Vigilância Ambiental do Guará promove vacinação itinerante contra a raiva
O Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) do Guará vacinou 63 animais contra raiva em um lar temporário em Vicente Pires. A imunização itinerante, feita na terça-feira (12), integra o trabalho dos Núcleos de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF). Os vacinados foram nove cães, seis cadelas, 27 gatos e 21 gatas. Todos eles aguardam adoção. Segundo a chefe do Nuval do Guará, Roberta Ferreira, ações como essa são feitas sempre que solicitadas, seguindo alguns requisitos. "Nossa equipe faz essa vacinação itinerante quando são muitos animais e quando o proprietário não tem condições de se deslocar com os pets até o nosso núcleo", explica. Além do Guará, o Nuval atende as seguintes regiões administrativas: SCIA/Estrutural, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras e Colônia Agrícola 26 de Setembro, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Oficinas (SOF) Sul e Norte e Setor de Armazenagem e Abastecimento (SAAN) Norte. As solicitações de vacinação itinerante, que atendam os pré-requisitos, podem ser feitas por meio do WhatsApp (61) 3449-4466. As ações itinerantes de vacinação desenvolvidas pelos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde são realizadas quando há muitos animais para serem vacinados ou quando o proprietário não tem condições de se deslocar ao Nuval mais próximo | Foto: Divulgação/SES-DF Antirrábica A campanha de vacinação antirrábica, voltada para imunização de cães e gatos, é feita todos os anos no mês de setembro, quando são intensificadas as ações de mobilização. Mas, durante o ano todo, a SES-DF oferta o imunizante em seus 15 Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental em Saúde, incluindo a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde. O serviço está disponível de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A população pode se direcionar até o núcleo mais próximo da sua residência. Confira aqui os locais. [LEIA_TAMBEM]A Secretaria de Saúde promove ainda parcerias esporádicas com outras instituições do DF, em ações extramuros, facilitando o acesso às doses da vacina. Neste fim de semana, haverá vacinação em pontos espalhados pelo DF. "A vacinação contra a raiva é crucial tanto para a saúde pública quanto para a proteção individual de animais e humanos. A raiva é uma doença grave e fatal, transmitida principalmente pela saliva de animais infectados", alerta a gerente do Nuval do Guará. Requisitos para vacinação: Animal saudável, com mais de três meses; Levar o animal ao posto fixo; Tutor ser maior de idade; Levar documento de identidade. Fêmeas prenhas ou que estejam amamentando também podem ser vacinadas. Além disso, os tutores devem levar os animais com coleira, focinheira ou caixa de transporte, de acordo com o porte. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Conheça as orientações para o recolhimento de animais mortos com segurança
Encontrou um morcego em casa? Viu um macaco morto no jardim? A Secretaria de Saúde (SES-DF) alerta sobre a importância de comunicar imediatamente ocorrências desse tipo à Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) – parte da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival). Os avisos ajudam a pasta a adotar medidas preventivas contra doenças, como a raiva e a febre amarela, pois subsidiam ações dos Programas Nacionais de Vigilância. Há uma semana, Daniela Salim, 46, recebeu um presente inusitado do Geleia, seu gato de estimação. Aos seus pés, um morcego morto. Na época, Daniela lembrou de uma reportagem sobre uma família que enfrentou situação semelhante e agiu depressa: pesquisou o contato da Vigilância Ambiental pela internet e telefonou para o órgão. O gato Geleia levou um morcego morto à tutora dele e precisou ser vacinado contra a raiva novamente | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “Eles me explicaram sobre os procedimentos que seriam adotados, como a coleta do morcego para exames e testagem, bem como a necessidade de vacinar [contra raiva] novamente o Geleia, mesmo já imunizado”, disse. Após o contato, a equipe da Zoonose foi à residência de Daniela e recolheu o animal morto. “Imunizaram tanto o meu gatinho como os meus cachorros, que são inseparáveis. Agora, estamos aguardando pelo resultado da testagem”, relata a dona do Geleia. Quando animais domésticos entram em contato com morcegos, é aplicado o protocolo de pós-exposição para raiva. Isto é, o bicho é vacinado contra a doença e segue em observação. Na rede pública, a vacina é gratuita e está disponível em diversos pontos do DF. Aumento na coleta Arte: Agência Saúde-DF Em 2024, foram recolhidos 288 morcegos no Distrito Federal e realizados 475 atendimentos para orientar a população sobre como lidar com esses e outros animais mortos. Em janeiro do ano passado, 15 morcegos foram coletados. Já no mesmo período de 2025, o número aumentou para 28, representando um crescimento de aproximadamente 87%. A bióloga da SES-DF Gabriela Toledo explica que é importante recolher os animais assim que encontrados: “As amostras são coletadas e encaminhadas ao laboratório de diagnóstico correspondente. Analisamos os resultados e, se necessário, desencadeamos ações para minimizar os riscos à saúde humana”, detalha. Em 2024, foram recolhidos 288 morcegos no Distrito Federal e realizados 475 atendimentos para orientar a população sobre como lidar com esses e outros animais mortos Nesse sentido, ao encontrar, por exemplo, um morcego morto, caído ou pendurado em local baixo e exposto à claridade, recomenda-se colocar uma caixa ou balde sobre o animal e isolar o local, a fim de evitar o contato com crianças e pets. Mesmo que o animal esteja morto, não se deve pegá-lo com as mãos desprotegidas. A dica é utilizar uma pá de lixo. Em seguida, é fundamental entrar em contato com o setor de Zoonoses, por meio dos números (61) 3449-4434 ou (61) 3449-4432. A Vigilância Ambiental de Zoonoses é responsável somente pelo recolhimento de macacos, micos e morcegos. Em regra, a coleta de outros animais é realizada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Capivaras só são recolhidas pelo órgão da SES-DF se apresentarem vínculo epidemiológico – em outras situações, como atropelamentos, o SLU continua sendo o responsável. Doenças Toledo esclarece que a raiva e a febre amarela são doenças transmitidas por animais ainda vivos. “Os sintomas de raiva incluem dor de cabeça, febre, náusea, dor de garganta e alterações de sensibilidade no local da ferida, podendo evoluir para paralisia e espasmos dos músculos de deglutição. Já a febre amarela apresenta febre, dor de cabeça, icterícia [condição que deixa a pele e os olhos amarelos], dores musculares, náusea, vômitos e fadiga”, descreve. Ambas as doenças são imunopreveníveis, com imunizantes disponíveis de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A de febre amarela está, inclusive, no calendário de rotina. Em caso de dúvidas, o usuário pode buscar orientações nas 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). No que diz respeito à raiva, o esquema vacinal é diferente: pré-exposição ー para os profissionais que lidam com situações de risco ー e pós-exposição, indicado quando há mordeduras ou arranhaduras. Nestes últimos casos, a pessoa deve lavar o local com água e sabão imediatamente e procurar assistência médica. Somente o SUS oferece a vacina e soro antirrábicos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Saúde adota estratégia complementar para combate à dengue
Como uma estratégia complementar de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya –, a Secretaria de Saúde (SES-DF) começou a utilizar um novo inseticida: o BRI-Aedes, que possui maior potencial de eficácia após a aplicação e pode ser utilizado dentro das residências. Nesta quarta-feira (26), a equipe de Vigilância Ambiental do Paranoá e Itapoã aplicou o insumo em moradias da região. Uma vez aplicado o produto, moradores precisam aguardar pelo menos 90 minutos para voltar à residência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A casa da empresária Juliana Cardozo, 37, foi uma das protegidas com o novo produto. A aplicação veio após sua filha, Maria Eduarda Cardozo, 13, ter sido diagnosticada com dengue do tipo 3. “Ela ficou empolada, apresentou febre alta, coceira pelo corpo e tornou-se apática”, conta a empresária. “Diante disso, a equipe me explicou que a conduta de combate mais incisiva foi necessária por conta do tipo mais agressivo da doença”. Por conta do crescimento de casos na região, os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) da SES-DF precisaram ir três vezes à residência de Juliana para borrifar inseticida. Na última, utilizaram o BRI-Aedes. A substância é aplicada apenas uma vez e possui eficácia de 90 dias. Como funciona “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado” Zeneide Alves Duarte, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã Durante a aplicação, os moradores precisam cobrir os móveis e aguardar uma hora após o procedimento para entrar novamente na residência. O BRI-Aedes é capaz de eliminar os mosquitos adultos que pousam nas superfícies onde foi aplicado e repelir a entrada de outros. A estratégia é usada de forma complementar ao trabalho de rotina dos Avas – eliminação de possíveis criadouros, como recipientes que acumulam água (pneus, garrafas, vasos de plantas, piscinas sem uso, entre outros), monitoramento e orientações de prevenção durante as visitas. “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã, Zeneide Alves Duarte. Critérios para aplicação Do ponto de vista epidemiológico, são priorizados os locais com histórico recente e ou persistente de casos de arboviroses, alta concentração de população vulnerável e áreas com elevado risco de transmissão. Já do ponto de vista entomológico (estudo de insetos), são levados em consideração a presença de criadouros ativos, elevados índices de infestação predial e locais que favorecem a manutenção ou proliferação de vetores, como depósitos fixos de água e imóveis de difícil acesso. Ação conjunta A Secretaria de Saúde reforça a importância do trabalho conjunto com a população para combater os criadouros do Aedes aegypti e doenças transmitidas pelo mosquito. Principais dicas ⇒ Evite o acúmulo de água em pneus, latas, vasos de plantas e garrafas vazias ⇒ Limpe regularmente a caixa-d’água e mantenha-a fechada ⇒ Verifique as calhas, retirando folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr por elas ⇒ Tampe os ralos e verifique se existem larvas do mosquito transmissor em sua residência. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Armadilhas contra o Aedes aegypti ajudam equipes da Vigilância Ambiental no combate à dengue
Equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde (SES-DF) percorreram, nesta quarta-feira (29), as ruas do Núcleo Bandeirante em mais uma ação de prevenção à dengue. Na ocasião, foram instaladas armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti – vetor da doença e transmissor de zika, chikungunya e febre amarela (urbana). As armadilhas contêm um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do mosquito Aedes aegypti | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao todo, 83 armadilhas estão em operação na região administrativa. O dispositivo consiste em um pote preto contendo uma paleta de madeira, onde o mosquito deposita seus ovos, atraído por uma solução de levedo de cerveja que torna o ambiente mais propício do que outros criadouros naturais. Além disso, a armadilha contém um larvicida que impede o desenvolvimento das larvas, interrompendo o ciclo de reprodução do vetor da dengue. Apesar do nome, a função primária dos aparatos é o recolhimento de ovos para municiar os vigilantes ambientais com informações sobre a mancha de proliferação do mosquito ao longo da cidade. “A armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”, destaca Israel Moreira, biólogo da SES-DF “Ela não é necessariamente uma medida de controle, mas uma forma de mostrarmos a infestação de dengue”, enfatiza o biólogo Israel Moreira, da SES-DF. “Com a informação que coletamos através dela, ou seja, pela quantidade de ovos coletados em cada ponto, é possível fazer um mapa com a mancha de ovos; assim, a gente sabe onde tem a maior infestação, conseguindo direcionar nossos agentes para as ações de prevenção e controle”, prossegue. Moreira explica que as armadilhas são instaladas em imóveis a 300 metros de distância, seja uma residência, comércio ou sedes de órgãos públicos. “É importante deixar claro ao morador ou comerciante que a armadilha não gera um criadouro do mosquito, ou seja, não vai atrair mais insetos, apenas aqueles que já estão no ambiente”. “Hoje a gente se sente mais seguro”, diz Mateus Gameleira, chefe administrativo do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante Um dos locais onde a Vigilância Ambiental instalou o dispositivo é a sede do Conselho Tutelar do Núcleo Bandeirante. “Duas ou três vezes na semana o pessoal vem aqui dar uma olhada nas armadilhas, fazer a limpeza. Eles estão sempre falando da importância das armadilhas e medidas de prevenção”, relata Mateus Gameleira, chefe administrativo do órgão. Segundo o servidor, a armadilha, aliada ao trabalho de conscientização, tem trazido resultados para a região, no controle epidemiológico da doença. “Antes dessas ações tivemos vários casos de dengue, teve gente pegando duas vezes a doença em coisa de dois meses. Hoje a gente se sente mais seguro”, afirma. Dengue em números Nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2025, a Secretaria de Saúde registrou 1.424 notificações de dengue, sendo 1.323 prováveis da doença e dois óbitos em investigação. Trata-se de uma redução de 97,3% nos casos prováveis no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando a pasta contabilizou 54.851 casos, sendo 48.411 prováveis. Para que os casos continuem em queda, a população deve manter o hábito de eliminar criadouros do Aedes aegypti, evitando o acúmulo de água parada em vasos de plantas, garrafas, calhas, pneus e outros recipientes. Medidas simples, como tampar caixas-d’água, limpar ralos e manter lixeiras bem fechadas, são essenciais para impedir a proliferação do mosquito. Além disso, o uso de telas em janelas, mosquiteiros e repelentes contribui para reduzir o risco de picadas. A colaboração da comunidade também faz a diferença, denunciando focos do mosquito ou permitindo a entrada de agentes de saúde para vistorias e orientações.
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Estações de metrô têm ação de borrifação de inseticida contra o mosquito transmissor da dengue
Sete estações do Metrô DF receberam neste sábado (25) uma ação da Secretaria de Saúde (SES-DF) para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Seis agentes de vigilância ambiental realizaram a aplicação de 133 litros de inseticida por meio da técnica chamada de borrifação residual intradomiciliar. A ação de borrifação de inseticida contra o Aedes aegypti ocorreu, neste sábado (25), nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112 | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “O produto cria uma camada protetora e irá afetar o mosquito quando pousar no local”, explica o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio. A aplicação ocorre nas paredes, locais onde os insetos costumam pousar. O produto não é perigoso para humanos nem animais de estimação – os agentes utilizam roupas de proteção porque fazem a diluição do produto. A ação de hoje ocorreu nas estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110 e 112. Até o fim de fevereiro, as equipes da SES-DF vão realizar o trabalho em todas as estações, sempre nos fins de semana. A Rodoviária do Plano Piloto e a Rodoviária Interestadual receberam a borrifação residual intradomiciliar. “São selecionados locais de grande circulação de pessoas e a proteção também se estende a quem mora ou trabalha nas proximidades”, explica o servidor. Ele ressalta, porém, ser necessário manter os demais cuidados para a prevenção da dengue, como a eliminação de possíveis locais de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Resultados Produto é letal contra o mosquito transmissor da dengue, mas não afeta humanos nem animais domésticos Além das visitas diárias dos agentes de vigilância ambiental em residências de todo o DF, a SES-DF adotou novas estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, como instalações de estações disseminadoras de larvicidas e de armadilhas – chamadas de ovitrampas. “Trabalhamos diariamente em diversas frentes para combater o mosquito Aedes aegypti. Lembrando que se trata do mesmo vetor da zika e da chikungunya. O governador Ibaneis Rocha tem nos dado todo o apoio para realizarmos as ações necessárias”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Desde janeiro do ano passado, por exemplo, foram convocados 495 novos agentes de vigilância ambiental. Medidas preventivas O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Confira as principais ações de cuidados que se deve ter para evitar a proliferação do mosquito: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde. De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, o Distrito Federal registrou 1.421 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, foram registrados 29.510 casos prováveis da doença, uma redução de 95,4%. *Com informações da SES-DF
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No DF, Zoonoses é referência para receber animais com doenças transmissíveis aos humanos
Localizada no Noroeste, próximo ao Hospital da Criança, a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (Gvaz) é a unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) especializada no acolhimento de cães, gatos e outros animais que representem risco à saúde pública, como leishmaniose e raiva. “Nosso foco é atuar com animais para a proteção da saúde humana”, explica a gerente de Zoonoses, Camila Rodrigues. A Zoonoses também oferece vacinação contra raiva para cães e gatos | Foto: Sandro Araújo/Arquivo Agência Saúde Tutores de cães e gatos com sintomas de leishmaniose ou raiva, ou com laudo médico veterinário que registre suspeita ou confirmação para essas doenças, podem levar seus pets à Zoonoses para acolhimento ou, se necessário, ao procedimento de eutanásia. “É um momento ruim, mas pensamos que estamos diminuindo o sofrimento daquele animal”, afirma a gerente. Exames e testagem As duas veterinárias da equipe também são responsáveis por macacos, micos ou morcegos mortos recolhidos pela Zoonoses. Nesses casos, são feitos exames para avaliação laboratorial para confirmar raiva ou febre amarela. No local, podem ser deixados cães e gatos que estejam com suspeita de raiva ou que tenham tido contato com morcegos, por exemplo. Nessas situações, os animais são acolhidos para observação por até dez dias e, caso se mantenham saudáveis, são devolvidos aos seus tutores. A Zoonoses também é uma das unidades da SES-DF que oferecem vacinação contra a raiva para cães e gatos ao longo de todo o ano, serviço também disponível nos núcleos regionais de vigilância ambiental. No caso da leishmaniose, a unidade faz a testagem de animais. Transmitida pelo mosquito-palha, a doença atinge tanto seres humanos quanto cachorros e, assim como a raiva, pode levar à morte de ambos. Não é acolhimento O subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos, ressalta que o papel da Zoonoses é a prevenção de doenças. “Não são oferecidos serviços como recolhimento de cães agressivos ou acolhimento de animais em situação de rua, abandonados, machucados ou em situação de maus-tratos”, orienta. “Todo o nosso foco é voltado para assegurar a saúde humana”. A Zoonoses também não faz eutanásia em animais por conta de outras doenças, não efetua castração de pets nem a contenção de animais em ações da polícia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Agentes de Vigilância Ambiental fazem ação de combate à dengue no Arapoanga
Mesmo no dia da faxina, a dona de casa Kênia Viana, 53, não hesitou em deixar os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) entrarem em sua residência, no Arapoanga. Durante a visita desta quinta-feira (28), os profissionais buscaram por focos do mosquito da dengue, além de repassar orientações preventivas. A atividade é rotina para a equipe, intensificada durante o período de chuvas e de calor, quando os casos da doença aumentam. Há oito meses como Avas, Delvando Francisco de Araújo (centro) reforça a participação das pessoas: “Se um vizinho tiver foco, a rua inteira fica vulnerável”, diz | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O agente Delvando Francisco de Araújo, 45, foi quem passou as informações para Kênia. O servidor se tornou Avas há oito meses, apesar de a trajetória na saúde ser mais longa. Ele já atuou como técnico de nutrição no Hospital da Região Leste (HRL) por 13 anos, quando descobriu a paixão pelo trabalho nas ruas. “Gosto muito do que faço hoje. Há pessoas que nos recebe, quer conversar e até oferecem café. Há também aquelas mais desconfiadas, afinal, entramos em sua privacidade”, conta. Embora, às vezes, seja visto como um estranho dentro das casas, Delvando reforça que as vistorias e as atividades preventivas são cruciais para eliminar o Aedes aegypti, evitando aumento de ocorrências e de hospitalizações. “A maior parte da população é consciente, porém, há uma pequena parcela que é mais resistente. Isso acaba prejudicando o coletivo”, diz. “Por exemplo, se o vizinho tiver um foco, o mosquito nasce. Como é um inseto que pode voar até 300 metros, em várias direções, é capaz também de transmitir a doença para uma rua inteira”, detalha. Kênia assegura que faz a parte dela, principalmente após toda a família pegar dengue no ano anterior. “Tenho algum entulho de obra, mas todos estão virados para baixo. Não tenho mais plantas que acumulam água e todos os meus vasos ou estão sempre virados ou sem água”, revela. “Depois que todo mundo da casa pegou dengue, fiquei mais atenta”, conta Kênia Viana, moradora do Arapoanga Dentro das casas Para Rosângela Pereira Paula, Avas há mais de 20 anos, o cargo envolve muitos desafios, mas reforça a importância dos agentes, em especial na prevenção da dengue. “Não somos superiores a ninguém, mas percebemos detalhes de uma maneira que os próprios donos não conseguem ver. Somos treinados para fazer o trabalho”, enfatiza. José Moraes, 76, abriu as portas de casa para Rosângela. Com diversos cômodos em obra, ele garante que vai se esforçar para deixar tudo limpo: “Vamos tirar todo o entulho amanhã, não vai ficar nada”, promete. Atuação Os Avas trabalham no combate a doenças utilizando medidas de controle químico e biológico e de manejo ambiental. Além disso, estão envolvidos em ações voltadas a possíveis agentes transmissores, incluindo a vacinação de cães e gatos. Esses profissionais são também essenciais na prevenção de acidentes com animais peçonhentos e controle de pragas. Nas visitas domiciliares, os agentes vistoriam o ambiente em busca de focos do mosquito da dengue e repassam orientações Reconhecer um Avas é fácil: são agentes que usam um colete e um chapéu com abas, os dois da cor marrom-cáqui. Vestem camiseta branca e estão sempre acompanhados de uma bolsa amarela para guardar seu material de trabalho. No portal da Secretaria de Saúde (SES-DF), é possível acessar uma lista completa dos serviços prestados pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), podendo ser acionados pelo número (61) 3449-4427 ou pelo Disque-Saúde 160. No rol, está, por exemplo, o recolhimento de morcegos, macacos e micos mortos em residências, entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Ação de acolhimento atende 19 pessoas em situação de rua no DF nesta semana
Nesta semana, as ações de acolhimento que integram o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atenderam 19 pessoas em oito diferentes pontos do Distrito Federal. Coordenado pela Casa Civil do Governo do Distrito Federal (GDF), a operação passou pelas regiões administrativas do Gama, Taguatinga e Sobradinho oferecendo serviços públicos nas áreas de saúde, qualificação e emprego, moradia e acolhimento. Cinco cães também foram assistidos por equipes da vigilância ambiental. As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF | Foto: Vinicius Saiki/Agência Brasília No total, foram desconstruídas cinco estruturas precárias e utilizados seis caminhões para recolher os materiais inservíveis e encaminhá-los para a Unidade de Recebimento de Entulho (URE), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Somente nesta sexta-feira (25), as equipes passaram em dois pontos na região de Sobradinho, onde atenderam três pessoas e retiraram um caminhão de entulho dos locais. Durante as abordagens, as equipes do GDF oferecem diversos serviços públicos que incluem saúde, educação, assistência social, orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual – além de um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Também são disponibilizadas vagas em abrigos e programas de qualificação profissional, como o RenovaDF e cadastro para unidades habitacionais. Capital pioneira As ações de acolhimento seguem as diretrizes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua do DF. Participam das abordagens profissionais das secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), do Departamento de Trânsito (Detran), das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Conselho Tutelar. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal, das ações de abordagem à população de rua no último ano. Os trabalhos de acolhimento começaram a ser implementados após uma fase de testes em maio, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos.
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GDF intensifica instalação de estações disseminadoras de larvicida contra a dengue
Com a chegada do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, tem reforçado a instalação de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) nas residências para prevenir os vetores de transmissão da dengue, doença transmitida pelo Aedes Aegypti. O trabalho de prevenção é feito de maneira contínua, mas está sendo reforçado com o fim da estiagem. O agente André Gomes Pereira pede apoio da população para a instalação de armadilhas com larvicida nas residências, reforçando a proteção de todos contra a dengue | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Atualmente, equipes da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde estão fazendo o trabalho de instalação nos Trechos 2 e 3 do Sol Nascente. Em novembro, a estrutura será oferecida aos moradores do Trecho 1. Segundo o Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia, mais de 720 armadilhas já foram instaladas desde setembro. Ao todo, cerca de 4 mil armadilhas contra a dengue estão aptas para serem usadas. Cabe ao morador aceitar a instalação. “Os moradores, às vezes, têm resistência de receber o agente de vigilância ambiental por não conhecer o trabalho ou por medo de assalto, medo de ter uma pessoa estranha entrando na sua residência. Nós, da Vigilância Ambiental, sempre estamos devidamente uniformizados e identificados”, ressalta André Gomes Pereira, agente da Vigilância Ambiental da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. Segundo ele, os maiores depósitos com foco do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. “Se o morador não der esse apoio para nós, não conseguimos combater o mosquito de forma eficaz. Nós precisamos e pedimos ao morador, encarecidamente, para que nos auxilie nesse sentido.” Como funciona a armadilha O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó, chamada Pyripraxyfen, e um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas. Quando o mosquito transmissor da dengue, atraído pela água para depositar os seus ovos, entra na armadilha, ele entra em contato com o produto e, ao voar para outros criadouros, contamina esses locais, disseminando o larvicida e impedindo que as larvas se desenvolvam. A instalação é feita por um agente de combate às endemias (ACE), que visita a residência e solicita a instalação da armadilha. O profissional avalia o ambiente e identifica o melhor local. O ideal é que a armadilha fique nas áreas externas da residência como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, diz o comerciário Ênio Rocha A equipe de saúde local é responsável pelos cuidados e pelo manejo adequado durante a instalação e manutenção das armadilhas. Uma vez por mês o ACE visita o imóvel para verificar o nível de água e aplicar mais larvicida no tecido ou fazer a limpeza da tela impregnada, caso seja necessário. População deve eliminar focos de água parada no combate ao Aedes aegypti. É necessário verificar semanalmente a casa e o quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água Quem recebeu um equipamento de combate à dengue foi o aposentado Daniel Barbosa de Oliveira, de 66 anos. Ele, que já teve dengue, conta que recebeu todas as orientações sobre a armadilha, como repor a água sempre que necessário. Nesse caso, é recomendado que a água seja colocada no centro do pote, e não no tecido, até a marcação interior do vasilhame. “Eu acho que é importante não só para mim e minha família, mas para toda a vizinhança. É um trabalho coletivo. É muito importante ajudar, colaborar”, ressalta Daniel. O comerciário Ênio Rocha, de 54 anos, também abriu as portas de casa para receber os agentes. “É uma iniciativa boa para combater o mosquito da dengue, uma vez que tivemos muitos casos e óbitos recentes. Se combatermos ao máximo, melhor será para a população. É bom para todos. Eu não estou protegendo só a minha família, mas todo mundo”, afirma. Como se proteger O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas de garrafas são locais ideais para o inseto depositar seus ovos. Para se proteger, siga algumas dicas: → Elimine focos de água parada. Verifique semanalmente sua casa e quintal para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água. Mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados. → Use repelentes. Aplicar repelente nas partes expostas do corpo ajuda a evitar picadas. Reaplique conforme as instruções do fabricante, especialmente se estiver ao ar livre. → Proteja a casa. Instale telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos. Mosquiteiros sobre as camas também são uma boa opção. → Mantenha-se informado. Acompanhe as campanhas de conscientização e siga as orientações das autoridades de saúde.
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Rodoviária do Plano Piloto passa por desratização
A Rodoviária do Plano Piloto passou, nesta quinta-feira (25), por desratização realizada por equipes da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). O objetivo é proteger a saúde das 650 mil pessoas, tanto de Brasília quanto do Entorno, que diariamente circulam pelo espaço. Uma equipe com dez servidores aplicou blocos extrusados (tipo de raticida) e pó de contato em espaços como bocas de lobo, acessos a redes de água, energia e esgoto, galerias subterrâneas e área de gramado. Esses métodos são certificados para eliminação de roedores como ratazanas, mais comuns no local, ratos e camundongos. Esses animais podem transmitir doenças como leptospirose, além de serem vetores de intoxicações alimentares. A equipe da Vigilância Ambiental aplicou raticida em pontos estratégicos como bocas de lobo e acessos a redes de água e esgoto | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde A chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental Norte, Ozenilde Miranda, destaca que, antes da ação, são identificados prováveis locais de concentração dos roedores, por meio de tocas, trilhas e marcas deixadas pelos animais. Durante a aplicação dos raticidas, os profissionais de saúde evitam qualquer contaminação. “A equipe tem muito cuidado para evitar problemas com humanos ou com outros animais”, detalha. O serviço foi bem recebido por quem frequenta a rodoviária. O comerciante Stefânio Vasconcelos, 39 anos, elogia a ação. “Dentro da loja a gente cuida. Mas é importante que o poder público também faça sua parte”, diz. Cerca de três mil clientes são atendidos na lanchonete dele diariamente e, seguindo orientações da Vigilância Sanitária, são tomados cuidados com os alimentos e com os resíduos. Comerciante Stefânio Vasconcelos: “Dentro da loja a gente cuida. Mas é importante que o poder público também faça sua parte” O administrador da Rodoviária do Plano Piloto, Josué Martins de Oliveira, destaca o impacto positivo da ação. “É um apoio importantíssimo que beneficia a população, os usuários e os trabalhadores aqui da rodoviária”, finaliza. *Com informações da Secretaria de Saúde
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