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18/09/2017 às 08:25, atualizado em 22/06/2018 às 21:57
Lei Orçamentária Anual prevê receitas de R$ 26,95 bilhões para o ano que vem
O Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2018 (PLoa) foi encaminhado pelo Executivo para a Câmara Legislativa na sexta-feira (15). As receitas previstas para o ano que vem resultam em R$ 26,95 bilhões. Somados a este valor, o DF ainda conta com R$ 13,6 bilhões do Fundo Constitucional do DF, repassados pela União, e R$ 1,86 bilhão para investimentos nas estatais, alcançando um total de R$ 42,4 bilhões para o próximo ano.
A evolução do orçamento mostra crescimento de apenas 0,1% na previsão das receitas de 2018, em comparação com a Lei Orçamentária vigente para 2017, que previu receita de R$ 26,90 bilhões.
[Olho texto=”As receitas previstas para o ano que vem resultam em R$ 26,95 bilhões. Somados a este valor, o DF ainda conta com R$ 13,6 bilhões do Fundo Constitucional do DF, repassados pela União, e R$ 1,86 bilhão para investimentos das estatais, alcançando um total de R$ 42,4 bilhões para o próximo ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
A estimativa enxuta se deve ao cenário de crise nacional, que também repercute no Distrito Federal, com queda de cerca de R$ 174 milhões no repasse do Fundo Constitucional, em relação ao que estava previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias 2018, valor calculado com base no desempenho da arrecadação do Governo Federal.
Uma novidade da proposta para 2018 é a implementação do orçamento colaborativo, inspirado em modelo utilizado pela prefeitura de Paris, capital da França. Nesse sistema, a população poderá colaborar — por meio de uma votação na internet e com base na localização georreferenciada do cidadão — nos projetos de infraestrutura e serviços onde ele gostaria de ver o dinheiro investido.
A ideia é ter um portal e um aplicativo de celular, com um breve cadastro, exigindo algumas informações pessoais e o CEP (para registrar a posição do usuário no mapa do DF), visando aumentar a participação popular e dar mais transparência aos gastos do governo.
O PLoa 2018 é o primeiro que traz o Instituto Hospital de Base de Brasília com o orçamento identificado em uma ação própria, com recursos que serão transferidos pela Secretaria de Saúde.
[Olho texto=”O PLoa 2018 é o primeiro que traz o Instituto Hospital de Base de Brasília com o orçamento identificado em uma ação própria” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Para cobrir todas as despesas com materiais hospitalares, medicamentos, pagamento de prestadores de serviços do hospital e pessoal, há uma previsão de cerca de R$ 600 milhões. Nessa quantia, estão inclusas as despesas com os servidores estatutários que optaram por continuar trabalhando no Hospital de Base na forma de Instituto. As novas contratações obedecerão às regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Além dessas inovações, o orçamento de 2018 mantém o suporte financeiro da Caixa Econo?mica Federal, Banco do Brasil, BNDES e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Esses recursos são importantes para a continuidade de obras estrate?gicas que o governo de Brasília tem desenvolvido em 2017.
Entre elas estão as melhorias para o enfrentamento à crise hídrica, como as obras para captac?a?o de a?gua do Lago Paranoa? e a ligação da barragem de Corumba? 4, em Luziânia, ao Distrito Federal. A infraestrutura de mobilidade também foi beneficiada com a implantac?a?o do Trevo de Triagem Norte e da Ligac?a?o Torto-Colorado.
Na área dos projetos sociais e atendimento à população, destacam-se as ações de continuidade da regularizac?a?o fundia?ria, que já entregou mais de 31 mil escrituras, por meio do programa Habita Brasi?lia.
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O investimento em educação também está previsto no projeto, com a construc?a?o de mais seis creches – que se somara?o a?s 24 unidades ja? entregues — e três Escolas Te?cnicas, em processo de licitac?a?o, para atender estudantes em Brazla?ndia, Paranoa? e Santa Maria.
O PLoa 2018 traz, ainda, a ampliação do Hospital da Criança e a implementação de melhorias de infraestrutura no Sol Nascente, Porto Rico e Buritizinho, além de obras de drenagem pluvial, pavimentação e construção de calçadas em Vicente Pires.
O processo de elaboração do orçamento do DF para 2018 começou em fevereiro de 2017, com o planejamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A previsão para a destinação dos recursos observou a evolução das receitas e despesas de 2015, 2016 e até junho de 2017, além das projeções até o fim do ano.
Na sexta-feira (15), o Executivo também encaminhou à Câmara Legislativa o Projeto de Lei de Revisão do Plano Plurianual (PPA) 2016-2019. A proposta visa promover ajustes de metas, indicadores e ações do governo durante a vigência do PPA, além de adequar o plano, que tem validade por quatro anos, de modo que fique compatível com a LOA.
A alteração é necessária diante das demandas pontuais dos órgãos do governo e tem, entre suas finalidades, a de adequar o planejamento das pastas. As mudanças previstas no documento de revisão do PPA são apenas para fins de ajustes nas unidades e não criam impacto orçamentário e financeiro.