Zoo Animado reúne famílias em dia de aprendizado e diversão no Zoológico de Brasília
O Zoológico de Brasília ficou ainda mais especial nesse fim de semana com a realização do Zoo Animado, evento promovido em parceria com a Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) que reuniu visitantes em um dia voltado para a educação ambiental, cultura e lazer, nesse sábado e domingo (30/8 e 31/8). Crianças, jovens e adultos tiveram a oportunidade de participar de oficinas, assistir a apresentações artísticas e conhecer de perto os animais que fazem parte da biodiversidade do Brasil e do mundo. O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, destacou a importância da iniciativa para aproximar a população da causa ambiental. Evento no Zoológico de Brasília contou com atividades para a criançada | Foto: Mardônio Vieira/Zoológico de Brasília “O Zoo Animado mostra que o zoológico é mais do que um espaço de contemplação. É um local de aprendizado, sensibilização e conexão com a natureza. Nosso objetivo é que cada visitante saia daqui com mais consciência sobre a importância do nosso papel de conservação”, afirmou. Durante o evento, as famílias aproveitaram atividades educativas e recreativas em uma área especial montada para receber o público. Houve contação de histórias, jogos interativos, enriquecimentos ambientais abertos ao público e demonstrações artísticas, com foco no bem-estar animal e na sustentabilidade. Entre os visitantes, a sensação era de encantamento. A servidora pública Ana Paula Silva, que levou os dois filhos pequenos para participar do evento, ressaltou a experiência. “Foi incrível ver as crianças aprendendo enquanto se divertiam. Eles ficaram fascinados com as oficinas e saíram fazendo perguntas sobre os animais.”, contou.[LEIA_TAMBEM] Com uma programação diversificada e acolhedora, o Zoo Animado reforçou o papel do Zoológico de Brasília como espaço de referência em conservação, educação ambiental e cultura. *Com informações do Jardim Zoológico de Brasília
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Vai de Graça ganha reforço a partir deste domingo (13)
A partir deste domingo (13), haverá a ampliação da oferta de ônibus no programa Vai de Graça. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) reativa a linha do Zebrinha que faz o trajeto entre a estação da Asa Sul e o Jardim Zoológico, e cria novas viagens para os passageiros da Rota do Cavalo, em Sobradinho. A linha 023.1, atendida pelo transporte de vizinhança Zebrinha, será reativada para fazer o percurso entre a estação da Asa Sul e o Zoo | Foto: Divulgação/Semob-DF “O Vai de Graça já é uma realidade consolidada no Distrito Federal e segue crescendo. Nosso compromisso é ampliar o acesso ao transporte público gratuito e de qualidade, atendendo cada vez mais comunidades que precisam desse suporte”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. "Além disso, é importante destacar que esse ajuste operacional não vai implicar em aumento no custo do sistema." A 023.1, atendida pelo transporte de vizinhança Zebrinha, será reativada para fazer o percurso entre a estação da Asa Sul e o Zoo, com saídas a cada 30 minutos, entre 8h e 17h30. [LEIA_TAMBEM]Haverá, ainda, novas viagens aos domingos e feriados na 511.4, para que os moradores da região da Rota do Cavalo possam usufruir do Vai de Graça. Inicialmente, serão quatro horários, sendo dois em cada sentido. 023.1 – Estação Asa Sul / Zoológico • Horários: 8h e 17h30, com saídas a cada 30 minutos da estação Linha 511.4 - Sobradinho II - I / Nova Colina / DF-440 /Itapoã Parque/ Paranoá (Rua Alta Tensão) • Horários saindo da estação de Sobradinho II: 7h e 16h • Horários saindo do Ponto de Controle do Paranoá (Rua Alta Tensão): 9h e 18h *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)
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GDF trata caso de gripe aviária como isolado e abre canais de notificação para a população
Autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) reuniram-se nesta quarta-feira (4), no Palácio do Buriti, para detalhar o que tem sido feito preventivamente e quais medidas serão intensificadas após a confirmação do primeiro caso da influenza aviária, no Zoológico de Brasília. A situação de emergência zoossanitária teve início na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e foi detectada no Distrito Federal depois de duas aves silvestres serem encontradas mortas nas dependências do parque. O caso de gripe aviária no DF é tratado como isolado, já que apenas o diagnóstico do irerê foi confirmado – não houve detecção do vírus no pombo. Além disso, não há evidência de transmissão dentro do parque. Os dois animais encontrados mortos são de vida livre, ou seja, não pertencem ao plantel do Zoológico de Brasília. “Gostaria de ressaltar e tranquilizar a população no sentido de baixa transmissibilidade entre humanos", disse o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante entrevista coletiva no Palácio do Buriti | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Até o presente momento, as aves do plantel da instituição não apresentaram nenhuma sintomatologia. Isso é importante quando a gente trata de um vírus facilmente difundido e que tem uma alta letalidade e transmissibilidade. O fato de não termos animais com sintomas é um sinal muito positivo para nós”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. O titular da pasta lembrou que o DF está em estado de emergência zoossanitária desde 2023, quando foram adotadas as medidas protocolares estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O secretário também destacou que o GDF vai manter canais abertos para a população a respeito de suspeitas de gripe aviária. Qualquer manipulação de aves mortas deverá ser evitada, e todas as suspeitas que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Seagri por meio do e-mail falecomadefesa@seagri.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 99154-1539, mediante envio de imagens da ave suspeita para triagem prévia por parte da equipe técnica. “Pedimos à população que, ao reportar, mande fotos e vídeos e de maneira alguma mantenha contato com o animal. Isso serve para que a defesa mapeie o comportamento prévio dessa ave e saber se ali é um caso descartado ou se precisa de aprofundamento”, reforçou o secretário Rafael Bueno. Além disso, o titular da pasta alertou a população sobre os sinais que devem ser observados. “Recomendamos a toda a comunidade que observe animais com hábitos errôneos, como cabeças caídas, cambaleantes, com diarreia, tosses ou espirros, ou mesmo aves mortas -que a população não tenha contato com esses animais”. O consumo dos produtos legalmente comercializados no DF segue seguro. “Como nosso mercado comprador é muito exigente, o nível de biossegurança no Distrito Federal é bastante elevado, e isso nos dá uma tranquilidade quanto ao consumo da carne e dos ovos dos animais, desde que preparados por cozimento e fritura”, acrescentou o secretário Rafael Bueno. O DF, inclusive, mantém a exportação da carne para os países parceiros: Arábia, Japão e Rússia. O caso foi identificado rapidamente devido ao trabalho de acompanhamento da saúde dos animais dentro do zoo, evitando assim a proliferação da doença. Coube à Seagri a coleta da amostra e necropsia para envio para o laboratório de referência. Conforme o protocolo, o Zoológico de Brasília teve de ser interditado - medida que estará em vigor até o dia 12. Monitoramento A Seagri também foi responsável pela vistoria em um raio de 3 km, a partir do foco, e constatou que a situação está sob controle. As equipes estão mantidas no local para fazer o monitoramento. “Nesse período, as equipes de Defesa Agropecuária, juntamente com a equipe de veterinários, farão o monitoramento em todas as aves. Não havendo nenhum caso dentro desse perifoco, o Zoológico será desinterditado no dia 13 de junho”, completou Bueno. Paralelamente, oito funcionários do zoo, entre técnicos, médicos veterinários e tratadores que tiveram exposição aos animais, estão sendo acompanhados pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “As pessoas que tiveram exposição estão sendo monitoradas pela Vigilância Sanitária e não apresentaram nenhum tipo de sintoma”, revelou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. “Mas gostaria de ressaltar e tranquilizar a população no sentido de baixa transmissibilidade entre humanos. Também é importante destacar que estamos vivendo o período das síndromes respiratórias”. Comumente conhecida como gripe aviária, a influenza aviária é uma doença causada por vírus influenza originários de aves. Esses vírus pertencem à família Orthomyxoviridae e incluem o A(H5N1). Eles afetam principalmente aves, mas também foram detectados em mamíferos, incluindo bovinos. A gripe aviária raramente afeta humanos, mas a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e tomem as medidas preventivas recomendadas. “Recomendamos a toda a comunidade que observe animais com hábitos errôneos, como cabeças caídas, cambaleantes, com diarreia, tosses ou espirros ou mesmo aves mortas - que a população não tenha contato com esses animais”, afirmou o secretário Rafael Bueno Medidas rotineiras [LEIA_TAMBEM]Os cuidados para prevenir a chegada da influenza aviária ao DF são bem anteriores ao atual foco registrado no Rio Grande do Sul. A gripe aviária é uma doença que existe no mundo desde 2006. O Brasil é considerado um dos países de maior biosseguridade do mundo. No país, a primeira ocorrência se deu em 2023 e, apenas neste ano, foi registrado o primeiro caso em aviários comerciais. De acordo com a Seagri-DF, o sistema de defesa está bem avançado e segue os protocolos mundiais estabelecidos pelo Ministério da Agricultura. “Desde 2023, quando o governador determinou emergência sanitária, nós reforçamos as visitas aos aviários comerciais fazendo o inquérito sanitário. Amostramos aves, coletamos material e fazemos exames para identificar possíveis presenças de vírus dentro dos aviários. É importante salientar que os aviários do Distrito Federal têm um nível de biosseguridade bastante elevado, justamente pelo mercado em que nós atuamos”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. “A grande parte, quase a totalidade do que produzimos de aves e de frangos no Distrito Federal, é destinada à exportação”. A fiscalização no DF é periódica e reforçada em casos de emergência, com a adoção de protocolos diferenciados. No caso da influenza, a equipe técnica traça dois raios de atuação, de três e de dez quilômetros do foco, e, em cada uma dessas áreas, há uma atuação diferente da defesa agropecuária. Quanto mais próximo do foco, mais intenso é o trabalho de visita às propriedades, tanto para verificação de sinais clínicos nos animais quanto para a educação dos produtores. Entre 2023 e 2024, o governo realizou ações educativas nas escolas rurais. Com a emergência sanitária no país, a campanha será reforçada junto à Secretaria de Educação (SEEDF).
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