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DF inicia vazio sanitário da soja nesta terça (1º)

A partir desta terça-feira (1º/7), entra em vigor o vazio sanitário da soja no Distrito Federal, conforme determinação da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF). A medida, que segue até 30 de setembro, estabelece a obrigatoriedade da eliminação total de plantas vivas de soja — incluindo as voluntárias, que nascem de forma espontânea após a colheita. Estratégia da Seagri-DF é importante para garantir a sustentabilidade da produção de soja no Distrito Federal | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Com duração de 92 dias, o vazio sanitário é uma estratégia fundamental para o controle da ferrugem asiática, considerada uma das doenças mais severas da cultura da soja. Altamente agressiva, a ferrugem pode provocar perdas entre 10% e 90% da produção, além de exigir múltiplas aplicações de fungicidas, o que acarreta impactos econômicos e ambientais. O titular da Seagri-DF, Rafael Bueno, lembra que o vazio sanitário é uma medida técnica fundamental para a proteção das lavouras: “É um período de sacrifício necessário que garante a sustentabilidade da produção de soja no DF, além de evitar perdas ainda maiores para os produtores. Com isso, o GDF reafirma seu compromisso com a sanidade vegetal, a sustentabilidade da produção e o fortalecimento da agricultura do Distrito Federal”. Segurança na safra A subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Cristina Araújo, reforça que a colaboração de todos é essencial para o sucesso da medida. “Contamos com a colaboração de todos os produtores para garantir uma safra mais segura e produtiva para o DF e para o país, mantendo nossas lavouras livres da ferrugem asiática”, ressalta. A fiscalização é feita pela própria Seagri-DF, e o descumprimento das normas pode resultar em sanções previstas na legislação sanitária vigente. A recomendação é que os produtores efetuem vistorias regulares nas áreas produtivas e eliminem qualquer ocorrência de plantas voluntárias durante todo o período do vazio sanitário. Além disso, o calendário oficial de semeadura da soja para a safra 2025/2026 no DF está fixado entre 1º de outubro deste ano e 8 de janeiro de 2026, conforme a Portaria SDA/Mapa nº 1.271, de 30 de abril de 2025. Produtores também podem entrar em contato com a Gerência de Sanidade Vegetal da Seagri-DF, pelo telefone (61) 3051-6422 ou pelo WhatsApp (61) 98199-0549.     Mais informações sobre o vazio sanitário da soja estão disponíveis no site da Seagri-DF.    *Com informações da Seagri-DF

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Entenda o que é o vazio sanitário do feijão e sua importância para a produção do grão no DF

Você já ouviu falar no vazio sanitário do feijão? Em um primeiro momento, essa expressão bastante desconhecida pode até soar estranha, mas é ela que dá o nome a uma das etapas mais importantes do cultivo desse grão. Isso porque é neste momento da cultura do alimento que os produtores rurais conseguem controlar as pragas e doenças que podem comprometer a próxima safra. Compete à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) a responsabilidade pela fiscalização do cumprimento da prática agrícola, sob pena de multa e penalidades civil e penal em caso de flagrante descumprimento por parte do produtor rural responsável | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na prática, o vazio sanitário do feijão, como o nome já diz, consiste em deixar as lavouras vazias, ou seja, sem qualquer resquício de sementes, mudas e plantas que possam contribuir para o surgimento de pragas e doenças, como o chamado mosaico dourado do feijão, transmitido pela mosca-branca. “À medida que temos um controle sanitário da mosca-branca e a redução da incidência do mosaico dourado, nós reduzimos o número de aplicação de inseticidas para o controle do vetor. E, no caso da mosca-branca, é garantido também um produto de melhor qualidade”                                 Rafael Bueno, secretário da Agricultura “O vazio sanitário é a ausência de plantas de feijão vegetando de 20 de setembro a 20 de outubro. É um período crucial para reduzir o impacto das pragas que atacam as plantações. Há um acordo entre governo, pesquisadores e agricultores para que essa prática agrícola ocorra nesse período e, portanto, os produtores rurais devem estar preparados”, afirma o extensionista rural Carlos Antônio Banci, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Além de efetiva no controle de pragas, essa prática agrícola contribui para a preservação do solo e para a consequente redução do uso de agrotóxicos, uma vez que, diante da ausência de vetores de doenças e outras pragas, a produção dependerá menos da utilização dos químicos. Sendo assim, o feijão que chegará à mesa do brasiliense é mais saudável, sustentável e seguro não só para o consumo como também para o próprio meio ambiente. Além de efetiva no controle de pragas, a prática agrícola contribui para a preservação do solo e para a consequente redução do uso de agrotóxicos, uma vez que, diante da ausência de vetores de doenças e outras pragas, a produção dependerá menos da utilização dos químicos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, destaca que outra vantagem da adoção desta etapa é a redução dos custos de produção. “Medidas como o vazio sanitário são de extrema importância para garantir a rentabilidade para o produtor e a sustentabilidade ambiental”, enfatiza. “Isso porque, à medida que temos um controle sanitário da mosca-branca e a redução da incidência do mosaico dourado, nós reduzimos o número de aplicação de inseticidas para o controle do vetor. E, no caso da mosca-branca, é garantido também um produto de melhor qualidade”, prossegue o titular da pasta. Referência nacional O Distrito Federal é referência nacional na produção de feijão. No ano passado, o cultivo do grão ultrapassou a marca de 36 mil toneladas. “Temos uma média de produtividade quatro vezes maior do que a média nacional. Além de garantir o abastecimento interno, também atuamos em parte da demanda das regiões Norte e Nordeste do Brasil.” No Distrito Federal, o vazio sanitário do feijão já está em vigor há uma semana, tendo sido iniciado na última sexta-feira (20) e compete à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) a responsabilidade pela fiscalização do cumprimento da prática agrícola, sob pena de multa e penalidades civil e penal em caso de flagrante descumprimento por parte do produtor rural responsável.

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Período de vazio sanitário para o feijão no Distrito Federal começa em setembro

A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) iniciou a campanha de preparação para o período do vazio sanitário da cultura do feijão comum (Phaseolus vulgaris). A medida, que vigorará de 20 de setembro a 20 de outubro de 2024, está sendo anunciada com antecedência para que os produtores possam se preparar, já que durante este período não deve haver plantas vivas de feijão no campo. O vazio sanitário é uma medida preventiva que visa impedir a sobrevivência de pragas agrícolas por meio da eliminação total de plantas vivas de feijão e plantas invasoras na área de plantio, com exceção das áreas de pesquisa científica e de produção de sementes genéticas devidamente autorizadas e monitoradas. O objetivo é prevenir pragas que causam prejuízos significativos à cultura do feijão, como o vírus do mosaico-dourado do feijoeiro (Bean Golden Mosaic Virus), transmitido pela mosca-branca (Bemisia tabaci). O vazio sanitário impede a sobrevivência de pragas agrícolas por meio da eliminação de plantas vivas de feijão e plantas invasoras na área de plantio | Foto: Divulgação/ Seagri Instituído pela Portaria nº 46, de 16 de maio de 2013, e alterado pela Portaria nº 32, de 28 de maio de 2014, o vazio sanitário tem se mostrado uma ferramenta essencial no combate às pragas. Desde a implementação, a medida tem contribuído para a redução da população da mosca-branca, diminuindo os danos causados pela virose. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, aponta, como outro benefício, a redução do valor investido na produção: “Uma das principais importâncias quando a gente trata na questão do vazio sanitário do feijão é a redução dos custos de produção. À medida que nós temos um controle sanitário da mosca branca e a redução da incidência do mosaico dourado, nós reduzimos o número de aplicação de inseticidas para o controle do vetor, no caso a mosca branca, e garantimos também um produto de melhor qualidade”, afirmou o secretário. A Seagri-DF é responsável pela fiscalização do cumprimento do vazio sanitário, garantindo que a medida seja eficaz. O descumprimento da medida sujeita o infrator às sanções previstas na Lei Distrital no 6932/21, incluindo a aplicação de multas e outras penalidades civis e penais, reforçando a importância da adesão dos produtores às normas estabelecidas. “O Distrito Federal hoje é uma referência nacional na produção de feijão, com uma média de produtividade quatro vezes maior que a nacional” Rafael Bueno, secretário de Agricultura O secretário de Agricultura enfatizou a importância do grão dentre as diversas culturas cultivadas na região. “O Distrito Federal hoje é uma referência nacional na produção de feijão, com uma média de produtividade quatro vezes maior que a nacional. Nossas safras, além de garantir o abastecimento interno do Distrito Federal, fazem o abastecimento de parte da demanda das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Então é importante o vazio sanitário para, cada vez mais, o Distrito Federal se consolidar como um importante fornecedor e abastecedor de feijão”, informou Rafael. Os produtores de feijão do Distrito Federal e profissionais da área devem estar atentos à obrigatoriedade de adesão ao vazio sanitário. É essencial que todas as medidas necessárias sejam executadas antes do início do período estabelecido para garantir a saúde das lavouras e a continuidade da produção agrícola na região. *Com informações da Seagri

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Distrito Federal adota medida de combate à doença ferrugem-asiática na soja

Desta segunda-feira (1º) a 30 de setembro, o DF institui o vazio sanitário da soja. A medida é essencial para o controle da ferrugem-asiática, uma das doenças mais devastadoras para a cultura da soja. Essa iniciativa visa eliminar todas as plantas de soja durante esse período, interrompendo o ciclo de vida do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da doença. Lavoura de soja é beneficiada com a técnica, importante para o combate de uma das doenças mais devastadoras dessa cultura | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A ferrugem-asiática da soja é conhecida pela alta capacidade de reprodução e disseminação, podendo causar perdas de até 75% na produção. O fungo necessita de plantas vivas para sobreviver e se espalhar. Ao retirar as plantas do campo durante o vazio sanitário, há o impedimento para que o fungo encontre um hospedeiro, o que reduz drasticamente a presença dele no ambiente.  A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) desempenha um papel importante na implementação e fiscalização do vazio sanitário. Durante o período em que essa técnica é aplicada, equipes da pasta fazem inspeções rigorosas nas propriedades para assegurar que as normas estão sendo cumpridas. Em 2023, a Seagri-DF fiscalizou cerca de 656 propriedades de cultivo de soja, registrando ocorrências de plantas vivas em 17 delas. A maioria dos casos envolvia plantas voluntárias, enquanto apenas uma propriedade estava conduzindo o cultivo durante o vazio sanitário​​. As fiscalizações visam garantir a eliminação total das plantas de soja, por métodos mecânicos ou químicos, conforme estipulado na portaria nº 26 de 2018​​.  A Seagri também oferece suporte técnico aos produtores, incluindo orientação sobre a eliminação correta das plantas voluntárias e o cumprimento das regulamentações. Benefícios do vazio sanitário A aplicação do vazio sanitário tem mostrado resultados positivos em diversas regiões produtoras de soja no Brasil. Além de reduzir a população do fungo causador da ferrugem-asiática, a medida diminui a necessidade de fungicidas, contribuindo para uma agricultura mais sustentável e econômica. Usuários têm relatado um aumento na produtividade das lavouras nas safras subsequentes, reforçando a importância da adesão a essa prática​. A Seagri permite, em casos excepcionais, a manutenção de plantas vivas de soja durante o vazio sanitário para finalidades específicas como pesquisa científica, avanço de gerações e produção de sementes genéticas. Para obter essa autorização, os interessados devem apresentar um plano de trabalho detalhado, conforme estipulado na regulamentação​. O vazio sanitário da soja no Distrito Federal é uma medida estratégica que visa garantir a saúde das lavouras e a sustentabilidade da produção agrícola na região. A colaboração entre produtores, técnicos e autoridades é essencial para o sucesso dessa iniciativa. Para mais informações sobre as medidas e regulamentações do vazio sanitário da soja, os produtores podem acessar o site da Seagri. *Com informações da Seagri

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