08/05/2020 às 18:20, atualizado em 12/05/2020 às 21:12

Custo de afastamentos de servidores foi R$ 37 milhões menor em 2019

No passado, foram registrados 110 mil e 110 dias de licença a menos do que os verificados em 2018

Por Agência Brasília *

O Governo do Distrito Federal (GDF) obteve uma redução significativa no custo de absenteísmo de 2019. Os dados compilados pela Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsáude), da Secretaria de Economia (SEEC), mostram que os 110.110 dias de licenças a menos dos servidores, comparadas com as de 2018, provocaram uma redução de R$ 37,6 milhões no custo das ausências ao serviço, classificadas como absenteísmo.

O valor em questão demonstra que tem surtido efeitos positivo a política de centralização de atendimentos e de padronização de critérios das licenças médicas adotados pela Secretaria de Economia.

[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]

“Os resultados foram excelentes, tendo em vista o melhor emprego do recurso público e a redução do absenteísmo. Mostra que estamos no caminho certo, tanto com relação à atividade pericial quanto às medidas de promoção à saúde”, afirma a médica e gestora da Subsaúde, Ana Paula Delgado.

Segundo o Boletim Epidemiológico da SEEC, em 2019 os servidores atendidos na Subsaúde apresentaram 81.159 licenças médicas que, juntas, chegaram a um custo de R$ 503,4 milhões (mais precisamente, R$ 503.493.668,48). Já em 2018 o total de licenças foi de 74.773, ao custo geral de R$ 541,1 milhões (exatos R$ 541.103.476,72).

A redução no custo ocorre em virtude da quantidade de dias de afastamentos registrados em 2019, que foram 110 mil e 110 dias a menos do que os verificados em 2018.

O custo do absenteísmo por doença foi calculado com base no valor do dia de trabalho do servidor afastado multiplicado pela quantidade de dias em que ele se ausentou para tratamento da própria saúde. Representa o gasto que o governo tem sem poder contar com a mão de obra, uma vez que as licenças são direitos legais dos servidores.

O relatório desenvolvido pela Secretaria de Economia traz uma amostragem ampla e detalhada da situação da saúde dos servidores do GDF. Ele começou a ser elaborado em março de 2017 e, desde então, tem servido para aprimorar e melhorar os serviços de saúde prestados aos servidores.

Banco de dados

No boletim é possível ter acesso a informações como sexo, faixa etária e o percentual de licenças de cada uma das carreiras atendidas pela Subsaúde. O estudo inclui ainda um retrato dos afastamentos nas duas maiores secretarias do governo, Saúde e Educação. Do total das licenças, 50,09% são de servidores da Saúde, 37,24% da Educação e 12,67% das demais secretarias.

Dos pedidos de licenças registrados em 2019, a maioria foi para tratamento de transtornos mentais e comportamentais (21,88%), seguidas de doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo (17,76%) e de fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com serviços de saúde (procedimentos cirúrgicos), que representa 12,58% dos casos.

Perspectivas 2020

Com relação a 2020, a Subsaúde prossegue com políticas de atenção aos servidores, em especial neste período de pandemia de Covid-19.

Além de ter implantado o serviço de homologação de atestados online para evitar aglomerações, a Secretaria de Economia também tem oferecido orientações quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, inspeções nos locais de trabalho e o atendimento psicológico online, disponível para todos os servidores do GDF.

Os interessados devem fazer a solicitação pelo e-mail plantao.saudemental@economia.df.gov.br.

 

* Com informações da Secretaria de Economia