do animal infectado, penetra no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordidas, arranhões ou lambidas. Centro de Controle de Zoonoses tem cães e gatos, em boas condições de saúde, à espera de adoção | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No DF, foram registrados apenas dois casos de raiva humana desde 1978. O número reduzido de incidências reflete o trabalho ampliado de prevenção instituído pela SES, como a vacinação anual de cães e gatos, a profilaxia de pessoas agredidas por animais suspeitos, a pesquisa de raiva em animais suspeitos e a prevenção em pessoas que exercem profissão de risco. Desde 1973, é realizada uma campanha anual contra a doença em cães e gatos, com equipes mobilizadas e postos de imunização espalhados por todo o DF. São 15 pontos fixos nas regiões de saúde, que atendem diariamente, sem agendamento prévio. Na unidade da Gerência de Vigilância Ambiental Zoonoses (Gvaz) também é disponibilizada a vacinação antirrábica para os animais em demanda espontânea. Adote um animal Atualmente, 17 cães e 11 gatos estão no Centro de Controle de Zoonoses à espera de um lar. São animais em boas condições de saúde, prontos para ganharem uma família. “A maioria desses animais adentra a unidade por condição de abandono ou maus tratos”, ressalta Vanessa Patrício. Para adotar um dos animais, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter mais de 18 anos e assinar um termo de posse responsável. No ato da adoção, são passadas orientações sobre a possibilidade de castração gratuita pelo Instituto Brasília Ambiental. As visitas ao Centro de Zoonoses podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. Confira aqui as salas fixas de vacinação para cães e gatos. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Ler mais...
Ceilândia recebe 30ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão
A 30ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus), será em Ceilândia. O programa estará nesta sexta (7), das 9h às 16h, e no sábado (8), das 9h às 12h, na QNN 16, Estacionamento do Metrô – Estação Ceilândia Sul. Até a edição anterior, realizada em Samambaia, já foram contabilizados cerca de 206 mil atendimentos desde o início de 2023. “O programa GDF Mais Perto do Cidadão é uma iniciativa de grande relevância que facilita o acesso da população aos serviços públicos, com ações estratégicas e inteiramente gratuitas” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A iniciativa conta com a parceria de diversos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e prestará serviços gratuitos de apoio à população. Os visitantes terão acesso a atendimentos do Na Hora, da Sejus e da Polícia Civil e demais órgãos públicos. Haverá, ainda, atividades artísticas e de lazer para adultos e crianças, além de serviços de beleza. Donos de pets poderão levar cães e gatos para aplicação de vacina antirrábica. Além de os donos de pets poderem levar cães e gatos para aplicação de vacina antirrábica, os visitantes terão acesso a atendimentos do Na Hora, da Sejus e da Polícia Civil e demais órgãos públicos. Haverá, ainda, atividades artísticas e de lazer para adultos e crianças, além de serviços de beleza | Foto: Divulgação/Sejus-DF Para a secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, “o programa GDF Mais Perto do Cidadão é uma iniciativa de grande relevância que facilita o acesso da população aos serviços públicos, com ações estratégicas e inteiramente gratuitas”. O programa Instituído em 2023 por meio do decreto nº 44.213, o GDF Mais Perto do Cidadão é estruturado em eixos temáticos transversais, como Justiça e Cidadania, Saúde, Cultura e Educação e Esporte e Lazer, entre outros. Periodicamente, a Sejus reúne equipes com membros de diversos órgãos do DF e visita uma região administrativa para, durante dois ou três dias, atender a população daquele local. Desde o início de 2023, foram realizadas 29 edições do programa, que já percorreu Água Quente, Arapoanga, Brazlândia, Ceilândia, Cidade Estrutural, Colônia Agrícola 26 de Setembro, Fercal, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Sol Nascente, Varjão e Vicente Pires. Serviço 30º GDF Mais Perto do Cidadão – Sexta-feira (7): das 9h às 16h – Sábado (8): das 9h às 12h – QNN 16, Estacionamento do Metrô – Estação Ceilândia Sul – Ceilândia. *Com informações da Sejus
Ler mais...
180 mil doses estão disponíveis para vacinar cães e gatos no DF
O registro de um novo caso de raiva humana após 44 anos sem ocorrências em Brasília fez com que o Governo do Distrito Federal (GDF) reforçasse as barreiras contra o vírus rábico nas sete Regiões de Saúde do DF. A antecipação da campanha de vacinação antirrábica de cães e gatos em 6 de julho se soma aos trabalhos de monitoramento da doença no Laboratório da Raiva, em atividade na Vigilância Ambiental de Zoonoses desde 1979. O Laboratório da Raiva faz análise de materiais pós-morte colhidos de animais com suspeita de raiva | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Tanto em áreas urbanas quanto em rurais, a orientação é que todos os animais saudáveis de estimação sejam imunizados gratuitamente nos postos de vacinação (Vacinação Antirrábica 2021 – Secretaria de Saúde), mesmo os que já tenham sido vacinados há menos de um ano – período de proteção do antídoto. Atualmente há disponíveis 180 mil doses da antirrábica na Rede de Frio da Secretaria de Saúde, sendo outras 300 mil já solicitadas ao Ministério da Saúde para a campanha. [Olho texto=”“Dado o risco de mortalidade pelo vírus da raiva, todo acidente ou contato suspeito com animais deve ser imediatamente tratado e comunicado às autoridades sanitárias para acompanhamento do caso”” assinatura=”Laurício Monteiro Cruz, diretor substituto da Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Letal em 99,9% dos casos, a raiva é uma doença infecciosa de origem viral que acomete mamíferos, o que inclui cães, gatos, bovinos, equinos, suínos e animais silvestres, como macacos. Aves não transmitem raiva. O vírus fica presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordeduras e, eventualmente, pela arranhadura e lambedura de mucosas ou pele lesionada. “Dado o risco de mortalidade pelo vírus da raiva, todo acidente ou contato suspeito com animais deve ser imediatamente tratado e comunicado às autoridades sanitárias para acompanhamento do caso, tanto da parte humana quanto da animal”, orienta o diretor substituto da Vigilância Ambiental em Saúde, Laurício Monteiro Cruz. O tratamento humano a que se refere o sanitarista é lavar bem o ferimento com água e sabão para retirada das moléculas do vírus deixadas na superfície pelo animal. A pessoa atacada precisa procurar imediatamente atendimento médico para tomar a vacina antirrábica e/ou o soro. A vacina estimula a produção de anticorpos que vão combater a doença. O soro é o próprio anticorpo já produzido e aplicado em casos que necessitem uma ação mais rápida e emergente. [Olho texto=”O bloqueio vacinal e de análise de possíveis casos de doença no DF é feito por meio de um trabalho integrado de órgãos capitaneado pela Secretaria de Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É na Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, no Setor Noroeste, que funciona o Laboratório da Raiva. O espaço faz análise de materiais – parte do encéfalo – pós-morte colhidos de animais com suspeita de raiva no monitoramento de casos, produção de estudos e pesquisas relacionadas ao tema. É muito importante procurar atendimento, por mais simples que possa parecer o ferimento e sem nenhum sintoma aparente, já que o vírus pode ficar incubado por meses até que se manifeste. “Todas as nossas atitudes (após o registro do caso de contaminação) foram rápidas e vacinar os animais é a principal delas, diante de tantas possibilidades de contágio”, explica Laurício Monteiro. O bloqueio vacinal e de análise de possíveis casos de doença no DF é feito por meio de um trabalho integrado de órgãos capitaneado pela Secretaria de Saúde, entre eles as secretarias de Agricultura e de Meio Ambiente, a Emater e a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, com apoio científico da Universidade de Brasília (UnB) e unidades particulares, além de médicos veterinários.
Ler mais...
Veja os espaços públicos que estão preparados para receber seu pet
Cães e gatos poderão ser vacinados contra raiva no sábado (9). Haverá pontos de vacinação no Gama, Asa Norte, Noroeste, Taguatinga e Planaltina. A imunização é indicada para animais com pelo menos três meses de idade, incluindo as gestantes. [Olho texto=”“Deve-se levar somente animais saudáveis para o posto de vacina. Se o animal estiver com sintoma de qualquer doença, espere ele melhorar”” assinatura=”Laurício Monteiro da Cruz, diretor-substituto da Vigilância Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] O diretor-substituto da Vigilância Ambiental, o médico veterinário Laurício Monteiro da Cruz, esclarece a importância do cuidado com os cães e gatos no dia da vacinação: “Deve-se levar somente animais saudáveis para o posto de vacina. Se o animal estiver com sintoma de qualquer doença, espere ele melhorar”. Outra orientação é o uso de guia e coleira para todos os cães. Os de grande porte também devem estar com focinheira. Já os gatos precisam chegar aos locais de vacinação em caixas de transporte. A expectativa da Secretaria de Saúde é vacinar pelo menos 80% dos cerca de 345 mil cães e gatos do Distrito Federal. Para isso, além dos locais de vacinação no sábado, durante a semana são 14 pontos abertos das 9h às 17h. A imunização é indicada para animais com pelo menos três meses de idade, incluindo as gestantes | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde DF Confira os locais de vacinação antirrábica para cães e gatos no sábado – todos atenderão das 9h às 16h, exceto quando indicado: Gama – Clínica A Veterinária (Avenida São Francisco – Ponte Alta Norte) Asa Norte – Agropet Capital (SCRLN 714/715, Bloco A) – Agrosama Petshop (SCRN 716 Bloco A) Noroeste – Dival – Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (AENW Trecho 2 Lote 4 – ao lado do Hospital da Criança). Esta unidade também funcionará no domingo (10), até 13h. Taguatinga – Inspetoria de Saúde de Taguatinga Sul (QSE 11/13 – Área Especial) – Inspetoria de Saúde de Taguatinga Norte (QNJ 02 – Área Especial) Planaltina – Inspetoria de Saúde (Av. Independência – ao lado da 16ª DP). Esta unidade funcionará das 8h às 17h.
Ler mais...