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Programa de diabetes de Taguatinga é referência

1/6/12 às 15:30

 O Setor de Endocrinologia e Diabetes do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) atende, em média, 2 mil pacientes por mês. Há 22 anos, é destaque no atendimento a pacientes com neuropatias que afetam pés e pernas. No Ambulatório do Pé Diabético, eles são acompanhados e recebem curativos e orientações, evitando a amputação. Técnicas simples, baratas e sem sofisticação garantem atendimento de qualidade no Programa de Educação e Controle do Diabetes da Regional de Saúde de Taguatinga, que reduziu em 77% as amputações de membros inferiores devido a complicações da doença.

O programa, referência nacional e internacional, atende mensalmente uma média de 2 mil pessoas, só no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e oferece, gratuitamente, para os pacientes cadastrados, material de controle como tiras reagentes, seringas e adoçantes. Pioneiro no serviço público, o programa implantou o exame de hemoglobina glicada, que permite o controle do diabetes e redução das complicações derivadas da doença. O programa serviu de modelo para países como Índia, China, Egito, Paquistão, Argentina, Colômbia e Cuba, e no Brasil foi copiado por 70 ambulatórios de diversos hospitais. O DF foi a primeira Unidade da Federação a ter uma lei, aprovada em 1994, que garante o recebimento de tiras reagentes, seringas e adoçantes para os pacientes cadastrados, o que permite o controle em domicílio.

Agenda – O Programa de Educação e Controle do Diabetes do HRT começou em 1988. O pronto-atendimento durante o dia, de segunda a sexta-feira e uma agenda permanente, que garante a avaliação do paciente pela equipe multidisciplinar a cada três meses são alguns dos fatores que garantem o sucesso do programa. O grande ponto é a prevenção. No HRT, o paciente diabético dispõe de uma equipe multidisciplinar com profissionais da Endocrinologia, Nefrologia, Nutrição, Cardiologia, Cirurgia Vascular e Pediatria. O hospital possui oito leitos na enfermaria do segundo andar e conta com assistência em ensino por meio do programa de Residência Médica.

Ambulatório de pé diabético - O Ambulatório de Pé Diabético do HRT trata e previne as complicações da doença, que podem levar à amputação dos pés. O paciente com diabetes demora a cicatrizar as úlceras e se tiver má circulação, o quadro piora.

Histórico do Programa - O Programa de Educação e Controle de Diabetes do HRT teve início em 1988, após o censo nacional de diabetes, realizado pelo Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Diabetes e Sociedade Brasileira de Endocrinologia, sociedades científicas e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnologia – CNPq.

Na ocasião, a prevalência de ocorrência de diabetes no Brasil era de 7,6% e a de Brasília, 5,2%. Taguatinga foi a cidade escolhida para a realização do censo. Na época, conforme Hermelinda Pedrosa, o Ministério da Saúde começou a ver a importância das doenças crônicas, entre elas o diabetes e a hipertensão, e a partir do censo começaram as políticas de atenção básica e a se trazer o enfoque do trabalho em equipe. O programa recebe consultoria internacional da Inglaterra por meio do professor Andrew Boulton.

Diabetes - A diabetes, ou Diabetes Mellitus (DM), é uma alteração no organismo identificado pela elevação da glicose (açúcar) no sangue e causada por problemas e/ou ação da insulina pelo pâncreas. Existem dois tipos de diabetes: tipo I e tipo II. O tipo I é mais frequente em crianças e adolescentes e o pâncreas não produz a insulina, por isso ela tem que ser usada diariamente. O tipo II é mais comum em adultos e fatores como excesso de peso, vida sedentária e casos de diabetes na família podem ser desencadeadores da doença.

Deve-se procurar o serviço de saúde para fazer exames simples como glicemia em jejum para diagnosticar e posteriormente iniciar o tratamento, que é totalmente gratuito no DF. O paciente que tem diabetes pode contar com um serviço estruturado e apoio multiprofissional, mas também deve se comprometer a seguir o tratamento conforme recomendação da equipe, principalmente com relação à dieta e exercícios físicos regulares e assim manter um bom controle da DM.

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Hospital Regional de Sobradinho cria unidade de cuidados intermediários

31/5/12 às 21:42

A Direção da Regional de Saúde de Sobradinho inaugurou nesta quinta-feira (31) uma unidade de cuidados intermediários (UCI), para receber pacientes graves, vítima de Acidente Vascular Cerebral – AVC - acidentados, infartados e outros, que vão ser assistidos por uma equipe de profissionais intensivistas treinados para atuar nos três turnos.

A nova unidade dispõe de quatro leitos, com respiradouros, monitores, camas eletrônicas, carros de parada (cardíaca) e maca própria para transporte de pacientes graves, equipamento de última geração comprado pela Secretaria de Saúde. A diretora-geral de Saúde, médica Joana D’Arc da Silva, informa que todos os servidores do setor passaram por treinamento específico para manusear os novos equipamentos. “Resolvemos criar esta nova unidade porque os pacientes graves precisam de qualidade no atendimento.

"Quando chegam à emergência são estabilizados pelos profissionais que lá atuam, encaminhados à Unidade de Cuidados Intermediários e recebidos por intensivistas. Daí o ganho extraordinário para esses pacientes”, afirma Joana D’Arc. Para implantar a Unidade de Cuidados Intermediários, a Regional teve que realizar adequações e reforma.

O espaço que abriga o setor foi todo restaurado, incluindo obras de alvenaria, piso, instalações (hidráulica e elétrica) e pintura, com um gasto de R$ 100.000,00, em uma área de 160 m². Com os novos equipamentos a SES gastou em torno de R$ 408.551,68. A unidade foi também toda informatizada e os profissionais do setor contam com acesso à Internet para pesquisas e consultas.

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